"MAIOR É O QUE ESTÁ EM VÓS DO QUE O QUE ESTÁ NO MUNDO." (I JOÃO 4:4)

segunda-feira, abril 26, 2010

Universo holográfico - A inexistência da matéria - II




O post anterior, do vídeo tratando sobre a inexistência da matéria, pode ser de fundamental importância para ajudar as pessoas a superarem seus paradigmas. Se numa conversa casual com um parente ou um amigo alguém de repente começar a falar sobre a inexistência da matéria, que este mundo não existe, que ele é pura ilusão, rapidamente esta pessoa seria vista como um 'louco', um excêntrico e logo cairia em descrédito com seus parentes e amigos. Por que isso? Porque essas pessoas estão rigidamente enraizadas nos padrões de seus condicionamentos. Desde que nasceram, foram ensinadas a acreditar no que elas vêem, ouvem, sentem, cheiram, tocam, experimentam... A maior parte das pessoas no mundo são assim, seguem apenas o mundo, seguem-no como um líder. O mundo não pode estar errado. Para pessoas assim, que se deixam reger por crenças coletivas, é o mundo quem dita as regras. O mundo define como as coisas são, por meio de sua avaliação, seus experimentos, sua ciência (todos eles limitados!) e a palavra do mundo é absoluta, é a única palavra que pode amolecer o coração da pessoa e fazê-la mudar. A mudança se dá através da aceitação. Em se tratando do mundo, as pessoas aceitam as coisas com "o coração de criança", porque elas o seguem. Daí a importância de destacar artigos e filmes científicos que falam sobre a inexistência da matéria: é o mundo falando para elas.

A Ciência acreditou durante um longo tempo na matéria como algo de existência objetiva, ou seja, como se s matéria estivesse lá indepentente de "quem está vendo", o observador. Recentemente a Ciência tem tido experiências com a matéria que fizeram-na ficar confusa. Numa delas, os átomos começaram a desobedecer o padrão até então estabelecido como certo/absoluto/garantido pelo conhecimento científico e passaram a se comportar como se tivessem "vida própria", "vontade própria". A cada vez que uma experiência era realizada, a matéria, que todas as vezes deveria obedecer a um padrão constante e culminar sempre nos mesmos resultados, passou a se comportar de forma inesperada, fazendo com que os cientistas obtivessem, a cada tentativa, resultados diferentes. Logo foi descoberto que as variações na reação dos átomos aconteciam conforme mudava a pessoa que observava a experiência. A conclusão: o comportamento da matéria variava porque variava também o observador, aquele que estava conduzindo o experimento com a matéria. Se a matéria fosse uma existência objetiva, real, ela deveria apresentar sempre o mesmo resultado, independente de quem a estivesse observando.

Conhecimentos assim, mais profundos, sobre a realidade não são assim tão recentes. Eles foram descobertos fazem já algumas décadas. O antigo modelo atômico de que que o "o átomo é composto de núcleo, prótons e neutrons" foi superado, e o modelo atualmente adotado admite a existência de outra estrutura, composta de: partículas e elementos antipartículas, fótons, spins, grávitons, "quarks" (que se dividem em "quark up" e "quark down"), "gluons" e uma série de outros subcomponentes. O novo modelo atômico, muito mais complexo, permite à Ciência um entendimento mais específico e detalhado da matéria, o que permitiu-lhe contribuir para a descoberta da "teoria das cordas". A Ciência mudou muito o seu modo de pensar, mas as pessoas do mundo não. Esses novos modelos não são ensinados nas escolas. Essas descobertas foram feitas há muitas décadas, e no Brasil (e especulo que em quase todos os outros países sejam assim também) ainda hoje ensina-se o modelo atômico baseado na estrutura de prótons, neutrôns e elétrons. Esse modelo há muito tempo já foi descartado pela Ciência, não possuindo mais serventia alguma para a ciência ou à humanidade, entretanto isso é o que está sendo ensinado nas escolas. Para que se possa ter o conhecimento dos verdadeiros conceitos e daquilo com que a Ciência realmente trabalha, o indivíduo precisa fazer um curso superior e tornar-se um especialista. Deveria ser feita uma reforma nos ensinos escolares, porque essa forma de proceder está errada. Quanto mais a Ciência avança em sua compreensão da realidade que nos cerca, mais o mundo todo deveria ser informado e incetivado a pensar igual.

Outro vídeo/documentário científico, também bastante conhecido, chamado "Quem somos nós", apresenta o estudo das descobertas recentes da física quântica. Esse filme apresenta bem o conceito de que "a matéria não existe". Diz que o mundo fenomênico existe conforme a mente ou a percepção do observador, e que a matéria embora pareça ter consistência em ser visível e sólida, não o é. Por exemplo: se olharmos para uma parede, ela parecerá ser uma substância cheia de matéria, tão cheia de matéria que é impossível ela ser transpassada por outro corpo material. Mas, então, se a analisarmos com um microscópio com potência suficiente para atingir (e observar) o grau mínimo da matéria (ou seja, o átomo), veríamos que a parede é um imenso aglomerado de átomos que, em conjunto, formam a substância que aos olhos físicos se apresenta como "parede". Analisando mais detalhadamente a parede, veríamos somente átomos formando a sua composição, perceberíamos que as distâncias (os espaços vazios) que separam os átomos são maiores do que as substâncias materiais (átomos) que ela separa, e conluiríamos que a "parede" é um corpo expressivelmente mais "vazio" do que "cheio". Assim, a parede só é visível e sólida para os sentidos da visão e do tato. Entretanto, é mais verdadeira a afirmação de que "a parede não está lá" do que a afirmação que diz "a parede está lá".

Quem se deixa levar pela percepção dos sentidos está sendo iludido pelo que não existe. O Universo em que vivemos não é substância real, não é presença real, é apenas um holograma. Parece ser físico, parece ser real, mas não existe. O que existe no lugar daquilo que não existe, mas apenas parece existir? Isso é o que deve ser compreendido. Primeiro vem a compreensão da mente intelectual, que não é a compreensão verdadeira, mas que ajuda muito porque permite ao indivíduo parar de oferecer resistência à uma Verdade que antes ele não era capaz de aceitar. Tendo, por fim, este ponto sido atingido, a pessoa pode começar a aprofundar sua compreensão até atingir o nível da compreensão verdadeira - que transcende/põe totalmente de lado a mente intelectual, indo mais além dela. A verdadeira compreensão não é mental, é espiritual. Você compreende a Verdade não com a mente racional, mas igualmente com todo o seu ser. A compreensão é tão profunda que você a sente com seu sangue, seus ossos e sua medula. O espiritual só é discernido por outra coisa que seja espiritual, ou seja: somente o espiritual discerne o espiritual. A matéria e a mente só percebem o que é material e mental. Este princípio, muito importante, é a base, e deve ser sempre lembrado.

A inexistência da matéria é um ensinamento que há milênios é pregada pelos sábios e mestres espirituais de todos os tempos. Mas o mundo os olha e os rejeita. O mundo diz: "O que? Você está dizendo que tudo o que eu toco, ouço, vejo e sinto - tudo isso que está diante de mim, portanto, obviamente, existe! - são coisas inexistentes? Você deve estar louco." E como o mundo quase todo pensa assim, todos se deixam levar pelo mesmo pensamento. A existência da matéria é sustentada pelo pensamento coletivo de que "a matéria existe". Consequentemente, todo ser humano vê sua identidade como sendo um corpo material, e essa crença errônea retira do homem (um ser espiritual, perfeito e livre) toda liberdade que lhe é natural e aprisiona-o dentro de seus próprios conceitos que nutre da vida e de si mesmo, e essa é a origem de todas as limitações e sofrimentos. De vez em quando ocorre de um homem aqui ou ali sair dessa corrente de crenças coletivas e despertar para o que realmente é existência verdadeira. Portanto, este é o valor de se apresentar vídeos mostrando o verdadeiro pensamento da Ciência: amolecer o coração do homem, fazê-lo aceitar a Verdade com "coração de criança", porque a aceitação é a principal barreira que impede o homem de se libertar de seus próprios conceitos. O homem tomou para a si a existência da matéria como algo verdadeiro por meio de sua aceitação, e é também por meio de sua aceitação que ele desfará dela. Mas ele precisa fazê-lo sem objeções, sem resistência, com "coração de criança", exatamente da forma como quando ele aceitou, pela primeira vez, a matéria como sendo existência verdadeira.

2 comentários:

glauber monteiro disse...

perfeito magnifico nao precisamos ir nem ao big bang nem ao seu fim do universo pois nao existe sim nossas ideias pois somos todos um. estude um grao de mustarda pois la esta verdade...

Templo disse...

É isso aí!!!