- Joel S. Goldsmith -
Para conhecer a natureza do poder espiritual, devemos praticá-lo. Se falarmos de água, não extinguiremos a sede; devemos bebê-la. Se falarmos de alimentos, nunca satisfaremos nosso estômago; devemos comê-los. Assim ocorre com o poder espiritual. Pode ser descrito para nós, mas isso não o fará agir em nossa experiência. Para apreender sua natureza e processo, devemos incorporá-lo praticá-lo e trazê-lo para nossa experiência.
No estado materialista da consciência, conhecemos e compreendemos a matéria e os valores materiais, as forças e os poderes materiais; mas Jesus Cristo, que trouxe para o mundo a mensagem cristã, provou que há uma outra dimensão. Quando ele disse: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou: não vo-la dou como o mundo a dá", ele estava falando da paz que vem de uma outra dimensão. Em sua afirmação: "O meu reino não é deste mundo", é claro que o reino de Cristo não consiste de mais carros de batalha, mais cavalos, mais aviões, mais armamentos, mais ouro e mais prata. "Meu reino não é deste mundo" e, ainda, "Meu reino" domina "este mundo", sem couraçados, sem bombas e sem as armas de guerra do poder temporal.
O mundo religioso esteve tentando durante séculos obter o poder do Espírito para fazer alguma coisa pelo poder da matéria. Mas não trouxe paz à terra; não eliminou os armamentos do mundo e os transformou em "foices". Nós cometemos um erro: o poder espiritual não é para ser usado para vencer o poder material. O poder de Deus não é para ser usado para vencer os pecados e doenças do mundo.
A natureza do poder espiritual é onipotência e o único meio de que dispomos para atrair o poder espiritual para nossa vida é observar qualquer fase do poder material - discórdia, desarmonia, necessidade ou doença - e conceber: "Não tens poder! Nenhum poder terias contra mim, se de cima te não fosse dado".
O Mestre não invocou o poder do Espírito para acalmar uma tempestade, ele simplesmente disse: "Cala-te, aquieta-te". Deus não está no furacão; Deus não está na matéria; Deus não está na força ou nos poderes materiais; Deus não está na temporalidade. Deus é Espírito e, além d'Ele, não há poderes.
Provamos isso em muitas fases de nossa vida. Dezenas de milhares têm sido curados neste século, não pelo uso do poder de Deus de eliminar uma doença, não recorrendo ao Espírito para poder vencer as condições materiais, mas compreendendo silenciosamente que além de Deus não há poder. Temos testemunhado isso em nossas relações comerciais - nunca pela disputa, nunca pela pressão de uma campanha, mas sempre do mesmo modo, isto é, silenciosamente, pacificamente compreendendo: "Não há nada que exista além de Deus".
Nós tentamos chegar a Deus para conseguir que Deus faça algo para alguma coisa que não tenha poder. Tentamos fazer uso da Verdade. Isso não pode ocorrer. Não fazemos uso da Verdade; não fazemos uso de Deus. Isso seria fazer de Deus um servo. Deus não é nosso servo. Deus não é para ser usado. Deus é para ser compreendido. A Verdade não é para ser usada. A Verdade é para ser compreendida.
A INSENSATEZ DA LUTA PELO PODER TEMPORAL
O Mestre eliminou a doença, a morte e o pecado. É vontade de Deus que sejamos integrais, completos, eternos, imortais, inocentes e puros. Não somos porque, em vez de compreender que a verdadeira natureza de Deus é onipresença e onipotência e permanecermos silenciosa e pacificamente nessa verdade, nós vivemos à procura de Deus para que faça algo, como se Deus pudesse fazer algo hoje ou amanhã, que já não tenha feito ontem. Se Deus pudesse ter superado nossos problemas particulares, ele o teria feito, porque é vontade de Deus que vivamos.
"Porque eu não tomo prazer na morte do que morre, diz o Senhor Jeová: convertei-vos, pois, e vivei". (Ezequiel 18:32)
"Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou". (João 6:38)
Deus foi o mesmo ontem é hoje e será para sempre, de eternidade a eternidade. Não podemos induzir Deus a fazer algo amanhã. Dois vezes dois sempre foi quatro: mesmo Deus não pode mudar isso amanhã. Isso tem sido de eternidade em eternidade e assim será para sempre.
Nunca houve tempo em que Cristo não foi entronizado em nossa consciência: "Antes que Abraão existisse, Eu sou". "Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos". Nós buscamos um poder, um poder divino, um poder de Cristo e ei-lo aqui. O segredo do poder espiritual é simples. Ao ensinar: "Não resistais ao mal", Jesus não quis dizer para sermos devorados por ele. Ele estava reconhecendo a verdade de que o mal não é o poder que parece ser. Quando ele disse: "Mete no seu lugar a tua espada... porque todos os que lançarem mão da espada, pela espada morrerão", ele não quis dizer "Mete no seu lugar a tua espada até 1980 e então saque-a". Ele falou da espada no sentido de poder temporal. Não faz diferença se é uma espada ou uma bomba, se é uma grande quantidade de ouro ou muito pouco. Ele está falando sobre abandonar o poder temporal, sem resistir ao mal, parando de combater o gênio do mal e aprendendo que o mal não é poder. Por que combater o o espírito carnal ou mortal? Eles não constituem poderes. Deus é Espírito e Deus é onipresença; portanto, o Espírito é onipotência, todo poderoso.
Podemos provar isso. Podemos levar um dia, uma semana ou um mês, porque estamos acostumados a procurar forças com as quais fazer algo. Antes deste século existiu poder material. Embora ainda procuremos poder material, neste século estamos procurando também poderes mentais e espirituais. Há poder espiritual, mas ele não age porque: "Da mesma forma como as aves naturalmente voam, assim o Senhor dos Exércitos amparará a Jerusalém: ele a amparará e a aliviará, e, passando, a salvará". (Isaías 31:5)
Este poder espiritual cria, permanece e conforta, mas se pudermos ser motivados a aceitar a crença em dois poderes, começa a dificuldade. Começou assim para Adão. Ele realmente conhecia a verdade de que só há um único poder e era muito feliz com esse conhecimento; mas, então, comeu o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, isto é, dois poderes. Do momento em que assim procedeu, ele tinha que procurar um Deus para fazer algo quanto à força do mal. Nós estamos procedendo assim desde então, vivendo uma vida adâmica, sempre buscando uma força para fazer algo quanto aos males que nos importunam, mesmo que esse males não sejam poder, exceto em nossa aceitação deles como poder.
Nós tememos os mortais e tudo o que eles nos poderiam fazer. Depositamos nossa fé em tudo, desde o machadinho de guerra até a bomba atômica. Quando a bomba atômica foi inventada e usada, parecia que tínhamos descoberto a derradeira força e nunca mais haveria dificuldades na terra. Mas quanto mais poder nos empenhamos para obter, mais poder é necessário para dominá-lo; e então mais poder será necessário para dominar aquele. É semelhAnte às drogas. Uma pessoa começa a fazer uso de uma pequena quantidade, mas essa quantidade é continuadamente aumentada porque, quanto mais se usa, tanto mais se necessita da próxima vez.
A PROVA DE QUE O PODER ESPIRITUAL É O PODER ABSOLUTO
Pelo fato de temermos, há séculos, diferentes tipos de forças, até mesmo o poder da prata e do ouro, pode levar uma, duas, três ou quatro semanas para corrigir a nós mesmos até podermos estar alertas a todo e qualquer tipo de erro que tememos - o pecado, a doença ou as bombas - e compreender: "Pai, perdoai-me, pois eu não sabia o que estava fazendo". Com o completo ministério de Jesus Cristo, com dois mil anos neste mundo, como pode ser que não acreditamos que temos o Senhor Deus Todo-Poderoso?
Por mais que procuramos usar o poder espiritual em algo ou alguém, nunca poderemos provar sua verdade. O segredo dele está na compreensão de que ele é o poder máximo e não há outros. Vamos iniciar com coisas simples, alguma coisa que não nos amedronte, que nos conduza gradualmente às questões mais sérias da vida e possa provar, nos abstendo do uso da força - mesmo da tentativa de usar o poder divino -, que não há poderes aqui fora.
Esta é a revelação da natureza do poder espiritual, como me foi dada, baseado em trinta anos de demonstração e prova de que o mal não é um poder. É um poder apenas enquanto um indivíduo aceita dois poderes. Quando um indivíduo aceita a mensagem de Cristo: "Não resistais ao mal", a nulidade do erro fica provada, não obstante a forma que toma. Permanece conosco como indivíduos.
Nós não podemos passar nossa vida inteira vivendo da manifestação de quem quer que seja. Mais cedo ou mais tarde, nossa falta de compreensão, se continuar, nos apanhará. Devemos continuamente trazer à memória: "de agora em diante, estou aceitando a Deus dentro de mim, para que 'se subir ao céu' ou 'se fizer no inferno a minha cama', este Deus estará comigo. Se eu passar pelo 'vale da sombra da morte', este Deus irá comigo porque Ele está dentro de mim. Todo reino de Deus está dentro de mim". Devemos fazer isso conscientemente.
O próximo passo é admitir conscientemente que Deus é todo-poderoso - o todo-poderoso, o todo-poder, o Espírito. Não podemos ver o Espírito, ouví-Lo, tocá-Lo ou sentir seu odor. Temos que compreender que Ele existe, mesmo que não tenhamos prova material d'Ele. Temos que ter suficiente discernimento espiritual para sentir dentro de nós mesmos que isso é verdade e, então, temos que aprender a estar alerta às coisas que tememos e começarmos a compreender conscientemente: "Que absurdo. O Todo-Poderoso está dentro de mim. O Espírito é o todo-poderoso e eu tenho medo do 'homem cujo fôlego está em suas narinas'. Eu tenho medo do álcool, eu tenho medo das enfermidades, eu tenho medo do falso apetite, eu tenho medo do ateísmo, eu tenho medo do comunismo e eu tenho medo do capitalismo".
Que diferença faz o que nós tememos? Qualquer coisa que seja, quando tememos, nós estamos reconhecendo uma outra força que não a divina. Estamos considerando duas forças e, quando temos duas, somos expulsos do Jardim do Éden e temos que ganhar a nossa vida com o suor de nosso rosto, criar filhos no sofrimento e aprender como ser agressivos, porque, com duas forças, nós estamos sempre procurando uma para socorrer a outra. Mas, quando reconhecemos Deus como Espírito e Espírito como o infinito todo-poderoso, já não procuramos uma força. Então permanecemos na Graça.
O ABRE-TE SÉSAMO
“Olha para Sião, a cidade das nossas solenidades: os teus olhos verão a Jerusalém, habitação quieta, tenda que não será derrubada, cujas estacas nunca serão arrancadas, e das suas cordas nenhuma se quebrará... E morador algum dirá: Enfermo estou; porque o povo que habitar nela será absolvido da sua iniquidade”. (Isaías 33:20-24)
Os males são perdoados para aqueles que habitarem na consciência de um Espírito todo-poderoso, perdoados no sentido de serem apagados e esquecidos. Em outras palavras, o restabelecimento, de fato, significa ser perdoado. Ser curado de nossos males é realmente ser perdoado do pecado de dualidade, perdoado do pecado de crer que há duas forças e que Deus não é força todo-poderosa. Estamos sendo realmente perdoados da aceitação da crença de que há uma outra força que não a divina. O modo de sentir esse restabelecimento é deixar de combater às circunstâncias, parar de temer o “homem cujo fôlego está no seu nariz”, parar de temer o orgulhoso, o fanfarrão, parar de temer o ruído das armas. Eles se destinam apenas a amedrontar-nos, mas não podemos nos preocupar, se tivermos um Deus todo-poderoso.
Como é possível a um povo, amante de Deus, constantemente temer o ateísmo ou qualquer obra dele? O ateísmo não é uma força. Não adianta simular que há um Deus em quem acreditamos, se acreditamos também que o ateísmo é uma força.
Ninguém nunca tem chance de derrotar a Deus ou ao religioso. Nós moraremos em habitação quietas e pacíficas, quando aprendemos, como disse Ralph Waldo Emerson, que os dados de Deus estão sempre chumbados. Ninguém tem chance contra Deus, contra o Espírito, contra o amor, a liberdade e a justiça. Ninguém tem chance contra o disposto espiritualmente. Mesmo a doença não pode deitar raízes no espiritualmente disposto. Ela pode aproximar-se dele e ameaçá-lo, mas tudo o que precisa fazer é estar atento e compreender que: “Nós temos o Senhor Deus Todo-poderoso”, virar-se e ir dormir, deixar que haja luz, deixar que haja liberdade, deixar que seja revelado na Terra que Deus existe. Então, mesmo o irreligioso observará as palavras de Deus e verá que Deus, e só Deus, é poderoso.
Entre nós, Deus já sabe o que deve ser feito e é Seu grande prazer dar-nos o reino, dar-nos a liberdade, dar-nos a alegria, dar-nos abundância. Dar, dar! A palavra é sempre “dar”, mas temos que ficar bastante quietos e confiantes para receber.
Uma vez que tenhamos tal vislumbre de Deus, teremos captado o significado do poder espiritual. Deixemo-lo ser nossa contra-senha, nosso “abre-te sésamo”. Deixemo-lo ser o que abre todas as portas para nós – poder espiritual. Não tentemos obtê-lo; não tentemos fazer uso dele. Não tentemos empregá-lo: apenas compreendemos e relaxamos a tensão nele. Não estamos resistindo ao mal; todavia, o mal desaparecerá. Ele se dissolverá. De um modo normal, natural, a harmonia começará a existir.
A CONQUISTA DO MUNDO
O tipo de hostilidade que poderia envolver o mundo hoje, nunca poderia resultar em vitória para ninguém. Portanto, ninguém em seu juízo perfeito vai dar início a quaisquer conflitos que nos ameacem. A proteção necessária não são mais ou melhores bombas. Eu não sou um pacifista e não estou tentando impedir ninguém de fabricar bombas. Mas o mundo só será salvo pelo poder espiritual, e ele vem apenas através da consciência dos indivíduos. Sempre houve poder espiritual, mas até que chegasse através de um Moisés, de um Elias, de um Jesus, de um Paulo ou de alguém mais que alcançasse essa compreensão, não ficaria em evidência. O poder espiritual governará esta terra através de nossa consciência individual (ela deverá ser o canal), na medida em que não temermos o erro nem empregarmos o poder espiritual contra ele, mas somente manifestando “o poder espiritual” dentro de nós mesmos.
Algum dia teremos um corpo de pessoas deste mundo tocado pelo Espírito. Eles se encontrarão e haverá paz. A paz virá pela atividade do Espírito que está agora a circular pelo mundo, tocando pessoas de todos os países. Os que foram tocados pelo Espírito estão auxiliando e podem auxiliar mais a despertar a humanidade para esse toque do Espírito por suas orações, pelo desempenho das ações de Graça – absolvição, oração para o inimigo – mas, acima de tudo, pela compreensão do Messias. O Messias ensinou: “O meu reino não é deste mundo”. “Mete no teu lugar a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão”.
A maior parte das pessoas pensa em Deus como um Rei absoluto. Elas até cantam hinos em louvor do Rei absoluto, o Rei que sai à frente delas para matar os inimigos, o Rei que conquista as terras para elas. O resultado é que, quando os conquistadores saem com suas armadas, há sempre um sacerdote ou um padre para abençoá-lo, como se Deus sancionasse ou pudesse abençoar o conquistador de outros povos. Exércitos e armadas saem para matar, e sempre se pode encontrar alguém para fazer uma oração para eles.
Tudo isso baseia-se nos errôneos ensinamentos dos antigos hebreus de que Deus é um Rei todo-poderoso e que Sua atividade é providenciar para que nossos inimigos sejam mortos e para que sejamos vitoriosos. Devemos ser sempre vitoriosos, o que seria verdadeiro se apenas pudéssemos ser vitoriosos como o Mestre ensinou: “Eu venci o Mundo”. Ele não venceu o mundo de César, nem o mundo exterior. O que ele realmente quis dizer foi: “Eu venci o mundo dentro de mim; eu venci a avidez, a luxúria, a ambição louca; eu venci a sensualidade, os falsos desejos, os falsos apetites. Eu venci ‘este mundo’ dentro de mim”.
“Olha para Sião, a cidade das nossas solenidades: os teus olhos verão a Jerusalém, habitação quieta, tenda que não será derrubada, cujas estacas nunca serão arrancadas, e das suas cordas nenhuma se quebrará... E morador algum dirá: Enfermo estou; porque o povo que habitar nela será absolvido da sua iniquidade”. (Isaías 33:20-24)
Os males são perdoados para aqueles que habitarem na consciência de um Espírito todo-poderoso, perdoados no sentido de serem apagados e esquecidos. Em outras palavras, o restabelecimento, de fato, significa ser perdoado. Ser curado de nossos males é realmente ser perdoado do pecado de dualidade, perdoado do pecado de crer que há duas forças e que Deus não é força todo-poderosa. Estamos sendo realmente perdoados da aceitação da crença de que há uma outra força que não a divina. O modo de sentir esse restabelecimento é deixar de combater às circunstâncias, parar de temer o “homem cujo fôlego está no seu nariz”, parar de temer o orgulhoso, o fanfarrão, parar de temer o ruído das armas. Eles se destinam apenas a amedrontar-nos, mas não podemos nos preocupar, se tivermos um Deus todo-poderoso.
Como é possível a um povo, amante de Deus, constantemente temer o ateísmo ou qualquer obra dele? O ateísmo não é uma força. Não adianta simular que há um Deus em quem acreditamos, se acreditamos também que o ateísmo é uma força.
Ninguém nunca tem chance de derrotar a Deus ou ao religioso. Nós moraremos em habitação quietas e pacíficas, quando aprendemos, como disse Ralph Waldo Emerson, que os dados de Deus estão sempre chumbados. Ninguém tem chance contra Deus, contra o Espírito, contra o amor, a liberdade e a justiça. Ninguém tem chance contra o disposto espiritualmente. Mesmo a doença não pode deitar raízes no espiritualmente disposto. Ela pode aproximar-se dele e ameaçá-lo, mas tudo o que precisa fazer é estar atento e compreender que: “Nós temos o Senhor Deus Todo-poderoso”, virar-se e ir dormir, deixar que haja luz, deixar que haja liberdade, deixar que seja revelado na Terra que Deus existe. Então, mesmo o irreligioso observará as palavras de Deus e verá que Deus, e só Deus, é poderoso.
Entre nós, Deus já sabe o que deve ser feito e é Seu grande prazer dar-nos o reino, dar-nos a liberdade, dar-nos a alegria, dar-nos abundância. Dar, dar! A palavra é sempre “dar”, mas temos que ficar bastante quietos e confiantes para receber.
Uma vez que tenhamos tal vislumbre de Deus, teremos captado o significado do poder espiritual. Deixemo-lo ser nossa contra-senha, nosso “abre-te sésamo”. Deixemo-lo ser o que abre todas as portas para nós – poder espiritual. Não tentemos obtê-lo; não tentemos fazer uso dele. Não tentemos empregá-lo: apenas compreendemos e relaxamos a tensão nele. Não estamos resistindo ao mal; todavia, o mal desaparecerá. Ele se dissolverá. De um modo normal, natural, a harmonia começará a existir.
A CONQUISTA DO MUNDO
O tipo de hostilidade que poderia envolver o mundo hoje, nunca poderia resultar em vitória para ninguém. Portanto, ninguém em seu juízo perfeito vai dar início a quaisquer conflitos que nos ameacem. A proteção necessária não são mais ou melhores bombas. Eu não sou um pacifista e não estou tentando impedir ninguém de fabricar bombas. Mas o mundo só será salvo pelo poder espiritual, e ele vem apenas através da consciência dos indivíduos. Sempre houve poder espiritual, mas até que chegasse através de um Moisés, de um Elias, de um Jesus, de um Paulo ou de alguém mais que alcançasse essa compreensão, não ficaria em evidência. O poder espiritual governará esta terra através de nossa consciência individual (ela deverá ser o canal), na medida em que não temermos o erro nem empregarmos o poder espiritual contra ele, mas somente manifestando “o poder espiritual” dentro de nós mesmos.
Algum dia teremos um corpo de pessoas deste mundo tocado pelo Espírito. Eles se encontrarão e haverá paz. A paz virá pela atividade do Espírito que está agora a circular pelo mundo, tocando pessoas de todos os países. Os que foram tocados pelo Espírito estão auxiliando e podem auxiliar mais a despertar a humanidade para esse toque do Espírito por suas orações, pelo desempenho das ações de Graça – absolvição, oração para o inimigo – mas, acima de tudo, pela compreensão do Messias. O Messias ensinou: “O meu reino não é deste mundo”. “Mete no teu lugar a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão”.
A maior parte das pessoas pensa em Deus como um Rei absoluto. Elas até cantam hinos em louvor do Rei absoluto, o Rei que sai à frente delas para matar os inimigos, o Rei que conquista as terras para elas. O resultado é que, quando os conquistadores saem com suas armadas, há sempre um sacerdote ou um padre para abençoá-lo, como se Deus sancionasse ou pudesse abençoar o conquistador de outros povos. Exércitos e armadas saem para matar, e sempre se pode encontrar alguém para fazer uma oração para eles.
Tudo isso baseia-se nos errôneos ensinamentos dos antigos hebreus de que Deus é um Rei todo-poderoso e que Sua atividade é providenciar para que nossos inimigos sejam mortos e para que sejamos vitoriosos. Devemos ser sempre vitoriosos, o que seria verdadeiro se apenas pudéssemos ser vitoriosos como o Mestre ensinou: “Eu venci o Mundo”. Ele não venceu o mundo de César, nem o mundo exterior. O que ele realmente quis dizer foi: “Eu venci o mundo dentro de mim; eu venci a avidez, a luxúria, a ambição louca; eu venci a sensualidade, os falsos desejos, os falsos apetites. Eu venci ‘este mundo’ dentro de mim”.
Mesmo quando vencemos espiritualmente o mundo, um ditador desumano pode estar ocupando o trono do poder ou a bomba pode ainda estar lá fora. Contudo, será verdade que vencemos o mundo, porque não temeremos a bomba ou o ditador; não teremos medo do pecado, da enfermidade, da tentação, da necessidade ou da limitação. Vencemos o mundo porque fomos tocados pelo Messias, e o filho de Deus foi despertado em nós. Depois de termo sido assim tocados, podemos dizer: “Eu vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim”. “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”. Quando o Cristo que habita em nós tiver ressuscitado, não haverá necessidade de se preocupar com nossa vida, porque este filho de Deus, em nós ressuscitado, irá, antes de nós, realizar cada atividade de nossa experiência.
Deus é Espírito e deve ser cultuado em espírito e na verdade. Deus é Espírito e governa pelo amor, não pela destruição das coisas, mas pela revelação mística da inexistência de qualquer outra coisa que não a presença de Deus. Quando orarmos, não peçamos que Deus faça algo, mas que o filho de Deus seja despertado em nós e governe nossa experiência. Não peçamos ao Messias para derrotar nossos inimigos ou nossos competidores. Oremos para que o Messias ressuscite em nós como um espírito de amor, e assim será para nós. Quanto mais nos estendermos à compreensão de Deus e de Cristo como Espírito, maior será a manifestação de Cristo em nossa própria experiência.
O perigo consiste no retorno às crenças antigas de que Deus ou Cristo é alguma forma de poder e que uma vez que nos agarremos a Ele, poderemos até fazer desaparecer Houdini (Nota: famoso mágico americano de teatro, 1874-1926). Podem estar certos de que não conseguiremos. Não dominaremos quaisquer inimigos. Não dominaremos quaisquer competidores. Apenas vivemos,nos movemos e existimos em uma paz alegre, em abundância e benevolência. Viveremos pela Graça, em vez de viver pelo poder ou pela força. Todas as coisas são realizadas pelo Espírito, não pelo poder ou pela força. É um Espírito nobre. Deus não está no furacão, no pecado, na doença, nos falsos apetites. Deus não está na pobreza. Deus está na “voz mansa e delicada” (I Reis 19:12). Conduzir-nos a uma vida sob a proteção de Deus, quer dizer levar-nos a uma vida por meio da qual possamos ser tão silenciosos intimamente, que, quando a voz mansa e delicada falar, será como se estivesse trovejando.
FUNÇÃO DE CRISTO
Cristo não é algo fora de nós que tem que ser procurado. Cristo é algo que já está dentro de nós, esperando atrair a nossa atenção.
O que é o Cristo? O que é o Espírito de Deus no homem? Qual o propósito de Deus em minha vida? Qual é a natureza da Presença que segue à minha frente para guiar o meu caminho? Qual é a natureza do poder que apareceu para Moisés como “uma nuvem”, “uma coluna de fogo”, e o “maná” caindo do céu? Qual é a natureza do Pai dentro de mim, que curou as doenças para o Mestre? Qual é a natureza deste Cristo que está dentro de mim e que me habilita a perdoar os pecadores? Qual é a natureza deste Cristo que é o pão, a carne, o vinho e a água para mim, a mulher na fonte e alguém que deseje vir até mim?
Nesse plano de meditação, a resposta virá de dentro de nosso ser, mas devemos abrir caminho.
Este Cristo, este Messias, está dentro de nós. O Messias não é um homem que vai chegar ou um homem que vai chegar uma segunda vez. Este Cristo, este Messias, é o Espírito de Deus que foi plantado em nós no princípio – não no princípio do intervalo da nossa vida aqui na terra, mas no princípio, quando éramos unos com Deus, no princípio, quando éramos formados à Sua imagem e semelhança. Seu propósito é viver a nossa vida, elevar-nos, redimir-nos, preparar o caminho para nós, preparar mansões para nós. Foi-nos dado no princípio. Ele agora está trancado de baixo de chave e devemos abrir caminho para que Ele possa fluir para nossa experiência.
Quando o Espírito de Deus estiver em nós, despertaremos para a consciência mística. Estamos determinados a nos tornar cientes de que o filho de Deus está entre nós:
“Dentro de mim habita Algo, uma Presença, uma Glória. Não está aqui para glorificar-me. Sua atividade é glorificar a Deus, provar o que é a vida quando é dirigida, mantida e sustentada por Deus”.
Então nos tornamos testemunhas da graça de Deus, da presença de Cristo dentro de nós.
Só tenhamos o cuidado de não fazer de Cristo algum tipo de poder temporal para nos ajudar a adquirir coisas temporais. Vamos nos satisfazer com o fato de que Cristo é o Espírito em nós e que podemos fazer tudo através d’Ele, com amor, sabedoria, com bom senso, equidade, misericórdia, igualdade e paz. A compreensão disto, e só disto, realiza “a paz que excede todo o entendimento”. Não há meios de se obter paz neste mundo. Podemos conseguir fama e riqueza e ter mais dificuldade do que esperamos. Mas o Messias mostra a diferença: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou: não como o mundo a dá”.
Em termos humanos, não sabemos, e ninguém pode dizer, qual é a natureza da paz. Minha paz é um estado de paz que nos invade, não por alguma coisa boa ter acontecido no mundo exterior, mas porque algo maravilhoso realizou-se dentro de nós. É como se fosse uma garantia: “Eu estou com você. Eu nunca o abandonarei. Eu estarei com você até o fim do mundo”. Nós quase poderíamos cantar esse refrão, pela vida afora, uma vez que nos tornamos cientes de que Cristo habita em nós. Agora, não há necessidade de se preocupar, nem de temer. Há uma Presença invisível guiando o nosso caminho.
A paz na terra não será alcançada só pelos esforços humanos. A paz na terra é uma dádiva de Deus que deve ser recebida pelas pessoas dentro do templo de seu próprio ser.
Não podemos saber por nossa própria índole pacífica, por nossa própria inabilidade de batalhar um com o outro, até que ponto Cristo penetrou na nossa Alma, até que ponto recebemos a dádiva de Deus, seu filho. Cristo ressuscitado entre nós é uma dádiva de Deus. Se ainda não O recebemos em grau suficiente, ainda é possível. O caminho está dentro de nós. O caminho é a introspecção, a meditação, a comunicação interior, o reconhecimento de que o filho de Deus habita entre nós e está sempre pronto a nos dirigir a palavra. De fato, Ele está se dirigindo a nós mesmo quando não O ouvimos. Ele tem estado clamando a nós através dos tempos.
Vivemos pela palavra de Deus, não pelo pão nem pelo dinheiro. É pela palavra de Deus, que se transforma em carne, que somos alimentados, vestidos e abrigados. É pela palavra de Deus que uma Graça divina nos leva a viver em paz. É esta dádiva de Deus dentro do templo de nosso próprio ser que estabelece nossa paz com nosso semelhante: amigos ou inimigos, próximos ou distantes. É a graça de Deus em nosso coração, o Cristo que entra em nossa Alma, que é a paz entre nós. Nada mais pode dá-lo a nós; nada mais pode mantê-lo. Nunca poderemos encontrar amparo ou nossa imortalidade por qualquer outro meio que não seja essa comunhão interior, por meio do qual ouvimos a voz mansa e delicada proferindo a palavra de Deus.
“Como pássaros voando”, deixaremos o Espírito realizar sua obra. Deixemo-Lo realizar Sua obra. Deixemos Deus. Deixemos que haja luz e observemos que há luz. Deixemos que haja firmamento e notemos que há um firmamento. Deixemos Deus agir e resistamos à tentação de procurar uma força para empregar, procurar a verdade ou qualquer coisa para empregar. Em vez de nos acomodarmos com a certeza de que Deus é Espírito e de que este Espírito tenha prometido que Ele nunca nos deixará ou nos abandonará. Ele sempre esteve conosco, mas nós O negligenciamos. Não só O negligenciamos, mas não sabíamos que Sua natureza era Onipotência; assim, tentamos fazer uso d’Ele contra alguma coisa. Não há nada contra o que empregá-Lo. Tudo quanto parece mal para nós é uma aparência e não temos o direito de julgar pelas aparências. Devemos deixar de combater o erro, deixar de tentar dominá-lo, deixar de querer buscar Deus para dominá-Lo e admitir que “Deus está comigo e é todo-poderoso”. Então veremos a natureza do poder espiritual, à medida que o silêncio revelar o Verbo feito carne.
Deus é Espírito e deve ser cultuado em espírito e na verdade. Deus é Espírito e governa pelo amor, não pela destruição das coisas, mas pela revelação mística da inexistência de qualquer outra coisa que não a presença de Deus. Quando orarmos, não peçamos que Deus faça algo, mas que o filho de Deus seja despertado em nós e governe nossa experiência. Não peçamos ao Messias para derrotar nossos inimigos ou nossos competidores. Oremos para que o Messias ressuscite em nós como um espírito de amor, e assim será para nós. Quanto mais nos estendermos à compreensão de Deus e de Cristo como Espírito, maior será a manifestação de Cristo em nossa própria experiência.
O perigo consiste no retorno às crenças antigas de que Deus ou Cristo é alguma forma de poder e que uma vez que nos agarremos a Ele, poderemos até fazer desaparecer Houdini (Nota: famoso mágico americano de teatro, 1874-1926). Podem estar certos de que não conseguiremos. Não dominaremos quaisquer inimigos. Não dominaremos quaisquer competidores. Apenas vivemos,nos movemos e existimos em uma paz alegre, em abundância e benevolência. Viveremos pela Graça, em vez de viver pelo poder ou pela força. Todas as coisas são realizadas pelo Espírito, não pelo poder ou pela força. É um Espírito nobre. Deus não está no furacão, no pecado, na doença, nos falsos apetites. Deus não está na pobreza. Deus está na “voz mansa e delicada” (I Reis 19:12). Conduzir-nos a uma vida sob a proteção de Deus, quer dizer levar-nos a uma vida por meio da qual possamos ser tão silenciosos intimamente, que, quando a voz mansa e delicada falar, será como se estivesse trovejando.
FUNÇÃO DE CRISTO
Cristo não é algo fora de nós que tem que ser procurado. Cristo é algo que já está dentro de nós, esperando atrair a nossa atenção.
O que é o Cristo? O que é o Espírito de Deus no homem? Qual o propósito de Deus em minha vida? Qual é a natureza da Presença que segue à minha frente para guiar o meu caminho? Qual é a natureza do poder que apareceu para Moisés como “uma nuvem”, “uma coluna de fogo”, e o “maná” caindo do céu? Qual é a natureza do Pai dentro de mim, que curou as doenças para o Mestre? Qual é a natureza deste Cristo que está dentro de mim e que me habilita a perdoar os pecadores? Qual é a natureza deste Cristo que é o pão, a carne, o vinho e a água para mim, a mulher na fonte e alguém que deseje vir até mim?
Nesse plano de meditação, a resposta virá de dentro de nosso ser, mas devemos abrir caminho.
Este Cristo, este Messias, está dentro de nós. O Messias não é um homem que vai chegar ou um homem que vai chegar uma segunda vez. Este Cristo, este Messias, é o Espírito de Deus que foi plantado em nós no princípio – não no princípio do intervalo da nossa vida aqui na terra, mas no princípio, quando éramos unos com Deus, no princípio, quando éramos formados à Sua imagem e semelhança. Seu propósito é viver a nossa vida, elevar-nos, redimir-nos, preparar o caminho para nós, preparar mansões para nós. Foi-nos dado no princípio. Ele agora está trancado de baixo de chave e devemos abrir caminho para que Ele possa fluir para nossa experiência.
Quando o Espírito de Deus estiver em nós, despertaremos para a consciência mística. Estamos determinados a nos tornar cientes de que o filho de Deus está entre nós:
“Dentro de mim habita Algo, uma Presença, uma Glória. Não está aqui para glorificar-me. Sua atividade é glorificar a Deus, provar o que é a vida quando é dirigida, mantida e sustentada por Deus”.
Então nos tornamos testemunhas da graça de Deus, da presença de Cristo dentro de nós.
Só tenhamos o cuidado de não fazer de Cristo algum tipo de poder temporal para nos ajudar a adquirir coisas temporais. Vamos nos satisfazer com o fato de que Cristo é o Espírito em nós e que podemos fazer tudo através d’Ele, com amor, sabedoria, com bom senso, equidade, misericórdia, igualdade e paz. A compreensão disto, e só disto, realiza “a paz que excede todo o entendimento”. Não há meios de se obter paz neste mundo. Podemos conseguir fama e riqueza e ter mais dificuldade do que esperamos. Mas o Messias mostra a diferença: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou: não como o mundo a dá”.
Em termos humanos, não sabemos, e ninguém pode dizer, qual é a natureza da paz. Minha paz é um estado de paz que nos invade, não por alguma coisa boa ter acontecido no mundo exterior, mas porque algo maravilhoso realizou-se dentro de nós. É como se fosse uma garantia: “Eu estou com você. Eu nunca o abandonarei. Eu estarei com você até o fim do mundo”. Nós quase poderíamos cantar esse refrão, pela vida afora, uma vez que nos tornamos cientes de que Cristo habita em nós. Agora, não há necessidade de se preocupar, nem de temer. Há uma Presença invisível guiando o nosso caminho.
A paz na terra não será alcançada só pelos esforços humanos. A paz na terra é uma dádiva de Deus que deve ser recebida pelas pessoas dentro do templo de seu próprio ser.
Não podemos saber por nossa própria índole pacífica, por nossa própria inabilidade de batalhar um com o outro, até que ponto Cristo penetrou na nossa Alma, até que ponto recebemos a dádiva de Deus, seu filho. Cristo ressuscitado entre nós é uma dádiva de Deus. Se ainda não O recebemos em grau suficiente, ainda é possível. O caminho está dentro de nós. O caminho é a introspecção, a meditação, a comunicação interior, o reconhecimento de que o filho de Deus habita entre nós e está sempre pronto a nos dirigir a palavra. De fato, Ele está se dirigindo a nós mesmo quando não O ouvimos. Ele tem estado clamando a nós através dos tempos.
Vivemos pela palavra de Deus, não pelo pão nem pelo dinheiro. É pela palavra de Deus, que se transforma em carne, que somos alimentados, vestidos e abrigados. É pela palavra de Deus que uma Graça divina nos leva a viver em paz. É esta dádiva de Deus dentro do templo de nosso próprio ser que estabelece nossa paz com nosso semelhante: amigos ou inimigos, próximos ou distantes. É a graça de Deus em nosso coração, o Cristo que entra em nossa Alma, que é a paz entre nós. Nada mais pode dá-lo a nós; nada mais pode mantê-lo. Nunca poderemos encontrar amparo ou nossa imortalidade por qualquer outro meio que não seja essa comunhão interior, por meio do qual ouvimos a voz mansa e delicada proferindo a palavra de Deus.
“Como pássaros voando”, deixaremos o Espírito realizar sua obra. Deixemo-Lo realizar Sua obra. Deixemos Deus. Deixemos que haja luz e observemos que há luz. Deixemos que haja firmamento e notemos que há um firmamento. Deixemos Deus agir e resistamos à tentação de procurar uma força para empregar, procurar a verdade ou qualquer coisa para empregar. Em vez de nos acomodarmos com a certeza de que Deus é Espírito e de que este Espírito tenha prometido que Ele nunca nos deixará ou nos abandonará. Ele sempre esteve conosco, mas nós O negligenciamos. Não só O negligenciamos, mas não sabíamos que Sua natureza era Onipotência; assim, tentamos fazer uso d’Ele contra alguma coisa. Não há nada contra o que empregá-Lo. Tudo quanto parece mal para nós é uma aparência e não temos o direito de julgar pelas aparências. Devemos deixar de combater o erro, deixar de tentar dominá-lo, deixar de querer buscar Deus para dominá-Lo e admitir que “Deus está comigo e é todo-poderoso”. Então veremos a natureza do poder espiritual, à medida que o silêncio revelar o Verbo feito carne.
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