"MAIOR É O QUE ESTÁ EM VÓS DO QUE O QUE ESTÁ NO MUNDO." (I JOÃO 4:4)

quarta-feira, agosto 12, 2015

Aos "divinos personagens"!


- Núcleo - 

Divinos personagens,

Sempre que uma pessoa comenta e enfatiza um texto já compartilhado, ela está ativando a percepção consciencial. Ao desfrutar o que percebeu do texto e compartilhar a sua própria ênfase, ela está dando um belo exemplo de como ativar esta percepção!

A propósito...

Sabem por que este meu atual "personagem" os chama de "Divinos personagens"?

Porque em verdade é quem todos estamos sendo nesta representação divina chamada de universo material!

Sim, na "Representação" somos todos "personificações do Ser", que é o único Ser Real, a única "Realidade".

Assim, a "Representação" é o cenário no qual surgem os "personagens". E tendo sido a "Representação concebida pelo Ser Real, que é Deus, Seus personagens são todos "seres divinos", ou seja, todas as personificações de Deus são originariamente e essencialmente seres divinos, que na "Representação" concebida por Deus, e por isso divina, aparecem como os personagens divinos.

O algo a ser percebido ou conscientizado é que a "Representação" é tida como "Realidade" pela mente do personagem!

Atentem bem! A Representação não é algo real! Mas por ser uma representação divina, ou seja, uma representação concebida por Deus, ela é percebida pela mente, ou seja, pela mente do personagem como sendo algo real, como sendo a realidade. Porém, a única Realidade é Deus!

E Quem percebe isso; Quem percebe que a única Realidade é Deus?

Apenas Deus! O Ser Real.

E como Deus percebe isso?

Com Sua própria Consciência!

É esse o ponto a ser notado!

A percepção de "quem estamos sendo" é a percepção da "mente do personagem" que estamos representando;

A percepção de "Quem somos" é a percepção da "Consciência do Ser" que realmente somos.

Ocorre que a Consciência do Ser, que é Deus, é onipresente! Inclusive na "Representação divina"!

Você está vendo a manifestação visível do invisível em tudo o que vê...

Ou seja: Você está vendo a manifestação visível do Ser Real, que é invisível, em tudo o que vê.

Isto ocorre porque você está vendo a manifestação do Ser Real com a visão da mente de quem está representando...

Mas quem você está representando é quem "você está sendo", não Quem "você É".

Em outras palavras, sua real identidade não é a do personagem divino que você está sendo (representando), mas sim, é a do Ser Real que você realmente É!

Assim, não há necessidade de "buscar espiritualmente" por sua Fonte, mas apenas de "perceber espiritualmente" que a Fonte é Quem você É!

A busca espiritual parte de um pensamento de separação entre personagem e Ser...

A percepção espiritual parte de uma percepção de unidade entre personagem e Ser!

A primeira parte de um pensamento e se debate;

A segunda parte de uma percepção e se aquieta...

O pensamento projeta a dualidade;

A percepção reconhece a Unidade!

Enfim, este meu atual "personagem" os chama de "Divinos personagens" porque percebe que em verdade é quem todos "estamos sendo" nesta "Representação divina"...

E Quem percebe isso em mim é Quem sou...

Quem Sou é na Realidade Quem todos Somos!

É o que percebo, desfruto e compartilho.

Saiba que, ao perceber Quem você realmente É, instantaneamente perceberá Quem todos Somos. E perceberá claramente Quem percebe em você!

Por perceber Quem percebe em mim; por perceber que é o Ser Real Quem percebe e que por isso esta percepção é possível a todos os "divinos personagens" é que desfruto e compartilho.

Namastê!

Um comentário:

Silvano disse...

Sobre nossa origem e real identidade Masaharu Taniguchi disse:
“Nascemos por exigência de Deus, impelidos pela vontade dEle de Se auto-expressar. Todos os homens são, portanto, filhos de Deus. Não nos transformamos em filhos de Deus por meio de algum método ou ensinamento. Não é o leigo que se transforma em Deus por meio de asceses. Torna-se Deus aquele que nasceu de Deus. Torna-se Buda aquele que é originalmente Buda.”
{Do livro Preleções sobre a interpretação do Evangelho segundo João à luz do ensinamento da Seicho-No-Ie.” Página 23 }
A seguir, na mesma página ele escreveu: “Significa que todos nós somos filhos unigênitos de Deus. Há, portanto, uma infinidade de filhos unigênitos. Quem vive em ilusão, sem despertar para o fato de que é filho unigênito, é um “filho pródigo” que deixou a casa para levar uma vida errante.
Em seguida fez a notável seguinte observação: Os cristãos, que conhecem a interpretação comum da Bíblia, pensam que somente Jesus é o filho unigênito, mas, no Evangelho Segundo João, está claro que todos nós somos filhos de Deus, que em todos os homens habita a glória de Deus e todos são resplandecentes filhos unigênitos do Pai.”
Por “interpretação comum da Bíblia” ele está se referindo ao tipo de interpretação mental, a qual é incapaz de adentrar à essência da revelação divina contida no texto bíblico, em contraposição à interpretação do Evangelho à luz do ensinamento da Seicho-No-Ie, que são percepções conscienciais compartilhadas em forma de ensinamentos.
Na página anterior ele havia escrito que: “A interpretação superficial da Bíblia diz que até hoje não surgiu quem intuísse que o homem é filho de Deus,mas quando Jesus Cristo surgiu como filho de Deus, revelou a Verdade: “o Unigênito, que está no seio do Pai, ele mesmo é que o deu a conhecer”. Significa que só a Imagem Verdadeira pode conhecer a Imagem Verdadeira de filho de Deus. Encontramos citação semelhante na Sutra do Lótus.
Por isso está escrito: Quem percebe que a única Realidade é Deus?
Apenas Deus! O Ser Real.
E como Deus percebe isso?
Com Sua própria Consciência!
É esse o ponto a ser notado! Ou seja, que isso não se percebe com a mente.

Na página 31 Masaharu Taniguchi escreve: “A sublimidade do ser humano está no fato de a sua Imagem Verdadeira ser uma auto-expressão de Deus...
E esclareceu que: “O que Jesus quis dizer foi que a Imagem Verdadeira do homem é de filho de Deus, e que ele viera comunicar aos homens essa Verdade tão importante, mas lamentavelmente eles não estavam entendendo”.
A relação entre ator e personagem usada no Núcleo, na qual ator é a real identidade e personagem é uma identidade fictícia, objetiva facilitar esse entendimento.
Que assim seja!
Amém