- Núcleo -
Divinos personagens,
Jesus orou assim: “Pai, não te peço que os tire do mundo mas que os livre do mal.”
Em termos da linguagem usada no Núcleo o “mundo” é a “representação divina”. Notem que Jesus não orou a Deus para que fôssemos tirados do mundo, ou seja, não orou a Deus para que fôssemos tirados da representação, mas sim para que fôssemos libertos do mal, que é o pecado (tsumi, envoltório, conforme ensina Masaharu Taniguchi). Ou seja, o pecado é a “visão encoberta”, que vê somente a representação divina e nos faz permanecer inconscientes da “realidade divina” que subjaz à “representação divina”. Se permanecermos apenas na percepção mental, que vê somente a representação, iremos apenas “reagir aos personagens ou ao cenário”, e não iremos “interagir com o Ser”, por permanecermos inconscientes de Sua presença e realidade (em tudo).
Assim, estejam no mundo mas não sejam do mundo! Em outras palavras, estejam na representação mas não sejam da representação... E para estarmos na representação mas não sermos da representação, é preciso estarmos “interagindo com o Ser” e não “reagindo aos personagens ou ao cenário”.
Uma correlação direta do que acaba de ser compartilhado está na Bíblia em Romanos, capítulo 8, no qual é ensinado que: “Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne e os que se inclinam para o Espírito, cogitam das coisas do Espírito.”
A palavra “carne” diz respeito a tudo que se refere à “representação divina”, ou seja, ao mundo; e a palavra “Espírito” diz respeito a tudo que se refere à “realidade divina”, ou seja, a Deus. Assim, estarmos “no mundo” e não sermos “do mundo” significa que devemos “cogitar das coisas do Espírito”, ou seja, devemos “interagir com o Ser” e, que não devemos “cogitar das coisas da carne”, ou seja, não devemos “reagir aos personagens ou ao cenário”, porque é assim que a percepção mental se sustenta [reagindo aos personagens. Quando não reagimos ela se esvai e revela-se a face do Ser, o amor de Deus em nós]. Por isso Jesus ensinou que se alguém nos ferir a face devemos “oferecer a outra face” o que significa que devemos “não reagir a quem nos fere a face” e, mais que isso, devemos “oferecer a outra face”, a real face de Quem Somos, que é a compaixão, a bondade, a compreensão e o Amor!
A palavra “carne” diz respeito a tudo que se refere à “representação divina”, ou seja, ao mundo; e a palavra “Espírito” diz respeito a tudo que se refere à “realidade divina”, ou seja, a Deus. Assim, estarmos “no mundo” e não sermos “do mundo” significa que devemos “cogitar das coisas do Espírito”, ou seja, devemos “interagir com o Ser” e, que não devemos “cogitar das coisas da carne”, ou seja, não devemos “reagir aos personagens ou ao cenário”, porque é assim que a percepção mental se sustenta [reagindo aos personagens. Quando não reagimos ela se esvai e revela-se a face do Ser, o amor de Deus em nós]. Por isso Jesus ensinou que se alguém nos ferir a face devemos “oferecer a outra face” o que significa que devemos “não reagir a quem nos fere a face” e, mais que isso, devemos “oferecer a outra face”, a real face de Quem Somos, que é a compaixão, a bondade, a compreensão e o Amor!
No versículo 9 do capítulo 8 de Romanos está escrito que: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós.”. Ou seja, “Vós, porém, não estais na percepção mental (que cogita das coisas da representação e reage de forma inconsciente ao que acontece na representação), mas na percepção consciencial (que cogita das coisas da realidade divina e interage de forma consciente com Deus), se, de fato, o Espírito de Deus (a percepção da Unidade) habita em vós.”
Por isso está escrito: “Se alguém não tem o Espírito de Cristo (a percepção da Unidade pela qual Jesus orou em sua oração sacerdotal) esse alguém não é dele.” E ainda está escrito: “Se habita em vos o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, este mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do Seu Espírito (que percebe a Unidade) que em vós habita.”
Enfim, Filhos de Deus, estejam na representação mas não sejam da representação...
Namastê.
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