Gangaji
Pergunta: Minha principal pergunta vem da experiência deste divino estado de Amor.
Gangaji: O Mar divino de Amor.
P: Sim. É lindo. Esta experiência de amor transcende tudo.
G: Você tem muita, muita sorte.
P: Por que eu iria querer vivenciar qualquer outra coisa além deste amor? Nas relações com os outros, pondo restrições na relação, tornando o amor condicional... Por que eu iria querer me envolver em algo assim?
G: Quer que eu lhe diga por quê? Eu sei por quê.
P: Sim.
G: Quer dizer, melhor ir simplesmente direto ao ponto, não?
P: Porque eu gosto de ficar nesta caverna.
G: Sim, e porque você tem que descobrir que, no centro dela, está este mesmo Amor. A única razão pela qual você quer vivenciar qualquer outra coisa além do Amor, é para descobrir que é tudo Amor. Você ouviu? Se aceitar a teoria de que você se colocou numa posição horrível (ou que Deus ou o destino o fizeram), você pode vivenciar esta condição horrível, este estado limitado, como algo menor que o divino Mar de Amor. E você pode descobrir que mesmo na experiência de limitação está o amor divino: dentro desta 'Leela', deste jogo; dentro deste mistério chamado vida, está este princípio unificador. Que todos descubram a si mesmos como sendo apenas Aquilo, como Tudo. Isto vem direto do mestre. Agora que você tem a sua resposta, o que vai fazer com ela?
P: Bem, estou procurando um meio de ficar neste estado.
G: Aha! Isto é excelente, porque essa é a pergunta: "Como eu permaneço neste estado?" Mas esta pergunta garante que ele não permanecerá. Se você realmente ouvir isto, ouvirá o que eu disse. Esta mesma pergunta, por mais legítima e natural que seja, é a garantia da saída, porque naquele momento você está se separando do Amor. Você está atribuindo o Amor, o Mar divino de Amor, a uma onda em particular, em vez da totalidade do Mar. Então, não é de admirar que você pergunte: "Onde está o Mar, onde está o Mar?" E então…
P: Bem, eu fiquei neste estado durante uma semana e meia.
G: Uma semana e meia. Meu Deus, um iogue regular, hmm? Escute, uma semana e meia é muito tempo. Poderia acontecer em um segundo. Para algumas pessoas aqui, aconteceu durante uma fração de segundo, e elas nem se lembram; porém, sabem que aconteceu, porque há um eco em seu coração. E é só isso que tem que acontecer. Então, o resto de sua vida pode ser dedicado a descobrir aquilo (não naquela forma, não com aquelas qualidades; não com os mesmos fenômenos, e não naquele estado físico, emocional ou mental específico, por mais belo que tenha sido). Descubra-o aqui, neste plano, neste momento normal. O segredo é parar de buscar. Então esta pergunta: "Como eu consigo isso? Como encontro isso? Como mantenho isso?" não tem aonde ir. E aqui está uma descoberta, uma descoberta indizível. Eu realmente não posso falar sobre esta descoberta, porque falar sobre ela daria a ela uma certa forma. E você então imaginaria que é isso que você tem que buscar. Mas isso está bem aqui. Sempre está aqui, COMO AQUI É. O presente incrível de Papaji e de Ramana é que esta simplicidade torna irrelevantes todos as questões de prática, de preparação, karma, bondade, maldade, escolha ou ausência de escolha. Neste momento, pare e vivencie o que está aqui."
Gangaji: O Mar divino de Amor.
P: Sim. É lindo. Esta experiência de amor transcende tudo.
G: Você tem muita, muita sorte.
P: Por que eu iria querer vivenciar qualquer outra coisa além deste amor? Nas relações com os outros, pondo restrições na relação, tornando o amor condicional... Por que eu iria querer me envolver em algo assim?
G: Quer que eu lhe diga por quê? Eu sei por quê.
P: Sim.
G: Quer dizer, melhor ir simplesmente direto ao ponto, não?
P: Porque eu gosto de ficar nesta caverna.
G: Sim, e porque você tem que descobrir que, no centro dela, está este mesmo Amor. A única razão pela qual você quer vivenciar qualquer outra coisa além do Amor, é para descobrir que é tudo Amor. Você ouviu? Se aceitar a teoria de que você se colocou numa posição horrível (ou que Deus ou o destino o fizeram), você pode vivenciar esta condição horrível, este estado limitado, como algo menor que o divino Mar de Amor. E você pode descobrir que mesmo na experiência de limitação está o amor divino: dentro desta 'Leela', deste jogo; dentro deste mistério chamado vida, está este princípio unificador. Que todos descubram a si mesmos como sendo apenas Aquilo, como Tudo. Isto vem direto do mestre. Agora que você tem a sua resposta, o que vai fazer com ela?
P: Bem, estou procurando um meio de ficar neste estado.
G: Aha! Isto é excelente, porque essa é a pergunta: "Como eu permaneço neste estado?" Mas esta pergunta garante que ele não permanecerá. Se você realmente ouvir isto, ouvirá o que eu disse. Esta mesma pergunta, por mais legítima e natural que seja, é a garantia da saída, porque naquele momento você está se separando do Amor. Você está atribuindo o Amor, o Mar divino de Amor, a uma onda em particular, em vez da totalidade do Mar. Então, não é de admirar que você pergunte: "Onde está o Mar, onde está o Mar?" E então…
P: Bem, eu fiquei neste estado durante uma semana e meia.
G: Uma semana e meia. Meu Deus, um iogue regular, hmm? Escute, uma semana e meia é muito tempo. Poderia acontecer em um segundo. Para algumas pessoas aqui, aconteceu durante uma fração de segundo, e elas nem se lembram; porém, sabem que aconteceu, porque há um eco em seu coração. E é só isso que tem que acontecer. Então, o resto de sua vida pode ser dedicado a descobrir aquilo (não naquela forma, não com aquelas qualidades; não com os mesmos fenômenos, e não naquele estado físico, emocional ou mental específico, por mais belo que tenha sido). Descubra-o aqui, neste plano, neste momento normal. O segredo é parar de buscar. Então esta pergunta: "Como eu consigo isso? Como encontro isso? Como mantenho isso?" não tem aonde ir. E aqui está uma descoberta, uma descoberta indizível. Eu realmente não posso falar sobre esta descoberta, porque falar sobre ela daria a ela uma certa forma. E você então imaginaria que é isso que você tem que buscar. Mas isso está bem aqui. Sempre está aqui, COMO AQUI É. O presente incrível de Papaji e de Ramana é que esta simplicidade torna irrelevantes todos as questões de prática, de preparação, karma, bondade, maldade, escolha ou ausência de escolha. Neste momento, pare e vivencie o que está aqui."
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