sexta-feira, fevereiro 28, 2014

Assim se identificam o Budismo e o Cristianismo - 9/11

Masaharu Taniguchi



O bodisatva Avalokitésvara, ao praticar o profundo Prajnā Paramitā (sabedoria), viu claramente que os cinco agregados (*Nota: cinco agregados são a forma/matéria, a sensibilidade, o pensamento, a ação e a consciência) são vazios e, assim, eliminou todos os sofrimentos.

Ó Shariputra, a forma não é diferente do vazio, e o vazio não é diferente da forma. A forma é exatamente o vazio, e o vazio é exatamente a forma. Assim, são também a sensibilidade, o pensamento, a ação e a cognição.

Ó Shariputra, todos os fenômenos são vazios; não aparecem, nem desaparecem; não são impuros, nem puros; não aumentam nem diminuem. Por isso, no vazio não há nem forma, nem sensibilidade, nem pensamento, nem ação, nem cognição; não há olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo e mente; não há cor, som, odor, sabor, tato, fenômeno; não há mundo visível (objetivo) nem mundo da cognição; não há ignorância nem o fim da ignorância; não há velhice-e-morte, nem o fim da velhice-e-morte; não há sofrimento, nem origem, nem fim, nem caminho; não há inteligência, nem há ganho, pois não há posse. Devido à prática do Prajnā Paramitā (sabedoria perfeita), o bodisatva não tem obstáculo na mente; não tendo obstáculo, não tem temor, afasta o pensamento invertido (ilusão) e atinge o supremo estado de despertar. Os budas do três mundos (*nota: mundos do passado, do presente e do futuro) também alcançam o supremo despertar devido à prática do Prajnā Paramitā. Portanto, saiba que o Prajnā Paramitā é o grande mantra divino, o grande mantra de luz, o mantra supremo, o mantra incomparável. Ele afasta todos os sofrimentos e desgraças; isso é verdade, não é mentira. Então, recite o mantra da sabedoria suprema. Recite como segue (...) (Sutra Prajnā Paramitā)

Este é um trecho da Sutra da Sabedoria traduzida por Genjô Sanzô, da China. Conforme diz essa sutra, não havendo ignorância, não há também o fim da ignorância. Não havendo velhice-e-morte, não há também o fim da velhice e morte. "A forma é exatamente o vazio", isto é, a matéria (a forma), assim mesmo como ela é, constitui o vazio. É vazia assim mesmo como ela é. Não é depois de ser negada que a matéria vai ser vazia. Ela é vazia assim mesmo como é, independentemente de ser negada ou não. O vazio está aparentando ser matéria. O vazio não é simples "inexistência", mas a substância indestrutível que não aumenta nem diminui. Para conscientizar essa substância (essência) indestrutível que não aumenta nem diminui, é necessário negar os cinco órgãos do sentido e o sexto sentido. Por isso, a referida sutra nega-os, dizendo que a visão, a audição, o olfato, a gustação, o tato e a mente não existem. Desse modo, o bodisatva, por conscientizar que este corpo, assim mesmo como é, constitui o corpo espiritual eterno e indestrutível, eliminou o obstáculo da mente, alcançou a plena liberdade e ficou livre do temor. Todos os budas dos três mundos alcançaram o despertar pela prática da sabedoria suprema.

Quando compreendemos que este corpo, assim mesmo como é em seu estado original, é o corpo búdico (espiritual) indestrutível, já estamos realizados como Buda; este corpo, assim mesmo como é, já é o corpo espiritual de Mahāvairocana (Buda Grande Sol). Seja qual for a imagem que se apresenta materialmente como corpo carnal, nós a transcendemos e compreendemos que, com este corpo tal qual ele é, somos corpo búdico, corpo espiritual, corpo indestrutível, homem eterno. É a conversão do corpo carnal para o corpo búdico, infinito, universal. Compreendemos que nós próprios somos o "filho de Deus" que desceu do céu, ao qual Cristo se referiu quando disse: "ninguém subiu ao céu, senão aquele que desceu do céu, a saber, o filho do homem". Não se deve pensar que "filho de Deus" seja somente uma pessoa determinada. Todo homem já é filho de Deus, assim mesmo como é. Visto pela inteligência da serpente (inteligência do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal – dos cinco sentidos), o homem é corpo material ("és pó, e ao pó tornarás"); porém, visto pela sabedoria do Prajnā (sabedoria segundo a qual "os cinco agregados são vazios" e "olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo e mente não existem"), o homem, em seu estado atual e natural, já é ser espiritual indestrutível, já é buda, já é filho de Deus. Assim, transcendemos o mundo sujeito a doenças, velhice, morte, tristezas e sofrimentos, e reconquistamos o jardim do Éden.

O homem que, visto pelos olhos dos cinco sentidos, não passa de um "fungo que nasceu na face da Terra", é, na verdade, o próprio corpo espiritual de Deus ou de Buda, se visto pelos olhos da sabedoria do Prajnā (a sabedoria do Prajnā é a sabedoria que vê a Imagem Verdadeira). A isso Cristo se referiu com as palavras "nascer de novo". Corpo espiritual, aqui, significa corpo da Verdade, à qual Cristo se referiu quando disse "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida".

O homem fenomênico é um ser enigmático que perambula entre duas convicções: de um lado, a ilusória convicção de que o homem é carne, que deverá morrer; e, de outro lado, a convicção interior de que o homem é um ser espiritual, eterno e indestrutível. Enquanto não for destruída a falsa convicção de que o homem nasceu da carne, a inevitável exigência interna da Vida não será satisfeita. O que satisfaz essa inevitável exigência interna é, no budismo, a mitologia segundo a qual Sakyamuni foi concebido na axila direita da sra. Maya; e, no cristianismo, a mitologia da concepção imaculada de Jesus. Isso constitui a conversão para a convicção de que o homem não é carne que nasceu da carne. Cristo disse: "O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito". Quando renascemos para esta convicção, desaparecem todos os sofrimentos pertinentes ao corpo carnal.

Sakyamuni pregou que Avalokitésvara (Kazeon Bosatsu), para salvar a humanidade de todos os sofrimentos e desgraças, esclareceu que todos os cinco agregados são vazios. Essa pregação constitui a Prajnā Paramitā Sutra (Sutra da sabedoria suprema).

Desde os tempos idos, é dito que doenças são curadas e males espirituais são eliminados até pela leitura rápida da Prajnā Paramitā Sutra. Isso porque, pela negação da matéria, do corpo carnal, dos cinco sentidos, dos seis sentidos e de todos os obstáculos que tolhem a liberdade da Vida, recupera-se, como consequência, a plena liberdade da Vida, e então se torna possível afirmar o mundo do vazio absoluto, verdadeiro e sumamente maravilhoso.

Caros leitores, para afirmar a Imagem Verdadeira (Jisso) na qual o homem é filho de Deus e conscientizá-la, precisam uma vez passar por essa filosofia da negação e, dando mais um passo, conscientizar o corpo verdadeiro, sumamente maravilhoso, que é "vazio" e livre, tendo ao mesmo tempo o corpo carnal, material. Para isso, não basta entender apenas com a cabeça, lendo um livro a respeito. É preciso compreensão absoluta da realidade absoluta, praticando o Prajnā Paramitā de Kanzeon Bosatsu. É preciso apreender a Vida diretamente com a Vida. O Prajnā Paramitā que Avalokistésvara praticou corresponde à Meditação Shinsokan que a Seicho-No-Ie orienta e recomenda praticar.

Cont...

Do livro "A Verdade da Vida, vol. 39", pp. 144-149

5 comentários:

  1. Meus divinos Amigos,
    Neste texto Masaharu Taniguchi aborda uma questão essencial para os que buscam a libertação. A imersão naquilo que no Núcleo é chamado de “Representação”, que é a realidade percebida pelos personagens, começa pela ilusão básica, que é o pensamento invertido, chamado de Ignorância.
    Masaharu Taniguchi dá uma chave de compreensão fundamental sobre o que é chamado de ignorância. Ele diz: “A mente relativa (mente que resulta de uma relação) é chamada de "ignorância"; logo, ela não existe originariamente, e se extingue com a extinção da relação.”
    Essa “mente relativa” é chamado no Núcleo de “mente do personagem”, algo que só existe na “representação”. Sendo a própria “representação” algo que não é real, não é “Realidade”, a “mente do personagem”, que existe apenas na “representação”, também não é real. Da mesma forma a “percepção da mente do personagem” [percepção mental] tem a mesma natureza da mente, e é irreal.
    A percepção real, verdadeira, é a percepção da “Consciência do Ser” [percepção consciencial]. Na “representação” esta percepção aparece como a percepção dos personagens despertos, dos seres iluminados, dos mestres.
    Como exemplo, usando a linguagem da Bhagavad Gita para que estejam todos conscientes, a “Realidade” [Realidade de Deus] é assim descrita por Aquele que, na “representação”, aparece como Krishna a Arjuna:
    “Eu sou a testemunha; por Mim, este aglomerado de cinco elementos chamado Universo, todos estes objetos móveis e imóveis, são formados. Seja qual for o nome ou a forma adorada, Eu sou o Destinatário, porque Eu sou a Meta de todos. Eu sou o Único. Não há nenhum Outro. Eu Mesmo Me torno o Adorado, através de Meus muitos Nomes e Formas. Não apenas isso, Eu sou o Fruto de todas
    as ações, o Doador do Fruto e o Instigador. Perceber-Me é verdadeiramente a libertação. É o Jivanmuktha (libertado mesmo
    enquanto vivo) que alcança essa realização. Arjuna, se alguém aspira
    tornar-se um Jivanmuktha, deve-se eliminar totalmente o apego ao
    corpo.”
    Observação: Um comentário a este texto pode ser lido em http://nucleu.com/2012/08/27/eu-sou-krishna/

    Na linguagem usada por Masaharu Taniguchi ele elucida isto dizendo: “O homem que, visto pelos olhos dos cinco sentidos [ou seja, visto pela percepção mental], não passa de um "fungo que nasceu na face da Terra", é, na verdade, o próprio corpo espiritual de Deus ou de Buda, se visto pelos olhos da sabedoria do Prajnā (a sabedoria do Prajnā é a sabedoria que vê a Imagem Verdadeira) [ou seja, “olhos da sabedoria do Prajnā” é a percepção consciencial]. A isso Cristo se referiu com as palavras "nascer de novo". Corpo espiritual, aqui, significa corpo da Verdade, à qual Cristo se referiu quando disse "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida".

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  2. E Masaharu Taniguchi complementa dizendo que: “O homem fenomênico é um ser enigmático que perambula entre duas convicções [que são duas percepções]: de um lado, a ilusória convicção de que o homem é carne, que deverá morrer [percepção mental]; e, de outro lado, a convicção interior de que o homem é um ser espiritual, eterno e indestrutível [que é a percepção consciencial]. Enquanto não for destruída a falsa convicção de que o homem nasceu da carne [ ou seja, enquanto não for destruído o “pensamento invertido”], a inevitável exigência interna da Vida não será satisfeita. O que satisfaz essa inevitável exigência interna é, no budismo, a mitologia segundo a qual Sakyamuni foi concebido na axila direita da sra. Maya; e, no cristianismo, a mitologia da concepção imaculada de Jesus. Isso constitui a conversão para a convicção de que o homem não é carne que nasceu da carne. Cristo disse: "O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito". Quando renascemos para esta convicção, desaparecem todos os sofrimentos pertinentes ao corpo carnal.
    Agora observem como heroicamente Sakyamuni, de dentro da “representação”, conseguiu transcendê-la partindo da reflexão sobre a condição humana, sobre “Velhice e morte (incluindo doenças e todos os tipos de sofrimentos”)

    Masaharu Taniguchi escreve:
    “Sakyamuni, questionando dentro de sua mente [ou seja, partindo de dentro da própria “representação”] sobre a causa e a origem do "nascer", indagou: "Por que existe o nascer?". E a resposta foi: "É devido ao existir". Esse "existir" não significava a existência verdadeira ou realidade. Ele é o pensamento, a ideia, a visão de que a matéria existe. Na sutra Agon-Kyô está escrito: "O pensamento significa existência. O pensamento significa existência de todas as coisas". Portanto, esse "existir" consiste em pensar que são "existentes" todos os fenômenos materiais, inclusive o homem carnal, em vez de considerá-los meras formas manifestadas. Se não considerarmos o homem carnal como "existente", não surgirá a questão "por que nasceu" o corpo carnal, que não existe. [Para não considerarmos o homem carnal como "existente" basta aceitarmos com o “coração de criança” – outra chave de percepção dada por Masaharu Taniguchi - que a realidade que estamos vendo com a “mente do personagem” que estamos representando é apenas isso mesmo, uma “representação”] E no corpo carnal, que não existe, também não podem existir nem velhice, nem doença, nem morte, nem tristeza, nem aflição, nem sofrimento, e todos os problemas estão resolvidos. Portanto, o único meio para transcender e dominar o corpo carnal consiste em não considerar os fenômenos materiais e corporais como "existentes", mas vê-los como "inexistentes" [vê-los como expressões ou cenas da “representação”]. Os que se deixam enganar pelos cinco sentidos [Os que se deixam enganar pela “percepção mental”] (tal como Adão, que comeu do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal) pensam [notem bem, “pensam”, e assim tornam algo “real” para eles – na verdade tornam algo “realístico”, algo que não é real mas que na “representação” parece ser] que o corpo carnal e a matéria existem e se apegam ao corpo carnal, confundindo-o com o seu Eu verdadeiro, e é por isso que sofrem temendo a velhice, a doença e a morte.

    Agora atentem bem ao que Masaharu Taniguchi revela porque é muito raro que o que ele diz seja dito com a clareza e profundidade que ele o faz!

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  3. “Quando desaparecem todos os sofrimentos, que eram manifestações da ignorância (ilusão básica) [que eram manifestações da “mente relativa”], o que existe é unicamente o mundo búdico, é unicamente o mundo de Deus [Universo da Consciência do Ser]; e quem aí vive são unicamente budas, unicamente filhos de Deus [unicamente seres conscienciais]. Esse é o mundo em que "seres animados e inanimados estão, ao mesmo tempo, realizados como Buda e iluminados". O homem que parece um ser carnal nascido como produto da "ignorância" (ilusão) [produto da “mente relativa”] não é existência verdadeira, pois, se a "ignorância" é originariamente nada, o homem carnal, que constitui a terceira e quarta ilusões originadas do nada, também é nada.”
    O trecho que Masaharu Taniguchi revela e que é muito raro que seja dito com a clareza e profundidade que ele o faz é este: Esse é o mundo em que "seres animados e inanimados estão, ao mesmo tempo, realizados como Buda e iluminados". [ Notem que revelação extraordinária! Ele diz: "seres animados e inanimados”! Ou seja, todos os seres consienciais “estão, ao mesmo tempo, realizados como Buda e iluminados". ]
    Isto é tão incomum de ser escrito por um iluminado, por um personagem que conhece sua natureza, origem e real identidade, por dois motivos: O Primeiro é que a mente humana não consegue apreender o “Universo Verdadeiro” criado por Deus – O universo da Consciência do Ser - como um “vazio” plenamente preenchido da própria “substância do Ser”; O segundo é que essa “substância do Ser” é o próprio Ser, que é consciente de Si mesmo. Por serem os seres conscienciais expressões conscientes do próprio Ser Masaharu Taniguchi enfatiza que “"seres animados e inanimados estão, ao mesmo tempo, realizados como Buda e iluminados".

    Sobre este tema, em comentário ao texto publicado em
    http://nucleu.com/2012/09/03/todos-sao-masaharu-taniguchi/#comments
    está escrito :
    “Em resumo, a cosmologia do Núcleo expõe que Deus é o Ser Único e que
    concebeu em Sua própria Consciência a “Realidade Única”, que no Núcleo
    é chamado de “Universo Consciencial”, um universo cheio de “seres
    conscienciais”, seres que vivem na Consciência do Ser Único, e que são
    Quem o Ser Único É. Estes seres não se percebem separados de Deus e
    sabem que nada é o que Deus não seja, pois, são plenamente conscientes
    desta Realidade Única, de sua Unicidade com o Ser Único.
    Os seres deste Universo Consciencial, Universo da Consciência do Ser,
    por sua vez, conceberam uma representação divina e muito realística,
    na qual representam personagens que se percebem separados de Deus.
    Esta representação divina é a dimensão na qual os seres conscienciais
    se percebem apenas como personagens, os quais não sabem que nada é o
    que Deus não seja. Ou seja, estes personagens não estão conscientes da
    Realidade Única, concebida por Deus, e de sua própria identidade como
    seres conscienciais e vivem inconscientes de sua real identidade.

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  4. A título de complementação, no comentário ao texto: “Eu sabe”, publicado em http://nucleu.com/2012/09/01/eu-sabe/#comments , há uma distinção clara entre a percepção mental (que é acreditar) e a percepção consciencial (que é o saber), e no final está escrito:

    A mente do personagem, o “eu”, percebe a representação;
    A Consciência do Ser, o “Eu” percebe a realidade.

    Notem que todos estes textos e comentários estão interligados em razão da unicidade do ensinamento compartilhado no Núcleo. Mas entre eles há textos essenciais, como o texto acima, que expõe a “Cosmologia do Núcleo” e os que expõem a percepção consciencial.”

    Comenta Masaharu Taniguchi:

    “A propósito, a Sutra da Sabedoria (Prajnā Paramitā Sutra) prega que o corpo carnal é nada, que a matéria é nada (que os cinco agregados são vazios), repetindo negação após negação, e afirma o homem da Imagem Verdadeira, plenamente livre, que existe por trás das aparências. Neste ponto, ela se identifica com a Seicho-No-Ie.”.[E também com a do Núcleo!]

    Obs.: Para os que se interessarem, um aprofundamento sobre este tema está disponível em comentário ao texto “o que nós somos – parte 2” publicado em
    http://nucleu.com/2013/02/17/o-que-nos-somos-parte-2/#comments

    Namastê.

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  5. Meu Amigo, Silvano!

    Acerca do Universo Consciencial (onde os seres conscienciais - animados ou inanimados - são constituídos da própria substância do Ser e percebem-se como sendo a própria Consciência do Ser), Allen White escreveu o seguinte:


    "Leitor, em cada contemplação que fizer, parta da Verdade de que você é a Percepção de Deus percebendo a Si mesmo. Seus sentidos são o Espírito de Deus percebendo Sua própria Presença, Sua própria Substância e Suas próprias formas. Seus sentidos são o Deus Perfeito “sentindo” Sua própria Perfeição, Amor e Alegria. Tudo isso é verdadeiro, e facilmente experienciado, quando você conscientiza a natureza espiritual de seus sentidos. VOCÊ É A PERCEPÇÃO DE DEUS PERCEBENDO A SI MESMO. Isto exclui o dualismo, exclui o tempo, exclui a ilusão. E notem que “não irão ter percepção”, mas, sim, que SÃO A PERCEPÇÃO!"


    No Universo do Ser, tudo é constituído da Substância do próprio Ser, inclusive a própria percepção que o Ser tem de si mesmo. Tudo o que existe está unido à Substância, é constituído dessa Substância. A Consciência é Substância de Si mesma. As contemplações metafísicas são práticas para o indivíduo, abstraindo-se do mundo da representação, perceber e experienciar o Universo da Consciência do Ser. E nesse sentido, a Meditação Shinsokan é uma prática metafísica/contemplativa/nuclear.

    Namastê!!!

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Grato pela compreensão!