Masaharu Taniguchi
"Em verdade, através da mente que guarda ódio não se pode extinguir esse ódio. Somente com a mente que não guarda ódio pode-se extinguir o ódio. Esta é a Verdade que jamais mudará."
Essas são as santas palavras de Buda, citadas no Capítulo 5 de Hokku-Kyô. Dizer que "o ódio não pode ser eliminado com a mente que guarda ódio; só a mente que não guarda ódio pode eliminar o ódio", é fazer afirmações tão evidentes como, por exemplo, "a mente irada é cheia de ira" ou "a mente alegre é cheia de alegria". Por que terá Buda afirmado uma coisa tão óbvia?
Com aquelas palavras, Buda visou explicar a seguinte Verdade: "Não se pode eliminar a ilusão da mente com a mente em ilusão". É inútil tentar aniquilar o ódio com a mente em ilusão, dominada pelo ódio. Porém, quando se manifesta a mente sem ilusão - a mente do Jisso, que jamais abriga pensamentos e sentimentos negativos - o ódio desaparece por si mesmo.
É inútil tentar extinguir as trevas da mente com a mente em trevas. Mas basta manifestar a mente repleta de luz para que as trevas da mente desapareçam por si mesmas. Nenhum pensamento além do pensamento de luz (pensamento positivo) tem o poder de eliminar as trevas da mente (pensamentos negativos). Alcançando-se a compreensão de que "as trevas da mente" não existem, elas se extinguem por si mesmas. Alcançando-se a compreensão de que "o ódio não existe", ele se extingue por si mesmo.
Em outras palavras, ele quis dizer que não se pode corrigir a mente em ilusão com a própria mente em ilusão. Por mais que se tente, isso é impossível mesmo. Só a "mente que despertou para a Verdade" é capaz de eliminar a "mente em ilusão".
É óbvio que a "mente em ilusão" não consegue eliminar a própria "ilusão da mente". Apenas a Verdade pode remover a ilusão. Somente a luz pode extinguir a treva e iluminar o mundo. A treva não pode eliminar a treva e iluminar o mundo. Não adianta a mente enferma querer evitar a doença. A mente que deseja evitar a doença é a "mente em ilusão", pois esse desejo surge da ideia preconcebida de que "a doença existe". A maioria das pessoas acabam doentes, mesmo desejando evitar a doença. A "mente em ilusão" deseja evitar a doença, enquanto que a "mente que despertou para a Verdade" afirma que a doença não existe. Já que a doença inexiste, não é necessário evitá-la. É impossível o homem verdadeiro adoecer, mesmo que o deseje, pois ele é de natureza divina. Só adoece aquele que não é homem verdadeiro. A doença representa a não-conscientização do homem verdadeiro; é o estado em que está ausente a conscientização correta do homem verdadeiro.
A doença começa a desaparecer a partir do instante em que se compreende claramente que ela não existe. Compreender que a doença pode melhorar ou piorar conforme a atitude mental é valido, porém esse é um ensinamento relativo e dual, e nós não devemos nos deter aí. Contudo, compreender que "a doença não existe" é uma Verdade absoluta e eterna, e essa conscientização é que constitui a nossa verdadeira meta. Uma vez que consigamos isso, viveremos totalmente livres como peixes na água.
Essas são as santas palavras de Buda, citadas no Capítulo 5 de Hokku-Kyô. Dizer que "o ódio não pode ser eliminado com a mente que guarda ódio; só a mente que não guarda ódio pode eliminar o ódio", é fazer afirmações tão evidentes como, por exemplo, "a mente irada é cheia de ira" ou "a mente alegre é cheia de alegria". Por que terá Buda afirmado uma coisa tão óbvia?
Com aquelas palavras, Buda visou explicar a seguinte Verdade: "Não se pode eliminar a ilusão da mente com a mente em ilusão". É inútil tentar aniquilar o ódio com a mente em ilusão, dominada pelo ódio. Porém, quando se manifesta a mente sem ilusão - a mente do Jisso, que jamais abriga pensamentos e sentimentos negativos - o ódio desaparece por si mesmo.
É inútil tentar extinguir as trevas da mente com a mente em trevas. Mas basta manifestar a mente repleta de luz para que as trevas da mente desapareçam por si mesmas. Nenhum pensamento além do pensamento de luz (pensamento positivo) tem o poder de eliminar as trevas da mente (pensamentos negativos). Alcançando-se a compreensão de que "as trevas da mente" não existem, elas se extinguem por si mesmas. Alcançando-se a compreensão de que "o ódio não existe", ele se extingue por si mesmo.
Em outras palavras, ele quis dizer que não se pode corrigir a mente em ilusão com a própria mente em ilusão. Por mais que se tente, isso é impossível mesmo. Só a "mente que despertou para a Verdade" é capaz de eliminar a "mente em ilusão".
É óbvio que a "mente em ilusão" não consegue eliminar a própria "ilusão da mente". Apenas a Verdade pode remover a ilusão. Somente a luz pode extinguir a treva e iluminar o mundo. A treva não pode eliminar a treva e iluminar o mundo. Não adianta a mente enferma querer evitar a doença. A mente que deseja evitar a doença é a "mente em ilusão", pois esse desejo surge da ideia preconcebida de que "a doença existe". A maioria das pessoas acabam doentes, mesmo desejando evitar a doença. A "mente em ilusão" deseja evitar a doença, enquanto que a "mente que despertou para a Verdade" afirma que a doença não existe. Já que a doença inexiste, não é necessário evitá-la. É impossível o homem verdadeiro adoecer, mesmo que o deseje, pois ele é de natureza divina. Só adoece aquele que não é homem verdadeiro. A doença representa a não-conscientização do homem verdadeiro; é o estado em que está ausente a conscientização correta do homem verdadeiro.
A doença começa a desaparecer a partir do instante em que se compreende claramente que ela não existe. Compreender que a doença pode melhorar ou piorar conforme a atitude mental é valido, porém esse é um ensinamento relativo e dual, e nós não devemos nos deter aí. Contudo, compreender que "a doença não existe" é uma Verdade absoluta e eterna, e essa conscientização é que constitui a nossa verdadeira meta. Uma vez que consigamos isso, viveremos totalmente livres como peixes na água.
(Dos livros "A Verdade da Vida", volumes 14 e 15)
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