Masaharu Taniguchi
Suguino - Nestes últimos dias eu vinha me sentindo muito deprimido. Não conseguia ficar alegre nem saber a razão disso; não encontrava nenhum motivo para essa depressão. O problema foi que esse estado se refletiu negativamente em meus negócios, que estavam indo muito bem, e o funcionário responsável pela minha loja comprou produtos de má qualidade. Se eu estivesse com a mente alegre e positiva, isso não teria acontecido. Realmente, tudo o que ocorre é reflexo da nossa mente, não é mesmo? Como disse, não conseguia entender o que é que tinha causado tal estado mental em mim. Porém, refletindo melhor, lembrei-me de que há dias recebera uma publicação chamada Boletim da Associação Mikka e lera dentro do trem. Eu tenho o hábito de ler A Verdade da Vida enquanto viajo diariamente de trem, mas, como me chegara esse boletim, comecei a lê-lo, pensando que essa publicação fosse similar às da Seicho-No-Ie e que também me ajudaria a conhecer a Verdade. Porém, à medida que ia lendo, fui notando certas divergências com a filosofia da Seicho-No-Ie e comecei a sentir uma estranha angústia e depressão. A referida publicação defendia uma teoria que em muitos pontos parecia admitir a existência da matéria, bem como a existência do “falso eu”; e à medida que ia lendo, comecei a me deixar levar pela ideia de que tanto a matéria como os fenômenos são existências reais.
Taniguchi – Não se deixe iludir pela teoria de que não há distinção entre o “falso eu” e o “Eu verdadeiro”. A afirmação da Seicho-No-Ie de que “a matéria não é existência real e que o mundo dos fenômenos não passa de uma projeção de nossa mente” não é uma simples teoria. A Seicho-No-Ie afirma que “a matéria não existe” porque esta é a Verdade; realmente “a matéria não existe”. Diz-se que os fenômenos são imagens projetadas pela mente porque assim são quando visto do Mundo da Existência Verdadeira (Mundo do Jisso), que é perfeito. Esta é a única razão de afirmarmos que “a matéria não existe”. Sem dúvida, no livro A Verdade da Vida apresentamos enfática e detalhadamente a teoria da inexistência da matéria. Mas isso é apenas um recurso para conduzir as pessoas à percepção do Mundo da Existência Verdadeira. Não se trata de conclusão teórica de que “a matéria não existe”; a teoria foi estabelecida posteriormente, como um meio de facilitar e conduzir as pessoas à percepção da Verdade. Anteriormente à teoria, existe a Verdade de que “a matéria não existe”; o enunciado teórico foi estabelecido e explicado depois, para que a Verdade pudesse ser assimilada e compreendida de modo fácil. Por isso, os livros da Seicho-No-Ie têm o poder de despertar para a “Perfeição da Vida” a mente daqueles que os lêem e neles acreditam. Despertando para a Perfeição da Vida, as pessoas alcançam um estado mental totalmente livre e, em muitos casos, a consequência é o retorno ao estado verdadeiro, como a recuperação da saúde, curando-se até doenças que a medicina não consegue debelar.
Sem dúvida, as pessoas podem estabelecer as teorias que quiserem, de que “a matéria existe” ou de que “o eu fenomênico é o Eu verdadeiro”. E quem quiser acreditar em tais teorias poderá fazê-lo; é livre para isso. Contudo, se a pessoa acreditar em tais teorias ou se deixar abalar com o que elas defendem, acabará sendo arrastada pela crença de que “a matéria existe”, tornar-se-á dependente da matéria, perderá a total liberdade que vinha desfrutando e, como resultado de ter aceito o “eu imperfeito” como uma das manifestações do Eu verdadeiro, começarão a surgir aspectos imperfeitos em sua vida, tal como no caso do Sr. Suguino: o que corria tranquilamente passou a esbarrar em dificuldades.
É muito fácil criar teorias com base nos aspectos materiais e fenomênicos dos seres e coisas catados através dos cinco sentidos, e afirmar que tanto a matéria como os fenômenos existem realmente. Os cientistas fazem isso. Mas constatar através dos olhos da mente a “inexistência da matéria” não é teorizar. As pessoas tendem a confiar no seu raciocínio cerebral e tentam chegar à Verdade através do intelecto, criando teorias cada vez mais complexas. Em vez de reconhecerem simplesmente que “a matéria não existe”, fazem afirmações complicadas tais como: “a existência da matéria transcende a questão do existir ou não existir”; ou então, em vez de simplesmente negarem a existência do “eu fenomênico”, complicam o assunto, afirmando que “o eu fenomênico também é uma das manifestações do Eu verdadeiro”. Todos aqueles que teorizam dessa forma acabam chegando a um ponto em que não sabem mais se a matéria existe ou não, não obstante suas próprias teorias. A teorização tende a desorientar as pessoas.
Taniguchi – Não se deixe iludir pela teoria de que não há distinção entre o “falso eu” e o “Eu verdadeiro”. A afirmação da Seicho-No-Ie de que “a matéria não é existência real e que o mundo dos fenômenos não passa de uma projeção de nossa mente” não é uma simples teoria. A Seicho-No-Ie afirma que “a matéria não existe” porque esta é a Verdade; realmente “a matéria não existe”. Diz-se que os fenômenos são imagens projetadas pela mente porque assim são quando visto do Mundo da Existência Verdadeira (Mundo do Jisso), que é perfeito. Esta é a única razão de afirmarmos que “a matéria não existe”. Sem dúvida, no livro A Verdade da Vida apresentamos enfática e detalhadamente a teoria da inexistência da matéria. Mas isso é apenas um recurso para conduzir as pessoas à percepção do Mundo da Existência Verdadeira. Não se trata de conclusão teórica de que “a matéria não existe”; a teoria foi estabelecida posteriormente, como um meio de facilitar e conduzir as pessoas à percepção da Verdade. Anteriormente à teoria, existe a Verdade de que “a matéria não existe”; o enunciado teórico foi estabelecido e explicado depois, para que a Verdade pudesse ser assimilada e compreendida de modo fácil. Por isso, os livros da Seicho-No-Ie têm o poder de despertar para a “Perfeição da Vida” a mente daqueles que os lêem e neles acreditam. Despertando para a Perfeição da Vida, as pessoas alcançam um estado mental totalmente livre e, em muitos casos, a consequência é o retorno ao estado verdadeiro, como a recuperação da saúde, curando-se até doenças que a medicina não consegue debelar.
Sem dúvida, as pessoas podem estabelecer as teorias que quiserem, de que “a matéria existe” ou de que “o eu fenomênico é o Eu verdadeiro”. E quem quiser acreditar em tais teorias poderá fazê-lo; é livre para isso. Contudo, se a pessoa acreditar em tais teorias ou se deixar abalar com o que elas defendem, acabará sendo arrastada pela crença de que “a matéria existe”, tornar-se-á dependente da matéria, perderá a total liberdade que vinha desfrutando e, como resultado de ter aceito o “eu imperfeito” como uma das manifestações do Eu verdadeiro, começarão a surgir aspectos imperfeitos em sua vida, tal como no caso do Sr. Suguino: o que corria tranquilamente passou a esbarrar em dificuldades.
É muito fácil criar teorias com base nos aspectos materiais e fenomênicos dos seres e coisas catados através dos cinco sentidos, e afirmar que tanto a matéria como os fenômenos existem realmente. Os cientistas fazem isso. Mas constatar através dos olhos da mente a “inexistência da matéria” não é teorizar. As pessoas tendem a confiar no seu raciocínio cerebral e tentam chegar à Verdade através do intelecto, criando teorias cada vez mais complexas. Em vez de reconhecerem simplesmente que “a matéria não existe”, fazem afirmações complicadas tais como: “a existência da matéria transcende a questão do existir ou não existir”; ou então, em vez de simplesmente negarem a existência do “eu fenomênico”, complicam o assunto, afirmando que “o eu fenomênico também é uma das manifestações do Eu verdadeiro”. Todos aqueles que teorizam dessa forma acabam chegando a um ponto em que não sabem mais se a matéria existe ou não, não obstante suas próprias teorias. A teorização tende a desorientar as pessoas.
(Do livro “A Verdade da Vida, vol. 15”, p. 45-47)
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