Dárcio Dezolt
O acreditar coletivo neste “mundo de aparências” faz a maioria acreditar ser alguém destinado a “receber a iluminação espiritual” em algum momento de sua vida. A Bíblia registra a passagem em que duvidaram de Jesus, por ter ele dito que conhecia Abraão, pois, a presença eterna de Deus, que Jesus via em si e em todos, sequer era cogitada!
Em certa época, quando a Seicho-no-ie programava uma oração coletiva, o local escolhido foi um local montanhoso do Japão. Vendo o seu fundador, Masaharu Taniguchi, se mostrando com aparência frágil e debilitada pela idade, os organizadores foram ter com ele e lhe disseram: “O senhor não tem necessidade de ir conosco, subir por aqueles caminhos todos íngremes, uma vez que daqui mesmo poderá participar igualmente da nossa oração!”. A resposta que obtiveram foi a seguinte: “Os senhores estão me dizendo isso porque não estão me vendo!”.
No capítulo “Juryo”, do Sutra de Lotus, Sakyamuni declara ter alcançado a iluminação em “passado remoto”, e não numa suposta “existência presente” em que, após ter renunciado à vida palacial e ao mundo, teria atingido a suprema iluminação aos trinta anos, na cidade de Gaya e meditando sob a árvore bodhi. Sua declaração é a Verdade absoluta de que “todos somos iluminados desde sempre”, e não a partir de algum suposto “instante” da transitoriedade fenomênica. O desaparecimento da “ilusão” não faz alguém alcançar a iluminação, que sempre É, enquanto a “ilusão” nada é! Até então, o próprio Sakyamuni pregava uma “iluminação” obtida no tempo; porém, acabou por refutar suas próprias palavras, proclamando, de fato, a Verdade: “Já se passaram infindáveis centenas de milhares de naiutas de kalpas desde que na realidade atingi o estado de Buda”. Ao refutar suas palavras anteriores, estava, na verdade, negando por completo a existência do mundo fenomênico! Não existe mundo material! Não existe ser material buscando iluminação! Tudo isso é “ilusão”. Este é o sentido real da refutação de tudo que até então vinha sendo dualisticamente pregado.
E VOCÊ? Está realmente se vendo? Está realmente vendo os demais com quem convive? Está iluminado agora? Ou vive à espera de “alcançar a iluminação”? Faça a si mesmo estas questões; depois, meditando, perceba o fluir espontâneo das respostas dentro de sua própria Consciência.
Em certa época, quando a Seicho-no-ie programava uma oração coletiva, o local escolhido foi um local montanhoso do Japão. Vendo o seu fundador, Masaharu Taniguchi, se mostrando com aparência frágil e debilitada pela idade, os organizadores foram ter com ele e lhe disseram: “O senhor não tem necessidade de ir conosco, subir por aqueles caminhos todos íngremes, uma vez que daqui mesmo poderá participar igualmente da nossa oração!”. A resposta que obtiveram foi a seguinte: “Os senhores estão me dizendo isso porque não estão me vendo!”.
No capítulo “Juryo”, do Sutra de Lotus, Sakyamuni declara ter alcançado a iluminação em “passado remoto”, e não numa suposta “existência presente” em que, após ter renunciado à vida palacial e ao mundo, teria atingido a suprema iluminação aos trinta anos, na cidade de Gaya e meditando sob a árvore bodhi. Sua declaração é a Verdade absoluta de que “todos somos iluminados desde sempre”, e não a partir de algum suposto “instante” da transitoriedade fenomênica. O desaparecimento da “ilusão” não faz alguém alcançar a iluminação, que sempre É, enquanto a “ilusão” nada é! Até então, o próprio Sakyamuni pregava uma “iluminação” obtida no tempo; porém, acabou por refutar suas próprias palavras, proclamando, de fato, a Verdade: “Já se passaram infindáveis centenas de milhares de naiutas de kalpas desde que na realidade atingi o estado de Buda”. Ao refutar suas palavras anteriores, estava, na verdade, negando por completo a existência do mundo fenomênico! Não existe mundo material! Não existe ser material buscando iluminação! Tudo isso é “ilusão”. Este é o sentido real da refutação de tudo que até então vinha sendo dualisticamente pregado.
E VOCÊ? Está realmente se vendo? Está realmente vendo os demais com quem convive? Está iluminado agora? Ou vive à espera de “alcançar a iluminação”? Faça a si mesmo estas questões; depois, meditando, perceba o fluir espontâneo das respostas dentro de sua própria Consciência.
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