Mary Baker Eddy
Choramos porque outros choram, bocejamos porque outros bocejam, e apanhamos varíola porque outros a têm; porém é a mente mortal, não a matéria, que contém e transmite a infecção. Quando esse contágio mental for compreendido, teremos mais cuidado com nossas condições mentais, e evitaremos tagarelar sobre moléstias, assim como evitaríamos falar em favor do crime. Nem a simpatia, nem a sociedade, deveriam jamais tentar-nos a cultivar o erro sob forma alguma, e certamente que não deveríamos ser o advogado do erro.
A moléstia, tal como outras condições mentais, surge por associação de idéias. Posto ser lei da mente mortal que certas moléstias devam ser consideradas contagiosas, essa lei insinua-se na crença por associação de idéias - despertando o medo que cria a imagem da moléstia e sua consequente manifestação no corpo.
Esse fato da metafísica é ilustrado pelo seguinte incidente: fizeram crer a um homem que ele estava ocupando a cama em que um doente de cólera havia morrido. Imediatamente apareceram os sintomas dessa moléstia, e o homem morreu. O fato é que ele não tinha apanhado cólera por contato material, porque nenhum paciente de cólera estivera naquela cama.
Se uma criança está exposta ao contágio ou à infecção, a mãe se assusta e diz: "Meu filho vai ficar doente." A lei da mente mortal e os próprios receios da mãe governam-lhe o filho, mais do que a mente da criança governa a si mesma, e produzem justamente os resultados que poderiam ter sido evitados mediante uma compreensão contrária. Acredita-se, nesse caso, que a exposição ao contágio produziu o mal.
Não é Cientista Cristã a mãe que diz ao filho: "Parece que estás doente", "parece que estás cansado", "precisas de descanso", ou "precisas tomar remédio", e os afetos dela requerem melhor orientação.
Tal mãe corre para sua filhinha, que acredita haver machucado o rosto ao cair sobre o tapete, e diz, lastimando-se com mais infantilidade do que sua filhinha: "Mamãe sabe que te machucaste." O método melhor e mais eficaz que as mães devem adotar é dizer: "Não foi nada! Não te machucaste, e não penses que te machucaste." Logo a criança esquece o acidente e continua a brincar.
Quando os doentes se restabelecem com o uso de remédios, então, o que cura é a lei de uma crença geral, que culmina em fé individual; e segundo essa fé será o efeito. Mesmo que destruas a confiança individual no remédio, não terás divorciado o remédio da fé geral. O químico, o botânico, o farmacêutico, o médico e a enfermeira revestem, com sua fé, o medicamento, e as crenças que estão em maioria dominam. Quando a crença geral atribui ao remédio inanimado este ou aquele efeito, então a dissensão ou a fé individual - a menos que assente na Ciência - nada mais é do que a crença de uma minoria, e tal crença é governada pela maioria.
A crença universal na física pesa contra as altas e poderosas verdades da metafísica cristã. Essa crença geral errônea, que sustenta a medicina e produz todos os resultados médicos, atua contra a Ciência Cristã; e a percentagem de poder do lado dessa Ciência tem de sobrepujar poderosamente a força da crença popular, a fim de curar um único caso de moléstia. A mente humana age mais poderosamente para contrabalançar as discórdias da matéria e os males da carne, na proporção em que põe menos peso no prato material ou carnal da balança e mais peso no prato espiritual. A homeopatia diminui a quantidade do medicamento, mas a potência do remédio aumenta à medida que o medicamento desaparece.
O vegetarianismo, a homeopatia e a hidropatia reduziram o uso dos remédios; mas se os remédios são um antídoto para as doenças, por que reduzir o antídoto? Se os remédios são coisas boas, por que então dizer que quanto menos deles usares, tanto melhor? Se os remédios possuem virtudes intrínsecas ou qualidades curativas inteligentes, essas qualidades têm de ser mentais.
Quam deu nomes aos medicamentos, e o que foi que os fez bons ou maus, benéficos ou nocivos, para os mortais?
Um caso de hidropisia, abandonado pelos facultativos, veio ter às minhas mãos. Era um caso terrível. Haviam sido feitas punções, e apesar disso a paciente, deitada na cama, parecia um barril. Receitei a quarta atenuação de argentum nitratum e, de vez em quando, doses altamente atenuadas de sulphuris. Ela melhorou perceptuvelmente. Como, então, eu acreditasse um pouco nas teorias comuns do exercício da medicina, e ao saber que seu médico anterior já lhe havia receitado os mesmos remédios, comcecei a recear uma agravação dos sintomas, devido ao uso prolongado desses remédios, e disse-o à paciente; esta, porém, não estava disposta a abandonar os remédios, enquanto estava se restabelecendo. Ocorreu-me, então, dar-lhe pílulas não medicamentosas e observar o resultado. Assim fiz, e ela continuou a melhorar. Finalmente, ela disse que iria suspender os remédios por um dia, e aguardar os efeitos. Depois de experimentar informou-me que podia passar dois dias sem as pílulas; mas no terceiro dia voltou a sofrer, e sentiu alívio depois de tomá-las. Continuou assim tomando as pílulas não medicamentosas - e recebendo de vez em quando visitas minhas - porém sem empregar outros meios, e ficou curada.
A metafísica, tal como ensina a Ciência Cristã, é o próximo passo grandioso para além da homeopatia. Na metafísica, a matéria desaparece inteiramente do remédio e a Mente ocupa seu lugar legítimo e supremo. A homeopatia dá grande importância aos sintomas mentais no seu diagnóstico da moléstia. A Ciência Cristã lida inteiramente com a causa mental ao julgar e destruir a moléstia. Triunfa onde a homeopatia falha, só porque o único Princípio de cura que reconhece é a Mente, e toda a força do elemento mental é empregada através da Ciência da Mente, que nunca divide seus direitos com a matéria inanimada.
A Ciência Cristã extermina o medicamento e baseia-se só na Mente como Princípio curativo, reconhecendo que a Mente divina tem todo poder. A homeopatia mentaliza um medicamento com tanta repetição de atenuações mentais, que o medicamento torna-se mais parecido com a mente humana do que com o substrato dessa intitulada mente, ao qual chamamos matéria; e a eficiência do medicamento aumenta na mesma proporção.
Se os remédios fazem parte da criação de Deus, a qual (de acordo com a narrativa do Gênesis) Ele declarou boa, então os remédios não podem ser intoxicantes. Se Ele pudesse criar remédios intrínsecamente nocivos, então nunca deveriam ser usados. Se Ele de fato cria remédios e os destina a uso médico, por que é que Jesus não os empregou nem os recomendou para o tratamento da doença? A matéria não é autocriadora, pois não é inteligente. A mente mortal, que erra, confere o poder que o remédio parece possuir.
Os narcóticos acalmam a mente mortal e assim aliviam o corpo; porém deixam tanto a mente como o corpo piores, devido a essa submissão. A Ciência Cristã penetra a corporalidade inteira - ou seja, a mente e o corpo - e apresenta a prova de que a Vida é contínua e harmoniosa. A Ciência neutraliza e ao mesmo tempo destrói o erro. A humanidade torna-se melhor graças a essa patologia espiritual e profunda.
A moléstia, tal como outras condições mentais, surge por associação de idéias. Posto ser lei da mente mortal que certas moléstias devam ser consideradas contagiosas, essa lei insinua-se na crença por associação de idéias - despertando o medo que cria a imagem da moléstia e sua consequente manifestação no corpo.
Esse fato da metafísica é ilustrado pelo seguinte incidente: fizeram crer a um homem que ele estava ocupando a cama em que um doente de cólera havia morrido. Imediatamente apareceram os sintomas dessa moléstia, e o homem morreu. O fato é que ele não tinha apanhado cólera por contato material, porque nenhum paciente de cólera estivera naquela cama.
Se uma criança está exposta ao contágio ou à infecção, a mãe se assusta e diz: "Meu filho vai ficar doente." A lei da mente mortal e os próprios receios da mãe governam-lhe o filho, mais do que a mente da criança governa a si mesma, e produzem justamente os resultados que poderiam ter sido evitados mediante uma compreensão contrária. Acredita-se, nesse caso, que a exposição ao contágio produziu o mal.
Não é Cientista Cristã a mãe que diz ao filho: "Parece que estás doente", "parece que estás cansado", "precisas de descanso", ou "precisas tomar remédio", e os afetos dela requerem melhor orientação.
Tal mãe corre para sua filhinha, que acredita haver machucado o rosto ao cair sobre o tapete, e diz, lastimando-se com mais infantilidade do que sua filhinha: "Mamãe sabe que te machucaste." O método melhor e mais eficaz que as mães devem adotar é dizer: "Não foi nada! Não te machucaste, e não penses que te machucaste." Logo a criança esquece o acidente e continua a brincar.
Quando os doentes se restabelecem com o uso de remédios, então, o que cura é a lei de uma crença geral, que culmina em fé individual; e segundo essa fé será o efeito. Mesmo que destruas a confiança individual no remédio, não terás divorciado o remédio da fé geral. O químico, o botânico, o farmacêutico, o médico e a enfermeira revestem, com sua fé, o medicamento, e as crenças que estão em maioria dominam. Quando a crença geral atribui ao remédio inanimado este ou aquele efeito, então a dissensão ou a fé individual - a menos que assente na Ciência - nada mais é do que a crença de uma minoria, e tal crença é governada pela maioria.
A crença universal na física pesa contra as altas e poderosas verdades da metafísica cristã. Essa crença geral errônea, que sustenta a medicina e produz todos os resultados médicos, atua contra a Ciência Cristã; e a percentagem de poder do lado dessa Ciência tem de sobrepujar poderosamente a força da crença popular, a fim de curar um único caso de moléstia. A mente humana age mais poderosamente para contrabalançar as discórdias da matéria e os males da carne, na proporção em que põe menos peso no prato material ou carnal da balança e mais peso no prato espiritual. A homeopatia diminui a quantidade do medicamento, mas a potência do remédio aumenta à medida que o medicamento desaparece.
O vegetarianismo, a homeopatia e a hidropatia reduziram o uso dos remédios; mas se os remédios são um antídoto para as doenças, por que reduzir o antídoto? Se os remédios são coisas boas, por que então dizer que quanto menos deles usares, tanto melhor? Se os remédios possuem virtudes intrínsecas ou qualidades curativas inteligentes, essas qualidades têm de ser mentais.
Quam deu nomes aos medicamentos, e o que foi que os fez bons ou maus, benéficos ou nocivos, para os mortais?
Um caso de hidropisia, abandonado pelos facultativos, veio ter às minhas mãos. Era um caso terrível. Haviam sido feitas punções, e apesar disso a paciente, deitada na cama, parecia um barril. Receitei a quarta atenuação de argentum nitratum e, de vez em quando, doses altamente atenuadas de sulphuris. Ela melhorou perceptuvelmente. Como, então, eu acreditasse um pouco nas teorias comuns do exercício da medicina, e ao saber que seu médico anterior já lhe havia receitado os mesmos remédios, comcecei a recear uma agravação dos sintomas, devido ao uso prolongado desses remédios, e disse-o à paciente; esta, porém, não estava disposta a abandonar os remédios, enquanto estava se restabelecendo. Ocorreu-me, então, dar-lhe pílulas não medicamentosas e observar o resultado. Assim fiz, e ela continuou a melhorar. Finalmente, ela disse que iria suspender os remédios por um dia, e aguardar os efeitos. Depois de experimentar informou-me que podia passar dois dias sem as pílulas; mas no terceiro dia voltou a sofrer, e sentiu alívio depois de tomá-las. Continuou assim tomando as pílulas não medicamentosas - e recebendo de vez em quando visitas minhas - porém sem empregar outros meios, e ficou curada.
A metafísica, tal como ensina a Ciência Cristã, é o próximo passo grandioso para além da homeopatia. Na metafísica, a matéria desaparece inteiramente do remédio e a Mente ocupa seu lugar legítimo e supremo. A homeopatia dá grande importância aos sintomas mentais no seu diagnóstico da moléstia. A Ciência Cristã lida inteiramente com a causa mental ao julgar e destruir a moléstia. Triunfa onde a homeopatia falha, só porque o único Princípio de cura que reconhece é a Mente, e toda a força do elemento mental é empregada através da Ciência da Mente, que nunca divide seus direitos com a matéria inanimada.
A Ciência Cristã extermina o medicamento e baseia-se só na Mente como Princípio curativo, reconhecendo que a Mente divina tem todo poder. A homeopatia mentaliza um medicamento com tanta repetição de atenuações mentais, que o medicamento torna-se mais parecido com a mente humana do que com o substrato dessa intitulada mente, ao qual chamamos matéria; e a eficiência do medicamento aumenta na mesma proporção.
Se os remédios fazem parte da criação de Deus, a qual (de acordo com a narrativa do Gênesis) Ele declarou boa, então os remédios não podem ser intoxicantes. Se Ele pudesse criar remédios intrínsecamente nocivos, então nunca deveriam ser usados. Se Ele de fato cria remédios e os destina a uso médico, por que é que Jesus não os empregou nem os recomendou para o tratamento da doença? A matéria não é autocriadora, pois não é inteligente. A mente mortal, que erra, confere o poder que o remédio parece possuir.
Os narcóticos acalmam a mente mortal e assim aliviam o corpo; porém deixam tanto a mente como o corpo piores, devido a essa submissão. A Ciência Cristã penetra a corporalidade inteira - ou seja, a mente e o corpo - e apresenta a prova de que a Vida é contínua e harmoniosa. A Ciência neutraliza e ao mesmo tempo destrói o erro. A humanidade torna-se melhor graças a essa patologia espiritual e profunda.
Cont...
Do livro "Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras"
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