"MAIOR É O QUE ESTÁ EM VÓS DO QUE O QUE ESTÁ NO MUNDO." (I JOÃO 4:4)

sexta-feira, maio 31, 2013

Percepções conscienciais compartilhadas por Jesus

- Núcleo -
 
 
Divinos personagens,
 
Os ensinamentos contidos nos evangelhos são em verdade percepções conscienciais compartilhadas por Jesus!
 
Ele mesmo revelou este fato nestes termos: “Eu não tenho falado por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse me tem prescrito o que dizer e o que anunciar. E sei que o seu mandamento é a Vida eterna. As coisas, pois, que eu falo, assim como Ele me tem dito, assim falo.” [ Jo 12:48-50]
 
Dentre os quatro evangelhos canônicos o de João é o que contém a gama mais ampla de percepções conscienciais. Por isso é considerado o mais esotérico dos evangelhos canônicos.
 
Há um excelente livro, cujo título é: “Preleções sobre a interpretação do EVANGELHO SEGUNDO JOÃO à luz do ensinamento da Seicho-No-Ie", de Masaharu Taniguchi, que expõe muitas destas percepções conscienciais e que podem ser conhecidas por todos por ser o ensinamento da Seicho-No-Ie plenamente nuclear.
 
Para efeito didático, as percepções conscienciais podem ser consideradas como revelações da Verdade pelo Ser. Ao expor uma destas revelações Masaharu Taniguchi escreve na página 211 que: “Na literatura cristã existente até hoje, não há este tipo de interpretação mais profunda do Evangelho e não se compreende a Verdade, por mais que se leia as mais variadas preleções a respeito da Bíblia. Isso ocorre porque as preleções são feitas pelo homem carnal, e não pelo Espírito da Verdade. Eu consegui desvendar o mistério nele contido porque o Espírito da Verdade veio a mim e me fez compreender o seu significado.”
 
A forma pela qual o Espírito da Verdade veio a Masaharu Taniguchi e pode também vir a todos nós [porque Deus não faz acepção de pessoas] está contida na seguinte revelação: “Ninguém vem a Mim se meu Pai não lhe trouxer”.
 
Muitos sinceros buscadores espirituais pensam que devem se esforçar para tentar negar ou neutralizar a visão dual – a percepção mental – para ter a visão unitária – a percepção consciencial.
 
Contudo, este esforço do personagem é em vão porque atua sobre a própria “mente do personagem” na tentativa de negá-la ou neutralizá-la, enquanto somente o próprio Ser pela “Consciência do Ser” pode transcender a percepção da mente e perceber-Se! Assim, o sentido da revelação de Jesus: "Ninguém vem a Mim se meu Pai não lhe trouxer” é este: ”Ninguém vem a Mim [o Filho / a porta / a percepção consciencial] se meu Pai [Deus / a Consciência do Ser] não lhe trouxer”. Em termos da linguagem usada no Núcleo pode ser dito que só Deus, que é a própria Consciência, percebe consciencialmente.
 
Cada declaração de Jesus tem um profundo significado espiritual que deve ser apreendido espiritualmente. Assim, ao dizer: “Ninguém vem a Mim se meu Pai não lhe trouxer”, Jesus está revelando que só podemos chegar a Deus, que só podemos ver Deus com a própria visão de Deus – com a “visão de Deus EM nós”; pois, ninguém, com a visão dos cinco sentidos, com a visão mental jamais viu a Deus. Isso não tem nada a ver com negar ou neutralizar a percepção da mente, que é o objetivo de muitos que estão no caminho espiritual, e que se julgam “mais evoluídos” que aqueles que ainda não estão na busca espiritual… Contudo, se há algum objetivo a ser atingido este é perceber Quem percebe EM nós; é perceber que “somos o próprio ator” e não ”personagens”. Aquele que sabe ser “o Ator”, que percebe Quem É, sabe que todos os “personagens” são apenas isso: personagens, ou seja, são “personas”, ”máscaras que velam o Ser”, que encobrem a real identidade de Quem todos Somos!
 
O que cabe ao personagem é tão somente desempenhar na representação divina o seu papel com a consciência de que “não é quem está sendo” e sim, que é “Quem É”, ou seja, com a consciência de que não é o “personagem” mas que é o “Ser Real”, o “Ator”! Isso é “ter fé” na revelação divina, como o fez Jesus ao se defender da acusação de blasfêmia por se declarar Filho de Deus dizendo: “Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Sois deuses, sois todos filhos do Altíssimo” e complementou: “Se a palavra de Deus a quem é dirigida não pode falhar, dizes que blasfemo por dizer que sou Filho de Deus?”. Esta é uma das passagens bíblicas mais reveladoras entre todas as que formam  compartilhadas por Jesus! Trata-se da passagem bíblica que divide os que apenas “acreditam” nestas palavras ditas por Jesus dos que realmente “crêem” em Jesus, os que têm fé!
 
Acreditar significa literalmente “dar crédito” a uma interpretação mental sobre esta libertadora revelação contida nas Sagradas Escrituras. A visão mental não admite como aplicável a revelação de que “sois todos filhos do Altíssimo” a não ser ao próprio Jesus ou a aqueles “personagens” a quem a palavra de Deus foi dirigida. Ou seja, a visão mental acredita que esta revelação se refere apenas aos personagens aos quais foi dirigida, da forma como o fizeram os judeus que não reconheceram esta revelação divina como aplicável a Jesus, e assim, também não será aplicável a quem vive atualmente. Esta “interpretação mental” não leva em conta que “a palavra de Deus” é dirigida “aos vivos”; por isso Jesus fez a advertência: “Errais não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” e completou dizendo que: “Ele não é Deus de mortos e sim de Vivos.” [Mt 22:29 e 32]
 
“Ouvindo isso as multidões se maravilhavam de sua doutrina.” [Mt 22:33]
 
Fé é a percepção divina – a percepção consciencial – que existe EM nós; e não deve ser confundida com a simples “crença”, com o mero “acreditar”, que é percepção mental.
 
Enquanto o “acreditar” está no âmbito da “mente do personagem” a “fé” está na dimensão da “Consciência do Ser”; está no “reino de Deus” que está dentro de nós! Por isso “fé” no Núcleo significa “percepção” – a percepção divina – percepção do Espírito de Deus – percepção da Consciência do Ser, do Deus Verdadeiro, que é nossa própria Vida; que nos conscientiza de que: “É Cristo Quem Vive EM nós.”
 
A revelação sobre a percepção divina não vem de um personagem. Cristo não é um “personagem”, mas o Ser Real!
 
Por isso Jesus disse: “Eu não tenho falado por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse me tem prescrito o que dizer e o que anunciar. E sei que o seu mandamento é a Vida eterna. As coisas, pois, que eu falo, assim como Ele me tem dito, assim falo.” [ Jo 12:48-50]
 
Nesse mesmo sentido, outro dos ensinamentos de Jesus, que revela sua percepção de “Quem faz”,  é este: “Eu de mim mesmo nada faço; o Pai em mim é Quem realiza as obras.” O “eu” se refere a sua percepção mental, ou seja, se refere à “mente do personagem Jesus”; e o “Pai em mim” se refere a sua “consciência de Unidade com Deus”, a sua percepção consciencial. A "obra” que só "o Pai em nós" é capaz de realizar é perceber-Se e revelar Quem é o Filho de Deus! Por isso Jesus, que sabe, por revelação do Pai, que é Filho de Deus, conhece também a verdade da revelação divina expressa na declaração: “Eu disse: Sois deuses, sois todos filhos do Altíssimo.”
 
Ao revelar que “Ninguém vem a Mim se meu Pai não lhe trouxer”, Cristo está nos libertando da crença de que somos nós, enquanto personagens, que podemos, com nossas crenças, irmos a Ele... Ou seja, este é um esforço inútil, uma pretensão despropositada! A conscientização de “Quem faz” é "Quem realiza as obras"; e é Quem nos revela nosso verdadeiro "Eu", o Ser que nos torna conscientes de que “Eu e o Pai somos Um”;  É a conscientização, a percepção de que “é Cristo que Vive em mim” que EM nós nos conduz ao “reino de Deus”.
 
Na linguagem budista se diria: “É a natureza búdica quem percebe Buda.”
 
Na linguagem de Masaharu Taniguchi se diria: “É a percepção da Imagem Verdadeira que percebe a Imagem Verdadeira.”
 
O sentido de: “Ninguém vem a Mim se meu Pai não lhe trouxer” equivale a: "Ninguém vai ao Pai senão por mim."
 
Assim, o personagem não deve ter a pretensão de “fazer por ele mesmo”, ou seja, de chegar a Cristo negando ou neutralizando a visão da mente do seu personagem, mas sim, conscientizando-se de que não é pela crença, pelo "acreditar nas palavras de Deus" que se chega a Ele, mas pela percepção, pela "fé na palavra de Deus", vivendo-a como verdadeira e aplicável a nós na nossa Vida! É percebendo que o próprio Cristo EM nós, a porta, está dizendo: “Ele não é Deus de mortos e sim de Vivos” que “entramos no reino de Deus”.
 
O caminho para essa "porta", o Cristo que vive EM, nós é este: “Aquietai-vos e sabei que Eu Sou Deus.” [ Sl 46:10 ]
 
Em outras palavras: “Aquieta a sua mente e perceba que Eu Sou Deus”. Trata-se, portanto, de uma “percepção”, algo que está em nós e que emerge quando simplesmente “aquietamos a mente”, sem tentar negá-la e sem neutralizá-la! A mente é apenas um instrumento e continua operando sem interferir quando a colocamos no “modo contemplativo”. Neste modo o Espírito da Verdade vem a nós e nos revela que: “Ninguém vem ao Filho se o Pai não lhe trouxer”.
 
Uma outra metáfora possível pode ser esta: O Pai é a própria “casa”, a Consciência do Ser, que nos revela “a porta” de acesso a Si mesmo, que é a percepção consciencial, o Filho. Assim, em termos práticos, para ativarmos o modo contemplativo da mente, devemos ser guiados pela Consciência, que é Quem Somos, e levarmos a mente ao estado de concentração, a princípio, e em seguida ao estado de contemplação. Com a mente em estado contemplativo tudo passa a revelar a Vida de Deus; a onipresença de Deus, o próprio Deus! É a percepção do universo da Consciência do Ser, de Sua Realidade, por ela mesma; o que no Núcleo é chamada de ”percepção consciencial” ou meditação.
 
Assim, o “Aquietai-vos e sabei que Eu Sou Deus” é uma revelação divina que contém o modo de ativar a percepção em duas etapas: A primeira é “aquietar a mente”; e a segunda é “saber Quem Eu Sou”, ou seja, é perceber-Me, que é a percepção do Eu Verdadeiro, do seu próprio Ser; que é, portanto, perceber-Se [em unidade com Aquele que É]!
 
É assim como o Espírito da Verdade vem a nós. Vem pelo Pai, pois, “ninguém vem a nós se o Pai não lhe trouxer”.
 
Namastê!
 

4 comentários:

Silvano disse...

Caro Gugu e leitores deste blog, permitam-me um comentário.

O texto aqui publicado usa a expressão "percepções conscienciais".

É possível que muitos leitores ainda não estejam acostumados com essa expressão cujo significado literal é "percepções da Consciência".

Para fins didáticos o ensinamento compartilhado no Núcleo [ http://nucleu.com/ ] faz uma distinção entre "mente" e "Consciência"; e mais explicitamente, entre "mente do personagem" e "Consciência do Ser" e denomina o mundo percebido pela "mente do personagem" [que é sinônimo de "mente em ilusão"], o mundo percebido pelos cinco sentidos ou mundo fenomênico, de "representação"; e, o mundo percebido pela "Consciência do Ser", de "Realidade", Realidade divina ou Universo da "Consciência do Ser". Enfim, não importa a denominação que se dá, mas sim, a finalidade da distinção. Jesus, por exemplo, chamou o "mundo percebido pelos cinco sentidos" de "este mundo" e chamou o mundo percebido pela "Consciência do Ser" de "Paraíso, "Céu" ou "Reino de Deus". E para que as pessoas não imaginassem que o "Reino de Deus" é um lugar físico distante e separado de nós ele revelou, ou seja, ele "compartilhou a percepção consciencial" de que: O "Reino de Deus" está dentro de vós! E quando Pedro respondeu a Jesus quem era ele, ou seja, qual era a real identidade de Jesus, Quem realmente era Jesus, dizendo: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo", Jesus então revelou a todos: "Isso Quem te revelou não foi carne e sangue mas meu Pai, que está no Céu." Em outras palavras, Jesus revelou que o que foi percebido por Pedro não proveio da "mente" de Pedro mas da "Consciência" do Ser que está na "Realidade Divina"; que está "no Céu"; que está no "Reino de Deus" que Se manifestou "através de" Pedro ou EM Pedro porque o "Reino de Deus" está, como disse Jesus, "dentro de nós", neste caso, dentro de Pedro.

Uma bela explanação sobre este tema [da percepção consciencial e o que pode e deve ser percebido por todos, citando o exemplo e o ensinamento do próprio Jesus] foi feita pelo Gustavo Souza, sim o "Gugu", autor deste blog, e pode ser lido em http://busca-espiritual.blogspot.com.br/2013/03/o-espirito-do-senhor-esta-sobre-mim.html

Sugiro que acessem e leiam ou releiam o referido texto, publicado neste blog; e também, um esplêndido comentário do Gugu, que ele postou apenas no site do Núcleo sobre o texto "A representação foi feita para o homem e não o homem para a representação…", que pode ser lido acessando http://nucleu.com/2013/05/26/cada-um-fique-onde-esta-no-sabado-ninguem-saia-do-seu-lugar/

Enfim, o que possivelmente poucos sabem é que o nosso Amigo Gugu passou a ter e continua tendo reiteradas "percepções conscienciais" e as está compartilhando por ser capaz de elucidar o que elas são, e para que servem, tão bem quanto os textos que publica, e às vezes comenta. Como veem, nem sempre ele as comenta neste seu próprio blog!

(Cont...)

Silvano disse...

Continuação...

Fica aqui uma sugestão, um pedido, para que o Gugu comente mais vezes os textos que publica [por serem textos que vem da Fonte, que vem da essência, do "núcleo", independente de que "personagem", que autor, o escreveu, e por isso são chamados no Núcleo de "textos nucleares"] e que todos passem a comentar estas "percepções conscienciais" que estão sendo compartilhadas através destes textos, porque em o fazendo vocês se conscientizarão de que é o "Espírito da Verdade" que Vive EM cada um de nós Quem os escreve e também quem os comenta! Assim, quando escrevemos os textos ou quando os comentamos estamos agindo como fez Pedro, no exemplo acima, mesmo que a princípio, por não estarmos acostumados a ter percepções conscienciais não nos demos conta de que "Isso Quem nos está revelando não é "carne e sangue" [não é a "mente do personagem", ou seja, isto não é uma "percepção mental"] mas meu Pai [o próprio Ser Real, a Consciência do Ser] que está no Céu [está na Realidade Divina, no Reino de Deus; e não na "representação", "neste mundo"]."

Da mesma forma, o outro exemplo citado, o texto "A representação foi feita para o homem e não o homem para a representação…" veio da Consciência do Ser - do Espírito de Deus - que Vive EM mim [ que Vive em cada um de nós e que é nossa real identidade] é uma "percepção consciencial" compartilhada por mim tanto quanto o comentário do Gugu a este texto também é uma "percepção consciencial" compartilhada pelo Gugu. Na "representação" aparecem dois "personagens" [Silvano e Gugu], mas a Fonte, o Ser Real - o Espírito de Deus - é o mesmo!

Jesus disse: "Se eu não me for o Consolador não virá a vós".

Jesus disse isso para que as pessoas "percebessem consciencialmente" que assim como ele, Jesus, tem a "percepção consciencial" de que está EM Deus e Deus nele, que todos tenham a mesma consciência, a mesma percepção [de que Deus - o Ser Real - está EM nós; de que o Espírito de Deus Vive EM nós]. Aquele que Vive EM nós e que tem esta percepção é o "Consolador", o "Espírito da Verdade", através do qual a Verdade é conhecida! O Espírito da Verdade, o Consolador, é o próprio "Cristo" que Vive EM nós. Jesus disse isso para que as pessoas não o vissem apenas como "um ser humano deste mundo", um "personagem na representação", que existe separado dos outros "personagens", mas para que fosse percebido em unidade como elas e vivendo nelas, ou seja, vivendo no "Reino de Deus", na Consciência do Ser onde todos realmente Vivem! A percepção que Jesus compartilhou e que expressou como sendo a sua vontade é esta: "Eu neles e tu em mim, para que sejam perfeitos na Unidade".

(Continua...)

Silvano disse...

Continuação...

Outra forma de expressar esta percepção está no comentário do Gugu, acima indicado, onde em certo trecho está escrito:

É importante saber que quando o Ser-Todo-Abrangente manifestou-Se como o Ser Individual (ou parte), isso não significa que Ele Se dividiu ou que tenha sido separado. Diversidade não deve ser confundida com “separação” ou ”dualidade”. Com o surgimento da diversidade, a Unicidade do Todo permaneceu intacta, porque uma “parte” percebe a sua unidade com todas as outras partes. Um Cristo sabe perfeitamente que ele é o Cristo e sabe perfeitamente que as outras partes também são todas Cristos. Todas as partes estão conscientes de Quem são.

E todos esses Cristos, Budas, Nyorais, existem nesse âmbito da Consciência do Ser e estão vivos neste “dia que o Senhor fez”. Dali eles nunca saíram. Quando a bíblia diz “no Sábado ninguém saia do seu lugar”, isso significa:

Conscientize aquele lugar onde você sempre esteve, e de onde você jamais saiu. Mesmo agora, estando em um dia qualquer da representação, é possível perceber o Dia Eterno onde vivemos, nos movemos e existimos, desde o tempo sem início até os tempos sem fim. Para o Judaísmo (e para alguns cristãos) o sábado é um dia sagrado que deve ser dedicado exclusivamente a Deus e às coisas de Deus. Eles dizem que o sábado é um dia santo que deve ser guardado/observado com a finalidade do homem lembra-se de Deus. E a lembrança é esta: “Em Deus eu existo, me movo e tenho o meu ser. O meu ser não existe na representação, mas em Deus. O meu ser pode ter vindo à representação, mas isso não significa que a representação seja a fonte do meu surgimento. Eu existo acima da representação, no Dia Eterno criado por Deus, e desci à representação para manifestar/expressar Quem Eu Sou. Aquele que sou é Infinito, Livre, Vasto, Amplo, Profundo, além dos inúmeros limites que constituem o mundo da representação. E a constatação disso depende apenas e unicamente de minha percepção. Por isso utilizo o sábado para estar alerta à percepção que existe em mim e está aqui.

Assim, os que querem "despertar esta percepção" devem se mover, devem participar, escrevendo ou comentando, como vários outros "divinos personagens" tem feito!

Alguns textos são de personagens mais conhecidos [são de mestres consagrados] outros não; o que importa é que sejam "textos da Fonte", que podem ser facilmente reconhecíveis por despertarem em nós "percepções da Fonte", que é algo como a chama de uma vela que se propaga sem que diminua a luz daquele que o compartilha!

Em síntese, diante de uma percepção consciencial:

Perceba-a - com sendo Sua [não importa através de que que "personagem" veio até você - o que importa é que você a está percebendo também!]

Desfrute-a - por ser Sua [por ser você Quem a está percebendo e desfrutando]

Compartilhe-a - por ser Sua [por ser a chama de sua vela, de sua percepção, que dá Luz ao mundo!]

Saiba que "não há percepção sem ação" e que agindo assim você verá [você perceberá] que:

É o "Consolador", o Espírito de Deus, EM você, Quem percebe;

É o "Consolador", o Espírito de Deus, EM você, Quem desfruta;

É o "Consolador", o Espírito de Deus, EM você, Quem compartilha.

Você perceberá que a vontade divina de Cristo [o "Eu neles e tu em mim, para que sejam perfeitos na Unidade] foi realizada, que se consumou EM você, por perceber a presença Viva do Eu, de Cristo, EM você, tornando-se UM com você.

Agradeço a Deus [que Se desvela EM cada um] por:

Perceber em Unidade com Quem percebe EM mim;

Desfrutar em Unidade com Quem desfruta EM mim;

Compartilhar em Unidade com Quem orou por todos;

A fim de que fôssemos todos "perfeitos na Unidade".

Que a Presença do Filho de Deus esteja sendo percebida EM todos!

Assim seja, Senhor Jesus. Assim É!

Silvano

Templo disse...

Eu aparece como comentário iluminado! Maravilha!

Atendendo a sua sugestão, estou escrevendo um post sobre a Unidade Essencial ensinada pelo Núcleo.

Também é do meu interesse escrever sobre isso, porque pretendo publicar mais textos do Núcleo aqui, e o post que estou escrevendo poderá servir de base para que as pessoas possam compreender melhor os textos compartilhados através do Núcleo.

Obrigado, obrigado!
Namastê!