"MAIOR É O QUE ESTÁ EM VÓS DO QUE O QUE ESTÁ NO MUNDO." (I JOÃO 4:4)

domingo, setembro 29, 2013

"Quem Eu Sou é Deus"

- Núcleo -
 
 
Outra profunda percepção consciencial compartilhada por Aquele que apareceu como o divino personagem Joel Goldsmith!
 
Há uma substancial diferença entre dizer "Eu Sou Deus" e perceber que "Quem Eu Sou É Deus".

Por isso, permitam-me comentar este texto.

“Um antigo, antigo conto, fala de um grande mestre espiritual que bateu às portas do céu para ser admitido no paraíso.”

É sempre assim, os contos atemporais são sempre vistos como “antigos”, muito antigos. De fato, nem se pode dizer que a Verdade, que é atemporal, pode ser classificada na categoria de tempo. Então está bem começar assim, dizendo: “Um antigo, antigo conto...”.

Sobre o que fala este conto antigo? Ele fala de um grande "mestre espiritual". Há realmente mestres e mestres – incontáveis! Há mestres cujo objetivo é ter muitos discípulos; há mestres cujo objetivo é fazer outros mestres. Mas há aquele que sabe que só há um Mestre! E mais: este que sabe, sabe Quem é o Mestre.

Como exemplo, Jesus sabia Quem é o “Mestre”! Por isso, compartilhou o seguinte ensinamento:

"Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos. E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo." (Mateus 23:8-10)
 
O ensinamento compartilhado no Núcleo é que: Só há um Mestre, que é Deus!

Continuando o conto:

“Deus veio atendê-lo e perguntou: “Quem é? Quem está batendo?”. Para tal pergunta, veio a confiante resposta: “Sou eu!”. E Deus lhe disse: “Lamento, sinto muitíssimo, mas não há lugar. Vá embora e volte em outra ocasião”.
 
Deus logo percebeu que se tratava de um divino personagem do primeiro tipo: o tipo de mestre cujo objetivo é ter muitos discípulos. Este tipo de mestre desconhece sua real identidade, por isso seu objetivo é ter muitos discípulos.
 
Continuando, o conto diz:
 
“O bom homem, surpreso com a recusa, foi embora muito confuso. Após anos de meditações e ponderações sobre aquela estranha recepção, voltou e bateu à porta novamente. Ouviu de Deus a mesma pergunta, e deu uma resposta similar. Outra vez foi informado de que não havia mais lugar no céu; estava completamente lotado naquele instante.”
 
Pois, Deus percebeu que se tratava de um divino personagem do segundo tipo: o tipo de mestre cujo objetivo é fazer outros mestres. Este tipo de mestre desconhece sua real identidade, por isso seu objetivo é fazer outros mestres. E então lota o céu... “assim foi informado de que não havia mais lugar no céu; estava completamente lotado naquele instante”.
 
Prossegue o conto antigo:
 
“Nos anos seguintes, o mestre avançou profundamente em seu interior, meditando e ponderando.”
 
Neste momento o “mestre caminha na direção certa... Seu objetivo não é mais “ter muitos discípulos” e nem mesmo “fazer outros mestres”. Seu objetivo agora é “conhecer a Verdade”, por isso o conto narra que “avançou profundamente em seu interior”.
 
Então, diz o conto:
 
“Após um longo período, pela terceira vez, bateu à porta do céu. E mais uma vez ouviu de Deus a pergunta: “Quem é?”. E sua resposta, desta vez, foi: “Sou o Senhor!”.
 
Foi dito acima: Há uma substancial diferença em dizer "Eu Sou Deus" e perceber que "Quem Eu Sou é Deus".
 
Dizer, ainda que convictamente, "Eu Sou Deus", não é o mesmo que saber que "Quem Eu Sou é Deus". Aquele que sabe que "Quem Eu Sou é Deus" conhece Quem percebe isso!
 
Enquanto o divino personagem assume o papel de “mestre” neste conto e caminha em direção ao exterior, a outros “divinos personagens”, aos quais quer transforma em discípulos ou em outros mestres, o que está fazendo é estabelecer um espaço, uma diferenciação, entre ele e outros supostos “divinos personagens” sem jamais ter o conhecimento da real identidade de todos estes “divinos personagens” e, da real identidade de si mesmo!
 
Contudo, a percepção de Quem Somos que revela Quem São os outros. Por isso todo ensinamento espiritual verdadeiro aponta sempre a direção do caminho interior na busca da Verdade! Como diria Jesus, no momento em que o Mestre, que Vive em nós (porque é onipresente), revela a nossa identidade, desaparecem aqueles "outros" como entidades separadas.
 
Por isso no Núcleo é compartilhado o ensinamento de que tudo o que está aparentemente fora de nós é uma “representação divina”, tanto o cenário quanto os personagens... porque a única Realidade é a própria divindade!
 
Há um Ser Real, que é Deus! Contudo, no momento em que olhamos para o exterior o que vemos é uma “representação”, pois, não há o "exterior". A palavra “Núcleo” é usada no sentido de “Essência ou Realidade do Ser!”. Assim, não há um núcleo do "meu ser" e um núcleo do "seu ser". Não há "meu" ou "seu", pois, só há um Ser! Este Ser é Quem Sou [é Quem nós Somos] por ser a real identidade por trás de toda a representação. É preciso notar que pode nem haver representação, a qual só existe quando olhamos para “o exterior”. Este “olhar para o exterior” é na verdade ativar a percepção do personagem, que é a percepção mental, que projeta a representação. A representação não é real, é o que parece, por ser uma “representação” divina e bastante realística para a percepção da “mente do personagem”. Mas para a percepção do Ser ela é completa, total e absoluta inexistência! E Deus não cria o que não existe, mas só o que é bom!
 
Portanto, a realidade que está sendo vista por você, divino personagem, acredite ou não, está sendo projetada por você mesmo! Se você continua “olhando para o mundo” [olhando para o exterior] e o julgando, você terá sempre a visão de algo que não é real mas que parecerá ser real pra você!
 
Acima foi dito: “E Deus não cria o que não existe, mas só o que é bom!”.
 
Para estar na representação mas não ser da representação, ou seja, para “estar no mundo mas não ser do mundo”, isso só é possível conhecendo o próprio Criador, e vendo que Ele cria mas com amor! Por isso a Realidade percebida por Deus é perfeita! É totalmente uma expressão Dele mesmo.
 
Essa “Realidade percebida por Deus” é a chamada de céu, no cristianismo, e por outros vários nomes usados conforme a linguagem do ensinamento, como por exemplo, Paraíso, Jissô, Nirvana, Mar Ryugu, e outros nomes.
 
O interessante aqui, no sentido de algo a ser notado, é que essa Realidade não está em outro lugar, portanto, não está separada, nem distante daqui. É uma “percepção”. Enquanto Deus usa o amor para perceber o que cria, os personagens utilizam o julgamento. E assim, da forma como julgam são julgados, pois eles fazem parte da representação, do mundo que julgam.
 
Enquanto a percepção consciencial é uma visão amorosa de Deus em nós, a percepção mental é uma expressão dos condicionamentos da “persona”, ou seja, da personalidade, da máscara que vela o Ser. Perceba que não é a sua percepção, mas sim, que é a percepção da mente do seu personagem!
 
Perceba que você é livre, totalmente livre, para perceber de outra forma.
 
Notem como o divino personagem Joel Goldsmith expressou a percepção: “Não existe Deus e você; existe unicamente Deus expresso ou manifesto como Ser individual. Há somente uma Vida: a do Pai. Permanecemos “fora do céu”, sem esperança alguma de nele ingressarmos, enquanto acreditarmos possuir uma identidade apartada de Deus, um ser separado e independente de Deus.”
 
Notem que quando a resposta foi: “Sou o Senhor!”, os portões se abriram largamente e Deus lhe disse: “Entre! Nunca houve espaço para Mim e você”.
 
Por isso foi dito acima: Dizer, ainda que convictamente "Eu Sou Deus" não é o mesmo que saber, ou seja, perceber que "Quem Eu Sou É Deus".

Pois, enquanto houver um “eu” dizendo convictamente que “sou Deus”, haverá um personagem se esforçando ao máximo para ser quem não É.
 
A percepção de que "Quem Eu Sou É Deus" não envolve esforço algum do personagem, ela é a percepção de Deus, é do Ser, da “Consciência do Ser”, assim chamada na linguagem usada no Núcleo de percepção consciencial.
 
É Deus em nós Quem Se revela e nos faz saber que "Quem Eu Sou É Deus". Por isso trata-se de uma percepção da Consciência do Ser; e não de uma afirmação, ainda que muito convicta, da mente de um personagem!
 
Assim, finalizando o conto: Na terceira ida às portas do céu, o “divino personagem” não faz afirmações sobre si mesmo, mas apenas compartilha uma percepção e diz: “Sou o Senhor!”.
 
E Deus percebe que se trata de um “personagem desperto”, aquele que sabe que só há um Mestre, que é Deus. É Ele Quem percebe: "Quem Eu Sou É Deus".
 
E a “representação divina” na qual há um Ator representando um personagem finaliza com esta revelação:
 
E os portões [do céu] se abriram largamente, quando Deus [o Ator] lhe disse: “Entre [em Meu mundo]! Nunca houve espaço para Mim e você [personagem]”.

Namastê!
 

6 comentários:

Unknown disse...

Muito obrigado Eu que aparece como Gugu por compartilhar essa maravilhosa revelação "A vida impessoal", não resisti e acabei por comprar o livro.
Muito interessante também a abordagem de Goldsmith em relação à diferença entre a afirmação "Eu sou Deus" e a consciência de que "Quem eu sou é Deus". Certo dia tive uma experiência onde recebi uma inspiração que me dizia assim:"Eu sou Deus não sendo Deus; e só Deus pode deixar de não ser Deus e voltar a ser Deus", confesso que fiquei (o personagem) um tanto confuso com essa frase por muito tempo, mas agora entendo perfeitamente o seu sentido: Só há o Ser e só o Ser reconhece ser o Ser.
Para evitar o intromissão da mente, medito na frase: "Aquieta-te e confia", pois percebo que o confiar provoca uma rendição da mente e deixa o saber para Aquele que realmente percebe.
Namastê

Silvano disse...

O que quero enfatizar é que todos os personagens têm “percepções conscienciais” por serem Quem em realidade eles São [O Eu Real, que aparece como...] mas muitos não compreendem o seu real e mais profundo significado até que se conectem com os que já o compreendem!
Por isso foi revelado em http://nucleu.com/2013/09/27/distincao-entre-ideias-e-percepcoes/ : “O que se segue só dará frutos em “terreno fértil” [a saber, entre os que já compreendem] e permanecerá incompreensível em outros solos [a saber, para os que não compreendem e que permanecem na visão mental...]”
Entendam agora o sentido da parábola dos talentos... porque as “percepções conscienciais” são semelhantes aos talentos que recebemos de Deus, que é na parábola o Senhor que parte para fora da terra... ou seja, Aquele que se ausenta da representação mas deixa Seus talentos aos cuidados de Seus servos, que são os personagens que ficam na representação, na terra...
Observem com atenção o que está escrito:
“Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens.
E a um deu cinco talentos [representativo de uma certa quantidade de “percepções conscienciais”], e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.
E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos.
Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois.
Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.
[“cavou na terra” e “escondeu o dinheiro do seu senhor”, significa que “ocultou as percepções conscienciais”, o dinheiro do seu senhor, “na representação”, terra...]
E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles.
Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles. [talentos que “granjeei com eles” significa que este divino personagem “compartilhou com os demais” as “percepções conscienciais”]
E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. [“Sobre o pouco foste fiel” significa que tendo poucas “percepções conscienciais”, soube honrá-las, e que as desfrutou e compartilhou com os demais fazendo com estas percepções se multiplicassem entre todos, assim “sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”, significa que onde há muitas percepções, ou seja, na Consciência do Ser, “te colocarei”; entra no gozo do teu senhor, significa entra no desfrute da Realidade divina.]
E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois talentos.
Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. [o mesmo foi dito ao personagem independente da quantidade de percepções que teve porque fez o que era certo.]

Silvano disse...

Diferente tratamento teve aquele que tendo recebido apenas uma percepção consciencial, um talento, a tratou de forma mental, com argumentos de lógica e raciocínios elaborados; não usou o talento que lhe foi dado pelo Senhor e procedeu sem confiança e atemorizado.
Assim, o talento que recebeu do Senhor não beneficiou a si mesmo e nem a ninguém mais porque o divino personagem o “enterrou na terra”, ou seja, o ocultou na representação...
Eis o que está escrito:
“Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;
E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.

Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei?
Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros. [“banqueiros” significa “aqueles que sabem o que fazer com as percepções conscienciais do Ser, aqui simbolizadas pela expressão “meu dinheiro”]
Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos.

Eis aqui a conclusão dessa parábola dos talentos...
Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado. [Porque a qualquer que tiver será dado, significa que aquele que tendo recebido uma percepção consciencial a desfrutar e compartilhar, receberá outras mais “e terá em abundância”]
mas ao que não tiver [seja porque a que recebeu “escondeu na terra”, ocultou na representação, ou porque “não a deu aos banqueiros”, aos que sabem multiplicá-la, até o que tem [e está escondido na terra, oculto na representação] ser-lhe-á tirado.
Lançai, pois, o servo inútil [o personagem] nas trevas exteriores [treva é a visão da mente, que vê tudo como bom ou mau; a expressão trevas exteriores é uma alusão a visão mental que vê tudo pelo lado negativo]; ali haverá pranto e ranger de dentes.

Mateus 25:14-30
Por fim, notem que aquilo que é chamado de “Núcleo” consiste numa grande profusão de experiências conscienciais que estão expostas em forma de ensinamentos, que em realidade são “percepções conscienciais” as quais tem sido desfrutadas e compartilhadas com todos!
Portanto, os divinos personagens Joel Goldsmith, Silvano, Jaime Pires e o “banqueiro” Gugu... citados neste comentário [há vários outros Amigos], ao compartilhar percepções conscienciais estão “granjeando com os outros” seus talentos... Todos deveriam proceder da mesma forma! Afinal essa é a prática espiritual recomendada nessa esplêndida e divina parábola dos talentos!
Namastê,

Templo disse...

Jaime,

Quaisquer que sejam as experiências (até mesmo inspirações, insights) que temos, tudo conta! Acredito que tudo é importante, e tudo contribui para o desenvolvimento/elevação de nossa compreensão espiritual. Muitas pessoas recebem "do Alto" um pensamento, uma inspiração (ou mesmo uma experiência ou percepção!) que deveria ter naquele exato momento, mas, por variadas "razões mentais", deixam de dar a importância necessária a aquilo que recebeu. Resultado: poderia ter tirado grande proveito do presente recebido, mas acabou deixando passar a oportunidade. Tudo é importante! O que quer que estejamos recebendo neste momento, isso é o necessário. E quanto mais alertas estivermos, melhor saberemos como aproveitá-lo. Tudo é importante, e é também o que fará dar frutos - confiemos nisso. Essa confiança também é essencial.

Daí, a partir disso, podemos agir, desfrutando e compartilhando aquilo que do Alto recebemos. Quando compartilhamos (doamos) as coisas que o "Alto" nos concede, acabamos também por colher os frutos (ou seja, receber) mais daquilo que doamos. Isso porque o Universo cuida de fazer receber aquele que doa. Por isso, o compartilhar é um caminho que proporcionará o nosso avanço espiritual.

Grato por compartilhar, aqui, suas reflexões, inspirações e percepções.

Namastê!

Templo disse...

Agradeço também ao meu Amigo Silvano, por nos proporcionar a explicação da parábola dos talentos à luz do ensinamento do Núcleo.

Namastê!

Silvano disse...

Se me permitem, vou repetir aqui a segunda parte do que o Gugu escreveu ao Jaime Pires, porque se trata de uma das mais lúcidas ponderações sobre o que é essencial de ser considerado por aqueles que estão num caminho espiritual...

Deem a maior atenção possível ao que o Gugu disse [se é que há um Gugu...]

"Daí, a partir disso, podemos agir, desfrutando e compartilhando aquilo que do Alto recebemos."

Essa primeira parte do comentário do Gugu é uma inferência, uma conclusão do que expôs inicialmente, um raciocínio de alto nível sobre uma questão espiritual, sobre aquilo que recebemos de Deus, sobre a interação que temos com Deus!

O Gugu foi preciso esse ponto neste trecho: "Muitas pessoas recebem "do Alto" um pensamento, uma inspiração (ou mesmo uma experiência ou percepção!) que deveria ter naquele exato momento, mas, por variadas "razões mentais", deixam de dar a importância necessária a aquilo que recebeu.

Essas "razões mentais" que acabam prevalecendo contra uma orientação que recebemos de Deus denota que a mente está no comando e que a "pequena voz silenciosa", como diria Joel Goldsmith, ou a "voz da Consciência do Ser", como dizemos no Núcleo, está sendo preterida. Na linguagem usada no Gita seria o mesmo que o Arjuna estar na condução da carruagem em vez de Krishna... por isso as pessoas não obtém resultados consistentes, pois, partem de uma base instável e inconsistente que são as "razões mentais"

A segunda parte do comentário do Gugu é uma aula de percepção espiritual!

"Quando compartilhamos (doamos) as coisas que o "Alto" nos concede, acabamos também por colher os frutos (ou seja, receber) mais daquilo que doamos. Isso porque o Universo cuida de fazer receber aquele que doa. Por isso, o compartilhar é um caminho que proporcionará o nosso avanço espiritual."

Vou repetir: "Isto porque o Universo cuida de fazer receber aquele que doa."

Enfim, esse ensinamento está implícito na Parábola dos talentos, desta forma:

Quem quer receber mais talentos do Senhor não cave e enterre o que recebeu!

Quem quer receber mais talentos do Senhor "granjeie com os outros o que tem"!

A "fórmula" condensada do ensinamento espiritual compartilhado no Núcleo é:

"Perceba, desfrute e compartilhe"

Perceba significa receba o que "do Alto" te é dado!

Desfrute significa viva plenamente e com confiança o que "do Alto" te é dado!

Compartilhe significa passe adiante, não guarde só para si as coisas "do Alto"!

"Pois é dando, que se recebe. Perdoando, que se é perdoado e é morrendo [para as "razões mentais", para a realidade inferida pela mente] que se vive para a vida eterna! [para a Vida em plena Comunhão com Deus, para a Vida de Deus, para a Realidade do Ser]"

Agradeço a Quem apareceu como São Francisco de Assis por esta oração;

Agradeço a Quem aparece como meu Amigo Gugu pelo ato de compartilhar!

Que todos os seres de todos os mundos... sejam felizes e vivam em Paz!

Que todos percebam, desfrutem e compartilhem!