Amigos leitores,
Estamos dando início a um estudo sobre o Budismo à luz dos ensinamentos da Seicho-No-Ie. Os textos que serão apresentados estão contidos no livro "A Verdade da Vida, volume 39". Este livro é um dos mais importantes de toda a obra literária da Seicho-No-Ie, talvez o mais importante. É o livro que mostra (pra valer!) a Verdade que está contida nos ensinamentos da Seicho-No-Ie. Trata-se da doutrina original, do ensinamento máximo, supremo, último. E que revela a verdadeira extensão e profundidade do despertar espiritual conscientizado por Masaharu Taniguchi.
Além de um profundo entendimento da vida – e também conhecimento sobre religiões/filosofias, espiritualidade, ciência, etc. –, Masaharu Taniguchi tem o dom literário (e oratório) de colocar em palavras simples e fáceis de entender assuntos que são realmente difíceis e complexos. Através do emprego eficiente das palavras, ele consegue fazer a mágica de clarificar o que por natureza não pode ser dito por palavras. Tal é o seu dom, genialidade e talento. Suas explanações têm a maestria e o poder de conduzir suavemente a nossa compreensão rumo à Verdade profunda e indizível.
Este é um livro que definitivamente não pode faltar no cabedal de textos deste blog. É um verdadeiro tratado sobre os ensinamentos do budismo mahayana (grande veículo). O estudo e abordagem são tão profundos, que os textos deverão ser postados na íntegra, em sequência. Eu gostaria de publicar os textos intercalando-os com ensinamentos de outras linhas/instrutores, contudo fazer isso não seria proveitoso. A cada texto, o autor vai cada vez mais longe na análise do budismo, o estudo e as explanações vão sendo cada vez mais aprofundados em grande peso. De modo que cada capítulo do livro se apoia (pressupõe a leitura) das exposições feitas em capítulos anteriores. Assim, não há como publicá-los aleatoriamente, conforme já foi feito com textos de outros livros. Esta será uma série longa, e a minha estimativa é que deverá ser dividida em 26 partes, aproximadamente. Portanto, teremos aqui um bom tempo de Seicho-No-Ie pela frente. (rsss)
Saiba, leitor, que, se você estiver dando conta de acompanhar (e entender) esta série de textos, estará na verdade acompanhando (e apreendendo) a doutrina mais elevada. Estará em contato com o que há de mais alto nos ensinamentos da Seicho-No-Ie.
Daremos início a esta série a partir da próxima postagem. Por ora, ficaremos com as palavras contidas no prefácio do livro "A Verdade da Vida" (volumes 11 e 39), escritas por Masaharu Taniguchi:
"Todas as escrituras religiosas, desde que contenham Vida, foram indubitavelmente escritas sob inspiração. E o que foi escrito sob inspiração pode ser bem interpretado somente sob inspiração. Um grande erudito que possui apenas conhecimentos linguísticos e não tem inspiração não consegue apreender verdadeiramente a Vida contida nas escrituras. A Seicho-No-Ie elucida sob inspiração a essência não só do budismo, do cristianismo e do xintoísmo, como também de quaisquer escrituras sagradas." (volume 11)
"As religiões do mundo precisam tornar-se uma só. Se as religiões continuarem a se confrontar, os seres humanos não terão outra alternativa senão viver em conflito uns contra os outros. A paz do mundo será alcançada somente quando a humanidade despertar para a Verdade de que 'todos os seres humanos se originaram de uma única fonte chamada Deus' e compreender que todos são um e que, portanto, na verdade não conflitam entre si. O princípio básico da salvação de todos os seres humanos deve ser um só. Já que a origem da vida de todas as pessoas é uma só, é óbvio que o princípio de sua salvação também deve ser um só.
No evangelho de João, Cristo disse: 'A verdade vos libertará'. No budismo, se diz que Buda é aquele que alcançou a libertação. Em suma, religião deve ser aquela que liberta a humanidade. Por que o homem pode ser salvo? É porque ele traz em seu interior "Deus, que já está salvo". Certas correntes do budismo pregam que 'os mortais comuns podem alcançar o paraíso'. Estes parecem mortais comuns, mas trazem dentro de si o ser livre e desimpedido desde o princípio, isto é, a natureza búdica. É por isso que, compreendendo esta Verdade, os mortais e comuns na aparência podem tornar-se budas.
Deus (ou Ser originariamente livre, isto é, a natureza búdica) está presente no interior de cada indivíduo e, ao mesmo tempo, no exterior, em cima, embaixo e em todos os lugares como Ser universal, envolvendo toda a humanidade como um todo.
É esta fé – em que se acredita na Natureza Divina ou Natureza búdica do interior transcendente – que se torna o elo de amor que une toda a humanidade em uma só unidade harmônica. Neste volume procurarei esclarecer que o budismo e o cristianismo podem e devem unir-se com base em uma só Verdade. E, com isso, ressuscitar e tornar possíveis os milagres religiosos da época de Jesus e Sakyamuni, e, ao mesmo tempo, com base nesta Verdade, abrir efetivamente o caminho para a eterna paz da humanidade e também para a felicidade e a saúde duradouras dos seres humanos." (Volume 39)
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