- Masaharu Taniguchi -
A CURA PELA GRATIDÃO A TODAS AS COISAS DO UNIVERSO
Ao curar uma doença, os medicamentos curam outras
A descoberta de novos medicamentos oferece à humanidade esperança de extinção das doenças. É uma esperança acalentadora, mas, apesar de visualizarmos sinais de concretização, ainda não é definitiva. Não há dúvida de que, com a descoberta da sulfa, de novos antibióticos, de novas vacinas e com o progresso da tecnologia farmacêutica que reduz os efeitos colaterais dos remédios, tornou-se possível aniquilar ou impedir a proliferação das bactérias, fungos e vírus, considerados grandes causadores de doenças na humanidade.
Apesar do progresso da farmacologia atual, é Verdade imutável o que consta nos volumes 1 e 2 da coleção A Verdade da Vida: "Ao curar uma doença, os medicamentos criam outras. Por isso, o melhor método para curar doenças é usar a força vital alojada em cada pessoa, sem depender de medicamentos". E nesses volumes estão publicados diversos casos verídicos de pessoas que conseguiram se curar através da força vital.
Dentre as pessoas que leem A Verdade da Vida com a intenção de obter a cura de suas enfermidades, são muitas as que ignoram o que consta na "Revelação Divina do Acendedor dos Sete Candeeiros". Apesar de terem lido nessa Revelação o ensinamento: "Reconcilia-te com todas as coisas do céu e da terra. (...) Reconciliar-se com todas as coisas do Universo significa agradecer todas as coisas do Universo. (...) A reconciliação verdadeira será consolidada quando houver recíproco agradecer", procuram apenas colocar em prática a parte do livro que diz "Em vez de confiar nos medicamentos, confie na força vital alojada em seu interior", porque assim não gastam dinheiro com remédios. É um erro, portanto, criticar o ensinamento "Confie na força vital", alegando que não se curou apesar de ter abandonado os remédios e confiado na força vital.
O objetivo do livro A Verdade da Vida não é, em absoluto, o de curar doenças, e sim o de libertar a Vida alcançando a iluminação espiritual. A doença, em certo sentido, surge quando a Vida da pessoa fica amarrada a algo – geralmente às ilusões da mente e ao modo errado de viver –, assim encobrindo e ocultando a Imagem Verdadeira da Vida, fazendo com que o trabalho da força vital se manifeste de modo imperfeito, em forma de sintomas de doença.
Se ao ler A Verdade da Vida, a pessoa se conscientizar da perfeição absoluta da Vida e, ao mesmo tempo, retirar as ilusões mentais (ira, ódio, rancor, tristeza, ciúme, inveja, ganância, confusão sentimental) que encobriam e ocultavam a perfeição da Imagem Verdadeira, passando a agradecer realmente a todas as coisas do Universo, manifestará a perfeição da Imagem Verdadeira, e a doença desaparecerá ao confiar nessa perfeição. Um doente não só se livrará da doença, como também passará a ter experiências agradáveis e felizes, que podem ser consideradas milagrosas.
Entretanto, mesmo abandonando os medicamentos e passando a confiar na força vital, se essa força estiver encoberta pelas ilusões e totalmente enfraquecida, de nada adiantará confiar nela. Por isso, a pessoa deve antes colocar em ordem o estado mental, a fim de retirar as ilusões que estão encobrindo a força vital.
A seguir, transcrevo um trecho de uma carta que recebi há pouco tempo de certo adepto. Nela consta que experiências milagrosas começaram a ocorrer, uma após a outra, quando sua mente se abriu totalmente ao ler A Verdade da Vida.
"Reverências. Apesar do calor intenso do final de verão, o senhor, Mestre, está se dedicando incansavelmente à sagrada obra de salvação da humanidade, e nós, que recebemos seus ensinamentos, não encontramos palavras de agradecimento.
No ano de 1938, quando tinha 18 anos de idade, meu irmão me enviou um volume da obra 'A Verdade da Vida' e, desde então, embora com alguns altos e baixos, venho até hoje me orientando por esses ensinamentos. Nesse ínterim, tive inúmeras experiências milagrosas, mas, há três anos, talvez porque acabei me acostumando com os ensinamentos, contraí pleurite traumática que se transformou em tuberculose pulmonar e perdi o emprego.
Resolvi começar, desde o início, a aplicar docilmente os tratamentos químicos, que vinha repudiando até então, considerando-os manifestação de amor do médico e dos meus familiares. Após meio ano, porém, surgiram efeitos colaterais da estreptomicina e do PAS e, conversando com o médico, resolvi interromper os tratamentos químicos a que vinha me submetendo. Quando assim passei a estudar e a praticar os ensinamentos com muita seriedade, houve melhora sensível, e agora recuperei totalmente a saúde.
Jamais considerei esses valiosos ensinamentos como instrumento para curar a doença, mas pude, com esta experiência, reconsiderar a profundidade e a grandiosidade dos ensinamentos pregados pelo Mestre e, ao mesmo tempo, convenci-me de que o objetivo da vida é viver segundo estes ensianmentos. (...)" (Sr. Hirotaka Izumi, Província de Miyagi)
Ao curar uma doença, os medicamentos curam outras
A descoberta de novos medicamentos oferece à humanidade esperança de extinção das doenças. É uma esperança acalentadora, mas, apesar de visualizarmos sinais de concretização, ainda não é definitiva. Não há dúvida de que, com a descoberta da sulfa, de novos antibióticos, de novas vacinas e com o progresso da tecnologia farmacêutica que reduz os efeitos colaterais dos remédios, tornou-se possível aniquilar ou impedir a proliferação das bactérias, fungos e vírus, considerados grandes causadores de doenças na humanidade.
Apesar do progresso da farmacologia atual, é Verdade imutável o que consta nos volumes 1 e 2 da coleção A Verdade da Vida: "Ao curar uma doença, os medicamentos criam outras. Por isso, o melhor método para curar doenças é usar a força vital alojada em cada pessoa, sem depender de medicamentos". E nesses volumes estão publicados diversos casos verídicos de pessoas que conseguiram se curar através da força vital.
Dentre as pessoas que leem A Verdade da Vida com a intenção de obter a cura de suas enfermidades, são muitas as que ignoram o que consta na "Revelação Divina do Acendedor dos Sete Candeeiros". Apesar de terem lido nessa Revelação o ensinamento: "Reconcilia-te com todas as coisas do céu e da terra. (...) Reconciliar-se com todas as coisas do Universo significa agradecer todas as coisas do Universo. (...) A reconciliação verdadeira será consolidada quando houver recíproco agradecer", procuram apenas colocar em prática a parte do livro que diz "Em vez de confiar nos medicamentos, confie na força vital alojada em seu interior", porque assim não gastam dinheiro com remédios. É um erro, portanto, criticar o ensinamento "Confie na força vital", alegando que não se curou apesar de ter abandonado os remédios e confiado na força vital.
O objetivo do livro A Verdade da Vida não é, em absoluto, o de curar doenças, e sim o de libertar a Vida alcançando a iluminação espiritual. A doença, em certo sentido, surge quando a Vida da pessoa fica amarrada a algo – geralmente às ilusões da mente e ao modo errado de viver –, assim encobrindo e ocultando a Imagem Verdadeira da Vida, fazendo com que o trabalho da força vital se manifeste de modo imperfeito, em forma de sintomas de doença.
Se ao ler A Verdade da Vida, a pessoa se conscientizar da perfeição absoluta da Vida e, ao mesmo tempo, retirar as ilusões mentais (ira, ódio, rancor, tristeza, ciúme, inveja, ganância, confusão sentimental) que encobriam e ocultavam a perfeição da Imagem Verdadeira, passando a agradecer realmente a todas as coisas do Universo, manifestará a perfeição da Imagem Verdadeira, e a doença desaparecerá ao confiar nessa perfeição. Um doente não só se livrará da doença, como também passará a ter experiências agradáveis e felizes, que podem ser consideradas milagrosas.
Entretanto, mesmo abandonando os medicamentos e passando a confiar na força vital, se essa força estiver encoberta pelas ilusões e totalmente enfraquecida, de nada adiantará confiar nela. Por isso, a pessoa deve antes colocar em ordem o estado mental, a fim de retirar as ilusões que estão encobrindo a força vital.
A seguir, transcrevo um trecho de uma carta que recebi há pouco tempo de certo adepto. Nela consta que experiências milagrosas começaram a ocorrer, uma após a outra, quando sua mente se abriu totalmente ao ler A Verdade da Vida.
"Reverências. Apesar do calor intenso do final de verão, o senhor, Mestre, está se dedicando incansavelmente à sagrada obra de salvação da humanidade, e nós, que recebemos seus ensinamentos, não encontramos palavras de agradecimento.
No ano de 1938, quando tinha 18 anos de idade, meu irmão me enviou um volume da obra 'A Verdade da Vida' e, desde então, embora com alguns altos e baixos, venho até hoje me orientando por esses ensinamentos. Nesse ínterim, tive inúmeras experiências milagrosas, mas, há três anos, talvez porque acabei me acostumando com os ensinamentos, contraí pleurite traumática que se transformou em tuberculose pulmonar e perdi o emprego.
Resolvi começar, desde o início, a aplicar docilmente os tratamentos químicos, que vinha repudiando até então, considerando-os manifestação de amor do médico e dos meus familiares. Após meio ano, porém, surgiram efeitos colaterais da estreptomicina e do PAS e, conversando com o médico, resolvi interromper os tratamentos químicos a que vinha me submetendo. Quando assim passei a estudar e a praticar os ensinamentos com muita seriedade, houve melhora sensível, e agora recuperei totalmente a saúde.
Jamais considerei esses valiosos ensinamentos como instrumento para curar a doença, mas pude, com esta experiência, reconsiderar a profundidade e a grandiosidade dos ensinamentos pregados pelo Mestre e, ao mesmo tempo, convenci-me de que o objetivo da vida é viver segundo estes ensianmentos. (...)" (Sr. Hirotaka Izumi, Província de Miyagi)
A doença desaparece ao confiar na perfeição da Imagem Verdadeira
Conforme expressado nesta carta, no início, logo após ler A Verdade da Vida, quando a mente ainda se mantinha em estado iluminado e liberto, o adepto teve inúmeras experiências milagrosas, mas, quando se acostumou com os ensinamentos, adoeceu e perdeu o emprego. Este é um ponto que merece atenção redobrada.
Nota-se que, quando a pessoa diz "Li dezenas de vezes a obra A Verdade da Vida e já entendi suficientemente a Verdade homem-filho-de-Deus", ainda lhe falta algo. Acostumar-se com os ensinamentos significa deixar de considerá-los novidade, perder aquele interesse vívido do início, passar a professar a fé apenas formalmente.
Há pessoas que pensam "Já li e conheço A Verdade da Vida, pois cheguei a ter inúmeras experiências milagrosas" e passam a levar uma vida negligente. Em consequência, esse estado mental negligente manifesta acontecimentos infelizes e, no final, a pessoa abandona a Seicho-No-Ie dizendo que A Verdade da Vida não surtiu o efeito desejado. Não significa, porém, que A Verdade da Vida não tenha surtido efeito, e sim que a pessoa se acostumou com os ensinamentos. Uma pessoa que esteve mergulhada no fundo do mar num submarino durante longo tempo, sentirá, ao subir à tona, o quanto é agradável e gratificante respirar o ar a céu aberto, mas a maioria das pessoas não nota isso porque vive sempre num ambiente repleto de ar.
De modo idêntico, logo ao ler A Verdade da Vida, a pessoa toma contato pela primeira vez com a grande Verdade homem-filho-de-Deus, sente imensa gratidão, igual à que se sente ao respirar ar puro. De acordo com o nível desse estado mental, ocorrem inúmeros acontecimentos milagrosos, mas, muitas vezes, esse entusiasmo inicial acaba se transformando em mera formalidade. Por exemplo, no começo a pessoa toma a refeição após agradecê-las sinceramente e reverenciá-las com as mãos postas, mas isso vai se transformando em mera formalidade, e ela passa a apenas juntar rapidamente as mãos. Desse modo, o dia-a-dia vai perdendo seu sentido religioso mais profundo, resumindo-se em meras atitudes formais.
Esses seguidores da Seicho-No-Ie que se esqueceram do sentido religioso das suas vidas, deixaram de ser adeptos, apesar de continuarem como tal. A Verdade homem-filho-de-Deus pode estar na memória da pessoa por ter lido outrora sobre isso, mas lembrar-se simplesmente é diferente de ter adquirido a convicção de ser filho de Deus.
O sr. Izumi em questão decidiu recomeçar, desde o início, a aplicar os ensinamentos na sua vida. Certamente, ele releu A Verdade da Vida desde o começo e, sem sem limitar à compreensão racional, adequou seu estado mental aos ensinamentos e se esforçou para vivenciar a Verdade, tal qual sentia.
Relendo A Verdade da Vida, compreendeu que ela continha a filosofia da absoluta negação – que prega a inexistência da matéria, do corpo carnal, da doença, do mal, do pecado, do tempo e do espaço, etc. – e, apesar de os remédios também serem inexistentes por serem matéria, ultrapassou essa negação e atingiu a afirmação de nível mais elevado: "A matéria não é matéria, e a isto se diz inexistência da matéria", "O corpo carnal não é corpo carnal, e a isto se diz inexistência do corpo", "A doença não é doença, e a isto se diz inexistência da doença".
A gratidão e a força vital interior
Enquanto considerarmos a matéria apenas matéria, não sentimos gratidão aos alimentos nem à água. Entretanto, quando compreendemos que não são mera matéria, mas expressões da Vida, da Sabedoria, do Amor de Deus, e que, para podermos utilizar esses elementos materiais, foram acrescentadas a vida, a sabedoria e o amor de muitas pessoas, sentimos real gratidão.
Em suma, quando compreendemos que a matéria não é simples matéria, mas a própria consolidação da Vida, da Sabedoria e do Amor de Deus e dos homens, sentimos real gratidão por todas as coisas do Universo. É esse sentimento de gratidão que amplia a força curativa da Vida interior. O sr. Izumi resolveu aceitar com gratidão os tratamentos médicos, não no sentido de confiar na matéria, mas reconhecendo o amor das pessoas ao seu redor.
O sr. Izumi se harmonizou com os familiares, com o médico e tomou os medicamentos, mas manifestou-se nele o que está escrito n'A Verdade da Vida: "O remédio cura uma doença criando outra (distúrbios físicos provocados pelos efeitos colaterais)". Ele, então, conversou com o médico, interrompeu os tratamentos químicos e se empenhou com maior seriedade no estudo e na prática dos ensinamentos. Com isso, melhorou consideravelmente o seu estado físico e hoje recuperou totalmente a saúde.
A mesma pessoa professou os mesmos ensinamentos de A Verdade da Vida, mas, de acordo com as mudanças do seu estado mental, em certo momento teve experiências milagrosas, em outro, adoeceu e, posteriormente, recuperou a saúde abandonando os remédios.
Na coleção A Verdade da Vida, está escrito para abandonar decididamente os remédios quando o doente não se curar apesar do longo tempo com medicamentos. Apresenta casos de distúrbios físicos causados por efeitos colaterais de remédios e diz que, abolindo-os, a pessoa libera a força vital reprimida pelos efeitos colaterais e facilita a cura. E também está escrito que, se a matéria não existe originalmente, não há necessidade de se esforçar em deixar de tomar remédios. O tratamento médico recomendado pelas pessoas de seu convívio é manifestação do amor delas, portanto, o paciente deve aceitar os remédios com gratidão, sem considerá-los simples matéria, mas como o próprio sentimento de amor dessas pessoas.
Como há leitores de todos os níveis, consta nessa coleção ensinamentos hinayana adequados a cada pessoa, e também ensinamentos mahayana que conduzem ao despertar fundamental. Conforme o estado mental da pessoa, é diferente o ponto do ensinamento que lhe toca, mas, ainda que seja a mesma pessoa, como ocorreu com o sr. Izumi, são diferentes os benefícios recebidos, de acordo com o estado mental manifestado em cada ocasião.
O despertar espiritual "Matéria é nada, corpo é nada" corresponde ao "Despertar penetrando no koan inexprimível" do zen-budismo, e, quando a pessoa alcança realmente esse estado espiritual, adquire a liberdade absoluta. Isso porque, o que tira a liberdade da nossa Vida é a sensação de que a matéria e o corpo físico existam, mas, com esse despertar, desaparecem repentinamente as barreiras da matéria e do corpo. Assim, apesar de a matéria e o corpo continuarem manifestados, a pessoa não será dominada por eles e viverá em total liberdade.
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