Joel S. Goldsmith
Há um modo de viver, que não é pela força e nem pelo poder, mas pela Graça de Deus.
Quando é a nossa parte humana que decide o que quer e como quer, então estamos procurando educar Deus e dizer-Lhe como deveria agir. Neste caso consideramo-nos como possuidores de uma sabedoria superior à dEle e nos fechamos ao fluir de Sua Graça.
Quando compreendemos a natureza de Deus, jamais procuraremos lembrar-Lhe qualquer coisa sobre nós, ou sobre nossos negócios. Nunca deveremos ser tentados a usurpar as prerrogativas da Inteligência ou do Amor, que tudo sabe “sobre as coisas de que temos necessidade”.
Que compreensão temos de Deus, quando Lhe pedimos coisas? Consideramo-Lo como suprema Inteligência e Amor? Ou acreditamos que Ele nos esteja retendo e negando alguma coisa? Ficaríamos preocupados com o que temos de comer ou vestir, ou com qualquer outra coisa, se tivéssemos a certeza de que nosso Pai celestial sabe que temos necessidade de todas estas coisas? Jesus não deixou bem claro que não nos devemos nos preocupar com a nossa vida, com o que havemos de comer, de beber e nem com nosso corpo, sobre como nos haveremos de vestir?
Por que buscamos pão, água, vestuário, companheirismo, dinheiro, capital, quando a promessa é de que “em presença de Deus há plenitude de Vida e que é de Seu agrado partilhar conosco as Suas riquezas”? Sabendo da Infinitude de Deus, tudo o que é, já é onipresente. É impossível a Deus dar o que já é. Deus não dá uma maçã, ou um automóvel. Deus é a maçã. Deus é o automóvel: Deus aparece como tudo de que temos mister. Não separemos Deus. Não há Deus de um lado e a coisa de outro. Por isso, a verdade que devemos demonstrar é reconhecer a presença de Deus. Ao demonstrar a presença de Deus, demonstramos a vida eterna, suprimento infinito, fraternidade, paz, alegria, proteção e segurança. Em Sua presença há plenitude de vida. Nada está ausente. Quando temos a presença de Deus, temos Deus aparecendo como o nosso bem, como vestuário, como habitação. A condição única é: ter a Sua presença. Não bastam afirmações inócuas nem verbalização das profundas verdades das Escrituras. Devemos conscientizar a Sua presença.
Onde Deus está, ali há rios de abundância. Pela compreensão de Sua onipresença, todas as coisas já existem. Deus está continuamente atuando para manter a natureza infinita e eterna deste universo, aparecendo como tudo. Deus aparece como o maná diário: Eu sou o pão da vida – não "Eu o terei ou o deveria ter ou o demonstrarei", mas Eu o sou. Este Eu interno aparece em nossa mesa como o pão diário. Aparece externamente como transporte, como vestuário. No princípio, antes que o tempo começasse, Deus deu a Si mesmo para nós e, nessa doação, a Sua infinitude foi infundida em todos nós.
Admitamos que, por causa das condições materiais da existência, o ser humano aceitou erroneamente a crença de que deve ganhar a sua vida com o suor do rosto; que depende do próprio esforço e deve competir com seus semelhantes. Em outras palavras, tornou-se materialista: uma pessoa que deseja obter coisas, acumulando-as como garantia. Já uma pessoa devotada ao caminho espiritual, tem pouco ou nenhum interesse em acumular coisas, sejam elas a fama, o poder, ou bens – porque sabe que tudo que o Pai tem já é dela.
O mundo material é construído sobre o instável fundamento das esperanças e medos humanos, mas todo templo material se dissolve quando reconhecemos: “O Senhor é meu Pastor”. Então não necessitamos de buscar nada, a não ser a Verdade: que nosso ser individual, na terra, é a plenificação de Deus que está aparecendo como nós… Sim, Deus é Espírito. E quando nossa prece e nosso interesse são pela realização espiritual, abandonamos o conceito material e começamos a compreender que o mundo do Espírito é um mundo diferente, um mundo novo, no qual a Graça de Deus é nossa suficiência em todas as coisas.
Como devemos compreender a Graça? Ela tem sido chamada a “dádiva de Deus”. Mas Deus tem apenas uma dádiva: a dádiva de Si mesmo, a nós. Com nossa sabedoria humana, intelectual, não podemos saber o que seja a Graça de Deus. E se tentamos exprimi-la ou moldá-la à linguagem humana, aos significados humanos, jamais poderemos compreender a inadulterável Graça espiritual de Deus.
A Graça de Deus se revela por meios incompreensíveis à mente humana, tomando direções inimagináveis e formas que nunca soubemos existir sobre a terra. E mesmo que saibamos, jamais podíamos supor que aquilo em algum momento viria fazer parte de nossa experiência. Em cada caso a Graça de Deus é uma revelação individual, singular. Não aparecerá para uma pessoa na forma de rosa, se ela não gosta de rosas; nem aparecerá como uma passagem, para uma viagem ao redor do mundo, se ela encontra mais prazer em ficar meditando numa cabana à beira-mar ou no alto de uma montanha. A Graça de Deus flui como atividade espiritual, mas governa também nossos afazeres humanos, orientando-os a caminhos que não poderíamos delinear e nem imaginar.
À medida que ponderamos este tema, acerca da Graça de Deus, desenvolve-se dentro de nós um senso de independência, em relação aos pensamentos e coisas deste mundo. Começamos a sentir que, mesmo que não haja uma pessoa em nossa vida que nos traga algo, ainda assim, pela manhã, todas as coisas necessárias serão providas, quando conscientizamos a realidade da Graça de Deus.
Se alcançamos esta percepção, descobrimos que nada há, senão Deus: Deus aparecendo como flores; Deus aparecendo como alimento em nossa mesa; Deus aparecendo como vestuário em nosso corpo; Deus aparecendo como relacionamentos harmoniosos; Deus aparecendo como lucidez mental e harmonia corporal. Não é lutando ou competindo que se realiza isto. O que é necessário é permanecer quieto; é guardar a espada e testemunhar a salvação do Senhor.
Não há, na terra, meta mais elevada a atingir do que a sintonia interna com essa Presença que jamais nos abandona e nem nos desampara. Essa Presença não nos envia dinheiro, alimento, roupa ou habitação. Ela É o dinheiro, o alimento, a roupa, a habitação. Ela não nos leva a uma torre alta ou a uma fortaleza. Ela É a torre alta e a fortaleza inexpugnável. Ela não dá e nem envia coisa alguma. Ela SE DOA a nós inteiramente.
Quando a percepção da Onipresença de Deus é alcançada, há libertação dos medos, das preocupações, da carência, da desarmonia. E se surge alguma necessidade, basta que nos recolhamos e nos sintonizemos a essa Presença interna: ao devido tempo e do modo certo, aparecerá em forma palpável tudo o que nos seja necessário.
Ao atingir este ponto, em consciência, em que somos capazes de renunciar à força e ao poder humano, à opinião e ao julgamento humano – então a Graça divina, invisível, já perfeitamente tangível à nossa experiência, assume a direção.
Não podemos ver este Espírito transcendental, nem ouvi-Lo, nem saboreá-Lo, nem tocá-Lo ou cheirá-Lo, mas Ele ali está, agora: nós O sentimos e O conhecemos. Quando desistimos de nossos direitos humanos, de nossas vontades e desejos humanos – até mesmo dos bons desejos – e nos resignamos, confiando inteiramente na Vontade de Deus, esta se precipita no vácuo de renúncia que formamos e assume a direção. E podemos sentir todos os seus movimentos percorrendo o nosso corpo, músculos, veias e até as unhas. Tornamo-nos um com o ritmo do Universo e tudo está bem! Tudo o que o Pai tem, está fluindo agora através de nós como Graça divina para este mundo, trazendo tudo o que é necessário, não só para nós, como também para as pessoas com quem estamos relacionados.
Assim aprendemos que não devemos nos preocupar com as coisas deste mundo e nem lutar competitivamente para sobreviver ou proteger-nos. Basta que permaneçamos quietos, sem nutrir pensamento algum: ser apenas receptivos e permitir que os pensamentos de Deus fluam ao nosso íntimo e permeiem todo o nosso ser. Aí então o nosso trabalho será realizado. Mas devo lembrar a vocês que o Espírito nunca está trabalhando para nós. Gravem bem: Ele está trabalhando em e através de nós, enquanto permanecermos nessa atitude de entrega confiante – sem pensamentos, sem ordens – para que Deus possa assumir a direção.
Aqueles que alcançaram – ainda que em pequena medida – esse estado crístico de percepção espiritual, estão no mundo mas não lhe pertencem. Conhecem muito pouco os efeitos do pecado, da doença, das angústias, da carência e limitações da vida humana. Não são tocados, na esfera pessoal, pelas tragédias deste mundo, embora conscientes de que estas coisas existem. Mas, por causa de seu contato com Deus, podem ajudar os demais: podem nutrir as multidões; podem curar e confortar, ainda que eles próprios não necessitem de suprimento, cura, conforto ou quaisquer das coisas que a raça humana reputa indispensáveis. Eles renunciaram ao poder pessoal, aos desejos pessoais e aceitaram o amor de Deus, a Graça de Deus e o Governo de Deus como a única e mais valiosa coisa, em suas vidas!
Quando é a nossa parte humana que decide o que quer e como quer, então estamos procurando educar Deus e dizer-Lhe como deveria agir. Neste caso consideramo-nos como possuidores de uma sabedoria superior à dEle e nos fechamos ao fluir de Sua Graça.
Quando compreendemos a natureza de Deus, jamais procuraremos lembrar-Lhe qualquer coisa sobre nós, ou sobre nossos negócios. Nunca deveremos ser tentados a usurpar as prerrogativas da Inteligência ou do Amor, que tudo sabe “sobre as coisas de que temos necessidade”.
Que compreensão temos de Deus, quando Lhe pedimos coisas? Consideramo-Lo como suprema Inteligência e Amor? Ou acreditamos que Ele nos esteja retendo e negando alguma coisa? Ficaríamos preocupados com o que temos de comer ou vestir, ou com qualquer outra coisa, se tivéssemos a certeza de que nosso Pai celestial sabe que temos necessidade de todas estas coisas? Jesus não deixou bem claro que não nos devemos nos preocupar com a nossa vida, com o que havemos de comer, de beber e nem com nosso corpo, sobre como nos haveremos de vestir?
Por que buscamos pão, água, vestuário, companheirismo, dinheiro, capital, quando a promessa é de que “em presença de Deus há plenitude de Vida e que é de Seu agrado partilhar conosco as Suas riquezas”? Sabendo da Infinitude de Deus, tudo o que é, já é onipresente. É impossível a Deus dar o que já é. Deus não dá uma maçã, ou um automóvel. Deus é a maçã. Deus é o automóvel: Deus aparece como tudo de que temos mister. Não separemos Deus. Não há Deus de um lado e a coisa de outro. Por isso, a verdade que devemos demonstrar é reconhecer a presença de Deus. Ao demonstrar a presença de Deus, demonstramos a vida eterna, suprimento infinito, fraternidade, paz, alegria, proteção e segurança. Em Sua presença há plenitude de vida. Nada está ausente. Quando temos a presença de Deus, temos Deus aparecendo como o nosso bem, como vestuário, como habitação. A condição única é: ter a Sua presença. Não bastam afirmações inócuas nem verbalização das profundas verdades das Escrituras. Devemos conscientizar a Sua presença.
Onde Deus está, ali há rios de abundância. Pela compreensão de Sua onipresença, todas as coisas já existem. Deus está continuamente atuando para manter a natureza infinita e eterna deste universo, aparecendo como tudo. Deus aparece como o maná diário: Eu sou o pão da vida – não "Eu o terei ou o deveria ter ou o demonstrarei", mas Eu o sou. Este Eu interno aparece em nossa mesa como o pão diário. Aparece externamente como transporte, como vestuário. No princípio, antes que o tempo começasse, Deus deu a Si mesmo para nós e, nessa doação, a Sua infinitude foi infundida em todos nós.
Admitamos que, por causa das condições materiais da existência, o ser humano aceitou erroneamente a crença de que deve ganhar a sua vida com o suor do rosto; que depende do próprio esforço e deve competir com seus semelhantes. Em outras palavras, tornou-se materialista: uma pessoa que deseja obter coisas, acumulando-as como garantia. Já uma pessoa devotada ao caminho espiritual, tem pouco ou nenhum interesse em acumular coisas, sejam elas a fama, o poder, ou bens – porque sabe que tudo que o Pai tem já é dela.
O mundo material é construído sobre o instável fundamento das esperanças e medos humanos, mas todo templo material se dissolve quando reconhecemos: “O Senhor é meu Pastor”. Então não necessitamos de buscar nada, a não ser a Verdade: que nosso ser individual, na terra, é a plenificação de Deus que está aparecendo como nós… Sim, Deus é Espírito. E quando nossa prece e nosso interesse são pela realização espiritual, abandonamos o conceito material e começamos a compreender que o mundo do Espírito é um mundo diferente, um mundo novo, no qual a Graça de Deus é nossa suficiência em todas as coisas.
Como devemos compreender a Graça? Ela tem sido chamada a “dádiva de Deus”. Mas Deus tem apenas uma dádiva: a dádiva de Si mesmo, a nós. Com nossa sabedoria humana, intelectual, não podemos saber o que seja a Graça de Deus. E se tentamos exprimi-la ou moldá-la à linguagem humana, aos significados humanos, jamais poderemos compreender a inadulterável Graça espiritual de Deus.
A Graça de Deus se revela por meios incompreensíveis à mente humana, tomando direções inimagináveis e formas que nunca soubemos existir sobre a terra. E mesmo que saibamos, jamais podíamos supor que aquilo em algum momento viria fazer parte de nossa experiência. Em cada caso a Graça de Deus é uma revelação individual, singular. Não aparecerá para uma pessoa na forma de rosa, se ela não gosta de rosas; nem aparecerá como uma passagem, para uma viagem ao redor do mundo, se ela encontra mais prazer em ficar meditando numa cabana à beira-mar ou no alto de uma montanha. A Graça de Deus flui como atividade espiritual, mas governa também nossos afazeres humanos, orientando-os a caminhos que não poderíamos delinear e nem imaginar.
À medida que ponderamos este tema, acerca da Graça de Deus, desenvolve-se dentro de nós um senso de independência, em relação aos pensamentos e coisas deste mundo. Começamos a sentir que, mesmo que não haja uma pessoa em nossa vida que nos traga algo, ainda assim, pela manhã, todas as coisas necessárias serão providas, quando conscientizamos a realidade da Graça de Deus.
Se alcançamos esta percepção, descobrimos que nada há, senão Deus: Deus aparecendo como flores; Deus aparecendo como alimento em nossa mesa; Deus aparecendo como vestuário em nosso corpo; Deus aparecendo como relacionamentos harmoniosos; Deus aparecendo como lucidez mental e harmonia corporal. Não é lutando ou competindo que se realiza isto. O que é necessário é permanecer quieto; é guardar a espada e testemunhar a salvação do Senhor.
Não há, na terra, meta mais elevada a atingir do que a sintonia interna com essa Presença que jamais nos abandona e nem nos desampara. Essa Presença não nos envia dinheiro, alimento, roupa ou habitação. Ela É o dinheiro, o alimento, a roupa, a habitação. Ela não nos leva a uma torre alta ou a uma fortaleza. Ela É a torre alta e a fortaleza inexpugnável. Ela não dá e nem envia coisa alguma. Ela SE DOA a nós inteiramente.
Quando a percepção da Onipresença de Deus é alcançada, há libertação dos medos, das preocupações, da carência, da desarmonia. E se surge alguma necessidade, basta que nos recolhamos e nos sintonizemos a essa Presença interna: ao devido tempo e do modo certo, aparecerá em forma palpável tudo o que nos seja necessário.
Ao atingir este ponto, em consciência, em que somos capazes de renunciar à força e ao poder humano, à opinião e ao julgamento humano – então a Graça divina, invisível, já perfeitamente tangível à nossa experiência, assume a direção.
Não podemos ver este Espírito transcendental, nem ouvi-Lo, nem saboreá-Lo, nem tocá-Lo ou cheirá-Lo, mas Ele ali está, agora: nós O sentimos e O conhecemos. Quando desistimos de nossos direitos humanos, de nossas vontades e desejos humanos – até mesmo dos bons desejos – e nos resignamos, confiando inteiramente na Vontade de Deus, esta se precipita no vácuo de renúncia que formamos e assume a direção. E podemos sentir todos os seus movimentos percorrendo o nosso corpo, músculos, veias e até as unhas. Tornamo-nos um com o ritmo do Universo e tudo está bem! Tudo o que o Pai tem, está fluindo agora através de nós como Graça divina para este mundo, trazendo tudo o que é necessário, não só para nós, como também para as pessoas com quem estamos relacionados.
Assim aprendemos que não devemos nos preocupar com as coisas deste mundo e nem lutar competitivamente para sobreviver ou proteger-nos. Basta que permaneçamos quietos, sem nutrir pensamento algum: ser apenas receptivos e permitir que os pensamentos de Deus fluam ao nosso íntimo e permeiem todo o nosso ser. Aí então o nosso trabalho será realizado. Mas devo lembrar a vocês que o Espírito nunca está trabalhando para nós. Gravem bem: Ele está trabalhando em e através de nós, enquanto permanecermos nessa atitude de entrega confiante – sem pensamentos, sem ordens – para que Deus possa assumir a direção.
Aqueles que alcançaram – ainda que em pequena medida – esse estado crístico de percepção espiritual, estão no mundo mas não lhe pertencem. Conhecem muito pouco os efeitos do pecado, da doença, das angústias, da carência e limitações da vida humana. Não são tocados, na esfera pessoal, pelas tragédias deste mundo, embora conscientes de que estas coisas existem. Mas, por causa de seu contato com Deus, podem ajudar os demais: podem nutrir as multidões; podem curar e confortar, ainda que eles próprios não necessitem de suprimento, cura, conforto ou quaisquer das coisas que a raça humana reputa indispensáveis. Eles renunciaram ao poder pessoal, aos desejos pessoais e aceitaram o amor de Deus, a Graça de Deus e o Governo de Deus como a única e mais valiosa coisa, em suas vidas!
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