- Masaharu Taniguchi -
O QUE DECIDE O DESTINO DA HUMANIDADE
A lei do carma
Vou discorrer sobre o tema "O que decide o destino da humanidade". Para falar sobre isso, preciso explicar o que é o destino. Costuma-se dizer "Entrego a Deus o destino", mas o destino não é algo imposto a nós, compulsoriamente, por Deus. O ideograma un (sorte, destino) tem o sentido de mover-se circularmente. Diz um ditado: "O que acontece uma vez, volta a acontecer". O destino, é, portanto, uma sucessão de acontecimentos que ocorrem segundo a lei da causalidade, ou seja, determinada causa gera determinado efeito, e esse efeito cria uma nova causa, e assim sucessivamente.
Portanto, praticando o bem, com certeza, acontecerão coisas boas. Praticando o mal, com certeza, acontecerão cosias ruins. Se a pessoa odiar o outro, será odiada. Se der, receberá. Se usurpar, será usurpada. Desse modo, a humanidade é regida fundamentalmente pela lei da causalidade. Essa lei é chamada também de lei do carma, ou ainda, lei da mente. Cada um de nós também cria o seu próprio destino e colhe seus efeitos.
Já me perguntaram se o destino de um indivíduo está traçado ao nascer, mas digo que, em geral, um terço do seu destino está definido. Contudo, não foi Deus que o definiu. Nós nascemos neste mundo inúmeras vezes, e os carmas acumulados nas vidas passadas definem uma parte do destino da encarnação atual.
O budismo classifica os carmas em três categorias: carma mental, carma verbal e carma físico. O carma mental refere-se aos pensamentos. O carma verbal, às palavras faladas, que ficam acumuladas em forma de energia latente, a qual se manifestará de algum modo.O carma físico é o conjunto de ações e trabalhos expressados através do corpo. Essas ações ficam acumuladas em forma de energia latente em alguma parte do Universo. E vem o momento em que esses carmas se manifestam em forma concreta. Desse modo, nascemos neste mundo trazendo conosco esses carmas de maneira latente.
Nascemos trazendo em nossa bagagem o "balanço" dos carmas mentais, verbais e físicos que nós mesmos criamos no passado. Por isso, apesar de todas as pessoas serem igualmente filhas de Deus, não nascemos num mundo igualitário. Uns nascem em lares miseráveis; outros, em lares abastados. Uns nascem com o físico debilitado; outros, com o corpo extremamente forte e robusto. Uns nascem com inteligência deficiente, enquanto outros, com inteligência superior. Assim, cada pessoa vem a este mundo com diferentes características, materializando os carmas do passado.
Há quem reclame dizendo que Deus é muito injusto, mas isso não é verdade. Deus avalia as pessoas exatamente de acordo com o seu desempenho no passado e é, portanto, muito justo. O resultado do cálculo está exatamente de acordo com o que a pessoa veio acumulando. Quem multiplicou 2 por 2, teve o resultado 4; quem multiplicou 2 por 3, teve o resultado 6; e quem multiplicou 4 por 4, teve o resultado 16. Comparando os resultados 16, 4, 6, parece haver injustiça, mas, considerando que são resultados do balanço dos carmas de cada pessoa, não há injustiça alguma. São, pelo contrário, muito justos.
Desse modo, fomos criados imparcialmente como filhos de Deus, no entanto, nascemos com um destino desigual criado por nós próprios. Nascemos com o destino parcialmente traçado, resultante dos balanços dos nossos carmas do passado, de modo semelhante a uma empresa que, terminado um ano fiscal, inicia um novo ano. Há empresas que iniciam o novo ano transportando o lucro do ano anterior, enquanto outras iniciam transportando o prejuízo. As pessoas que transportam o prejuízo das vidas passadas para esta vida, nascem com um destino infeliz.
Contudo, é possível mudar o destino
Será que esse destino é definitivo? Não, em absoluto. Uma empresa cujas ações até então não chegavam a gerar dividendos, pode entrar num novo período e, com grande esforço da diretoria, mudar seus planos administrativos, tomar medidas positivas e, assim, seus negócios podem se desenvolver de forma favorável, acompanhando o crescimento da economia. Uma empresa que não distribuía dividendos até o período anterior, pode no período seguinte se recuperar e gerar lucro de 10 a 15 por cento.
Da mesma maneira, o destino de um indivíduo também pode melhorar muito conforme a postura mental na vida presente, mesmo que os carmas acumulados nas encarnações anteriores sejam reprováveis. Quando nasce, um terço do destino de uma pessoa já está determinado, exatamente como ela própria definiu no passado, mas outro terço pode ser mudado pra melhor dependendo do esforço empenhado após o nascimento. Ocorre isso também de acordo com a lei "Esforçando-se, tem-se a devida recompensa".
Conta-se, numa antiga história da China, que havia um famoso monge budista muito versado em fisiognomonia. Sempre acertava nas suas premonições baseadas na leitura fisiognomônica. Certo senhor solicitou-lhe uma análise da sua fisionomia e ele prenunciou: "Fique preparado, porque hoje à noite, às tantas horas e tantos minutos, você deixará este mundo". Ciente de que as premonições desse monge sempre davam certo, ele tomou o caminho de volta para casa, já com a mente preparada para aceitar a morte.
Nessa época, essa região havia sofrido uma longa estiagem e o rio estava quase seco, havendo água apenas na parte mais profunda do leito. Na parte seca, havia inúmeros peixes se debatendo, prestes a morrer. Ao atravessar o rio, esse senhor pensou "Coitados! Se continuarem assim, esses peixes morrerão todos. Vou salvá-los" e, pegando cada peixe com as mãos, transportou-os até o lugar onde havia água. Fez isso até anoitecer e, não se sabe quantos, mas salvou um grande número de peixes.
Regressou depois para casa, reuniu a vizinhança e distribuiu tudo o que possuía, porque achou que iria deixar o mundo às tantas horas e tantos minutos dessa noite e não precisaria de mais nada. E, pouco antes da hora pronunciada para sua morte, purificou seu corpo e permaneceu sentado esperando o momento. Contudo, ele não morreu. Não morreu, mas pensou "Espere aí, eu não morri até agora, mas posso morrer a qualquer momento" e permaneceu sentado esperando a morte. Pensava "Houve um atraso de dez a vinte minutos, mas morrerei com certeza, pois as premonições daquele monge sempre dão certo". Assim ficou esperando, porém não morreu até chegar a manhã seguinte.
Ele sentiu fome e pensou em cozinhar arroz para comer, mas, tendo dado tudo que possuía, não encontrou nada. "Que farei agora? Fui enganado por aquele fisiognomonista" – pensou e foi até o templo budista exigir explicações do monge.
– O senhor me disse que eu iria morrer às tantas horas e tantos minutos da noite passada, mas, como não morri, estou passando muitos apuros.
O monge examinou detalhadamente seu rosto e disse:
– É muito interessante! Você deveria morrer, mas, observando agora a sua fisionomia, vejo que está completamente mudada. Que mistério! Seu rosto já não é o mesmo de ontem. Certamente, ontem, no caminho de volta, você salvou muitas vidas.
– Não, não salvei ninguém.
– Salvou sim. pense bem. No caminho de volta, após ouvir minha premonição, com certeza salvou alguém. isso está registrado na sua fisionomia. Pense bem e tente se lembrar. Com certeza você salvou muitas vidas.
O monge insistiu e, pensando bem, o homem se lembrou de que salvara os peixes que se debatiam no leito seco do rio, levando-os para os locais onde havia água.
– Falando nisso, salvei os peixes que estavam morrendo por causa da seca.
– É isso! Como você salvou inúmeras vidas, agora terá de viver mais 30 anos – assim disse o monge.
Desse modo, o destino do ser humano já pode estar definido, porém, não sendo algo peremptório, muda conforme a atitude mental e condutas posteriores.
Caso da pessoa que escapou da pena de morte
Em um livro que escrevi, narro a história do sr. Yoshio Endo, que esteve em combate na ilha Hainan, na Segunda Guerra Mundial, e que, terminada a guerra, foi considerado criminoso guerra e condenado à morte. Após receber a sentença de morte, o sr. Yoshio Endo ficou aguardando a execução da pena, que era realizada pouco a pouco, uma pessoa de cada vez. Certo dia, um capitão, quando se dirigia ao local da execução, jogou na sua cela o volume 6 da coleção A Verdade da Vida e uma transcrição da Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade feita em papel higiênico. O capitão fez isso porque iria ser morto e não tinha mais razão para ficar com o livro.
Curioso, o sr. Endo pegou o livro e viu que era o volume 6 de A Verdade da Vida. Nele consta que a Seicho-No-Ie não é uma religião sectária e que ela prega que todas as religiões convergem a uma única Verdade: "O homem não é corpo carnal, é um ser espiritual". O sr. Yoshio Endo, não tendo o que fazer na cela, leu repetidas vezes esse volume e a transcrição da Sutra Sagrada. Com isso, ele compreendeu que o homem não é corpo carnal, não é matéria. Soube que o corpo carnal é uma espécie de vestimenta da Vida do homem e que existe como um instrumento para realizar um trabalho neste mundo. Adquiriu, então, a convicção de que, mesmo que essa "vestimenta" fosse executada, ele não morreria, porque o corpo carnal não era ele, nada mais sendo que uma espécie de vestimenta dele.
Em diversas partes desse livro, havia recomendação da prática da Meditação Shinsokan, mas ele não sabia como devia proceder, porque o modo de realizar essa meditação está descrito no volume 8 dessa coleção. Lendo, porém, as referências sobre a Meditação Shinsokan encontradas em várias passagens do volume que tinha em mãos, pôde concluir que deveria sentar-se ereto sobre as pernas, juntar as palmas das mãos e entoar o Canto Evocativo de Deus. No papel com a transcrição da Chuva de Néctar da Verdade estava escrito o Canto Evocativo de Deus, e o sr. Endo passou amentalizá-lo compenetradamente, com as mãos postas e os olhos fechados, totalmente absorto na Meditação Shinsokan.
A ilha Hainan está localizada ao sul da China e, sendo uma região quente, estava infestada de mosquitos aedes aegypti. Permanecendo sentado, quieto, o corpo ficava totalmente coberto de mosquitos, mas, enquanto praticava a Meditação Shinsokan, o sr. Endo não levava uma só picada. Terminada a meditação e movimentando o corpo, os mosquitos saiam voando de uma vez, mas, apesar de ter ficado coberto por eles, não havia levado nenhuma picada. Os percevejos, por sua vez, mudaram-se em "caravana" da cama do sr. Endo para algum outro local e nunca mais o incomodaram. Ocorreram esses fatos extraordinários. Aliás, isso não foi propriamente um milagre, pois mudando-se a mente, muda-se também o destino da pessoa, que antes estava programado para ela ser picada pelos percevejos.
O sr. Endo achava que já deveria estar na hora de ser levado para a execução da pena de morte, mas demorava chegar a sua vez. o carcereiro, antes, o vigiava com olhar prudente e severo; porém, após o sr. Endo começar a praticar a Meditação Shinsokan, passou a tratá-lo com muita gentileza, pois o via sempre com as mãos postas, numa postura piedosa. Certo dia, esse carcereiro lhe disse:
– Sr. Endo, o senhor não será executado.
– Como assim, se já me condenaram à morte?
– É que, sr. Endo, eu vim observando até hoje inúmeras pessoas condenadas à morte, e todas elas revelavam traços da morte no rosto, mas não vejo isso em seu rosto. O senhor enviou a Chiang Kai-shek requerimento de absolvição relatando os fatos que o inocentam?
– Não, enviei para o Exército, mas não para Chiang Kai-shek
– É inútil enviar para o Exército. Esses requerimentos desaparecem no caminho. É preciso enviar diretamente ao governo central de Chiang Kai-shek. Escreva que eu me encarrego de enviar.
O carcereiro disse-lhe isso, gentilmente, e p sr. Endo requereu habeas corpus ao governo central de Chiang Kai-shek, foi absolvido e regressou ao Japão são e salvo. Tomou, então, a decisão de vender sozinho dez mil exemplares do volume 6 de A Verdade da Vida e proferiu palestras em diversos locais.
Esse caso do sr. Yoshio Endo também nos faz compreender que a mudança da mente mudou o destino dele, pois estava destinado a morrer como condenado à pena de morte, e o dia da execução estava bem próximo.
Deus como lei, e deus como personalidade individual
De acordo com o que citei até aqui, compreendemos que um terço do nosso destino depende do acúmulo dos carmas em vidas passadas, e outro terço, dos esforços, boas ações e mudança mental na vida atual. O terço restante pode ser modificado pela correção amorosa de Deus, efetuada por vibrações mentais de espíritos superiores. Espíritos superiores são aqueles que alcançaram altos níveis de aprimoramento, reencarnando inúmeras vezes e efetuando treinamentos no mundo espiritual. Esses espíritos, porém, não podem ser chamados de "Lei que permeia o Universo", pois eles não são Deus. Se fossem lei, seria impossível ocorrer mudanças, pois duas vezes dois seriam sempre quatro. Nisto não há possibilidade alguma de introduzir qualquer mudança por meio de livre vontade ou livre-arbítrio.
Os espíritos superiores possuem personalidade individual e, portanto, a atuação deles não é necessariamente rigorosa como a lei que diz "Duas vezes dois é impreterivelmente quatro". Por exemplo, um veredicto judicial é: "Você tomou emprestado 20 mil ienes, duas vezes, portanto, é preciso devolver 40 mil ienes". Não há nenhum atenuante para esse veredicto. Assim é a lei. Entretanto, sendo o credor alguém que tem personalidade individual, há possibilidade de ele dizer o seguinte: "Emprestei-lhe 20 mil ienes duas vezes, totalizando 40 mil, mas simpatizei-me com sua índole e resolvi não lhe exigir a devolução. Aliás, se precisar de mais dinheiro, me diga que lhe arranjarei".
Desse modo, os espíritos superiores, que têm personalidade própria, corrigem o destino do homem, transcendendo a lei, usando o livre-arbítrio.
Em todas as boas religiões atuam espíritos superiores, em maior ou menos escala. Em consequência, acontecem diversos fenômenos misteriosos que parecem milagres. Ocorrem tais fenômenos porque há a interferência desses "deuses" dotados de personalidade individual. Eles possuem vontade própria e, transcendendo a lei, podem realizar fenômenos misteriosos que contrariam as leis físicas.
O milagre de não se ferir mesmo sofrendo acidentes
Na ocasião do Grande Seminário realizado no Auditório Público Central de Osaka, conheci uma jovem que não se ferira mesmo sendo atropelada por um caminhão. Um dia, quando ela passava de bicicleta no cruzamento de uma rua bastante movimentada, foi atropelada por um caminhão. A roda do caminhão havia passado sobre a sua canela. Contudo, quando foi levada por sua mãe ao médico para ser examinada na sala de raio-X, constatou-se que não havia fratura alguma.
Desse modo, ocorreu um milagre inadmissível segundo as leis físicas. Ocorrem esses milagres porque os espíritos superiores corrigem o destino. Eles possuem força sobrenatural. Não significam que eles transcendam as leis da física e atuam com outra lei. Os espíritos superiores dão apoio físico, ou seja, no exato momento do acidente, eles sustentaram o caminhão de alguma forma, não deixando que o peso recaísse sobre a vítima. Portanto, não há nada de estranho nem misterioso no fato de uma vítima não se ferir. Apenas parece ter ocorrido um fato que contraria a lei da física, porque os espíritos superiores são invisíveis.
Acontecem com frequência essa espécie de correção do destino efetuada pelos espíritos superiores. Em qualquer religião que tenha vida, ou seja, não sendo uma entidade que apenas mantém tradicionalmente resquícios de religião, podem ocorrer esses acontecimentos miraculosos.
Por ocasião do Grande Seminário realizado em Fukuoka, certa pessoa, cujo nome não me lembro agora, não se feriu ao ser atropelada por um bonde. Num Grande Seminário de Kokura, um adepto relatou a experiência de não ter se ferido ao cair da plataforma da estação sobre os trilhos, pois ficou entre a plataforma e o trem. Ocorrem esses fatos concretos porque os espíritos superiores corrigem voluntariamente o destino da humanidade.
Fatos semelhantes ocorreram durante a guerra. Os jovens Oomori e Koji, como também inúmeros outros soldados, não se feriram misteriosamente, mesmo estando sob uma chuva de balas inimigas. Há até casos de pessoas como o sr. Shizuo Amatatsu e o sr. Nobuyoshi Kai que não sofreram nada apesar de terem recebido impacto direto da bomba atômica. Nesses casos, também houve a interferência de espíritos superiores que participam do Movimento de Iluminação da Humanidade. Eles impediram, de alguma forma, que as radiações da bomba atômica atingissem essas pessoas.
Quando a salvação do anjo protetor não atinge a pessoa
Como vimos, professando uma religião que tem vida, somos protegidos por espíritos superiores. Entretanto, mesmo que eles nos estejam protegendo, quando nosso estado mental não está em ordem, essa proteção pode falhar. ocorre isso quando as nossa ondas espirituais não estão em sintonia com as dos espíritos superiores. Eles nos protegem por meio de suas ondas espirituais, assim como se controlam à distância os mísseis intercontinentais. Essa proteção se realiza por meio de ondas espirituais e, quando nossas ondas estão em total harmonia com essas ondas espirituais, há sintonia e eles vêm imediatamente evitar uma tragédia. Se, porém, o nosso estado mental não está em ordem, apesar de desejarem nos proteger, eles não o conseguem, porque não há sintonia entre as nossas e as suas ondas espirituais.
Que é anjo protetor?
Em geral, todos nós nascemos com um anjo protetor. Também é conhecido como anjo da guarda. Logo que nascemos, deus nos designa um espírito bem elevado, que passa a nos acompanhar até a hora da nossa morte. E não se limita a isso. Posteriormente, de acordo com a nossa função ou missão, teremos outros anjos protetores. Quando recebemos missões importantes durante a nossa vida, além do anjo protetor designado a nós na hora do nosso nascimento, outros anjos protetores nos acompanharão em caráter extraordinário, para nos auxiliarem na execução desses missões. Por exemplo, quando alguém é nomeado preletor da Seicho-No-Ie, um espírito superior passa a protegê-lo e presta assistência necessária para ele executar a missão de preletor.
Por esse motivo, quando um adepto recebe a importante missão de orientar na qualidade de preletor, inúmeras pessoas que sofrem com problemas de saúde ou subsistência, ou de relacionamento familiar, procuram-no pedindo orientação e, enquanto ele dá orientação respondendo às indagações do consulente, palavras extraordinárias que, jamais surgiriam do cérebro dele, começam a surgir em sua mene. Dizendo essas palavras ao consulente, este soluciona seus problemas. com certeza, os preletores que têm orientado as pessoas, tiveram esse tipo de experiência. Ideias, que em ocasiões normais jamais surgiriam em sua mente, apareceram de repente e eles puderam dar conselhos que realmente salvaram o consulente, impressionando-o muito.
Em tais ocasiões, a ideia não surgiu do cérebro do preletor. Foi o anjo protetor que, trabalhando à serviço de Deus, transmitiu esse pensamento à mente dele. É preciso, então ao salvar as pessoas, sempre glorificar a Deus, pensando humildemente "Sou uma trombeta de Deus que divulga estes ensinamentos". Por isso, Cristo disse: "O Filho não pode de si mesmo fazer coisa alguma, mas somente o que vir fazer o Pai". Que dizer que "Eu próprio não possuo capacidade para salvar os outros, mas o Pai do céu que está em mim faz-me orientar as pessoas e curar suas doenças".
Portanto, as atividades do Movimento de Iluminação realizada pelos senhores não são feitas apenas através de seus corpos carnais, mas junto com espíritos superiores, que trabalham para realizar as obras de Deus. Por isso conseguem elaborar grandiosos trabalhos. Entretanto, se o estado mental de alguém se tornar negativista e deixar de sintonizar com o espírito superior, este não conseguirá realizar atividades de proteção a contento. Portanto, se os senhores mantiverem sempre a mente purificada a fim de emitirem vibrações mentais que possibilitem entrar em sintonia com os espíritos superiores, prontos a se dedicarem sinceramente à missão com a convicção "Darei a vida para realizar o ideal", perceberão com sensibilidade cada vez maior as atuações do espírito superior e realização magníficos trabalhos.
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