Gangaji
Gangaji: Obrigada por estarem aqui, por compartilharem desta oportunidade especial de nos reunirmos por um período de tempo intensivo. Ao entrar aqui, recebi uma carta que gostaria de ler para vocês, porque ela expressa uma questão que a maioria de nós traz a estes encontros. Ela também expõe o problema que acompanha esta pergunta.
(Gangaji lê a carta.) Querida Gangaji, qual é a melhor maneira de aprofundar esta descoberta?
Essa pergunta é pertinente, qualquer que seja a descoberta; não importa se a pessoa considera a sua descoberta de si mesmo completa ou incompleta, ou se pensa que tocou apenas um aspecto dela. Esta não é a questão, não é verdade?
(Gangaji lê.) Como posso aprofundar esta descoberta? Como posso falar desta descoberta e como falar a partir dela?
Alguém aqui nunca fez perguntas como estas? Vou lhes dar a resposta agora mesmo. A resposta para ambas perguntas é a mesma: você não pode.
(Gangaji lê.) Qual é a melhor maneira de aprofundar esta descoberta?
Você não pode. Você não pode aprofundá-la.
(Gangaji lê.) Como posso falar desta descoberta e como falar a partir dela?
Você não pode. Estou falando sério. Se desistir de tentar, se desistir de esperar que de alguma maneira poderá aprofundar esta descoberta, ou falar dela ou exprimir-se a partir dela, talvez você possa abrir a sua mente a ISSO que não tem medidas, ISSO de que não se pode falar e que jamais foi expresso em palavras. Talvez você possa parar de tentar torná-la melhor, mais profunda ou maior. Talvez possa parar de tentar ser um veículo, para que ela se torne mais clara através de você. Talvez você possa parar. Neste instante: pare. E se permanecer consciente neste instante em que você pára, você será capaz de dizer a verdade acerca de quem está tentando torná-la maior. Quem está tentando expressar esta descoberta, tentando vivê-la de uma maneira melhor.
Sugiro que não tome notas. Isso cria uma separação. A crença subjacente é de que "Mesmo que eu não consiga entender agora, se tomar notas, vou conseguir alcançar depois." Mas a verdade é que você já foi alcançado. Esta é a verdade pura e simples. Por isso não posso dizer que sou uma mestra. Eu não posso lhe ensinar ISSO. Mas posso dizer e confirmar que ISSO já o possui, seja quem - ou o quê - você pensa que é, por mais magnífica ou insignificante que seja a sua auto-imagem. Se você estiver disposto a parar de tentar alcançar, consertar, conservar ou manter afastado o que quer que seja, por um momento apenas, você verá. Neste momento, você verá a si mesmo: sem forma, sem medidas, sem pensamentos e sem palavras. Neste momento, você também poderá ver que todo pensamento, seja ele de afirmação ou negação; toda forma, seja ela inteira, danificada ou ferida; toda emoção, seja ela positiva ou negativa, está plena e permeada d'ISSO. Ela é uma expressão d'ISSO. E você descobrirá que o que é percebido como invisível é concretamente real e o que percebido como visível é realmente imaterial.
Li no New York Times que os físicos descobriram recentemente que noventa e oito por cento do universo é invisível. Não é maravilhoso? Isso não expõe a arrogância humana em sua verdadeira natureza? Aqui está a possibilidade de relaxar, em vez de buscar uma prova tangível de que quem você pensa que é não está separado de Deus ou da Verdade. E se você estiver disposto a parar de buscar, será que também estará disposto a assumir o risco de que possa estar realmente separado de Deus, da Verdade, do Espírito, do despertar? Até assumir este risco, você jamais saberá com certeza. Continuará buscando, por causa do medo que você tem de estar separado. Mas, ao parar, que é o convite de meu mestre para você, você assume o risco de ver. "Se eu parar com as minhas estratégias, se parar com o meu ritual e minhas prostrações; se parar com o meu rosário, com minha mandala; se parar meus pensamentos, se parar de contar a minha história, o que restará?" Portanto, o que eu digo não importa, exceto para encorajá-lo, para confirmar a sua descoberta e desafiar você a considerar a real possibilidade de saber quem você é, em todas as histórias, todos os pensamentos, todos os acontecimentos, todas as emoções, todo mundo. Posso ler este trecho de novo? Talvez alguém não tenha ouvido da primeira vez, ou pensou que ouviu.
(Gangaji lê). Qual é a melhor maneira de aprofundar esta descoberta?
Você não pode aprofundá-la. Pare de tentar; espere e veja.
(Gangaji lê.) Como posso falar desta descoberta e como falar a partir dela?
Você não pode fazer isso. Não pode falar d'ISSO. Não pode falar a partir d'ISSO. Pare de tentar e deixe a vida revelar o aprofundamento. Deixe a vida humilhar você, a cada tentativa de falar sobre ISSO e viver ISSO. Esta humilhação, que se passa a vida tentando evitar, é muito valiosa.
(Gangaji lê a carta.) Querida Gangaji, qual é a melhor maneira de aprofundar esta descoberta?
Essa pergunta é pertinente, qualquer que seja a descoberta; não importa se a pessoa considera a sua descoberta de si mesmo completa ou incompleta, ou se pensa que tocou apenas um aspecto dela. Esta não é a questão, não é verdade?
(Gangaji lê.) Como posso aprofundar esta descoberta? Como posso falar desta descoberta e como falar a partir dela?
Alguém aqui nunca fez perguntas como estas? Vou lhes dar a resposta agora mesmo. A resposta para ambas perguntas é a mesma: você não pode.
(Gangaji lê.) Qual é a melhor maneira de aprofundar esta descoberta?
Você não pode. Você não pode aprofundá-la.
(Gangaji lê.) Como posso falar desta descoberta e como falar a partir dela?
Você não pode. Estou falando sério. Se desistir de tentar, se desistir de esperar que de alguma maneira poderá aprofundar esta descoberta, ou falar dela ou exprimir-se a partir dela, talvez você possa abrir a sua mente a ISSO que não tem medidas, ISSO de que não se pode falar e que jamais foi expresso em palavras. Talvez você possa parar de tentar torná-la melhor, mais profunda ou maior. Talvez possa parar de tentar ser um veículo, para que ela se torne mais clara através de você. Talvez você possa parar. Neste instante: pare. E se permanecer consciente neste instante em que você pára, você será capaz de dizer a verdade acerca de quem está tentando torná-la maior. Quem está tentando expressar esta descoberta, tentando vivê-la de uma maneira melhor.
Sugiro que não tome notas. Isso cria uma separação. A crença subjacente é de que "Mesmo que eu não consiga entender agora, se tomar notas, vou conseguir alcançar depois." Mas a verdade é que você já foi alcançado. Esta é a verdade pura e simples. Por isso não posso dizer que sou uma mestra. Eu não posso lhe ensinar ISSO. Mas posso dizer e confirmar que ISSO já o possui, seja quem - ou o quê - você pensa que é, por mais magnífica ou insignificante que seja a sua auto-imagem. Se você estiver disposto a parar de tentar alcançar, consertar, conservar ou manter afastado o que quer que seja, por um momento apenas, você verá. Neste momento, você verá a si mesmo: sem forma, sem medidas, sem pensamentos e sem palavras. Neste momento, você também poderá ver que todo pensamento, seja ele de afirmação ou negação; toda forma, seja ela inteira, danificada ou ferida; toda emoção, seja ela positiva ou negativa, está plena e permeada d'ISSO. Ela é uma expressão d'ISSO. E você descobrirá que o que é percebido como invisível é concretamente real e o que percebido como visível é realmente imaterial.
Li no New York Times que os físicos descobriram recentemente que noventa e oito por cento do universo é invisível. Não é maravilhoso? Isso não expõe a arrogância humana em sua verdadeira natureza? Aqui está a possibilidade de relaxar, em vez de buscar uma prova tangível de que quem você pensa que é não está separado de Deus ou da Verdade. E se você estiver disposto a parar de buscar, será que também estará disposto a assumir o risco de que possa estar realmente separado de Deus, da Verdade, do Espírito, do despertar? Até assumir este risco, você jamais saberá com certeza. Continuará buscando, por causa do medo que você tem de estar separado. Mas, ao parar, que é o convite de meu mestre para você, você assume o risco de ver. "Se eu parar com as minhas estratégias, se parar com o meu ritual e minhas prostrações; se parar com o meu rosário, com minha mandala; se parar meus pensamentos, se parar de contar a minha história, o que restará?" Portanto, o que eu digo não importa, exceto para encorajá-lo, para confirmar a sua descoberta e desafiar você a considerar a real possibilidade de saber quem você é, em todas as histórias, todos os pensamentos, todos os acontecimentos, todas as emoções, todo mundo. Posso ler este trecho de novo? Talvez alguém não tenha ouvido da primeira vez, ou pensou que ouviu.
(Gangaji lê). Qual é a melhor maneira de aprofundar esta descoberta?
Você não pode aprofundá-la. Pare de tentar; espere e veja.
(Gangaji lê.) Como posso falar desta descoberta e como falar a partir dela?
Você não pode fazer isso. Não pode falar d'ISSO. Não pode falar a partir d'ISSO. Pare de tentar e deixe a vida revelar o aprofundamento. Deixe a vida humilhar você, a cada tentativa de falar sobre ISSO e viver ISSO. Esta humilhação, que se passa a vida tentando evitar, é muito valiosa.
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