- Dorothy Rieke -
A IMPORTÂNCIA DA ALEGRIA
Vocês já ouviram diversas vezes eu afirmar que não me preocupo com nada pois acontecem coisas maravilhosas – essa é uma atitude positiva e alegre. Quero falar com vocês sobre a importância dessas qualidades tais como ser positivo e alegre na aplicação da Ciência Cristã. Sabem, não praticamos realmente a Ciência Cristã senão quando a alegria está presente no nosso modo de pensar. Qual seria a sua resposta à minha pergunta: “Você é extremamente feliz”? Cada um deve ser capaz de dizer – sem reserva – “Sim, sou extremamente feliz”! Não somos nós todos seguidores de Jesus, o Cristo? Não tentamos obedecer a cada um de seus mandamentos? “Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus” (Mateus 5:12). Jesus insistia na importância da alegria e jovialidade e ordenou aos seus seguidores, em todos os tempos, que se alegrassem extremamente. Ele disse: “O vosso coração se alegrará e a vossa alegria ninguém poderá tirar”. “Tenho-vos dito estas cousas para que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo” (João 16:22 e 15:11). Observem, Jesus não se sentia satisfeito que fossemos apenas um pouco felizes. Ele queria que a nossa alegria fosse completa. A Sra. Eddy reconheceu a importância da alegria quando escreveu em Ciência e Saúde à página 57:18: “A felicidade é espiritual, nascida da Verdade e do Amor. Não é egoísta; por isso, não pode existir sozinha, mas exige que toda a humanidade dela compartilhe”. Os Salmos estão cheios de indicações para sermos felizes: “Exultai, ó justos do Senhor. Aos retos fica bem louvá-lo” (Salmo 33:1). “Por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo da alegria” (Salmo 45:7). “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor” (Salmo 33:12); Não nos conduzem essas palavras – e o espírito que nelas há – a elevar nossos corações e cantar louvores?
Algumas vezes ouvimos alguém dizer: “Quero ser feliz, mas não sei como”! “Como posso ser alegre, quando estou deprimido e não me sinto feliz”? Procedamos com a felicidade assim como o faríamos com qualquer outra qualidade desejável. Quando desejamos saúde e riqueza, nós as reivindicamos ao sentido espiritual. Portanto, reivindiquem também felicidade já! Não somente em certo grau, mas total e completamente. Entretanto, por refletirmos o Ser Supremo, precisamos também reivindicar as Suas qualidades no superlativo. Reivindiquem para que sejam extremamente felizes. Reivindiquem que sejam uma das pessoas mais felizes do universo. Ouçam como Sra. Eddy nos ensina a demonstrar felicidade. Imaginem, a Sra. Eddy nomeou cada um de nós como advogado para intervir e se empenhar a favor desta causa, para a felicidade e alegria. E como o temos defendido? Somos advogados da tristeza, ou advogados a favor de um pouco de alegria, ou advogados para alcançar a maior felicidade? Tem certeza de que você agora é extremamente feliz? Ou pensa que só poderia ser feliz se acontecesse alguma coisa, ou algumas circunstâncias se modificassem? Possamos nós vencer em toda demonstração por alegria, enquanto argumentamos diligentemente desta maneira: “Eu sou muito feliz. Sei disso. Compreendo isso e reconheço isso. Sou grato e entusiasmado por ser o filho feliz de Deus. Não apenas demonstro isso, mas sinto isso. Realmente eu grito a minha alegria e felicidade por todos os cantos! Cada vez mais, cada um me vê como a alegre e feliz imagem e semelhança de Deus”! Cada pessoa que faça tal declaração sobre sua alegria, só pode sentir o grande encanto da Alma e da Mente Divina.
Estamos exigindo somente aquilo que é verdade sobre nós! Mentira é que o homem possa ser capaz de ser infeliz. O homem, que nunca foi nascido da matéria, que vive no céu da consciência divina, não vê, não ouve e não sente nada para ser infeliz. Vivendo sempre na presença de Deus, do bem, existe somente razão para a felicidade na experiência de cada um. A Sra. Eddy estabelece o fato de que o homem está sempre no estado de alegria quando escreveu no livro-texto Ciência e Saúde pág. 246:1-4: “O homem não é um pêndulo, oscilando entre a alegria e a tristeza, entre a doença e a saúde, entre a vida e a morte”. Observem que a Sra. Eddy não limita a alegria, pois ela dá ênfase ao pensamento de que o homem precisa expressar alegria. É mais fácil demonstrar felicidade quando a base para a felicidade é científica. O que é na prática, que nos torna felizes? É uma pessoa, um lugar ou uma coisa? É lar, igreja ou ocupação? São acontecimentos humanos ou circunstâncias? Você está tentado a dizer “Serei feliz se...”? A Bíblia nos diz: “Alegrai-vos no Senhor”. Alegrai-vos que é Deus que nos faz felizes. Muitos conhecem o hino cantado em nossas igrejas, que termina com as palavras: “Deus é – saber isso é suficiente”. Advogai o caso “Felicidade” com convicção absoluta de que a existência de Deus é suficiente para produzir alegria e felicidade. Toda vez que me sinto tentada a admitir a existência de alguma outra coisa além da alegria, eu abro o nosso livro-texto na página 520 e leio: “A Mente insondável já está expressa. A profundidade, a largura, a altura, o poder, a majestade e a glória do amor infinito enchem todo o espaço. Isso é o bastante”! É realmente supremo contemplar a profundeza do Amor, a largura do Amor, a altura do Amor, o poder do Amor, a magnificência do Amor infinito que enche todo o espaço. E depois me pergunto: “É suficiente para te fazer imensamente feliz”? E então sou obrigada a responder: “Naturalmente que é”!
Não é maravilhoso que a nossa felicidade seja ilimitada e não dependa das circunstâncias humanas? A nossa felicidade não depende do que possuímos: aquele automóvel, ou de termos um certo apartamento, ou de casarmos com certa pessoa, ou vencer nas eleições, ou de receber uma herança, ou de recebermos um aumento de salário, ou de termos uma certa cura. Não, a nossa felicidade depende somente do fato de que Deus é. Portanto, a nossa alegria e a nossa felicidade nunca poderão ser tiradas de n[os, pois Deus, a causa de nossa felicidade, está sempre conosco.
Aqueles de vocês que ouviram a conferência de meu marido sobre “A descoberta de relações harmoniosas pela Ciência Cristã” lembram-se talvez, da ilustração que ele usou quando falou do óleo da alegria. Primeiramente, ele disse que cada pessoa que afirmou que seria feliz quando as circunstâncias se modificassem ou quando este ou aquele acontecimento se manifestasse, em realidade retardava a felicidade e o céu. Comparou tal atitude com uma pessoa que leva seu carro à oficina por estar fumegando, aquecendo, exalando cheiro e com ruídos estranhos e ao ser informado pelo mecânico de que o carro precisa de óleo, respondesse: “Quando meu carro estiver andando bem, não esquentando mais e estiver silencioso, então vou recompensa-lo com 1 litro de óleo”. Que tolice! O óleo tem de ser posto antes e então o carro seguirá normalmente. Assim acontece na nossa experiência diária. Precisamos, primeiramente, abastecermos com o óleo da alegria e então nossos assuntos pessoais transcorrem com naturalidade.
Não importa, realmente, saber qual a sua profissão – vocês se tornarão melhores professores, melhores advogados, carpinteiros, empresários, contabilistas, donas-de casa, praticistas, leitores, vendedores, secretárias, etc., quando se alegrarem no Senhor. O nosso trabalho será feito mais depressa, com menos cansaço, com maior sucesso quando servirmos com alegria e felicidade. É mais fácil demonstrar o verdadeiro sentido do lar, de suprimento, de emprego, de relações harmoniosas com o nosso próximo, quando reivindicamos a alegria que é nossa. Não somente é certo que o óleo da alegria favorece os nossos assuntos, como beneficia também o nosso corpo, a nossa saúde. Quando queremos ser saudáveis, devemos tomar grandes doses deste óleo da alegria. Não há absolutamente nenhum outro remédio melhor. Já Salomão reconheceu que a saúde do homem é influenciada pela alegria quando disse: “O coração alegre é bom remédio mas o espírito abatido faz secar os ossos” (Prov. 17:22).Vocês já viram alguma vez uma pessoa que era imensamente feliz e que sofreu de males do coração, dermatose, artrite, reumatismo, indigestão, tuberculose ou câncer? Não, pois nenhuma dessas pretensões pode estabelecer-se quando a suprema felicidade, baseada na totalidade de Deus, é manifestada constantemente. Realmente, um dos passos mais importantes para expulsar o erro – qualquer que seja a pretensão – é ajudar o paciente a achar sua verdadeira bem-aventurança. A alegria cura. Lembrem-se que Jesus pediu ao paralítico para alegrar-se, antes que fosse curado.
Uma segunda leitora de uma de nossas igrejas percebeu, de repente, que não podia mais andar. Esse estado era desagradável e alarmante, pois era fim-de-semana e ela devia ler no domingo e seria apresentadora de um conferencista na segunda-feira à noite. Parecia que quanto mais estudava na Ciência Cristã tanto pior tornava-se o seu estado. Finalmente, parou de fazer o trabalho mental, dirigiu-se a Deus e disse: “Pai, mesmo que nunca mais eu possa andar – eu sei que Tu és o meu querido Pai-Mãe Deus e eu a Tua imagem e semelhança”. Ela contou que ao dar seu testemunho, que ela estava feliz, consciente de que Deus era seu Pai-Mão e que realmente não se importava se poderia novamente andar. Depois disto, ela estava curada. Ela estava tão feliz, tão satisfeita de que Deus era seu Pai-Mãe que nenhuma outra coisa era importante – nem andar. Não é de se admirar que tenha sido curada. Literalmente, colocara Deus em primeiro lugar e o andar lhe foi acrescido de presente.
Lembram-se de que no primeiro testemunho dei ênfase ao fato de que fosse o que fosse que parecia acontecer nos corpos ou nos assuntos daquelas pessoas, elas se recusaram a se preocupar com qualquer coisa e se alegraram no fato de que acontecem coisas maravilhosas? Peço a todos que de hoje em diante enfrentem todas as coisas com uma atitude alegre. Não importa o que aconteça com o seu corpo, seus assuntos, guardem a sua alegria, argumentem e pleiteiem a favor da sua felicidade, demonstrem alegria infinita baseados no fato de que Deus é a fonte de sua felicidade e, portanto, ela não pode ser tirada de vocês. Então, vocês verão acontecer coisas maravilhosas.
A ATITUDE POSITIVA
Como você se identificaria: positivo ou negativo? Lembrem-se que no testemunho mencionado, foi a atitude positiva e alegre que trouxe tais resultados maravilhosos? Aceitam vocês a verdade, de todo coração, sem qualquer restrição? Se resposta for sim, você são positivos. Quando se apresenta um erro, invertem-no imediatamente e o substituem pela verdade? Se fizerem isso, vocês são positivos. Estão vocês bem certos de que Deus é tudo e de que tudo é perfeito? Então vocês são positivos. Vocês são constantes, não mutáveis, ou até teimosos quando se trata de ficar firme com a verdade? Se sim, pode se dar nota 10 com louvor em seu positivo. E como são vocês com a esperança? Vocês esperam sempre que aconteçam coisas maravilhosas? Vocês tem fé absoluta de que somente o bem pode levar a cabo o seu objetivo? Se é assim, isto é um pequeno sinal conveniente de que você são positivos. Estou certa que é impossível achar aqui um Cientista Cristão negativo.
Alguém que espera ser curado em vez de saber que será curado e alguém que sempre pensa que o pior pode acontecer mostra que é negativo. Vocês já devem conhecer a seguinte expressão: "É bom demais para ser verdade”. E o que pensam vocês sobre esta observação: “Oh, eu sei que sou em realidade perfeito, mas não expresso essa perfeição”. Ou: “Tenho um rico pai celeste, mas Ele não dividiu Sua riqueza comigo”. Existem pessoas que num minuto sentem-se seguras e, no próximo totalmente inseguras, num dia estão firmes na Verdade e não tão firmes nos outros, um dia mantêm propósitos de nunca mias abandonarem o coração perfeito e, já na próxima apresentação do erro, esquecem sua promessa. Ah, vocês não são felizes pelo fato de que nenhuma dessas descrições de Cientista Cristão negativo dizem respeito a vocês?
Vejam como um dicionário explica a palavra “positivo”. Vocês verão que se trata de uma qualificação científica quando se quer ser um Cientista Cristão.
“Confiante, seguro, afirmativo” quero dizer “Agressivamente seguro” (seguro com uma postura ativa e insistente). Quando sabemos que Deus é tudo, que Ele mesmo se expressa e que os resultados precisam ser maravilhosos, quanto melhor é sermos confiantes, seguros e afirmativos do que duvidosos, incertos e inseguros! Uma outra definição é: “que não deixa nenhuma dúvida”. Realmente, não existe nenhuma dúvida quanto ao resultado de uma experiência, quando vocês ouvem: “Não me preocupo com nada porque acontecem coisas maravilhosas”.
Em nosso próprio pensar, em nossa própria apreciação, em nossa própria oração nunca deveria haver uma dúvida sequer sobre a totalidade de Deus e de Sua criação perfeita. Deveria existir somente uma convicção absoluta de que Deus é tudo e que tudo é perfeito. E como é importante partilhar a nossa maneira de pensar com os outros e todas as nossas declarações devem ser feitas com certeza, confiança e convicção, que o bem está acima de tudo e que as bênçãos de Deus estão sempre presentes. Que espécie de Deus temos? Pode haver alguma interrupção do ser no Tudo-em-Tudo? Existe uma incerteza como Princípio divino, alguma mudança em Deus como Verdade, qualquer dúvida em Deus como Amor? Tiago nos deu uma descrição maravilhosa de nosso Deus positivo imutável, quando escreveu: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança”.
Todos nós conhecemos a magnífica promessa de liberdade quando conhecemos só a verdade, mas há uma condição para conhecer a verdade. Jesus disse: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Mas há uma condição prévia para conhecer a verdade: “Se permanecerdes na minha palavra conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Quando estamos mais cientes da presença de Deus? Quando vimos a Sua totalidade, sentimos a Sua presença, percebemos o Seu universo e o Seu homem perfeito? Não é quando permanecemos na Sua palavra? Não é quando mantemos nossos pensamentos nas coisas duradouras, boas e verdadeiras? A Sra. Eddy diz: “Mantém o pensamento firme nas coisas duradouras, boas e verdadeiras e farás com que se concretizem na tua vida na proporção em que ocuparem os teus pensamentos” (Ciência e Saúde 261:4-7). Então flui a inspiração da Mente divina em nossa consciência receptiva. E então estamos repletos de saber, da magnificência do Senhor, assim “como as águas cobrem o mar”. Vocês se recordam da experiência de Estevão? “Cheio do Espírito, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à sua direita”. A atitude de firmeza é essencial no curar. A nossa Líder nos dá uma regra especial quando diz: “Quando a ilusão da doença ou do pecado te tentar, apega-te firmemente à Deus e a Sua ideia. Não permitas que coisa alguma, a não ser a Sua semelhança, permaneça no teu pensamento. Não deixes que o medo ou a dúvida obscureçam tua clara compreensão e tua calma confiança de que o reconhecer a vida harmoniosa – como o é eternamente a Vida – pode destruir toda sensação dolorosa daquilo que a Vida não é ou toda crença naquilo que ela não é” (Ciência e Saúde pág. 495).
A atitude de domínio, de constância, de firmeza é exigência de nosso Pai celeste para conosco. É uma lei, imposta pela Ciência Cristã. Portanto, não temos escolha. Precisamos ser constantes e firmes, mas isso não excede às capacidades do homem. Domínio é nossa herança. Falando desse domínio, a nossa Líder diz: “Seu direito inato é domínio, não servidão. Ele é senhor da crença de haver terra e céu e está subordinado unicamente a Seu criador. Eis aí a Ciência do Ser” (Ciência e Saúde pág. 517 e 518).
Enquanto somos controlados pela Verdade, somos forçados a manifestar firmeza e imutabilidade e com Deus como a nossa Mente, que nos governa e controla, não temos outra escolha. Temos de ser seguros e positivos. A Sra. Eddy nos diz que devemos manter o pensamento firmemente de que é Cristo, o Espírito Santo, que nos habilita a demonstrar, com certeza científica, a Verdade. Isso mostra bem claro que não estamos sozinhos em nosso esforço de expressar domínio. Deus está sempre à nossa disposição. Ele não somente nos habilita – não! Ele nos obriga e nos força a demonstrar com certeza, segurança, firmeza e obstinação as regras da cura. Observem que a Sra. Eddy não disse que devemos ter esse pensamento amanhã ou a cada 2 horas, mas continuamente. Na maneira como ela pegou nas coisas certamente não houve mudança, nem variabilidade, nem desvio, não é? Existe uma pequena oração que a Sra. Eddy deu a uma amiga e que nos habilita a expressar domínio e, com ela, pude ficar firme. A Sra. Eddy deu esta oração a uma senhora quando quis fundar a Segunda Igreja em Nova Iorque: “Não há uma outra mente que possa me tentar, me prejudicar ou me controlar. Compreendo isso espiritualmente e sou dona da situação”. Sendo a Mente infinita que nos controla, somos incapazes de ser fracos, ou sem confiança, ou vacilantes, ou inconstantes. Não podemos ser tentados a perder a fé ou ser inseguros. Somos senhores de cada situação. Somos invariáveis, firmes e intransigentes filhos deste único Pai-Mãe Deus, no qual não existe alteração nem sombra de mudança.
A nossa felicidade depende somente do fato de que Deus é.
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