"MAIOR É O QUE ESTÁ EM VÓS DO QUE O QUE ESTÁ NO MUNDO." (I JOÃO 4:4)
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terça-feira, junho 30, 2020

Deus é tudo! (Núcleo)

- Núcleo - 


Meu divino Amigo, o post anterior revela que Deus é tudo!

Em um comentário seu, na postagem "Pense Deus", você escreveu: “Que, neste Agora - e através da Mente que Deus é -, todos possam perceber Quem são!”

O ponto é este: Somente através da "Mente que Deus é" é possível perceber que Deus é tudo!

Sobre este ponto permita-me compartilhar o que segue.

Essa “Mente que Deus É” é a única Mente, a verdadeira! Na linguagem do Núcleo, a Mente de Deus é chamada Consciência do Ser por ser ela a Consciência do Ser Único e Real. Este Ser é o Eu Verdadeiro, a nossa real identidade.

No texto, este Ser Real é a própria Vida que subjaz a tudo o que está no papel, que é a representação divina. O texto concluiu afirmando que: "Toda forma representa o Espírito, Deus; e, à medida que o nosso discernimento de Deus como Tudo se torna mais iluminado e mais transparente, veremos, aqui e agora, seres tão glorificados, perfeitos e imortais, livres de nascimento e morte, como são eternamente agora, mantidos na Toda-Presença, no Deus que é Tudo."

Para fins meramente didáticos, para que o nosso discernimento de Deus como Tudo se torne mais iluminado e mais transparente: em contraposição à “Consciência do Ser”, que é a “Mente de Deus”, há a “mente humana”, que na linguagem do Núcleo é chamada de “mente do personagem”.

Enquanto imersos na “Representação”, ou seja, na “realidade dos personagens”, na realidade aparente, não percebemos a Realidade, o Universo Verdadeiro; o Universo da Consciência, o Universo de Deus, porque a mente dos personagens - que não é de fato nossa “Mente” - tem uma percepção própria, que na linguagem do Núcleo é chamada de “percepção mental”, que percebe conforme sua própria natureza, que é irreal. Assim, não sendo a nossa Mente, a mente do personagem, não sendo real, não percebe o real. É algo como a percepção que temos em sonho que durante o sonho percebe a realidade do sonho e não percebe que a realidade do sonho não tem substância, ou seja, não percebe que o sonho não é de fato a realidade. Mas, mesmo durante o sonho, em todo o tempo a Mente Verdadeira está presente. No instante em que o sonhador se desperta reassume a identidade de Quem ele é.

E também entre os seres humanos há os que, mesmo durante o período de sonho, estão conscientes de que estão sonhando! Eles continuam “desfrutando o sonho” sabendo que é apenas um sonho. Os que são conscientes de que a “realidade dos personagens”, a “Representação”, não é a Realidade do Ser, a realidade de Quem Somos, na linguagem do Núcleo são chamados de “personagens despertos”. Eles são personagens que se identificam com “Quem realmente São”, se identificam com o Ser Real, com o Eu Verdadeiro, e não com “quem estão sendo”, com quem estão representando, não se identificam com a “identidade de seus personagens”.

Este é o motivo de Jesus, que é exemplo de um personagem desperto, ter dito: “Eu e o Pai somos Um.” E também: “Quem vê a mim vê Aquele que me enviou”. Pelo mesmo motivo Sakyamuni, que é outro exemplo de personagem desperto, disse: “Eu sou Buda”, cujo significa é “Eu sou Desperto”!

Na representação, a fim de que os personagens possam ter parâmetros nos quais se referenciar, há sempre “personagens despertos”. Por vezes esses personagens são bastante evidentes, mas na maior parte das vezes eles não são tão evidentes. Eles existem, sempre existiram e sempre existirão; estão dispersos no cenário mas nem sempre são notados. É assim para que a representação possa seguir o seu curso sem interferências em relação aos divinos personagens que não querem se despertar.

Por outro lado para os que querem se despertar e perceber o Real há sempre um personagem desperto que compartilha sua percepção da Realidade e revela o caminho para a percepção do real. Neste texto Frances T. Seal evidencia ser um destes personagens. Mas certamente não é o único instrumento pelo qual a divindade está Se evidenciando. Os que compartilham suas percepções também são. Basta notar o que ocorreu a Aquele que na representação aparece como o divino personagem Gustavo, idealizador deste blog, ao compartilhar a percepção de que: "Lembrei que, na Bíblia, Eu já disse que: 'Os Meus pensamentos não são os teus pensamentos; os Meus pensamentos são mais altos do que os teus pensamentos'."

Esta aparente “lembrança” é em si uma grande chave de compreensão que remete ao texto sobre dois outros personagens: “Unicidade nos ensinamentos de Cristo e Buda”. Um relevante comentário a este texto trata da relação entre “Percepção e Ação” e em certo ponto é exposto que: 

“Na Bíblia Deus diz que os seus pensamentos não são os Meus pensamentos e os seus caminhos não são os Meus caminhos…". Isto evidencia que há pensamentos que são mais elevados do que os pensamentos que são gerados na mente e que há uma percepção que é mais elevada que a percepção mental.

O referido comentário começa expondo da forma como segue: "No Núcleo dizemos que 'não há percepção sem ação." Mas, há dois tipos de percepção: A percepção mental e a percepção consciencial.

Devemos notar que a percepção mental, por ser a percepção da mente do personagem, tem a mesma natureza do próprio personagem, ou seja, existe apenas na representação. Assim, com a percepção mental, que é uma representação e, portanto, irreal, é impossível perceber o universo consciencial, que é real. O irreal não pode perceber o real.

A percepção real é da Consciência do Ser. A percepção a que se refere a frase acima é, portanto, a percepção consciencial! O sentido daquela frase é então: “Não há percepção consciencial sem ação.”

Mas, há também dois tipos de ação: A ação por interesse, que é motivada pelos frutos da própria ação; e a ação correta, que é desinteressada.

Percepção consciencial e ação correta estão sempre juntas. A manifestação de uma acompanha a manifestação da outra! Na “cosmologia do Núcleo” foi exposto que Deus concebeu em Sua própria Consciência um Universo repleto de “Seres”, e que todos são conscientes de que são o Ser Único, o próprio Deus. O Universo consciencial e os seres que nele existem são reais! Notem que o Universo Consciencial, o universo gerado por Deus em sua Consciência, é a manifestação da “percepção da Consciência do Ser” que Deus É em ação; é manifestação da percepção consciencial. A realidade do Universo consciencial e dos seres conscienciais e a unicidade com Deus só é percebida consciencialmente. Só aquele que se percebe como um Ser Consciencial sabe que é “Um com Deus”, o único Ser real. Da mesma forma como Deus partiu da percepção consciencial e agiu, também é possível partir da ação correta e perceber!

Com base neste princípio da reciprocidade, entre percepção consciencial e ação correta, é que os Mestres embasam Seus ensinamentos. Observem que os Mestres dirigem Seus ensinamentos para o “reto agir”, para a forma correta de se viver. É a prática desta ação correta o que desperta em nós a percepção consciencial. É agindo como “Quem somos” o que nos torna conscientes de que somos “o Ser Real, o Ser consciencial, o Ser que não é material, que não é da “representação”. Cristo declarou: “Aquele que me enviou está comigo, não me deixou só, porque eu faço sempre o que Lhe agrada.” E disse ainda: “Quem é de Deus ouve as palavras de Deus.”. 

A ação correta está relacionada aos pensamentos elevados e aos sentimentos nobres que, quando vivenciados, geram uma expansão dos limites da percepção do personagem e despertam a percepção da Presença do Ser.

Em outro trecho do comentário exposto, escreve Masaharu Taniguchi:

“Não é através do fenômeno que se conhece a Essência. Esta somente pode ser conhecida pela Essência da própria pessoa. No budismo se diz que “somente Buda pode conhecer Buda”. Em termos cristãos, diríamos que “ninguém conhece o Pai, senão o Filho” (Mt. 11;27) ou “ninguém vai ao Pai senão pelo Cristo interior”. Por mais que analisemos o fenômeno, não conheceremos a Essência. Por mais que dissequemos o homem carnal, não encontraremos o homem-Essência. Somente alcançamos a iluminação quando a nossa Essência e a Essência do Universo se tocam diretamente, isto é, por meio da percepção direta, por meio do sentido da Essência.”

Perfeita explanação! Esta “percepção direta” ou “sentido da Essência” é a própria “percepção consciencial”, ou seja, é a percepção da essência do ser humano, de sua real natureza de ser consciencial, que é a percepção real; que percebe que toda forma representa divinamente o Espírito, Deus, e que de fato: Tudo é Deus!.

A íntegra do referido texto e comentário pode ser acessado no seguinte endereço: http://nucleu.com/2012/09/06/unicidade-nos-ensinamentos-de-cristo-e-buda/

Namastê!


sexta-feira, junho 19, 2020

Ensinamento "Homem Filho de Deus" (Núcleo)

 - Núcleo - 


Filhos de Deus,

É necessário termos a convicção de que o homem é Filho de Deus. Essa é a mais sublime revelação da Verdade e tem origem na Realidade Divina.

Dizer que somos Filhos de Deus significa que somos expressões vivas do Jissô! E nossa realidade é o Jissô.

Deus e seu universo é a única Realidade e o Mestre Masaharu Taniguchi traduziu a Realidade, que Percebeu, como Jissô.

O Mestre Percebeu o Jissô por estar no Jissô! 

Permitam-me esclarecer esse ponto, pois Quem apreende essa revelação Vive em Unidade com o Mestre!

Assim como agora mesmo o nosso corpo e a nossa alma vivem na dimensão física (carnal, terrena, fenomênica), da mesma forma agora mesmo nosso Espírito vive na dimensão divina (Céu). Nossa vida verdadeira já é eterna agora mesmo, pois, somos seres divinos vivendo no Céu, a eterna Realidade. Porém apenas nosso Espírito Percebe essa realidade! Nosso corpo e nossa alma vivem na dimensão fenomênica, que abrange a dimensão física e também a espiritual. O mundo dos seres humanos encarnados, mundo físico, e o mundo dos seres humanos desencarnados ou espíritos (mundo espiritual) são ambos o mundo do fenômeno. Quando o Mestre revela que somos "seres Diamantinos, eternos e indestrutíveis" não se refere ao nossos corpos físico ou espiritual. E enquanto estivermos nos identificando com nosso corpo, físico ou espiritual, como sendo Quem somos, não despertamos para nossa real identidade de Filhos de Deus.

É simples assim! 

O fato de nos identificarmos com algo nos leva a dimensão na qual aparenta existir esse algo! 

Atentem bem! 

O ensinamento de que o homem é Filho de Deus tem um propósito sublime e muito além do que podemos imaginar! Esse ensinamento nos posiciona onde nossa real identidade Vive agora! 

Esse ensinamento é uma Percepção; é a Percepção de Quem realmente somos!

Enquanto nos mantivermos na mente carnal, na visão da mente carnal, que é a visão de quem estamos parecendo ser, projetaremos essa dimensão como se fosse real. Isso acontece porque somos seres divinos projetando uma realidade aparente na qual criamos personagens que acreditam estar vivendo no mundo de nossa própria projeção! 

Sim, nesse mundo, que é uma projeção, nós estamos criando a realidade em que vivemos. E fazemos isso com nossos pensamentos! Pensamos que somos seres individuais, separados de Deus, e assim nos vivenciamos! Simbolicamente a projeção é o resultado de comermos o "fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal". Essa árvore está no Céu e seu fruto nos possibilita vivenciar o que não somos (seres separados de Deus), mas de uma forma divinamente realística, que nos faz vivenciar como se tudo neste mundo de projeção fosse real, de tal forma que nos identificamos com nossos personagens como sendo nós mesmos! Contudo, continuamos no Céu, onde estamos vivendo agora! O fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal produz esse "efeito alucinógeno"

Por isso, na Bíblia, há a advertência de que, se o homem, que é originariamente Filho de Deus, comer do fruto da árvore do conhecimento, certamente morrerá! O antídoto ao efeito do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, que é a visão dual, que produz a separatividade, é a Percepção da Verdade

O pensamento de que o homem não é Filho de Deus deve ser substituído pelo pensamento de que o homem é Filho de Deus! O pensamento de que "não somos filhos de Deus" é o efeito alucinógeno do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Ele surge quando "assumimos nosso personagem" como sendo Quem somos. Essa é a visão do personagem! A Realidade é que somos Filhos de Deus e estamos agora mesmo no Céu, porém num "estado alterado de consciência", causado por havemos comido o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Porém, se tomarmos o antídoto (Percepção), o efeito alucinógeno cessará e voltaremos a Perceber a verdade sobre nossa real identidade de Filhos de Deus e que agora mesmo estamos Vivos e no Céu!

Notem que não há necessidade de que nada mude no mundo visto pelos cinco sentidos, que é o mundo da projeção, o mundo dos nossos personagens. Uma simples volta ao foco da Percepção de nossa real identidade e tudo assume um outro sentido. A própria representação, que é o mundo da projeção, se revela ser algo flexível, sensível aos pensamentos.

E aqui vai um ensinamento de Jesus muito útil. Jesus não pede a Deus que nos tire do mundo mas que nos livre do mal! Uau! Que pedido divino!

Reflitam a respeito! O que isto significa?

Significa que nosso propósito original ao entrarmos nesse mundo, da projeção, foi o de vivenciarmos Quem Somos, somos Filhos de Deus, em todos os mundos! Significa que num mundo dual podemos mesmo assim amar a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo (aparente) como a nós mesmos porque de fato somos Um Ser Único nos vivenciando de infinitas formas! Por isto Jesus não pede que nos tire do mundo mas que nos livre da visão de mal que há nesse mundo e que nos impede de vivenciarmos Quem Somos, mesmo estando nesse mundo! 

Esse pedido a Deus, está na  oração de Jesus como sacerdote, no capítulo 17 do evangelho de João, e contém outros níveis de profundidade, assim:

15. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.

16. Não são do mundo, como eu do mundo não sou.

17. Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.

18. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.

19. E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.

20. E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela tua palavra hão de crer em mim;

21. Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.

Agora notem isso: 

Jesus ora dizendo: "como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti..."

Nessa oração Jesus revela que manteve a Percepção de que o Pai permanece nele, mesmo ele estando no mundo, como Jesus.

É essa a consciência que podemos ter! Essa consciência de que somos Filhos de Deus, mesmo estando nesse mundo!

Por isto foi dito no início:  "É necessário termos a convicção de que o homem é Filho de Deus." Todos os seguidores do ensinamento Daquele que apareceu como o Mestre Masaharu Taniguchi tem essa possibilidade. E na condição de verdadeiros seguidores, tem esse dever!

E como revelou o Mestre: "o homem é originariamente isento de pecado". Este é o homem verdadeiro, tal como criado à imagem de Deus. Contudo, na mente do homem fenomênico há uma carga de "incompletitudes", das quais ele deve se purificar. Essas "incompletitudes" são geradas por pensamentos contrários à Verdade. Estes pensamentos geram ações que vão formando uma visão distante e distorcida da Verdade até que em certo ponto o homem sente o desejo de retornar a sua origem, seu verdadeiro lar. Este desejo é o chamado de sua natureza verdadeira. Algo dentro do homem o conclama a voltar pra casa! Então o homem tenta domar o cavalo arisco chamado mente humana e aí erra, por desconhecer que a saída não é domar o cavalo, mas simplesmente desmontar-lhe! 

Não devemos negar os pensamentos da mente. Esse não é o caminho de vikta. Além do que isso só faz com que a mente se torne algo mais realístico. A volta se inicia com a conscientização de que em nós há, por assim dizer, "uma segunda mente", que é a "mente do espírito" ou "consciência". Essa é a própria mente verdadeira, a mente de Quem realmente somos! É através dela que percebemos o real subjacente a aparência do mundo visto pela mente dos cinco sentidos. Essa Mente não nega a outra mente assim como a luz não nega a escuridão. Da mesma forma que a presença da luz revela a inexistência da escuridão a Consciência, que é a Mente de Deus em nós, revela a irrealidade da outra mente. Por isso não devemos nos empenhar em dominar qualquer outra mente. O que devemos fazer é simplesmente nos conscientizarmos da Verdade. Assim fazendo percebemos que não há nada que se contrapõe à Verdade, nada que seja real o bastante que precise ser eliminado, pois nada é real além da Verdade, que é Deus! Por Isso há a revelação de Cristo que disse: "Conheça a Verdade e a Verdade vos libertará". E não há outra Verdade além do que Deus É

Por isso Deus revela: "Eu sou Deus e não há nenhum outro além de mim". Este que nos revela "Eu Sou" é real e é o único caminho de volta à auto-consciência ou à Percepção de Si mesmo. Este aparece como um mestre no mundo dos cinco sentidos, mas em realidade é o Mestre em nós, a Verdade, nos chamando! Quando percebemos que o Mestre a quem seguimos é verdadeiro, algo em nós o está revelando a nós! Isto que nos faz perceber a Realidade do Mestre é a voz de Deus em nós, é a Consciência revelando a Sua Percepção! Por isso quando Pedro respondeu à pergunta de Jesus sobre quem diziam ser o filho do homem, respondendo que ele era o filho do Deus Vivo, imediatamente Jesus disse: "Isso quem te revelou não foi carne e sangue, mas meu Pai, que está no Céu."

O Pai é a verdadeira identidade do Filho, e onde está (Céu) é sua Realidade. 

Jesus nos deu uma visão transcendente deste mundo, que são os pensamentos de Deus. Estes pensamentos estão em nós, na nossa consciência, que é Divina, é a Mente de Cristo. Os pensamentos que estão nessa Mente, que é a única mente real, nos reconduzem à Verdade de que somos Filhos de Deus. Devemos conhecer os ensinamentos do Mestre sabendo que são pensamentos de Deus. 

Gratidão pela oportunidade de poder compartilhar aqui essa Percepção.