John Sherman
A chave para a sua vida é descobrir, por si mesmo, a natureza de seu ser, de uma maneira direta, imediata e impossível de se negar. Quem você é de verdade? Esta é a chave para você exalar seu último suspiro satisfeito. Ao invés de continuar avidamente buscando mais uma chance, mais uma coisa, mais uma idéia. Como isso pode ser difícil? Como pode ser difícil desviar sua atenção de todas as produções da mente, de todas as idéias da mente, de todos os conceitos, de todas as opiniões, de todas as práticas? Retirar sua atenção de todas essas coisas e voltá-la para dentro, para si mesmo. Não para o seu "eu superior", não para o seu "verdadeiro eu". Não há dois "eus", um em busca do outro. Há apenas você mesmo. A sensação cotidiana/mundana de "mim mesmo". Isso que é permanente, ao contrário de tudo mais. Isso que jamais se moveu, nunca mudou nem um milésimo, em toda a sua vida. Como pode ser difícil descobrir o que é permanente?
Tudo, toda experiência pode ser previamente eliminada. A experiência do corpo, do pensamento, da emoção, as experiências de enlevo, de pesar, de raiva, em suma, tudo que é impermanente. A experiência da consciência oceânica, de bem-aventurança, de consciência divina, de paz, nada disso é o que você está procurando.
O que você busca é o que é permanente, o que nunca mudou, o nunca se moveu, o que é absolutamente inevitável. Acordado, adormecido, você está presente. Sempre o mesmo.
Ramana Maharshi roubou este ensinamento. Este é o ensinamento mais elevado, que foi sempre mantido em segredo para todos, exceto para aqueles que tivessem vencido os estágios do caminho na tradição em que se encontravam, e que tivessem feito tudo que tinham que fazer. Somente então era-lhes revelado que a única coisa que precisavam fazer era descobrir quem eram.
Ramana Maharshi diz que esta investigação consiste em usar toda a energia de sua vida para descobrir a verdade do seu ser, em vez de desperdiçá-la em todos os outros objetos nos os quais desperdiçamos nossa atenção. Esta investigação em si mesma não é um meio para um fim. Não há nada que se possa atingir ao se embarcar nela. Ramana Maharshi nos diz que a própria investigação é a auto-realização. É a consciência atenta, alerta e ciente de si mesma como ser eterno.
Não se pode alcançar a realização. Você é realização. Você não pode alcançá-la, nem perdê-la. Ninguém pode lhe dar a realização, nem tirá-la de você. Para você cumprir o objetivo de sua vida, é necessário apenas manter a sua atenção incessantemente voltada para dentro, para "eu". Voltada para esse sentido de "mim mesmo" que esteve com você a sua vida inteira. Este sentido de "mim mesmo" que você chama de "eu" ou pelo seu próprio nome. Esta sensação de "mim mesmo", que é inevitável e inatingível, e que é exatamente a mesmo para todos. Para todos.
Há duas maneiras de se abordar isto e elas são idênticas. Uma maneira é render-se, que significa neste instante, agora mesmo, neste momento, parar de pensar. Abandonar todo sentido de si mesmo como um indivíduo. Mas quem é que consegue fazer isso?
A outra maneira é descobrir quem você é. Buscar incessantemente somente a si mesmo. Nada mais, apenas a si mesmo. Se parar de pensar, se abandonar todo sentido de si mesmo como um indivíduo, você descobrirá a si mesmo, tal como você é. Se concentrar toda a sua energia, todo o seu talento e intelecto no objetivo de descobrir, direta e imediatamente, a verdade de sua natureza, você desaparecerá como indivíduo. De uma maneira ou de outra. Na verdade, você não desaparece, porque "você" nunca existiu. É isso que torna tudo tão fácil.
Tudo, toda experiência pode ser previamente eliminada. A experiência do corpo, do pensamento, da emoção, as experiências de enlevo, de pesar, de raiva, em suma, tudo que é impermanente. A experiência da consciência oceânica, de bem-aventurança, de consciência divina, de paz, nada disso é o que você está procurando.
O que você busca é o que é permanente, o que nunca mudou, o nunca se moveu, o que é absolutamente inevitável. Acordado, adormecido, você está presente. Sempre o mesmo.
Ramana Maharshi roubou este ensinamento. Este é o ensinamento mais elevado, que foi sempre mantido em segredo para todos, exceto para aqueles que tivessem vencido os estágios do caminho na tradição em que se encontravam, e que tivessem feito tudo que tinham que fazer. Somente então era-lhes revelado que a única coisa que precisavam fazer era descobrir quem eram.
Ramana Maharshi diz que esta investigação consiste em usar toda a energia de sua vida para descobrir a verdade do seu ser, em vez de desperdiçá-la em todos os outros objetos nos os quais desperdiçamos nossa atenção. Esta investigação em si mesma não é um meio para um fim. Não há nada que se possa atingir ao se embarcar nela. Ramana Maharshi nos diz que a própria investigação é a auto-realização. É a consciência atenta, alerta e ciente de si mesma como ser eterno.
Não se pode alcançar a realização. Você é realização. Você não pode alcançá-la, nem perdê-la. Ninguém pode lhe dar a realização, nem tirá-la de você. Para você cumprir o objetivo de sua vida, é necessário apenas manter a sua atenção incessantemente voltada para dentro, para "eu". Voltada para esse sentido de "mim mesmo" que esteve com você a sua vida inteira. Este sentido de "mim mesmo" que você chama de "eu" ou pelo seu próprio nome. Esta sensação de "mim mesmo", que é inevitável e inatingível, e que é exatamente a mesmo para todos. Para todos.
Há duas maneiras de se abordar isto e elas são idênticas. Uma maneira é render-se, que significa neste instante, agora mesmo, neste momento, parar de pensar. Abandonar todo sentido de si mesmo como um indivíduo. Mas quem é que consegue fazer isso?
A outra maneira é descobrir quem você é. Buscar incessantemente somente a si mesmo. Nada mais, apenas a si mesmo. Se parar de pensar, se abandonar todo sentido de si mesmo como um indivíduo, você descobrirá a si mesmo, tal como você é. Se concentrar toda a sua energia, todo o seu talento e intelecto no objetivo de descobrir, direta e imediatamente, a verdade de sua natureza, você desaparecerá como indivíduo. De uma maneira ou de outra. Na verdade, você não desaparece, porque "você" nunca existiu. É isso que torna tudo tão fácil.
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