Joel S. Goldsmith
O propósito de nos afastarmos de pessoas materiais, de ajuda material e de caminhos materiais, a fim de nos voltarmos ao espiritual, é chegar àquele lugar na consciência em que o Cristo assume as rédeas. No momento em que nos afastamos do humano e nos voltamos para o espiritual, torna-se inevitável que o Espírito se imponha, tão inevitável quanto o crescimento da relva após a semeadura, a irrigação e a adubação. Todavia, assim como ocorre entre o plantio e a colheita, há um intervalo entre os primeiros passos dados na senda espiritual e a experiência da atividade do Cristo em nossa vida diária. Esse lapso representa o lixo de humanidade que deve ser varrido do templo de nossa consciência porque este ficou conspurcado pela experiência humana. Parece que o próprio Cristo precisa de algum tempo para nos purificar – para deixar esse templo de nossa consciência pronto para a concepção e para o nascimento da Criança.
Independentemente de há quanto tempo nos afastamos do humano em favor do espiritual, e do número de passos que demos (alguns certos, outros errados), é inevitável que por fim alcancemos aquele lugar na consciência onde o Cristo assume as rédeas.
Primeiro, contudo, deve sobrevir o senso de nulidade, a constatação de que “nada do que eu faça ou pense pode ajudar; nada que eu tente fazer, pode influir nos acontecimentos”. Senso de nulidade: a nulidade do pensamento humano, a nulidade do eu humano, do ser humano, da ação humana, da sabedoria humana, do planejamento humano, da economia humana – de tudo o que é humano. Quando o senso de nulidade é COMPLETO, e percebemos a inteira futilidade do empenho humano, voltando-nos para o Espírito, sobrevém a Totalidade, o silêncio profundo da “Minha Paz”. É a paz espiritual. “A Minha Presença nunca vos deixará ou abandonará”. Trata-se do Eu transcendental na natureza, que não sou eu nem vocês. É a “pequenina voz suave” que dá testemunho da Presença, a qual jamais veremos face a face enquanto vivermos como humanos. Mas, se vivermos como entes espirituais, Ela penetrará na nossa experiência, conforme foi prometido.
Primeiro, contudo, deve sobrevir o senso de nulidade, a constatação de que “nada do que eu faça ou pense pode ajudar; nada que eu tente fazer, pode influir nos acontecimentos”. Senso de nulidade: a nulidade do pensamento humano, a nulidade do eu humano, do ser humano, da ação humana, da sabedoria humana, do planejamento humano, da economia humana – de tudo o que é humano. Quando o senso de nulidade é COMPLETO, e percebemos a inteira futilidade do empenho humano, voltando-nos para o Espírito, sobrevém a Totalidade, o silêncio profundo da “Minha Paz”. É a paz espiritual. “A Minha Presença nunca vos deixará ou abandonará”. Trata-se do Eu transcendental na natureza, que não sou eu nem vocês. É a “pequenina voz suave” que dá testemunho da Presença, a qual jamais veremos face a face enquanto vivermos como humanos. Mas, se vivermos como entes espirituais, Ela penetrará na nossa experiência, conforme foi prometido.
Quando isso acontecer, não se tornem um excêntrico aos olhos do mundo. Não saiam por aí dizendo que a sua vida está sendo vivida por uma presença e por um poder invisíveis. Não contem ao mundo que já não se preocupam com a existência, pois o mundo ficará com medo de vocês e fugirá! Entretanto, sempre que houver um pensamento receptivo, sempre que alguém se aproximar de vocês depois de reconhecer o que possuem, estarão livres para compartilhar. De certa forma, sejam normais, falem a língua do mundo, vivam como os demais por fora – mas por dentro obedeçam a seus padrões espirituais.
“O meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.
A experiência do Cristo sobrevém apenas depois da morte de uma parte da nossa natureza humana – da eliminação do eu humano (egoísmo), dos desejos, dos anseios e das necessidades humanas. Eliminada a natureza humana, ascendemos para a natureza do Cristo. Entretanto, ninguém sobe tão alto a ponto de permanecer até o momento da ascensão, pois a transição não ocorre enquanto sobejar o menor traço de humanidade. Às vezes, a Presença parece estar sentada no alto ou atrás do nosso coração, ou no nosso ombro. Hoje pode ser um lugar, amanhã outro. Não faz diferença. Se vocês perceberem a Presença aqui ou ali, rejubilem-se! Mas não esperem que lá esteja o tempo todo, porque se desapontarão. Não tentem localizá-La ou capturá-La. Se parecer ausente por um longo tempo, talvez fiquem deprimidos, mas nem isso deve preocupá-los. A vida é feita de colinas e vales. Às vezes, rolamos de uma colina para um vale; outras, achamo-nos num cume mais alto que o Everest. Eu mesmo já me senti nas alturas para, no dia seguinte, sentir-me mais no fundo do que no inferno. Não se preocupem com isso porque nada tem a ver com vocês. Trata-se apenas dos graus desdobrados da consciência e da resposta humana a eles. Assim, se se encontrarem num período depressivo, rejubilem-se, porque é a preparação para a experiência das alturas. Não se pode subir sem antes descer. Em outras palavras, não se pode achar a vida antes de perdê-la.
Como saber que nos despojamos completamente do senso de humanidade? Há um método infalível. Importa-nos viver ou morrer? Se nos importa, existe ainda um traço de humanidade. Quando a humanidade se foi, pouco ligamos para estar aqui na Terra ou no além, para viver neste plano ou no próximo. Por quê? Porque quando eliminamos todos os traços de humanidade, não existe mais “eu”. Somente o “eu” humano deseja viver ou, às vezes, morrer. Somente o “eu” humano pode ser próspero ou carente. Se não houvesse um “eu”, não haveria prosperidade nem carência, nem vida nem morte, nem doença nem saúde. Haveria unicamente o estado do Cristo. Enquanto há traços do “eu”, há humanidade. O fardo da existência humana nunca mais será tão pesado para vocês, que até agora tiveram o senso do “eu”.
“Como chegarei a isso? Como devo chegar a isso? Por que devo chegar a isso?” Doravante, recordarão: “Eu estou com vocês para enfrentar o problema. Jamais o deixarei ou abandonarei.” Hoje, algo aconteceu: a percepção do Cristo. Ele fará o que for preciso, sustentará o que for preciso: em outras palavras, haverá um senso maior da Presença e do Poder invisível que realizarão aquilo que nos foi dado realizar, razão pela qual o fardo parecerá mais leve. O fardo só parece pesado quando nós mesmos temos de carregá-lo, mas é bem mais leve quando sabemos que outros ombros arcarão com ele. Jesus disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei… Encontrareis descanso para as vossas almas… Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.”
Sim, poderão pousar o seu fardo nos Meus ombros. Nos ombros do Cristo, ele não pesará um grama sequer! Quando Ele Se evidenciar em nossa vida, haverá menos um “eu” (nós) suportando o fardo de resolver problemas do que um “Eu", Minha Presença (o Cristo) fazendo isso por nós. O que estudamos, lemos e pedimos deve agora transformar-se em experiência!
Muito bom! Vou comprar este livro. Gosto muito do Joel!
ResponderExcluirEste é um livro excelente, Alsibar! É um livro essencial dos ensinamentos do Caminho Infinito. Vale a pena tê-lo em casa. Eu tenho esse livro em arquivo pdf para ler no computador. Se você desejar, posso enviá-lo a você, é só escrever aqui o seu e-mail. Mas, independentemente de tê-lo em arquivo de computador, também é bom ter o livro físico! =)
ResponderExcluirGrato por sua visita.
Grande Abraço!
Olá Divinos personagens,
ResponderExcluirLá vai uma grande revelação, mas não daquelas que nós tanto almejamos...brincadeira sem graça... é só uma boa dica para compras de livros. Trata-se de um site chamado estante virtual, acha-se quase de tudo e com um procedimento extremamente simples pelo cartão através do pay-pal. Livros valiosíssimos do ponto de vista do conteúdo a preços inacreditáveis, comprei tudo de Goldsmith a preços em torno de cinco reais, pasmem, comprei Ciência e Saúde com as Chaves das Escrituras de Mary Baker, inclusive muito citado por Goldsmith, por onze reais. Provocou em mim até uma reflexão da normose que afeta a maioria da humanidade, aqui em casa mesmo compramos livros da saga de Percy Jackson,Harry Potter, Nárnia e outras besteiras a cerca de setenta reais quando temos essas preciosidades dez vezes mais barato - Graças a Deus né? infelizmente o ser humano desconhece o manancial de sabedoria que está a sua disposição. Écomo diz Eckhart Tolle, o ser humano está sentado num baú cheio de ouro mas não o abre e assim vive na miséria.
Namastê
Realmente, existem livros que só encontramos em sebos ou em sites como esse que você nos indicou. Livros muito preciosos que não são mais editados/impressos podem ser encontrados. São baratos porque é uma minoria que sabe e procura obtê-los. Talvez no dia que a humanidade começar a valorizar esse tipo de literatura, os livros serão tratados como verdadeira mercadoria (fazendo jus ao sistema do capitalismo, que só valoriza aquilo que todo mundo quer, ao invés do que é realmente importante). Por isso, enquanto existir essas "falhas" no sistema, vamos aproveitar as boas "promoções".
ResponderExcluirObrigado pela dica, e pelo comentário.
Namastê!