"Há uma unção
Já posso sentir
Verdadeiramente
Deus está aqui
Eu prefiro estar
Na tua casa, oh Senhor
Onde flui um rio de amor
Onde flui a benção do Senhor
Eu prefiro estar
No meio da congregação
E no meio desta comunhão
Servindo ao meu Deus e aos meus irmãos
Ah, ah
Ah, ah
Como é bom viver em união
Ah, ah
Ah, ah
Como és precioso, meu irmão."
Ah, ah
Ah, ah
Como és precioso, meu irmão."
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"E vós tendes a unção do Santo, e sabeis tudo." (1 João; 2:20)
A letra dessa canção é um verdadeiro presente! Ela anuncia o Amor onipresente e incondicional de Deus, que perpassa, permeia e cobre todo o mundo. Não está fora do alcance de ninguém! Está presente! Está aqui e agora! A unção está onde o autor da música está cantando! A unção está onde o ouvinte da música a escuta! Só o Amor (Onipresente) de Deus (Onipresente) é real.
Muitos buscadores desejosos de conhecer e experienciar Deus estão tentando fazer isso mediante esforços próprios. O ser humano por si mesmo não pode perceber, porque é dotado de mente, que percebe o mundo e todas as demais coisas de forma dual. A mente dualística é a inimizade contra Deus, diz a Bíblia. Como está escrito: "As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam."(1 Coríntios 2:9). A presença de Deus e o Reino de Deus só podem ser percebidos através de um sentido de UNICIDADE, e esse sentido espiritual está além da mente. O que faz o homem perceber Deus e Seus mistérios é o próprio Deus. A visão e a percepção são dons de Deus, que Ele nos concede pela Graça. Quando o homem afinal vem a percebê-Lo, foi Deus que percebeu por e através do homem. Cristo diz que "é do agrado do Pai dar-vos o Reino". Deu-nos o Reino e deu-nos também os meios de percebê-lo. Mas não tentemos encontrar o Reino de Deus neste mundo, pois "o Meu Reino não é deste mundo". O Reino de Deus e as coisas de Deus não podem ser percebidos pelo "homem natural". Pois, "o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. (1 Coríntios 2:14). Deus é Espírito, e as coisas de Deus só podem ser discernidas "de Espírito para Espírito". Não recebemos o espírito do mundo que só vê as coisas do mundo! Mas recebemos o Espírito de Deus que provém de Deus para que pudéssemos conhecer o que nos foi dado gratuitamente por Deus! Não temos o espírito do mundo (mente humana), temos a Mente de Cristo! Essa é a unção concedida!
Diz a Bíblia: "E a unção que vós recebestes dEle, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a Sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis." (1 João; 2:27)
Diz a Bíblia: "E a unção que vós recebestes dEle, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a Sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis." (1 João; 2:27)
Repetindo o versículo de abertura desta postagem: "E vós tendes a unção do Santo, e sabeis tudo." (1 João; 2:20)
Está revelado! Ou seja: é assim que já é!
Como perceber isso? O primeiro passo a ser dado é aceitarmos essas revelações Bíblicas! São promessas para nós! A condição humana sua e minha não nos permite perceber ou verificar a veracidade destas informações: "Sois deuses", "temos a Mente de Cristo", "hoje estarás comigo no paraíso", "em Deus vivemos, nos movemos e temos o nosso ser". Devemos confiar! Só essa é a Verdade, nada mais! A aceitação correta das revelações gera uma espécie "vazio" no ponto da mente que pensa que já "conhece" e "percebe" o que é verdade, e faz com que a atenção/interesse/energia em nós sejam redirecionados daquele ponto para o vasto "espaço" que os ensinamentos chamam de "dentro de nós", e lá vão se acumulando. Chega um momento em que toda a energia acumulada neste "vasto espaço" torna-se tão gigantesca, que algo extraordinário se desencadeia: a percepção do divino. Quando desse modo praticamos a confiança/aceitação em sua forma correta, essa atitude faz com que durante todo o tempo estejamos "batendo à porta", até que a mesma nos seja aberta. "Batei, e abrir-se-vos-á". Assim, essa atitude dócil de confiança e aceitação torna-se uma oração de nossa parte, pois o tempo todo estamos pedindo silenciosa e internamente: "Pai, revela-me a Verdade; sei que Sua unção está sobre mim e que por isso Ela já me está revelada/concedida. Eu confio nisso! Por Sua unção, eu a percebo. Percebe-a em mim e através de mim, e permita-me percebê-la". Com essa atitude, tornamo-nos abertos e receptivos.
"Há uma unção"... aceite isso com o coração inocente de menino e confie nisso! A unção já está, ela já é! Não coloque empecilhos a fim de que possa começar a percebê-la. Não é necessário que uma luz misteriosa comece a brilhar sobre você para que somente então você possa dizer "sim, há uma unção". Ela está aí, confie, admita-a! Com coração de criança! Torne-se receptivo e sinceramente interessado em conhecer somente Aquilo que Deus está percebendo em você (não apenas em você, mas no universo inteiro!). Essa atitude criará o "clima" que finalmente o fará perceber com a Mente de Cristo, através da qual as coisas de Deus serão reveladas. E, quando estiver "percebendo" você entenderá que não houve um momento no tempo a partir de onde "começou a perceber". A sua percepção será a de que "Isso que percebo, eu sempre o percebi!" Que possas preferir estar na casa do Senhor. Lá é também a sua casa, porque você é um filho de Deus, uno com Deus, vivendo com Deus e em Deus. É o paraíso de perfeição infinita, onde, no dizer da canção acima, fluem rios de Amor e de bênçãos do Senhor.
"Far-me-ás ver a vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente." (Salmos 16:11)
2 comentários:
Gugu,
Que texto abençoado!
Que belo tema: Unção!
Unção que vem do alto!
Quando Jesus iniciou seu ministério encontrou a passagem onde está escrito: “O Espírito do Senhor está sobre Mim e me ungiu para...”
A unção que vem de Deus tem um propósito divino!
Se nos foi revelado que:
"E vós tendes a unção do Santo, e sabeis tudo." Há nisso um propósito divino!
A revelação de Deus não vem em vão, nem a unção. A temos para que não andemos em trevas.
Quando um carro inicia uma viagem a noite, por ser dotado de faróis deve-se usá-los. Assim como não é prudente viajar no escuro, não é prudente viver em trevas! Se temos a unção do Santo devemos usá-la no curso de nossas vidas.
Devemos nos conscientizar que: “temos a unção do Santo." E que não temos a unção por nós mesmos! Pois: É o Espírito do Senhor Quem nos unge!
Nada a fazer além de perceber. Ou, como diz o autor do texto aqui comentado, precisamos apenas aceitar; aceitar o fato de que “temos a unção do Santo”, este é o fato! Negar o fato não nos aproveita para nada; Aceitá-lo nos beneficia, e nos confere imediata paz. Então saberemos tudo, e que “deste mundo não somos”. Certamente essa atitude criará a ambiência através da qual as coisas de Deus serão reveladas. Então o sentido desta revelação: "tendes a unção do Santo, e sabeis tudo" se tornará evidente!
Parta da aceitação e chegará à evidência de que é o Espírito do Senhor Quem nos unge!
Sim, há uma unção, e vem do alto!
Percebam, desfrutem e compartilhem!
Através de Silvano
Legal! Ótima reflexão!
Se a revelação de Deus vem, é para que não andemos em trevas! A revelação não precisaria vir se as trevas não parecessem existir. Elas não existem, mas parece que existem. Então, alguma espécie de "socorro" deve vir do Alto, pois, uma vez dentro da ilusão, o ser humano sozinho não tem condições de perceber por si a realidade.
A palavra ilusão significa "jogo interno", ou seja, a projeção imanente da Realidade Transcendente (o Ser real que somos). Mas o homem não imaginava o tamanho da "encrenca" em que estava para se meter quando resolveu "imaginar" e "projetar" o "jogo interno" da ilusão. Ficou tão confuso que acabou identificando-se com objetos e elementos que habitam a ilusão e, assim, aparentemente ficou perdido. A partir disso, a Revelação teve de vir do Alto para elucidar: "Você ainda é o Ser real, nada mudou nem por um segundo sequer. Tudo sempre está como sempre esteve. Você continua sendo Quem é".
Entendendo essa historinha, podemos dizer que a revelação vem e, ao mesmo tempo, não vem. "Vem" para socorrer, porque o homem aparentemente se perdeu em meio a um jogo projetado. Ao mesmo tempo, "não vem" porque a própria revelação assegura ao homem que nada jamais mudou.
A unção é conosco, pois constitui a própria da natureza de Quem somos. Temos a unção (benção do Pai) porque somos Seus filhos, o que, em última análise, significa dizer que somos o próprio Pai, também. Jesus disse: "Eu e o Pai somos um, mas o Pai é maior do que eu". Também podemos dizer: "O Pai é maior do que eu, mas eu também sou o Pai." Não há realmente diferenças em absoluto entre Pai e filho. Só há UM SER perfeito expressando-Se onipresentemente pelo o Universo inteiro e como o Universo inteiro.
Somos o Ungido (o Cristo), e somos também o Pai, aquele que nos unge.
Com essas palavras, em espírito de Unidade, namastê!
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