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Diz um ditado: "O tempo cura todas as feridas". Não há dúvida que com o passar do tempo, nossas mágoas, frustrações, acontecimentos infelizes, tendem a desvanecer-se.
No entanto, faço uma objeção a esse brocardo popular: por que preciso esperar certo tempo, após uma experiência desagradável, para, de novo, usufruir minha paz, alegria, motivação e positiva atitude em relação ao futuro? Sou mesmo obrigado a sofrer um período de desânimo e tristeza, por causa de um desentendimento com alguém? Ou porque um empreendimento não deu certo? Não! Se todos estamos sujeitos a experiências frustradoras, isso não quer dizer que sejamos obrigados a sempre reagir negativamente a elas. Só quando aceito o teor negativo de uma experiência é que me magoo e levo certo tempo para recuperar o estado natural.
Não sou obrigado a reagir negativamente! Tenho outra alternativa. Aceito que o Divino, em mim, (Eu) tem o poder de curar todas as feridas e restaurar todos os desentendimentos, ao revelar-me que a parte humana (eu) reage por causa de suas falhas. Ele (Eu) me dá compreensão das causas, em mim, para eu extrair proveito da experiência e evitá-las no futuro. Esse tratamento interno (percepção de quem Sou) é muito rápido, consciente e iluminador.
No Espírito (Em Mim, no Eu) não tenho que esperar que a tempestade humana se acalme, para de novo nascer o sol; nEle (no Eu, ou, em Mim) me restauro, aqui e agora mesmo. Ele (Eu) não deseja ver-me (a mim, personagem) mergulhado dias, semanas, meses, em sombras e amarguras.
Obrigado, meu Deus (minha real identidade, o Eu do Ser que Sou), por me fazeres saber (por me tornar consciente de) que não sou meus pensamentos, sentimentos e hábitos (de que esse eu é apenas a máscara, o títere, o personagem). Tudo isso é provisório (essa visão do eu, a percepção do personagem). Meu verdadeiro Ser, que és Tu (o Ser Real, o Eu, a minha identidade real), transita, incólume, através de todas as experiências.
No entanto, faço uma objeção a esse brocardo popular: por que preciso esperar certo tempo, após uma experiência desagradável, para, de novo, usufruir minha paz, alegria, motivação e positiva atitude em relação ao futuro? Sou mesmo obrigado a sofrer um período de desânimo e tristeza, por causa de um desentendimento com alguém? Ou porque um empreendimento não deu certo? Não! Se todos estamos sujeitos a experiências frustradoras, isso não quer dizer que sejamos obrigados a sempre reagir negativamente a elas. Só quando aceito o teor negativo de uma experiência é que me magoo e levo certo tempo para recuperar o estado natural.
Não sou obrigado a reagir negativamente! Tenho outra alternativa. Aceito que o Divino, em mim, (Eu) tem o poder de curar todas as feridas e restaurar todos os desentendimentos, ao revelar-me que a parte humana (eu) reage por causa de suas falhas. Ele (Eu) me dá compreensão das causas, em mim, para eu extrair proveito da experiência e evitá-las no futuro. Esse tratamento interno (percepção de quem Sou) é muito rápido, consciente e iluminador.
No Espírito (Em Mim, no Eu) não tenho que esperar que a tempestade humana se acalme, para de novo nascer o sol; nEle (no Eu, ou, em Mim) me restauro, aqui e agora mesmo. Ele (Eu) não deseja ver-me (a mim, personagem) mergulhado dias, semanas, meses, em sombras e amarguras.
Obrigado, meu Deus (minha real identidade, o Eu do Ser que Sou), por me fazeres saber (por me tornar consciente de) que não sou meus pensamentos, sentimentos e hábitos (de que esse eu é apenas a máscara, o títere, o personagem). Tudo isso é provisório (essa visão do eu, a percepção do personagem). Meu verdadeiro Ser, que és Tu (o Ser Real, o Eu, a minha identidade real), transita, incólume, através de todas as experiências.
Comentário (Núcleo):
Divinos personagens,
Se observarmos com atenção veremos que esse texto expressa a distinção entre perceber algo mentalmente (perceber com a mente do personagem, da identidade humana, o "eu") e perceber algo consciencialmente (perceber com a Consciência do Ser, da identidade divina, o "Eu").
Notemos que quando reagimos a algo que percebemos estamos acionando a "percepção mental", pois quem reage é o "eu", a mente do personagem. Da mesma forma, quando interpretamos algo, estamos o fazendo mentalmente, pois quem interpreta também é o "eu", a mente humana. Mas somos o Ser! Nossa real identidade é o "Eu", aquilo que "É" e sempre "É". Esse "Eu" de nossa real identidade É o que É. Quando Moisés subiu a montanha, ele recebeu os "dez mandamentos"; esse "subir a montanha" significa elevar-se ao mais alto nível de percepção, o da Consciência do Ser, que realmente somos. Nesse alto nível de percepção Moisés teve a revelação do Ser: Eu Sou o que Sou.
Enquanto personagens do Ser, estamos imersos no mundo dos nomes e formas, das circunstâncias sempre mutáveis e então oscilamos conforme muda o cenário, como os títeres (bonecos/marionetes) se movem com os movimentos da mão daquele que os movimenta.
Até que estejamos conscientes de Quem Somos, nosso "animador" é o mundo. Seremos títeres do mundo reagindo mentalmente aos acontecimentos e imagens que nossa mente percebe. A mente do personagem percebe, interpreta e reage.
O "dia da salvação" ocorre no instante em que nos livramos das reações mentais e percebemos que "apenas Deus, o Ser que É aquilo que É, e sempre É, é real". O mundo ao qual a mente do personagem interpreta e reage é sempre mutável, ou seja, não é o que é - ele "está sendo", está sempre mudando. Há aqui ainda uma sutileza realmente importante e digna de toda a atenção: Quando percebemos a realidade consciencialmente, do "alto da montanha", despertamos para o fato de que o mundo que a mente percebe não é o mundo real. A mente humana não está de fato percebendo aquilo que É, mas, ela percebe apenas aquilo que parece ser! Não é real.
O universo divino e real é perfeito, mas a mente percebe apenas a imagem que é capaz de "conceber". Ela "vê" de forma distorcida Aquilo que realmente É, ou seja, não vê - ela imagina, distorce, se ilude. Assim, o universo percebido pela mente é ilusório. Não que ele seja ilusório em Si mesmo, mas significa que aquilo que a mente do personagem vê, a imagem que ela capta, a interpretação que ela dá, e as reações que ela tem, fazem do personagem um títere do cenário que vê, que interpreta e ao qual reage.
O universo divino e real é perfeito, mas a mente percebe apenas a imagem que é capaz de "conceber". Ela "vê" de forma distorcida Aquilo que realmente É, ou seja, não vê - ela imagina, distorce, se ilude. Assim, o universo percebido pela mente é ilusório. Não que ele seja ilusório em Si mesmo, mas significa que aquilo que a mente do personagem vê, a imagem que ela capta, a interpretação que ela dá, e as reações que ela tem, fazem do personagem um títere do cenário que vê, que interpreta e ao qual reage.
O texto evidencia que podemos nos colocar acima da percepção mental, que podemos "perceber" as experiências pelas quais passamos de outra forma, não com a mente do personagem, mas com a Consciência do Ser, que JÁ somos, somos AGORA. É esta percepção (a da Consciência do Ser que somos, do "Eu") que revela a verdade expressa no texto: "EIS AQUI E AGORA O DIA SALVAÇÃO".
No texto há comentários escritos entre parênteses. A percepção da identidade enquanto personagem foi colocada como (eu ou mim); a percepção da identidade como o Ser real que somos foi colocada como (Eu ou Mim).
Nós não somos "títeres do mundo", ou ao menos não precisamos estar sendo. Basta nos elevarmos acima da percepção mental, das reações e interpretações que a mente dá ao que vê. Como Moisés, nós podemos "subir a montanha" e nos elevar aos mais altos níveis de percepção. Nada há que nos "prenda ao solo" a não ser o ato de estarmos vinculados "julgando" cada acontecimento, como sendo bom ou ruim, certo ou errado. Esses pensamentos nos vinculam ao mundo que está sendo "percebido" pela mente. Essa interpretação mental do mundo é o que nos faz ter a sensação/a ideia/a impressão de nos sentirmos pessoas, "personas", "títeres", personagens felizes ou infelizes.
Ao contrário dos julgamentos, que nos vinculam ao mundo, há percepções que agem como balões de gás leve, que nos alçam direto ao céu! A contemplação das pequenas e grandes maravilhas de Deus é uma delas. Quando contemplamos a vida como sendo "atividade de Deus" algo (a percepção da Consciência do Ser) nos revela aquilo que a mente humana não percebe: o universo é a manifestação da Consciência, e que o universo "percebido" pela mente é concepção do homem! O universo real é perfeito, porém a "imagem" do universo "percebida pela mente" é apenas aquilo que ela (a mente humana) consegue conceber.
Ao contrário dos julgamentos, que nos vinculam ao mundo, há percepções que agem como balões de gás leve, que nos alçam direto ao céu! A contemplação das pequenas e grandes maravilhas de Deus é uma delas. Quando contemplamos a vida como sendo "atividade de Deus" algo (a percepção da Consciência do Ser) nos revela aquilo que a mente humana não percebe: o universo é a manifestação da Consciência, e que o universo "percebido" pela mente é concepção do homem! O universo real é perfeito, porém a "imagem" do universo "percebida pela mente" é apenas aquilo que ela (a mente humana) consegue conceber.
Cuidado com o universo que está aparecendo a sua frente, na forma de sua vida, pois você a está concebendo mentalmente!
Não faça julgamentos sobre os acontecimentos, permita que Deus te revele o real. Deus se revela no homem como Consciência, eleve-se à ela, transcenda a mente.
Desfrute a bem-aventurança. Deus te fez assim. Não pense o contrário. Perceba!
Saudações a todos.
3 comentários:
Muito Bom!
Completo!
Olhai para Ele (Eu,Mim) -ou veja com Meus olhos- e sedes salvos Agora!
Exatamente onde parece haver o que parece haver, o que há mesmo Sou EU!
Reverência!
Namastê!
E exatamente onde parece haver um comentário feito por seu personagem, o que há mesmo é Eu "aparecendo como" e compartilhando a Luz.
Namastê! _/\_
Rsss ...
_/\_
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