"MAIOR É O QUE ESTÁ EM VÓS DO QUE O QUE ESTÁ NO MUNDO." (I JOÃO 4:4)

sexta-feira, setembro 21, 2007

Iluminação e Unicidade

Este post é continuação e complementação do post anterior...

Antes da iluminação -- ou seja, enquanto a mente humana atua sobre a nossa visão --, percebemos a existência de pessoas boas e más, sadias ou doentes, forças do bem e forças do mal. Mas, enxergar o mundo desse ponto de vista é ignorância de visão. Alguns exemplos: pessoas ignorantes contemplarão a pintura de um mestre e dirão que se trata apenas de manchas na tela. Para elas, aquilo é o que é e sempre será: não são capazes de apreciar uma obra de arte. Entretanto, quem aprendeu a apreciar obras de arte ficará maravilhado. O mesmo acontece com a música. Alguns, ouvindo uma sinfonia magistralmente executada, acharão o som terrível, enquanto seus vizinhos na poltrona ficam embevecidos. A diferença é a apreciação da pintura e a apreciação da música. Graças a essa capacidade, percebemos o que outros não percebem na música e na pintura.

Quando conseguimos colocar a mente de lado, somos tocados pelo Espírito, e alcançamos a "apreciação espiritual", a qual é chamada consciência espiritual, percepção espiritual ou discernimento espiritual. Graças ao Espírito, o que antes era irreal passa a ser realidade.

A realidade espiritual está presente em todo os os lugares. O Espírito é um; não apresenta divisões. Só que o Espírito não pode ser captado pelos sentidos humanos. Ele é invisível; não pode ser tocado e -- e agora a parte mais importante: -- não pode ser conhecido. Pelo menos, não da forma como nós pensamos. Ele pode ser conhecido; mas esse conhecimento se dá de forma direta e imediata. É um atalho. Ele vai direto; não chega a passar pela mente, pois o fenômeno ocorre logo de pronto; não há tempo para desviar o caminho. É um reto-conhecimento.

O conhecimento se dá de forma direta pois, nós não somos as nossas mentes. Nossas mentes estão situadas muito longe de nós... e o Espírito está "mais perto do que nossa respiração e nossas mãos". No conhecimento reto, o Espírito vem diretamente a nós, ou seja, Ele nos toca antes. Assim, não há necessidade dele avançar mais, até a mente. A realidade espiritual só pode ser discernida espiritualmente.

Uma vez que essa consciência espiritual seja atingida, podemos dizer: "Ó mundo invisível, nós te vemos! Ó mundo impalpável, nós te tocamos! Ó mundo incognoscível, nós te deciframos! Ó inapreensível, nós te apreendemos!" (The kingdom of God, de Francis Thompson)

O Espírito preenche todo o espaço. Quando atingimos um certo nível de compreensão espiritual, percebemos algo a mais: o Espírito é a única existência real. A matéria e a mente não existem; apenas parecem existir, quando observadas do ponto de vista da mente humana. Nossos olhos carnais não vêem isso. Nossos sentidos não são capazes de perceberem isso. Mas, a boa nova é que, não precisamos dos nossos lhos, nem dos nossos sentidos para vê-lO. Se Deus enche todo o espaço ( e isso inclui o espaço no qual nossa mente humana existe), não necessita de meio algum para se fazer perceptível ao homem. O Espírito não necessita que tenhamos olhos para vê-lo, nem ouvidos para ouví-lo... Ele já está presente do jeito que as coisas são agora. O Espírito não depende nem mesmo de nossas mentes. Porque ele preenche inclusive nossas mentes; assim, ele está presente retamente, de modo direto e imediato. A nós, basta confiar em Sua onipresença e reconhecê-lO. Ele tem poder para se fazer reconhecido independente da situação que nos encontramos. Não necessitamos ter muito conhecimento sobre espiritualidade, nem um histórico de muitas horas de meditações ou momentos de oração... Se você permitir, o Espírito de Deus arrebatará a sua consciência AGORA. Só a confiança e a entrega àquilo que, no momento, é desconhecido por nós são suficientes para nos tornarmos iluminados.


"Voará o peixe para alcançar o oceano? Mergulhará no abismo a águia para atingir o ar? Por que investigar o giro das estrelas para saber se ecoam a Tua voz?" (The kingdom of God, de Francis Thompson)

O peixe sai à procura do oceano? Não! O peixe está(!) no oceano. Talvez nem saiba disso, mas certamente o peixe percebe que se encontra no lugar certo e vai levando a vida, sem se preocupar em descobrir o mar. Mas, suponhamos que o peixe, num momento de loucura (se é que existem peixes loucos), perca a consciência de que se encontra no mar e comece a nadar para cima e para baixo, tentando encontrar o oceano! Isso seria muita loucura!

Na nossa busca e no nosso desejo por Deus, sofremos do mesmo tipo de loucura, pois nunca abandonamos a morada do Pai. Nunca estivemos em outro lugar, que não em Deus. Ao procurarmos por Deus, como se Ele estivesse longe, em algum outro lugar, criamos nosso próprio estado de loucura. É preciso pararmos de procurar; e aí, em um estado de descanso, podemos perceber/conscientizar que Deus já se encontra exatamente o nosso próprio ser. Não devemos procurar por Deus. Devemos reconhecer sua Presença: esse é o modo como devemos procurar por Ele.

Com toda a nossa imaginação, não conseguiríamos visualizar o peixe fora da água ou a águia longe dos ares. Se conservarmos essa imagem na mente, compreenderemos como e porque nós não podemos estar fora de Deus. Espiritualmente, nós compreenderemos que vivemos, movimentamo-nos e temos o nosso ser em Deus, e que Deus vive, movimenta-se e tem o Seu ser em nós -- devido à Unicidade. Deus é o Ser Infinito, Deus é a Consciência Infinita. Ora, se Ele é o único Ser e a única Consciência, Deus é a nossa consciência individual. "Tudo o que o Pai é, eu sou". Não estamos separados de Deus, de forma alguma que seja.

Precisamos conscientizar que Deus é a nossa casa, e dizer: "Obrigado, Pai, acho-me em casa em Ti. Encontro-me no lugar secreto do Altíssimo". Quanto mais compreendermos que "sendo o Senhor o meu Pastor, nada devo desejar", mais perto ficaremos da consciência do nosso verdadeiro ser. Não tentem encontrar o Senhor ou fazer do Senhor o seu Pastor, não saiam em busca do Pastor; apenas compreendam que o Senhor é o seu Pastor e a seguir prossiga com sua vida na segurança dessa compreensão. Não é preciso procurar por nada; basta reconhecer: "Obrigado, Pai, está feito!".

No instante do despertar, avistaremos Deus como Ser Infinito e espiritual. Mesmo assim, as aparências percebidas pela mente humana continuarão a ocupar o lugar a que pertencem. A visão espiritual não aniquila as aparências, porque é indiferente quanto à elas. O Espírito de Deus não confronta a existência das aparências vistas pela mente humana, porque Deus é tudo o que existe; Deus é o único poder existente, e assim não guerreia com outro poder: porque não há outro poder. O Espírito é Santo, Sagrado. Eles está separado de tudo. A palavra 'santo' significa 'estar separado'. A Realidade do Espírito não se mistura com a realidade percebida pelos sentidos humanos, embora Aquela habite em meio a esta. A onipotência de Deus não é um poder que pode ser exercido sobre algum outro poder; Deus é o único poder, o que significa que nenhum outro poder existe para ser vencido/aniquilado. Esse é o princípio da Unicidade de Deus. Só há Deus. As aparências não importam. Elas sequer causarão seus efeitos ao portador da consciência sintonizada com a Unidade de Deus. Se a mente humana existe, ou não, isso não deve ser um incômodo. Isso deve ser compreendido.

Depois que essa grande verdade estiver estabelecida na sua consciência, como serão capazes de temer a alguma coisa? Como darão poder aos bons ou maus pensamentos de alguém? Ninguém pode ajudá-lo com bons pensamentos; ninguém, com maus pensamentos, pode prejudicá-los. Nenhum poder exterior os perturará, exceto se lhe der poder. Nós não devemos nos valer da Verdade como uma arma a ser empunhada contra algum poder maligno. Só há a Verdade, eis o segredo. Essa Verdade, na nossa consciência é uma armadura.

Entretanto, a palavra armadura dá a idéia de defesa e, no momento em que pensamos em defesa, criamos problemas. Do que haveríamos de nos defender se Deus é Todo o Poder e Todo o Ser? Deus é um Poder Único e, por essa razão, melhor seria usar a expressão 'armadura da unicidade'.

Assim, não há necessidade de palavras e pensamentos, nem de armadura para nos defender ou atacar. A verdade é que somos tentados a acreditar em outra atividade! Na próxima esquina poderá haver um marginal pronto para assaltar-nos, e a nossa primeira tentação é a de empregarmos a força física ou o poder mental para dominá-lo. Mas a verdade espiritual sustenta: "Ficai em paz. A luta não é vossa." Não há outro poder senão Deus; não há outra atividade a não ser a atividade de Deus. Se a vida de uma pessoa que atingiu esse nível de iluminação é ameaçada, ela simplesmente irá rir disso tudo, porque existe apenas uma única vida, a Vida de Deus. Só a crença em duas vidas -- a de Deus e a nossa -- nos sujeita a perder esta última.

Quando falamos em Unicidade, estamos falando de Deus como o Poder Único: Um único Deus, uma Única Vida, Uma Alma, Uma Mente, Um Ser -- e mesmo Um Corpo. As aparÊncias nos fazem crer que cada um de nós tem um corpo. Todos parecemos diferentes: alguns saudáveis, outros não; alguns mais, alguns menos. Por isso, aceitamos a crença na dualidade, na existência de mais de um corpo. Se a Unicidade é a Verdade, então existe apenas um Corpo, e quanto a isso nada temos a temer. Nossa busca por Deus deve ser empreendida sempre no sentido único de 'querer entrar na Presença de Deus'; não devemos querer utilizar Deus como um meio para obter algum fim. Se Deus for buscado da forma apropriada, os fins que almejávamos certamente se converterão em acréscimos na nossa Vida. Deus é tudo o que há. Deus É.

Um Estudo sobre a Mente


Para adentrar e estabelecer uma comunhão com Deus, o homem precisa ir além de sua mente. Desde que você possa colocar a sua mente de lado -- não importa se temporariamente ou definitivamente --, você poderá estabelecer um contato direto com Deus. Somente quando a mente é retirada do meio do caminho é que haverá condições de olharmos diretamente para a vida. Caso contrário, a mente atua como uma tela e ela interfere na visão. Quando a mente é abandonada, passamos a "ver retamente todas as coisas". E isto é visão espiritual.

O mundo precisa ser observado de modo imparcial, do ponto de vista humano. E, para isto, a mente humana precisa ser dominada pelo homem. O que ocorre com a maioria das pessoas, é que elas é que são dominadas pela mente; a maioria das pessoas age automaticamente e não estão conscientes do por quê elas agem como agem... elas apenas seguem fazendo as mesmas coisas sempre e sempre. Isso é o estado de inconsciência. O homem que é dominado por sua mente vive como se fosse um robô programado para executar tarefas; enquanto que o homem que é senhor de sua mente faz uso dela apenas nas horas necessárias. Há uma grande diferença de estado de consciência entre esses dois.

A visão espiritual só pode aflorar quando a nossa visão do mundo se torna indiferente. Ter uma visão indiferente do mundo significa apenas isto: olhar para o mundo sem a interferência da mente. Não olhar para o mundo segundo os nossos próprios valores. Porque os nossos valores são construídos pela nossa mente. Nossa visão convencional se tornará indiferente; mas, em seu lugar, a visão espiritual entrará em cena. Por isso, não é preciso preocupar-se com questões do tipo: "se eu abandonar a minha forma de ver o mundo, então como passarei a vê-lo?" ou "eu vejo o mundo de uma forma tão bela... pra mim todas as pessoas são boas. Se eu perder esse meu jeito de olhar para as pessoas, poderei enxergar o mal nelas?". Não é preciso se preocupar com o que vai acontecer depois que a sua mente for posta de lado. Porque a 'reta visão' virá e revelará tudo quanto lhe for necessário ser revelado. Mas isto não pode acontecer enquanto a sua mente estiver presente.

Ouvi dizer que, certa vez, um grande pintor pediu a um médico amigo seu que viesse ver uma de suas telas, uma que ele acabara de pintar. O pintor achava que essa era sua obra-prima, o pico de sua arte. Por isso, naturalmente quis que seu amigo viesse vê-la. O médico observou a tela minucionsamente, olhou-a de um lado ao outro. Passaram-se dez minutos, assim o artista ficou apreensivo e perguntou: "O que há? o que você acha do quadro?" O médico respondeu: "Parece que está com pneumonia dupla".

Isso está acontecendo com todo o mundo. Um médico tem suas próprias atitudes, seu próprio modo de olhar as coisas. Ele olhou a pintura à sua maneira, sempre fixa; não poderia ter sido de outro modo. O médico diagnosticou o quadro... um quadro não necessita de qualquer diagnóstico. ele não compreendeu nada do quadro, e uma bela pintura virou uma pneumonia.

É assim que a mente funciona. Quando você olha para algo, a sua mente entra no meio modificando. Sempre que você olha para o mundo -- para a existência! -- você o interpreta segundo o seu jeito. E o mundo não é aquilo que pensamos. O mundo apenas é! Mas isto não pode ser constatado enquanto a mente estiver presente. Podemos pensar na seguinte afirmação: "O mundo é lindo, cheio de pessoas, plantas, animais, mas ainda há gente que sofre e passa fome, etc." Para fins didáticos, podemos dizer que há duas mentes que pensaram essa frase. Até a parte que diz "o mundo é!", isso é uma afirmação da Mente Onipresente que habita a existência. E, à partir daí, na parte que diz "(...) lindo, cheio de pessoas, plantas, animais, mas ainda há gente que sofre e passa fome", é a nossa mente pessoal que atua. Como vou perceber que o mundo simplesmente é, enquanto não colocar de lado minha mente interpretadora? Mas, para muita gente, isto é algo bastante difícil de se fazer.

Quanto maior for o nível de inconsciência, maior será a dificuldade de se libertar da mente. Existem pessoas mais velhas, que estão habituadas a viver da mesma forma há mais de vinte, trinta ou quarenta anos... Pessoas assim, não compreendem nada mais além daquilo que elas pensam ser como é. São as pessoas "cabeças duras". E isso é algo que ocorre muito com as pessoas idosas. Ainda hoje, há muitas vovó's e vovô's que não conseguem entender/admitir o modo como seus netos levam suas vidas; não concordam com a nova maneira de se vestir da sociedade... tudo isso por causa de suas mentes. E não há quem mude suas opiniões de forma alguma; é impossível. A mente é uma limitação; uma prisão. Todos nós estamos presos dentro do nosso modo de interpretar todas as coisas... e nem nos damos conta disto. Esse estado de inconsciência precisa ser eliminado.

Assim, uma das maiores armadilhas que prendem o homem à sua mente é a lógica, o raciocínio. O homem diz: "se(...), então(...)" e aí, para ele (ou melhor: para a mente dele), tudo está sob controle. Ele pensa que entendeu. Esse homem não entendeu coisa alguma; na verdade ele interpretou. Só podemos interpretar aquilo que está sob o nosso controle. O 'entender' é para aqueles que desejam algo maior.

A mente não quer perder o controle. Se isto ocorrer, ela desaparecerá e ela sabe disso instintivamente. Então, ela tem seus próprios mecanismos de resistência. É comum haver buscadores que, quando trabalham para se tornarem senhores de suas mentes, eles continuarem a estar sob o domínio dela... sem ao menos se aperceberem disso. A mente é muito esperta, e é preciso um estado de alerta muito elevado para não se deixar levar por ela.

Quando a mente for abandonada, o homem se sentirá como que diante de um grande vazio. Será como se tivesse sido abandonado, e agora ele não encontra nada mais em que se apoiar. O abandono da mente causa insegurança; a sensação inicial é o medo. A mente pensa que conhece a vida; mas o que ela conhece é a vida que ela interpreta. Ela pensa que a vida está relacionada às coisas materiais e mentais. Assim, no momento em que todos esses conceitos começarem a ser mudados... a sensação será que a morte estará se aproximando: e esse é o medo. A mente não quer morrer; mas enquanto ela não morrer, você não conseguirá ver além do que a mente permite. Essa morte é necessária para que que possa 'renascer para o Espírito'. Por isso, tudo aquilo a que a mente se apega precisa ser enxergado com indiferença: se aquilo que a mente percebe estiver lá, tudo bem; mas se não estiver, então também não há problema algum.(...) Isso é desapego.

Por isso é que o raciocínio e a lógica não ajudam muito. Eles ajudam somente até um certo ponto. Há um momento em que o homem precisa passar a confiar no desconhecido (que é o que a mente não tem capacidade para perceber) e se entregar completamente. O ensinamento da confiança (fé) e da entrega não faz sentido algum para coisas que são objetos do conhecimento, do raciocínio e da lógica humana. Enfrentar o irracional é inevitável, porque não há outra forma de confrontar a mente e superá-la. O absurdo é necessário para tirá-lo de sua mente... O ensinamento de "A Verdade está nos paradoxos" implica isso, automaticamente.

O problema básico é: a razão não pode trazê-lo para fora (de sua mente), porque o raciocínio é o próprio estado no qual você se encontra. Como ir além de sua mente, quando ela se utiliza de si mesma para ir além? Isso é idiotice... quem faz isso continua movendo-se sempre em voltas; nunca vai conseguir transcender. Algo irracional é necessário; algo além da razão é necessário; algo absurdo, louco -- apenas isso pode trazê-lo para fora.

O Zen utiliza muito esse método do absurdo. Eles criam situações que são impossíveis de ser solucionadas, de forma que se você pensar sobre elas, não compreenderá. Esses problemas são os chamados 'koans'. Um exemplo de koan: "explique qual é o som de uma mão batendo palmas". O mestre zen passa um problema aos seus dicípulos para que eles possam trabalhar em cima dele. E eles o fazem, dão tudo de si, mas não encontram solução alguma. Porque a explicação não está na mente; simplesmente não pode ser encontrada. E, aí, um dia o discípulo desiste de explicar (de querer entender)... e consegue escutar o som de uma mão batendo palmas. Para a mente humana, isso não faz sentido algum; mas para a mente que está para além da mente humana, ouvir o som de uma mão batendo palmas é algo lógico e natural. Esse som só pode ser escutado com ouvidos espirituais e, para isto, deve-se silenciar os ouvidos mentais e carnais. Somente assim, o homem pode escutar a "pequenina voz suave" ou o "som de uma mão batendo palmas". Mas, sem percorrer o caminho do absurdo -- o caminho do paradoxo --, o homem não consegue entender a realidade que habita por detrás das aparências dos sentidos humanos.

É preciso, portanto, silenciar a mente a fim de que possamos conseguir o discernimento espiritual.





Continua...