- Núcleo -
Quando sentir solidão, dirija-se a Deus com o seguinte pensamento: "Deus é meu Pai, minha Mãe, meu Filho, meu Amigo, meu Espírito protetor. Para quem conhece Deus não existe solidão. Eu descobri o Pai eterno, a Mãe eterna, o Filho eterno, o Amigo eterno, o Espírito protetor eterno. Chamando por Deus, Ele me responde imediatamente. Deus Se manifesta entre os membros de minha família, através de meu pai, minha mãe, meu sogro, minha sogra, meu filho, minha filha, meu neto. E me ama concretamente. Quando alguém de minha família me trata friamente ou duramente, essa atitude é apenas reflexo de minha mente dominada pela ilusão, que não consegue visualizar a perfeição da Imagem Verdadeira de tais pessoas." (Autor: Masaharu Taniguchi)
O pensamento divino acima foi percebido por um "personagem consciente".
Esteja você também consciente de que Deus é Onipresente. Por ser Onipresente está também em você. Reflita sobre estes pensamentos divinos até perceber algo. Quando perceber esse "algo" saberá que é uma mensagem divina especial a você!
Assim que li este pensamento percebi imediatamente que deveria compartilhá-lo. Sei que alguém vai se beneficiar especialmente dele. Estou fazendo a minha parte entregando a você esta mensagem.
No Núcleo o tema abordado foi a necessidade de nos despertarmos das ilusões que a mente cria e que nos condiciona a uma vida limitada por nossas crenças. Inconscientes de que a Deus tudo é possível, vive o ser humano limitado a crer que seus problemas são insolúveis. Assim, vive "dormindo" ou vive "entre os mortos".
Mas, a mensagem da Consciência divina expressa numa passagem bíblica nos revela que temos algo a fazer: Devemos nos despertar desse sono e nos levantar de entre os mortos, nestes termos:
"Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará." (Efésios 5:14)
Também devemos procurar ouvir Deus, que Se manifesta como esta Consciência, a consciência interior que nos revela a "vontade do Senhor". Nós devemos buscar conhecer os pensamentos de Deus, da Consciência do Ser que está em nós, que não são os nossos pensamentos, ou seja, os pensamentos que estão em nossa mente.
"Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor." (Efésios 5:17)
Perceba que VOCÊ NÃO ESTÁ SÓ. A divindade é onipresente e está em você! Jesus Cristo já nos revelou a verdade de que: O reino de Deus está dentro de vós.
Mas se continuar usando a mente apenas para julgar as situações, estará diante de problemas de difícil solução. Se, em vez de julgar, procurar direcionar a mente para ouvir a voz da Consciência, então, no tempo certo, conhecerá o pensamento de Deus, a luz a ser revelada por Cristo, que é VIVO, de eternidade a eternidade. E quando o seguimos, Cristo Se revela a nós! E nos dá a Si mesmo! Ele é a vida, a própria vida em abundância.
No Bhagavad Gita, há um belo simbolismo deste direcionamento que devemos dar a nossas vidas, sobre que devemos seguir a voz da Consciência divina em nós e não nos limitarmos a seguir apenas a voz de nossa mente humana. No Gita, Arjuna, o personagem que busca seguir as orientações do Senhor, entrega as rédeas da carruagem da vida ao Senhor, Krishna, o divino eterno condutor, e vence a guerra!
Todo aquele que age como Arjuna, procurando seguir a voz da Consciência e não a voz da mente, no devido tempo poderá fazer a declaração: "Eu venci o mundo"! Mas saberá também que este "Eu" que vence o mundo não é o sentido pessoal do "eu" humano. A ilusão da dualidade concebida por este "eu" humano se esvai, revelando a verdade de que "Eu" e o "Pai" somos "Um" ou: "Eu Sou o Ser Real".
Este é o sentido da verdade expressa por Jesus Cristo: "Eu e o Pai somo Um". Isto só é possível àquele que conhece sua real identidade, de que é o próprio Ser, eterno, não sujeito a nascimento ou morte. Quem conheceu sua real identidade, sabe que a pessoa (o personagem que está representando) de si mesmo nada pode, mas que o Ser Real, é quem realmente faz, quem de fato "vence o mundo".
Por saber sua real identidade Jesus declara: "Antes que Abraão existisse Eu Sou." Jesus sabe que o eu humano, o sentido pessoal de "eu" não tem nenhum poder, mas sim, o "Eu" universal e impessoal. Deus onipresente é a Fonte desse poder, e por isso ele declara: "eu de mim nada posso, o Pai em mim é Quem realiza as obras".
No Núcleo dizemos que o único Ser Real é Deus e que todos os demais seres são personificações ou personagens de Deus. Nem todos os personagens tem consciência de sua identidade e origem divina. E assim vivem "vidas mentais".
São como o filho pródigo, estão distanciados do Pai, mas um dia retornarão à "casa do Pai", ao "núcleo", à percepção de sua origem e filiação divinas. Assim seja.
Saúdo a todos os divinos personagens.
5 comentários:
O presente texto diz:
"O pensamento divino acima foi percebido por um 'personagem consciente'.
Esteja você também consciente de que Deus é Onipresente. Por ser Onipresente, está também em você. Reflita sobre estes pensamentos divinos até perceber algo. Quando perceber esse "algo" saberá que é uma mensagem divina especial a você!"
O cerne de todo este texto está expresso no trecho acima destacado: é necessário estar consciente de que Deus está presente também em você. Aproximamo-nos dessa consciência à medida em que aceitamos que Deus é onipresente e que, por isso, ele tem de estar aparecendo também como o nosso ser.
Todo este universo percebido pelo personagem (através da mente e dos sentidos corporais) é uma representação, da mesma forma que todo universo dos quadrinhos da "Turma da Mônica" é também uma representação. Se você puder compreender que o Maurício de Sousa se faz presente em cada um dos personagens tão só pelo fato de desenhá-los/concebê-los, você entenderá. É impossível um personagem dos quadrinhos existir sem uma vinculação com o Maurício de Sousa neles. O Maurício de Sousa está presente em cada forma/desenho que ele concebe nos quadrinho. Da mesma forma, é impossível existirmos nesta representação sem que Deus esteja em nós, concebendo cada detalhe de nosso ser e de nossa existência a cada instante. Um silêncio contemplativo é tudo o que é necessário para intuir a presença do Ser existindo "por detrás" e ao mesmo tempo em todo o universo da representação. Deus está aqui! O próprio fato de você estar aqui, vivo, neste intante, é a prova de que é Deus Quem está fazendo tudo isso. A questão é: você se dispõe a criar uma abertura em seu ser/consciência para perceber (deixar) Deus se revelar neste universo da representação? Agarrados à visão de nossas mentes de personagens, perceberemos como se o universo da representação existisse de forma fragmentada, talvez aleatória e caótica. Contudo, se silenciarmos a visão mental, e permitirmos a emergência da visão consciencial (não somos nós que a controlamos, a percepção conscial emerge em nós conforme a vontade do Ser Real, Único, Onipotente), o universo se revela sendo não uma simples representação, mas uma representação divina conduzida e cuidadacpelo Ser Real, que atua em tudo e através de tudo. Contudo, esses fatos somente são revelados à nossa percepção (e experiência) quando estamos estabelecidos na visão consciencial. Este universo é muito divertido. O universo não é o que parece ser. A qualquer momento o Autor pode fazer uma reviravolta completa no enredo que ocorre na representação, e tais reviravoltas são percebidas por aqueles que cultivam um contato constante com o Autor onipotente e onipresente, que realiza a representação.
Cont...
Aceite a onipresença de Deus aparecendo como cada elemento da vida e do ser do personagem que você está representando. E perceba este algo importante: a consciência com que pecebemos a existência (da representação) é um elemento da representação assim como o corpo de nossos personagens também é um elemento da representação. Um personagem é um elemento da representação, uma árvore é outro elemento da representação, uma pedra é outro elemento da representação, e assim por diante. Existem também elementos da representação que não notamos quando, por exemplo, lemos uma "história de quadrinhos". Quando vemos um personagem desenhado nos quadrinhos, notamos seu rosto, roupas, sapatos, tamanho, etc. Se o personagem está de olhos abertos, notamos os olhos, mas não nos atentamos para a "visão" que existe e atua nos olhos do personagem. Essa "visão" (que é invisível aos olhos de quem lê a história em quadrinhos) também é um elemento da representação tanto como o é os olhos, braços e pernas do personagens.
Agora o ponto: Nossas consciências de personagem. O Autor tem o poder de atuar em qualquer elemento da representação. Com seu pincel, Ele pode mexer nas roupas do personagem, na pedra, na folha de uma árvore... e também na consciência do personagem. A percepção da Consciência do Ser surge EM nossa consciência - também elemento da representação. A percepção mental é substituída pela percepção consciencial.
O Autor pode tudo isso, pode colocar a percepção consciencial em nossas consciências, porque ele é onipotente no que se refere a toda a representação. Assim, contemplemos essas ideias. Se forem devidamente contempladas, elas criam uma espécie "vácuo" em nossa consciência de personagens (pecebemos que nossas consciências/mentes de personagens - e as percepções delas decorrentes - não são tão substanciais quanto parecem), o que faz dar vazão ao surgimento de uma outra percepção. Essa percepção é a percepção que emerge do Ser, e Ele o faz em nós.
Em verdade, Deus é Quem tudo realiza. Nós, de nós mesmos, somos incapazes de qualquer coisa (contudo, a visão mental não percebe assim, ela realmente tem a sensação de que pode realizar por si mesma).
Namastê!
Sim...o o foco deve ser a Onipresença. E a "vida" no sono,não vale apena. É como diz o aviso:
"Sem Mim nada podeis(de valor)fazer" Ou,"Vinde a Mim".
O Espirito É. Deus não existe(Ex-Sistere,isto é,estar fora),daí que para existir engendra a Representação/aparência, cujo intento é que personificações O representem de modo "unificado",
no sentido de "Deus-Homem",e não no de "só-humano" condenado a "comer o pão no suor do rosto",
uma "vida" -por este referencial-
'longe da Graça'.
Mas,...Está tudo BEM, Absolutamente!
No "jogo da Consciência"(representação),personagens,como personagens, só podem seguir "o
script". O livre-arbítrio é só de "Quem faz". Até a "escolha" "ficarei quieto", também é um "ser levado a fazer",para ser coerente com o conceito de "saiba Quem faz".
Personagem desperto/personagem dormindo,...a escolha sempre é dEle,ou melhor,de EU.
Mas pelo ponto de vista do personagem,aparenta haver(ou não)
um interesse dele de busca pela Verdade.
Bem...foi só um comentário.
Pode ser até desconsiderado.
Grato pelo texto do Núcleo,e comentário de você,Amigo Gustavo!
SERgio
Meu Amigo SERgio,
Suas palavras foram só um comentário? Como assim?! rsss
Suas palavras expressaram exatamente a compreensão que o texto intenta transmitir. Agradeço a voSER por estar aparecendo como sEU comentário e expressando aquilo que é. E suas palavras, inclusive, me fez lembrar de uma frase da divina personagem Gangaji, que disse: "Basicamente, maturidade espiritual tem a ver com o percebimento de que você não esta no controle." De fato, o personagem absolutamente não está no controle (a não ser para o ponto de vista da mente do personagem... mas até mesmo isso faz parte da representação). É ilusão pensarmos que estamos no controle, somente o Autor é "Quem faz".
Muito obrigado pelo seu comentário.
Namastê! _/\_
Namastê!
Postar um comentário