"MAIOR É O QUE ESTÁ EM VÓS DO QUE O QUE ESTÁ NO MUNDO." (I JOÃO 4:4)

quinta-feira, junho 21, 2018

"Buscar-Me-eis, e Me encontrareis..."

 - Núcleo - 


Divinos personagens!

Permitam-me compartilhar percepções advindas destas palavras divinas:

"E então Me invocareis, e ireis, e passareis a orar a Mim, e Eu vos ouvirei. Buscar-Me-eis, e Me encontrareis quando Me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei mudar a vossa sorte." (Jr. 29: 12-14)

Quando o homem (a mente humana) ora a Deus (a Consciência do Ser) ativa-se a “percepção” de que apenas Deus, a Consciência do Ser, é real. A oração correta é aquela que conduz o homem à percepção de que Deus é a única verdade; Ele é a “realidade do Ser”. Enquanto nos identificamos como “seres humanos” estamos inconscientes de nossa “filiação divina”. Para sabermos quem realmente somos devemos orar a Deus, sem cessar. Deus é onipresente e pode nos ouvir em qualquer situação. Não é preciso estarmos inativos para estarmos orando, em plena comunhão com Deus. As atividades físicas e mentais não excluem a possibilidade de estarmos “despertos para a realidade divina”, conscientes de que Deus é presença constante em nossas vidas; de que existimos, vivemos e nos movemos em Deus, pois Ele é a verdade, nós somos o que imaginamos estar sendo.

O “mergulho em Deus”, a imersão na realidade divina de nossa existência é realizada pela oração, uma atitude de entrega absoluta de nossas vidas a Deus, com a certeza, a confiança inabalável de que Deus sabe o que faz!

Assim, para “encontrarmos” Deus, para percebermos a presença de Deus em nossas vidas, devemos “buscar a Deus de todo o nosso coração”; Ao invés de nos preocuparmos com nossas vidas, com o que haveremos de vestir ou de comer, devemos passar a orar sem cessar, a invocar Deus, até sermos “achados do Senhor”! Sim, há um momento sublime em que Deus se revela a nós na oração, e em que todos os pensamentos cessam. É um momento de pura percepção, no qual desvela-se a realidade de que Deus é o único Ser Real, a única Consciência, na qual há plena perfeição.

No evangelho de João há uma revelação: “No início era o Verbo; o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”. Ainda é assim! O Verbo continua sendo Deus. O Verbo é a “consciência divina”! Jesus estava consciente de sua “identidade divina”. Assim, além de se identificar como sendo o “filho do homem” ele também se identificava como sendo “filho de Deus”. Humanamente todos somos filhos do homem, e todos os filhos do homem que estão conscientes de sua identidade espiritual são “filhos de Deus”.

Para nos tornarmos conscientes de que somos “filhos de Deus” devemos “nascer novamente”. Não se trata de um novo nascimento físico, mas, de um nascimento espiritual, pois, “todo aquele que nasce da carne é carne, mas o que nasce do Espírito é Espírito”. Nesse “novo nascimento” nossa vida já não é a vida do personagem, da pessoa que estamos sendo, mas sim, a Vida de Deus que está Se expressando através de nós e como nós. A partir desse “novo nascimento”, espiritual, nos tornamos conscientes de que não somos nós que vivemos, mas sim, Cristo é quem vive em nós! Cristo é o Verbo, a “consciência divina” em nós. Ninguém chega a Deus senão através desse “nascimento”, que revela essa “consciência divina”. Nascendo em espírito nos tornamos conscientes dessa “filiação divina”, de que somos a “imagem e semelhança” de Deus, e temos a Vida eterna.

Desperte a percepção da “consciência divina”, a percepção consciencial. Observe essas instruções e perceba como se trata de uma real revelação:

“E então Me invocareis, e ireis, e passareis a orar a Mim, ..."
Então, Invoque a Deus, vá em frente e passe a orar!

“e Eu vos ouvirei.”
Sim, Deus é real! Esta “consciência divina” em você é real, e te ouvirá!

“Buscar-Me-eis, e Me encontrareis quando Me buscardes de todo o vosso coração.”
Veja! É uma promessa divina, de que Ele será encontrado quando orares !

“Serei achado de vós, diz o SENHOR”
A vitória é certa! O próprio Senhor o confirma! Nada mais é necessário!

“e farei mudar a vossa sorte."
A quem chegou até aqui, e percebe “a revelação”, a sorte já está mudada!

Estarmos unido a Deus é nos mantermos despertos consciencialmente. Sejamos "fiéis" a essa nova e eterna aliança "não feita por mãos humanas".

Que o homem (a percepção mental humana) não separe o que Deus (a Consciência do Ser) uniu. Esta separação ocorre no exato momento em que ativamos a percepção mental e "julgamos". Julgar significa valorar mentalmente algo como bom ou mau, certo ou errado. Apenas desfrutemos o universo de Deus onde realmente habitamos.

Estarmos "casados" ou "em união com o divino" é estarmos conscientes de que vivemos num universo espiritual, puramente consciencial, no qual a atividade de Deus pode ser percebida em cada movimento, em cada acontecimento, em cada momento e em todas as formas. Nossa real identidade é a de Filhos do Altíssimo. Mantenhamo-nos nesta percepção, nesse estado consciente de eterna união com o divino! Esse é o casamento espiritual da aparência (o personagem que estamos sendo) com a essência ( o Ser que realmente somos).

Mantenhamo-nos todos na Presença, sempre fiéis à nossa "aliança com Deus"!

Saudações e que a paz seja com todos!




Um comentário:

Fábio disse...

;-)