- Núcleo -
Divinos personagens,
Neste ponto da mensagem de "A Vida Impessoal" é revelada a relação que existe entre “a visão que vê a Luz da Verdade” e “a visão que vê através de teus olhos de Sonho”...
Foi escrito:
358. Nesse estado de Sonho, passaste a ver todas as coisas confusamente, como através de uma névoa; e com esta cerração ocultando tudo, não pudeste ver as coisas em sua Realidade, senão unicamente sua aparência nebulosa, a qual, todavia, agora te parecia como coisas reais.
359. E isto assim foi com tudo o que viste através de teus olhos de Sonho, tanto com respeito às coisas animadas como às inanimadas, assim como com tudo o que concebias em tua mente humana, até mesmo com teu próprio SER e os demais Seres que te rodeiam.
360. E, assim, não mais vendo a Alma das coisas, mas somente suas sombras nebulosas, estabeleceste em teu pensamento que estas sombras eram substância verdadeira, que o mundo que te rodeava estava constituído e pleno de tal substância.
361. Essa névoa foi somente devido a Luz da Verdade ter se tornado invisível à tua mente humana, cujo intelecto, como uma lente imperfeita, anuviou e distorceu tudo, fazendo tudo aparecer como Real, mantendo tua consciência continuamente ocupada com essas miríades de ilusões do teu Mundo de Sonho.
Agora confrontem com o que foi escrito neste mesmo blog em http://busca-espiritual.blogspot.com.br/2013/06/um-mergulho-na-imensidao-oceanica-do-ser.html (ou acessem http://nucleu.com/2012/08/20/um-mergulho-na-imensidao-oceanica-do-ser/), onde está escrito:
Assim como o Ser se percebe como Único, os personagens se percebem como incontáveis. O Ser se percebe como real e os personagens se percebem como reais… Eis a representação divina! Os personagens se percebem como reais. Personagens não são seres reais, a não ser para si mesmos. Assim, a não ser na representação, ou seja, a não ser do ponto de vista dos personagens, a representação é real. Por ser uma representação divina ela é realística, ou seja, parece ser real para os personagens.
Assim, o universo material, por ser uma representação divina, ele é realístico, ou seja, parece ser real para os personagens. O tempo, por ser uma representação divina, ele é realístico, ou seja, parece ser real para os personagens. O espaço, por ser uma representação divina, é realístico, ou seja, parece ser real para os personagens. Os personagens, por serem representações divinas, eles são realísticos, ou seja, parecem ser reais para os personagens. Enfim, todo o cenário material, tempo, espaço e os próprios personagens, por serem representações divinas, eles são todos realísticos, ou seja, parecem ser reais para os personagens.
Há duas percepções possíveis, uma delas percebe o Ser Real; a outra, percebe a representação do Ser. A primeira percepção é real; a outra é realística. No momento em que perceber que a representação é o que é, ou seja, que é apenas uma representação, estará percebendo o real! Não haverá o que temer, pois ela já não será o seu Senhor e não te afetará como pode estar te afetando hoje. Você poderá inclusive descartá-la! O fim da representação não acarreta o fim do Ser, nem sequer o afeta! [Quem você É não é afetado por quem você está sendo!]
A paz seja com todos!
2 comentários:
Vejo o que Deus vê. Vejo Deus!
Parafraseando Paulo: O cristo que sou percebe o Cristo que é tudo em todos. Ou Krishnamurti: O observador é o observado.
Sobre o conteúdo do seu comentário, Jaime, gostaria de compartilhar a mensagem do seguinte post:
http://busca-espiritual.blogspot.com.br/2011/07/e-vos-quem-dizeis-que-eu-sou.html
Grato!
Namastê!
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