- Núcleo -
Este texto dAquele que “aparece como” Joel Goldsmith é absolutamente “nuclear” e contém a essência da revelação espiritual!
No ensinamento compartilhado no Núcleo esta mesma essência está contida na revelação: “Eu apareço como”.
Aquele que “aparece como” é nosso Verdadeiro “Eu”, nossa real identidade divina.
Podemos perceber este Eu.
Goldsmith revela que: “Quanto maior a percepção de Deus que você atingir, maior o grau de coisas e pessoas agradáveis que aparecerão no seu mundo exterior.”
A sutileza está no fato de percebermos que é o próprio Eu Quem Se percebe!
O que acaba de ser revelado é a contribuição do ensinamento compartilhado no Núcleo sobre os ensinamentos espirituais!
O homem quer perceber Deus mas ele não pode fazê-lo! Só Deus Se percebe!
Na linguagem bíblica isso está escrito assim: "Se, falando de assuntos da terra, não me credes, como crereis, se vos falar dos celestiais? Ninguém jamais subiu ao céu, a não ser Aquele que veio do céu, a saber: o Filho do homem que está no céu." [João 3: 12, 13]
“Céu” é a Realidade Suprema.
“Terra” é a Representação Divina, e por isso é bastante realística.
A real identidade do “Filho do Homem” é que ele é em verdade “Filho de Deus”.
Essa é a essencial revelação de Masaharu Taniguchi, fundador da Seicho-No-Ie. Como ensina Masaharu Taniguchi, a Terra é uma projeção do Mundo Verdadeiro [Jissô]. Essa projeção ocorre através de uma lente, que é a mente humana. Assim, dependendo da condição da mente, a projeção será distorcida e não refletirá o real!
Para que a mente esteja limpa temos que perceber que o “Filho do Homem” já está no “Céu”.
Para exemplificar: Masaharu Taniguchi usa a expressão “Buda fenomênico” e “Buda eterno”. “Buda fenomênico” corresponde a “Filho do Homem” e “Buda eterno” corresponde a “Filho de Deus”. O “Buda fenomênico” aparece na Terra [na Representação] como projeção do “Buda eterno”.
Não é possível ao “Buda fenomênico”, que é uma projeção, saber qual sua real identidade a partir de sua própria percepção. Esse é o ponto!
Então surge a necessidade de o “Buda eterno” compartilhar Sua percepção de onde está [está no “Céu”].
Assim surgem na Representação os avatares, aqueles que percebem que o “Filho do Homem” é uma projeção do “Filho de Deus”, e que, portanto, o verdadeiro “Filho do Homem” está no Céu.
Assim surgem na Representação os avatares, aqueles que percebem que o “Filho do Homem” é uma projeção do “Filho de Deus”, e que, portanto, o verdadeiro “Filho do Homem” está no Céu.
Na linguagem do Núcleo, que para fins didáticos usa a metáfora de Ator e personagem, é dito que a real identidade do personagem é o Ator. Assim, fica evidente que apenas o Ator percebe Quem ele É. O personagem não percebe que em verdade ele é o próprio Ator representando.
Assim, ao revelar que: “Quanto maior a percepção de Deus que você atingir, maior o grau de coisas e pessoas agradáveis que aparecerão no seu mundo exterior”, Goldsmith está revelando o mundo exterior é uma Representação Divina que se torna mais agradável à medida em que atingimos a percepção de Deus. O ápice dessa percepção se dá com a percepção de que é Deus Quem Se percebe! Ele Se percebe em tudo. Por isso a essência dos ensinamentos espirituais da humanidade está contida na revelação: “Eu apareço como”.
Por isso a mente [do personagem], a mente do Filho do Homem [mente do Buda Fenomênico], que é a lente através da qual a projeção se dá, deve ser uma transparência para a Consciência [do Ser Real], para a Consciência do Filho de Deus [Consciência do Buda Eterno].
A mente do personagem [Filho do Homem] não perceberá que o Filho do Homem está no Céu! Apenas o “Filho de Deus” [a Consciência do Ser] percebe que o “Filho do Homem” está no Céu!
Então, é preciso tirar o foco da percepção do personagem [tirar o foco da percepção da mente] e focar na percepção do Ator [focar na percepção da Consciência; “a percepção de Deus”].
Goldsmith está revelando que isto é possível e que: “Quanto maior a percepção de Deus que você atingir, maior o grau de coisas e pessoas agradáveis que aparecerão no seu mundo exterior”.
Essa revelação confirma esse ensinamento compartilhado no Núcleo:
“Eu apareço como; às vezes nem eu mesmo percebo, mas se você perceber já é o suficiente.”
Traduzindo:
“Eu [o Ser Real] apareço como [apareço na Representação Divina como alguém ou como algo]; às vezes nem eu mesmo percebo [nem “eu mesmo” referindo-se aqui ao eu do personagem], mas se você perceber [se você mesmo como um personagem perceber que sou Eu aparecendo como tudo] já é o suficiente [é o suficiente porque neste caso já não é o eu do personagem quem está percebendo, mas sim o Eu do Ser Real, que Se percebe como o Todo, como Onipresença]."
Namastê!
Um comentário:
Paramahansa Yogananda disse:
"No estado inicial de samadhi, o yogue [isto é, o que une sua alma ao Espírito mediante a meditação correta] permanece tão absorto no Espírito que esquece o universo material e o criado. No estado inicial de samadhi, o devoto se encontra retraído e absorto no Espírito, mas nos estados superiores e grandiosos, não só percebe o Espírito sem a criação, como também o Espírito manifestado em toda a criação."
Segundo Yogananda, o Espírito está presente e pode ser percebido no âmbito de Sua própria Realidade (Céu). Mas também pode ser percebido no âmbito da criação (Terra).
Isso significa que a Presença Eu "aparece como" no âmbito da Realidade Suprema, mas também "aparece como" no âmbito da Representação. É por isso que é possível à Representação tornar-se uma Representação Divina, isto é, a Representação Divina (Terra) pode refletir o Céu, apesar de ela não ser o Céu. Daí porque é possível a vida aqui na Representação ser vivida como se estivéssemos no paraíso. Enquanto houver a Representação Divina, podemos desfrutá-la como se estivéssemos no Céu. E o que possibilita essa vivência perfeita aqui na Terra é a mente limpa e transparente para a percepção de que "o Filho do Homem já está no Céu". Percepção que já está em nós!
Namastê!
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