"MAIOR É O QUE ESTÁ EM VÓS DO QUE O QUE ESTÁ NO MUNDO." (I JOÃO 4:4)

segunda-feira, junho 12, 2017

A Verdadeira Seicho-No-Ie

- Núcleo


Meus Divinos Amigos,

Tenho sido conduzido por orientação divina aos escritos do Mestre Masaharu Taniguchi sobre a criação e o propósito original da Seicho-No-Ie. Essa orientação divina me inspira a compartilhar um tema de atual grande importância, que é: "A Verdadeira Seicho-No-Ie."

O que se segue são palavras textuais escritas pelo próprio Mestre Masaharu Taniguchi. São, portanto, transcrições, que elucidam questões atinentes à Verdadeira Seicho-No-Ie e são também revelações referentes ao Ser Divino subjacente à figura dAquele que apareceu como o Mestre Masaharu Taniguchi.  

Por se tratar de transcrições de palavras textuais do Mestre, peço que não apenas não as julguem, sendo inclusive altamente recomendável uma postura reverencial e um agradecimento ao Mestre pelo fato de ter elucidado temas tão delicados e os ter disponibilizado a nós em forma de Seus escritos.  

Iniciemos estes temas sobre o que revelou o Mestre sobre Cristo e Amithaba (Buda). 

Transcrições das palavras do Mestre no livro Seimei No Jisso = Jisso da Vida - Livro de Introdução - Luz Vida - As sete declarações iluminadoras - Caminho que conduz à vida - Autor Masaharu Taniguchi 

"Logo, tanto Cristo quanto Amithaba (Buda), em última análise, são os salvadores que o Pai, a Grande Vida, nos enviou para que sejamos salvos sem grandes sofrimentos".  

Comentário: Vemos que o Mestre Masaharu Taniguchi coloca no mesmo nível de "salvador que o Pai, a Grande Vida, enviou" tanto a Jesus, o Cristo, quanto Amithaba, o Buda! 

Notem que o reconhecimento do fato de que Cristo e Buda são "salvadores enviados pela Grande Vida" só pode ser feito por quem tenha em si mesmo o parâmetro de aferição que possibilita aferir este fato! 

Partindo da premissa de que é Verdade o que o Mestre Masaharu Taniguchi afirmou sobre Cristo e Buda conclui-se que o Mestre Masaharu Taniguchi tinha ou acessou em si mesmo este parâmetro de aferição.

Notem que "premissa" e "conclusão" [conforme acima escrito: "Partindo da premissa"... "conclui-se que"] pertencem ao âmbito lógica, que é uma forma de raciocínio encadeado na qual a partir de uma premissa se chega a uma conclusão. Assim, se partirmos da premissa: "Todo homem é mortal" e afirmarmos que "Pedro é homem", a conclusão será: "Pedro é mortal".

O que limita o uso da lógica é o fato de que nossas premissas partem normalmente daquilo que é verificável pela experiência. Porém, a experiência normalmente advém do uso dos cinco sentidos, e estes não se aplicam no campo das experiências espirituais, que advém do uso de um "outro" sentido. Por isso surge o conflito entre os materialistas, que admitem como real apenas o que é experienciável pelos cinco sentidos, e os espiritualistas, que ampliam o campo das experiências a as advindas do uso desse "outro" sentido. Então, para refutarem as experiências espirituais os materialistas partem da premissa de que: "Só existem cinco sentidos de percepção do que é real". 

Contudo, os que tem experiências espirituais sabem que a premissa de que "só existem cinco sentidos" não é verdadeira. Para os que tem experiências espirituais isto é algo evidente pela própria experiência.

Assim, todos os que têm experiências espirituais sabem da existência de um "mundo espiritual" além do "mundo físico", que experienciável por este "outro" sentido. 

O que poucos sabem é que além do mundo físico e do mundo espiritual existe uma Realidade subjacente a tudo que é experienciável tanto pelos cinco sentidos, que nos possibilitam experienciar o mundo físico, quanto a tudo o que é experienciável pelo "outro" sentido, que nos possibilita experienciar o mundo espiritual.

Essa Realidade subjacente a tudo que é experienciável tanto pelos cinco sentidos quanto a tudo o que é experienciável pelo "outro" sentido é o Absoluto, o Ser Real, que só é experienciável por sua Percepção. Notem que a "Percepção" não é um "sexto ou sétimo" sentidos. É aquilo que possibilita perceber o Divino!

Em alguns raros escritos Masaharu Taniguchi faz a distinção entre "mundo espiritual" e "mundo Divino". O Mundo Divino é esta Realidade subjacente tanto ao "mundo espiritual" quanto ao "mundo físico".

A grandeza do ensinamento da Verdadeira Seicho-No-Ie, é que este grande ensinamento revela este "mundo Divino" através do que é conhecido como "Verdade Vertical", que é o conhecimento que revela nossa Unidade com Deus. Assim, a afirmação de que: "O Homem é Filho de Deus" é a "Verdade Vertical", que é fruto de PERCEPÇÃO do Real; Percepção do Mundo Divino, que é o aspecto verdadeiro, chamado de Jisso. Este aspecto verdadeiro é a Realidade Divina subjacente aos mundos físico e espiritual.

Notem que a Meditação Shinsokan, que é parte essencial do ensinamento da Verdadeira Seicho-No-Ie,  se inicia com uma PERCEPÇÃO ao revelar: "Neste momento deixo o mundo dos cinco sentido e entro no mundo da Imagem Verdadeira". Este "mundo da Imagem Verdadeira" é o próprio "Mundo Divino". Notem que o acesso ao "mundo espiritual" é feito por aquele "outro" sentido, uma espécie de "sexto ou sétimo" sentidos [porque o ser humano possuí mais que cinco sentidos], mas o "mundo Divino" só é acessível pela PERCEPÇÃO.

No livro "Explicações detalhadas da Meditação Shinsokan" Masaharu Taniguchi elucida este fato e chama esta PERCEPÇÃO de "Percepção do Eu da Imagem Verdadeira", esclarecendo que: é a própria "Percepção do Eu da Imagem Verdadeira" que "deixa o mundo dos cinco sentidos" e entra no mundo da Imagem Verdadeira"

Assim, a Meditação Shinsokan pode ser praticada tanto pelos que estão no "mundo físico" quanto pelos que estão no "mundo espiritual" a fim de que todos possam "entrar no mundo da Imagem Verdadeira". 

Notem também que "entrar no mundo da Imagem Verdadeira" não significa "ir a algum outro lugar"; significa apenas PERCEBER o aspecto real [Jisso] subjacente tanto ao mundo físico quanto ao mundo espiritual.

Foi com essa PERCEPÇÃO do aspecto verdadeiro subjacente a Jesus e a Amithaba que Masaharu Taniguchi pode afirmar que Cristo e Buda foram "salvadores que o Pai, a Grande Vida, enviou". 

Por estar manifestando essa PERCEPÇÃO, que é manifestação do "mundo Divino", Masaharu Taniguchi revela-se como sendo igualmente um "enviado do Mundo Divino", "enviado da Grande Vida"!

Assim, o Mestre Masaharu Taniguchi está no mesmo nível de "salvador que o Pai, a Grande Vida, enviou" tanto afirmou que estavam nesse mesmo nível Jesus, o Cristo, quanto Amithaba, o Buda! 

A implicação destas afirmações é que tanto o ensinamento de Jesus, quanto o ensinamento de Buda, quanto o próprio ensinamento da Verdadeira Seicho-No-Ie próvem do "mundo Divino", isto é, revelam a Verdade subjacente aos mundos "físico e espiritual"; revelam o "aspecto verdadeiro" subjacente. Este aspecto verdadeiro subjacente aos mundos fisico e espiritual é chamado de Jisso. "Jisso da Vida" é a própria Realidade subjacente, é o aspecto real da Grande Vida. 

Referindo-se a Cristo e a Buda, na página 37 do livro Jisso da Vida, Masaharu Taniguchi revela que: "As manifestações são duas, mas a origem é uma só".

Pelo fato de Aquele que apareceu como Masaharu Taniguchi compartilhar a PERCEPÇÃO de que "As manifestações são duas, mas a origem é uma só", sabendo que a Percepção provém do próprio Ser Real e único, podemos afirmar referindo-nos a Cristo, a Buda e a Masaharu Taniguchi que: "As manifestações são três, mas a origem é uma só".

Enfim, sobre o tópico "o que revelou o Mestre sobre Cristo e Amithaba (Buda)" fica evidente que o Mestre revelou sua própria origem divina! 

Agora passemos ao tópico: A Verdadeira Seicho-No-Ie.

Na página 97 do citado livro Jisso da Vida, Masaharu Taniguchi escreve o seguinte:

"No início, eu tinha a impressão de que a revista chamada Seicho-No-Ie era publicada por um ser humano, isto é, por mim. Porém, ela acabou se tornando uma revista doutrinária lançada por Deus. Através de uma Revelação Divina recente que diz: "Seja quem for, se houver alguém que pregue o "Jisso" da Vida, eu me manifesto nele e me torno um só corpo com ele", ficou evidente que o que escrevo e o meu modo de viver estão se tornando a própria expressão do "Jisso" da Vida, e por isso Deus está se manifestando através deles."    
  
Sob o título "A Seicho-No-Ie e eu" [ página 39 do livro Jisso da Vida ] o Mestre escreve:

"Tenho a convicção de que o modo de viver preconizado pela "Seicho-No-Ie" é realmente benéfico. E as inúmeras cartas de agradecimento que recebo de leitores de diversas localidades comprovam que esta convicção não é mera presunção minha. Alguns deles consideram-me o criador da "Seicho-No-Ie", mas não fui eu quem a criou. Nada mais sou que um seguidor que, ouvindo juntamente com os adeptos os ensinamentos da "Seicho-No-Ie", esforça-se seriamente em viver de acordo com os princípios dela." 

Em seguida o Mestre relata que: 

"É claro que os originais desta revista são escritos com a caneta que seguro em minhas mãos. Porém, ao sentar-me diante da escrivaninha para escrever a "Seicho-No-Ie", já não sou a mesma pessoa. Surge um espírito para me orientar. Brotam torrencialmente palavras tão fortes que, pela minha natureza tímida, eu seria incapaz de escrever. Os Poemas da "Seicho-No-Ie" número 2 (hoje conhecidos como Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade), por exemplo, contém palavras de tamanha força que até mim me surpreendem." 

E o Mestre também relata: [Página 40 do livro Jisso da Vida ]

"Certa vez, quando morava em Kameoka, estava concentrado escrevendo sobre os ensinamentos e o Sr. Kato, um clarividente que se encontrava ao meu lado e me observava, disse que vira um ser espiritual, que não era eu, segurando a caneta. Não sei se posso ou não acreditar nisso, mas se existe um fundador da "Seicho-No-Ie", não deve ser este eu terreno."  

Sobre este relato do mestre se faz importante diferenciar o que é manifestação do mundo espiritual e o que é expressão do mundo Divino, isto é, do Jisso!

Os que incorporam espíritos do mundo espiritual são médiuns. O ser divino visto pelo citado clarividente não provem do mundo espiritual, mas do mundo divino, isto é, do Jisso. Sendo Jisso o aspecto real que subjaz ao mundo físico, Masaharu Taniguchi não era médium de incorporação e o relato do clarividente é visão do aspecto real de Masaharu Taniguchi, ou seja, é a PERCEPÇÃO da real identidade do Mestre!

Ainda no mesmo livro Jisso da Vida, página 41, há outro relato, do senhor Masayoshi kasahara, que durante a prática da Meditação Shinsokan, também teve a PERCEPÇÃO da real identidade do Mestre! A descrição do ser espiritual indica ser Deus Sumiyoshi! 

No livro Jisso da Vida, páginas 15 e 16, o Mestre elucida que: 

"A sede verdadeira da "Seicho-No-Ie" é a fonte de inspiração do pensamento publicado na revista Seicho-No-Ie, e está no mundo de Deus, isto é, no mundo do "Jisso". O centro de sua representação aqui na Terra é que se denomina provisoriamente "Sede Central da Seicho-No-Ie", a qual se encarrega de administrar a elaboração e a publicação da revista."  

Por agora, apenas considerem em conjunto estas palavras do Mestre sobre a verdadeira "Seicho-No-Ie":

- "...consideram-me o criador da "Seicho-No-Ie", mas não fui eu quem a criou. Nada mais sou que um seguidor que, ouvindo juntamente com os adeptos os ensinamentos da "Seicho-No-Ie", esforça-se seriamente em viver de acordo com os princípios dela"... 

- "A sede verdadeira da "Seicho-No-Ie"... está no mundo de Deus, isto é, no mundo do "Jisso". 

- "O centro de sua representação aqui na Terra é que se denomina provisoriamente "Sede Central da Seicho-No-Ie"... 

Por estas Suas palavras, vemos que enquanto esteve neste mundo o Mestre representou a verdadeira "Seicho-No-Ie" e que o centro de sua representação aqui na Terra é que se denominava provisoriamente "Sede Central da Seicho-No-Ie". O Mestre disse textualmente também que "se existe um fundador da "Seicho-No-Ie", esta não seria seu "eu terreno".  

Clarividentes compartilharam a Percepção do "ser espiritual" subjacente ao Mestre, da mesma forma que Simão Pedro expressou a Percepção de ser Jesus o Filho de Deus Vivo.

Ainda, o Mestre afirmou que teve uma Revelação Divina que diz: "Seja quem for, se houver alguém que pregue o "Jisso" da Vida, eu me manifesto nele e me torno um só corpo com ele", ficou evidente que o que escrevo e o meu modo de viver estão se tornando a própria expressão do "Jisso" da Vida, e por isso Deus está se manifestando através deles."    

Baseado nas palavras do Mestre temos que: O ensinamento da "Seicho-No-Ie" é um modo de viver preconizado pela verdadeira "Seicho-No-Ie" 

A verdadeira "Seicho-No-Ie" não é uma instituição fenomênica, ou seja, não é uma organização religiosa fundada deste mundo. Há certamente um fundador da verdadeira "Seicho-No-Ie". E este fundador é um ser espiritual, é o Deus da "Seicho-No-Ie".

Enquanto esteve neste mundo o Deus da "Seicho-No-Ie" apareceu como o Mestre Masaharu Taniguchi e a sede da "Seicho-No-Ie" foi denominada provisoriamente "Sede Central da Seicho-No-Ie".

Com o desaparecimento do Mestre Masaharu Taniguchi da face da Terra desapareceu também da face da Terra a "Sede Central da Seicho-No-Ie", cujo "centro" voltou a ser o mundo divino. E os adeptos da verdadeira "Seicho-No-Ie" são os que pregam o "Jisso" da Vida e que praticam o modo de viver preconizado pela Seicho-No-Ie conforme os ensinamentos do Mestre Masaharu Taniguchi.

Afinal a revelação divina compartilhada pelo Mestre é válida para todos porque está escrito: 

"Seja quem for, se houver alguém que pregue o "Jisso" da Vida, eu me manifesto nele e me torno um só corpo com ele"

Assim, a todo aquele a quem chegar o que aqui está sendo compartilhado que pregue o "Jisso" da Vida e que faça com que seu modo de viver se torne a expressão do próprio "Jisso" da Vida. Pois, com essa prática Deus estará Se manifestando através de quem assim age

Enfim, este modo de viver a fim de que todos possam expressar o "Jisso" da Vida é o propósito original da verdadeira Seicho-No-Ie.   

Namaste.

Um comentário:

Silvano disse...

Expressões do Jisso!

Continuando com transcrições dos escritos de Masaharu Taniguchi, no livro Seimei no Jisso, volume 8, que trata da "Prática Contemplativa", o Mestre fala sobre a atitude mental preconizada como prática específica de cada religião, as quais se fundem "numa mesma e única verdade", consistindo em ver-se:

"Vivificado" pela Grande Vida Infinita (visão da ciência naturalista);
"Preenchido" por Deus que ilumina todo o Universo (visão xintoísta);
"Iluminado" pela luz infinita de Amithaba (visão budista);
"Purificado de todos os pecados" pela luz espiritual do amor que irradia da cruz (visão cristã).

E explanando esse ponto Masaharu Taniguchi afirma que: "a Seicho-No-Ie não fala mal de nenhuma religião".

Notem que o ensinamento original do Mestre é claro quanto a que a Seicho-No-Ie (original) não fala mal de nenhuma religião, seja xintoísmo, budismo, cristianismo ou qualquer outra religião.
Se é assim em relação a outras religiões é evidente que também deve ser assim em relação às atuais ramificações da própria Seicho-No-Ie, que seguem o ensinamento original da Seicho-No-Ie. E a explicação para que assim seja, dada pelo próprio Mestre é esta:

"A Seicho-No-Ie não fala mal de nenhuma religião, mas não porque considere "errado" falar mal dos outros, e sim porque ela se funde com a essência de todas as religiões; não há, pois, necessidade de desencadear atritos religiosos."
[ A Verdade da Vida, volume 8, 2ª edição, Prática Contemplativa, página 19 ]

Os atritos religiosos não tem lugar quando se percebe a identidade de todas as religiões na essência! Notem que esse é outro ensinamento original do Mestre! Nesse sentido, a "verdadeira Seicho-No-Ie" é a própria essência de todas as atuais ramificações da Seicho-No-Ie! Assim, o caminho para não haver atritos religiosos entre as ramificações da Seicho-No-Ie é se fundirem "numa mesma e única verdade" praticando o ensinamento do Mestre quanto ao fato de que: "A Seicho-No-Ie não fala mal de nenhuma religião, porque ela se funde com a essência de todas as religiões".

Namastê