"MAIOR É O QUE ESTÁ EM VÓS DO QUE O QUE ESTÁ NO MUNDO." (I JOÃO 4:4)

quarta-feira, novembro 12, 2008

O amor não busca o próprio interesse


O amor não anseia por retorno ou recompensa; assim, se algo que porventura você faça contiver qualquer desejo de recompensa, reconhecimento, gratidão, aquilo se torna um trato, nunca amor.

Quando duas pessoas dizem se amar e assumem atitude do tipo: “Você fará isto, enquanto eu farei aquilo”, saibamos que isso não é amor. É um acordo. Amor é o que uma pessoa sente e executa sem o mínimo sinal de expectativa ou desejo de recompensa.

A melhor forma de ilustrar isso está em pensar no que fazemos por nossos filhos. Certamente não teríamos a intenção de fazer algo por eles na esperança de receber gratidão. Não. Faríamos por aquilo ser nossa função como pais.

Se você conseguir expandir a mesma atitude com relação a todos, poderá eliminar de seus relacionamentos humanos todo tipo de discórdia. Os conflitos não surgem exatamente por você aguardar algum retorno decorrente do que tenha feito? Ficando nessa expectativa, estará violando a lei espiritual.

Tudo que deve lhe chegar na vida, deve provir de Deus e não de homens — tudo. Deve ser, para você, privilégio e alegria fazer todo o trabalho que lhe for dado com o máximo de sua capacidade, não por recompensa, reconhecimento, gratidão, mas porque ele deve ser feito, e a única forma de você se realizar será fazendo-o dando o máximo de si.

Sua recompensa, sua compensação e a harmonia de sua vida devem vir de Deus, não de homens. Assim, se alguém retiver gratidão, reconhecimento ou recompensa, estará prejudicando a si mesmo, e não a você. A gratidão é um dos maiores atributos do amor, e uma pessoa que não estiver repleta de gratidão estará vazia de amor, que, na verdade, significa estar vazia de Deus. Uma pessoa que não é grata, que não colabora, que não compartilha nada, nunca está prejudicando a outra pessoa. Estará prejudicando somente a si própria.

No meu entender, tudo que fazemos deve ser feito pela realização de Deus como nosso próprio ser. Um funcionário que se dirigir ao local de trabalho, esquecido de patrão, esquecido do valor do salário, executando tudo com o máximo de sua habilidade, logo estará sendo considerado indispensável, e terá sua recompensa. Se ela não lhe chegar naquele emprego, virá em algum outro, porque caso o empregador atual não esteja apto para a notar este seu talento e bom desempenho, outro surgirá para fazê-lo, e acabará por contratá-lo. O ponto principal é que ninguém deve, jamais, trabalhar meramente com a expectativa de ser recompensado, pois sua recompensa poderá vir de outra direção.

O mesmo é válido nos lares: ninguém deve fazer as coisas somente por reconhecimento ou gratidão, mas por aquilo ser o que lhe cabe fazer, e deverá ser feito ao máximo de sua capacidade, na certeza de que a recompensa e reconhecimento vêm de Deus e não de homens.

Relacionamentos harmoniosos podem ser mantidos somente nessa base. Se você investir em cada relacionamento o que lhe é devido, a harmonia é obrigada a vir acrescentada.

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