Quando conheci o meu Guru, ele disse-me: “você não é o que você se assume ser. Descubra o que você é. Observe o sentido ‘eu sou’, encontre o seu verdadeiro eu”.
Obedeci-lhe, porque confiava nele. Fiz como ele me disse.
Todo o meu tempo de sobra eu passava observando-me em silêncio.
E que diferença isso fez, e como foi logo!
O meu mestre disse-me para eu me agarrar com tenacidade ao sentido ‘eu sou’ e não me desviar dele um só instante sequer.
Fiz o possível para seguir o seu conselho e em um tempo comparativamente curto constatei dentro de mim a verdade do seu ensinamento.
Só o que fiz foi lembrar-me constantemente do seu ensinamento, da sua face, das suas palavras.
Isto trouxe um fim à mente; na calma da mente vi-me como sou – livre.
Simplesmente segui a instrução (do meu mestre), que era enfocar a mente no puro ser — ‘eu sou’, e permanecer nele.
Eu costumava ficar sentado durante horas a fio, com apenas o ‘eu sou’ na minha mente, e logo paz e alegria, e um amor abrangente e profundo, tornaram-se o meu estado normal.
Nele, tudo desaparecia — eu mesmo, o meu Guru, a vida que eu vivia, o mundo em volta de mim.
Só a paz permaneceu, e um silêncio insondável.
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