Pergunta: Alguém poderia tecer considerações sobre este trecho de um dos textos de Joel Goldsmith?
"(...) O Salvador, ou Cristo, está em nossa própria consciência. A mente que estava em Cristo Jesus, está na nossa mente. Quando jesus nos disse: "Antes que Abraão existisse, eu sou" e "Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos", ele não estava se referindo a sua condição humana, porque esta não estava lá antes de Abraão e não está aqui hoje. Mas sabia que o Eu do qual falava, o Eu que é o Cristo, estava na consciência humana antes de Abraão e está na nossa consciência neste instante."
"(...) Assim, a própria qualidade que chamamos Jesus, que é a presença do Cristo - o Cristo que cura e salva - é a qualidade de nossa consciência neste momento e está operando enquanto estamos acordados ou dormindo. O Cristo é realmente a influência que cura. É o que em língua aramaica se conhecia como como Messias, o que os gregos conheciam como Salvador e o que conhecemos como o Cristo. O Cristo não é um homem de dois mil anos atrás, mas uma qualidade de nossa própria consciência neste mesmo momento. Por isso, cada personagem da Bíblia está representado em nossa consciência como alguma qualidade ou atividade."
Resposta:
Esse texto do Joel Goldsmith é "não-mental" e, por isso, profundamente espiritual. Para dizer essas palavras, Goldsmith estava inteiramente consciente da irrealidade da matéria, do mundo fenomênico, ou seja, "deste mundo". Uma coisa é pregar a Verdade levando-se em consideração a existência do fenômeno, e outra coisa é quando a pessoa prega a Verdade desconsiderando o fenômeno por completo. É dependendo do nível de compreensão do ouvinte que a Verdade é pregada. A uma pessoa que não consegue compreender a inexistência "deste mundo" podemos falar sobre a verdade dizendo: "a busca espiritual do homem tem por meta abandonar este mundo fenomênico e conseguir entrar no Reino de Deus". Aqui, o que está sendo dito a ela não é de todo falso. O instrutor, no intento de ajudar a pessoa que ouve, envolve-se um pouco com conceitos ilusórios para conseguir transmitir alguma compreensão da Verdade. Mas tal afirmação em si é incompleta, é não-totalmente verdadeira. Se, por outro lado, o instrutor se depara com alguém que já tem algum level de compreensão da inexistência "deste mundo", ele não precisará abordar a Verdade a partir da ilusão. A este outro alguém, ele poderá dizer: "Só existe o Reino de Deus, e o que é ilusão não existe. Dessa forma, é impossível alguém desfazer-se 'deste mundo', deixá-lo para trás, e entrar no Reino de Deus, porque você não pode desfazer-se de algo que não existe. O ensinamento que ensina abandonar a ilusão é falso." Procure perceber essas duas formas pelas quais a Verdade pode ser abordada. A segunda forma é dita a partir de um nível mais elevado de Consciência, sendo mais profunda e mais direta do que a primeira - ela vai diretamente ao cerne, ao que realmente importa.
É aqui que entram todas estas frases de Goldsmith que você postou. Portanto, será difícil compreender o sentido destas frases se a pessoa tentar fazer isto partindo do ponto de vista de que "este mundo" ou de que o "homem carnal" sejam coisas que existam de verdade.
"O Salvador, ou Cristo, está em nossa própria consciência. A mente que estava em Cristo Jesus, está na nossa mente."
Aqui, Goldsmith está dizendo que a mente humana não existe. Não há em absoluto diferença alguma entre "mente humana" e "mente divina", "homem" e "Deus", "ilusão" e "Verdade" porque "mente humana", "homem" e "ilusão" não existem. Não estão aqui para lutar ou disputar terreno com a mente divina, Deus, a Verdade. Mas a mente humana olha para todas as coisas e faz todas essas separações, ou seja, ela enxerga tudo dessas maneiras. Entretanto, mesmo que ela continue enxergando, devemos aprender a discernir que o que a mente humana enxerga é NADA. Mesmo após alcançar a comprensão espiritual de que "este mundo" é ilusão, ele continuará sendo visto pela mente humana como sempre foi. Quando Goldsmith despertou para a Verdade, o mundo não sumiu diante das vistas dele. A ilusão continuou lá e ele, fenomenicamente, via o mundo igualzinho todas as pessoas viam. Mas algo mudou: ficou absolutamente claro para ele que aquele "mundo" que ele estava presenciando diante de seus olhos (fenomênicos) era ilusão. Embora o mundo humano parecesse estar lá, ele não estava. Goldsmith não lutava com o mundo da ilusão para que ela sumisse. Apenas a compreensão de que "este mundo não existe" e de que "o Meu Reino não é deste mundo" lhe bastava. Com essa compreensão, ele conseguia fazer tudo o que fez: curava, ajudava e trazia harmonia à vida de milhares de pessoas que o procuravam. Mas a ilusão não sumiu. E não irá sumir, porque quem vê a ilusão é a própria ilusão, a mente mortal, que não existe.
Portanto, nesse trecho Goldsmith está dizendo: "a nossa própria Consciência já é Deus. Nossa própria mente já é a mente divina".
"Quando jesus nos disse: "Antes que Abraão existisse, eu sou" e "Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos", ele não estava se referindo a sua condição humana, porque esta não estava lá antes de Abraão e não está aqui hoje. Mas sabia que o Eu do qual falava, o Eu que é o Cristo, estava na consciência humana antes de Abraão e está na nossa consciência neste instante."
É isto o que ele está dizendo: Jesus não estava se referindo a sua condição humana, porque esta simplesmente não é existência verdadeira. A "condição humana" de Jesus foi algo que surgiu, aconteceu e desapareceu, ou seja, foi um fenômeno transitório. A Verdade não é transitória ou temporal, ela é imutável e eterna. Nada que seja fenomênico ou material estava lá "antes que Abraão fosse". Apenas nossa identidade verdadeira estava, e está também aqui, bem agora. Se acreditarmos nos pensamentos e nas aparências que a mente humana está constantemente mostrando, jamais conseguiremos compreender a irrealidade "deste mundo". O Mundo de Deus é um mundo invisível à mente humana. Ou seja, a mente humana sempre vê o mundo ilusório (e este continuará sendo visto até que a humanidade deixe de alimentar sua existência com crenças errôneas). A Verdade será compreendida e vista quandos soubermos que ilusão é ilusão. E soubermos disso mesmo diante da ilusão!
"Assim, a própria qualidade que chamamos Jesus, que é a presença do Cristo - o Cristo que cura e salva - é a qualidade de nossa consciência neste momento e está operando enquanto estamos acordados ou dormindo. O Cristo é realmente a influência que cura. É o que em língua aramaica se conhecia como como Messias, o que os gregos conheciam como Salvador e o que conhecemos como o Cristo. O Cristo não é um homem de dois mil anos atrás, mas uma qualidade de nossa própria consciência neste mesmo momento. Por isso, cada personagem da Bíblia está representado em nossa consciência como alguma qualidade ou atividade."
Essa parte é clara por si mesma. Não há muito o que falar. Deus não é algo externo ao nosso ser, é a nossa própria Consciência. Friso novamente que o Cristo não é algo evidenciado ou visto pela mente humana ou mortal. A mente ilusória só vê ilusão e continuará vendo até que esta seja desfeita pela inversão da emissão de pensamentos da mente coletiva. Portanto, não se preocupe em querer extrair a Verdade a partir das imagens deste mundo ilusório - isso é algo impossível. A Verdade é compreendida no plano interno, invisível, da intuição. Internamente fica muito seguro, claro e discernível que, embora as aparências do falso mundo nos estejam sendo sugeridas/mostradas, elas não existem. Embora pareçam estar lá, não estão.
Os personagens bíblicos, assim como todos os grandes personagens e mestres que existiram neste mundo, são melhor aproveitados quando os encaramos como simbologias, representações da Verdade, e buscamos essa Verdade em nós mesmos. Adorar, elevar ou idolatrar demasiadamente alguém cria a falsa imagem de separação e transfere toda "autoridade" autêntica e verdadeira do EU que somos para o personagem externo. Goldsmith está dizendo que Cristo não é o personagem Jesus. Jesus, em si, é humano, ao passo que Cristo é o Ser divino que ele soube realizar em si. Ninguém é pai de ninguém, ninguém é mais elevado que ninguém, ninguém é mestre de ninguém. "Há apenas um que é bom, e este é o Pai no céu".
Mesmo quando encontramos um instrutor maravilhoso como Joel Goldsmith, não devemos conferir-lhe uma autoridade "externa" de mestre iluminado e identificar-nos como sendo seres em ilusão. Esse relacionamento mestre-e-discípulo deve ser transcendido. Considerar alguém como seu mestre é o mesmo que identificar o Cristo como sendo apenas o personagem Jesus. Há Um só que é o nosso mestre: Deus, que está dentro de nós, sendo a nossa Consciência. Está dentro e não fora. 'Dentro' significa exatamente aqui onde estamos, significa exatamente assim como já é. Não é necessário sair do lugar onde estamos para ir em busca de algum suposto lugar onde pensamos ser o 'dentro'. Querer 'ir pra dentro' é ir pra fora. Em qualquer lugar que seja, não adianta procurar. Fique onde você está. Deus está presente em nós, aparecendo como nós, exatamente no ponto onde estamos agora. Deus é a nossa Consciência, e é o nosso verdadeiro e único mestre. Todos os grandes personagens da humanidade devem servir somente de inspiração para que nós achemos em nós Aquilo que eles encontraram dentro deles. Goldsmith diz: "cada personagem bíblico está representado em nossa consciência como alguma qualidade ou atividade.". Eles estão representando a nossa Consciência. Apenas representando. Aquilo que está sendo representado (a Consciência) é o que tem valor real. Por isso, a Consciência que somos - isto é, Deus - é o fator mais importante. Não olhe demasiadamente para os grandes personagens da Bíblia, da história, ou mesmo para os mestres iluminados. Eles devem desempenhar apenas o seu devido papel com relação a nós. Assim, não devemos nos apegar em demasia a eles. Que os personagens importantes como Jesus, Buda, Krishna ou Goldsmith, e todos os demais que conseguiram realizar em si mesmos a Presença de Deus, possam servir para nós como símbolos, exemplos ou ícones de inspiração, a fim de que encontremos e realizemos o Cristo da forma como eles o fizeram. Deus é onipresente, pode ser encontrado e está igualmente presente em nós como está em cada um deles.
"(...) O Salvador, ou Cristo, está em nossa própria consciência. A mente que estava em Cristo Jesus, está na nossa mente. Quando jesus nos disse: "Antes que Abraão existisse, eu sou" e "Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos", ele não estava se referindo a sua condição humana, porque esta não estava lá antes de Abraão e não está aqui hoje. Mas sabia que o Eu do qual falava, o Eu que é o Cristo, estava na consciência humana antes de Abraão e está na nossa consciência neste instante."
"(...) Assim, a própria qualidade que chamamos Jesus, que é a presença do Cristo - o Cristo que cura e salva - é a qualidade de nossa consciência neste momento e está operando enquanto estamos acordados ou dormindo. O Cristo é realmente a influência que cura. É o que em língua aramaica se conhecia como como Messias, o que os gregos conheciam como Salvador e o que conhecemos como o Cristo. O Cristo não é um homem de dois mil anos atrás, mas uma qualidade de nossa própria consciência neste mesmo momento. Por isso, cada personagem da Bíblia está representado em nossa consciência como alguma qualidade ou atividade."
Resposta:
Esse texto do Joel Goldsmith é "não-mental" e, por isso, profundamente espiritual. Para dizer essas palavras, Goldsmith estava inteiramente consciente da irrealidade da matéria, do mundo fenomênico, ou seja, "deste mundo". Uma coisa é pregar a Verdade levando-se em consideração a existência do fenômeno, e outra coisa é quando a pessoa prega a Verdade desconsiderando o fenômeno por completo. É dependendo do nível de compreensão do ouvinte que a Verdade é pregada. A uma pessoa que não consegue compreender a inexistência "deste mundo" podemos falar sobre a verdade dizendo: "a busca espiritual do homem tem por meta abandonar este mundo fenomênico e conseguir entrar no Reino de Deus". Aqui, o que está sendo dito a ela não é de todo falso. O instrutor, no intento de ajudar a pessoa que ouve, envolve-se um pouco com conceitos ilusórios para conseguir transmitir alguma compreensão da Verdade. Mas tal afirmação em si é incompleta, é não-totalmente verdadeira. Se, por outro lado, o instrutor se depara com alguém que já tem algum level de compreensão da inexistência "deste mundo", ele não precisará abordar a Verdade a partir da ilusão. A este outro alguém, ele poderá dizer: "Só existe o Reino de Deus, e o que é ilusão não existe. Dessa forma, é impossível alguém desfazer-se 'deste mundo', deixá-lo para trás, e entrar no Reino de Deus, porque você não pode desfazer-se de algo que não existe. O ensinamento que ensina abandonar a ilusão é falso." Procure perceber essas duas formas pelas quais a Verdade pode ser abordada. A segunda forma é dita a partir de um nível mais elevado de Consciência, sendo mais profunda e mais direta do que a primeira - ela vai diretamente ao cerne, ao que realmente importa.
É aqui que entram todas estas frases de Goldsmith que você postou. Portanto, será difícil compreender o sentido destas frases se a pessoa tentar fazer isto partindo do ponto de vista de que "este mundo" ou de que o "homem carnal" sejam coisas que existam de verdade.
"O Salvador, ou Cristo, está em nossa própria consciência. A mente que estava em Cristo Jesus, está na nossa mente."
Aqui, Goldsmith está dizendo que a mente humana não existe. Não há em absoluto diferença alguma entre "mente humana" e "mente divina", "homem" e "Deus", "ilusão" e "Verdade" porque "mente humana", "homem" e "ilusão" não existem. Não estão aqui para lutar ou disputar terreno com a mente divina, Deus, a Verdade. Mas a mente humana olha para todas as coisas e faz todas essas separações, ou seja, ela enxerga tudo dessas maneiras. Entretanto, mesmo que ela continue enxergando, devemos aprender a discernir que o que a mente humana enxerga é NADA. Mesmo após alcançar a comprensão espiritual de que "este mundo" é ilusão, ele continuará sendo visto pela mente humana como sempre foi. Quando Goldsmith despertou para a Verdade, o mundo não sumiu diante das vistas dele. A ilusão continuou lá e ele, fenomenicamente, via o mundo igualzinho todas as pessoas viam. Mas algo mudou: ficou absolutamente claro para ele que aquele "mundo" que ele estava presenciando diante de seus olhos (fenomênicos) era ilusão. Embora o mundo humano parecesse estar lá, ele não estava. Goldsmith não lutava com o mundo da ilusão para que ela sumisse. Apenas a compreensão de que "este mundo não existe" e de que "o Meu Reino não é deste mundo" lhe bastava. Com essa compreensão, ele conseguia fazer tudo o que fez: curava, ajudava e trazia harmonia à vida de milhares de pessoas que o procuravam. Mas a ilusão não sumiu. E não irá sumir, porque quem vê a ilusão é a própria ilusão, a mente mortal, que não existe.
Portanto, nesse trecho Goldsmith está dizendo: "a nossa própria Consciência já é Deus. Nossa própria mente já é a mente divina".
"Quando jesus nos disse: "Antes que Abraão existisse, eu sou" e "Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos", ele não estava se referindo a sua condição humana, porque esta não estava lá antes de Abraão e não está aqui hoje. Mas sabia que o Eu do qual falava, o Eu que é o Cristo, estava na consciência humana antes de Abraão e está na nossa consciência neste instante."
É isto o que ele está dizendo: Jesus não estava se referindo a sua condição humana, porque esta simplesmente não é existência verdadeira. A "condição humana" de Jesus foi algo que surgiu, aconteceu e desapareceu, ou seja, foi um fenômeno transitório. A Verdade não é transitória ou temporal, ela é imutável e eterna. Nada que seja fenomênico ou material estava lá "antes que Abraão fosse". Apenas nossa identidade verdadeira estava, e está também aqui, bem agora. Se acreditarmos nos pensamentos e nas aparências que a mente humana está constantemente mostrando, jamais conseguiremos compreender a irrealidade "deste mundo". O Mundo de Deus é um mundo invisível à mente humana. Ou seja, a mente humana sempre vê o mundo ilusório (e este continuará sendo visto até que a humanidade deixe de alimentar sua existência com crenças errôneas). A Verdade será compreendida e vista quandos soubermos que ilusão é ilusão. E soubermos disso mesmo diante da ilusão!
"Assim, a própria qualidade que chamamos Jesus, que é a presença do Cristo - o Cristo que cura e salva - é a qualidade de nossa consciência neste momento e está operando enquanto estamos acordados ou dormindo. O Cristo é realmente a influência que cura. É o que em língua aramaica se conhecia como como Messias, o que os gregos conheciam como Salvador e o que conhecemos como o Cristo. O Cristo não é um homem de dois mil anos atrás, mas uma qualidade de nossa própria consciência neste mesmo momento. Por isso, cada personagem da Bíblia está representado em nossa consciência como alguma qualidade ou atividade."
Essa parte é clara por si mesma. Não há muito o que falar. Deus não é algo externo ao nosso ser, é a nossa própria Consciência. Friso novamente que o Cristo não é algo evidenciado ou visto pela mente humana ou mortal. A mente ilusória só vê ilusão e continuará vendo até que esta seja desfeita pela inversão da emissão de pensamentos da mente coletiva. Portanto, não se preocupe em querer extrair a Verdade a partir das imagens deste mundo ilusório - isso é algo impossível. A Verdade é compreendida no plano interno, invisível, da intuição. Internamente fica muito seguro, claro e discernível que, embora as aparências do falso mundo nos estejam sendo sugeridas/mostradas, elas não existem. Embora pareçam estar lá, não estão.
Os personagens bíblicos, assim como todos os grandes personagens e mestres que existiram neste mundo, são melhor aproveitados quando os encaramos como simbologias, representações da Verdade, e buscamos essa Verdade em nós mesmos. Adorar, elevar ou idolatrar demasiadamente alguém cria a falsa imagem de separação e transfere toda "autoridade" autêntica e verdadeira do EU que somos para o personagem externo. Goldsmith está dizendo que Cristo não é o personagem Jesus. Jesus, em si, é humano, ao passo que Cristo é o Ser divino que ele soube realizar em si. Ninguém é pai de ninguém, ninguém é mais elevado que ninguém, ninguém é mestre de ninguém. "Há apenas um que é bom, e este é o Pai no céu".
Mesmo quando encontramos um instrutor maravilhoso como Joel Goldsmith, não devemos conferir-lhe uma autoridade "externa" de mestre iluminado e identificar-nos como sendo seres em ilusão. Esse relacionamento mestre-e-discípulo deve ser transcendido. Considerar alguém como seu mestre é o mesmo que identificar o Cristo como sendo apenas o personagem Jesus. Há Um só que é o nosso mestre: Deus, que está dentro de nós, sendo a nossa Consciência. Está dentro e não fora. 'Dentro' significa exatamente aqui onde estamos, significa exatamente assim como já é. Não é necessário sair do lugar onde estamos para ir em busca de algum suposto lugar onde pensamos ser o 'dentro'. Querer 'ir pra dentro' é ir pra fora. Em qualquer lugar que seja, não adianta procurar. Fique onde você está. Deus está presente em nós, aparecendo como nós, exatamente no ponto onde estamos agora. Deus é a nossa Consciência, e é o nosso verdadeiro e único mestre. Todos os grandes personagens da humanidade devem servir somente de inspiração para que nós achemos em nós Aquilo que eles encontraram dentro deles. Goldsmith diz: "cada personagem bíblico está representado em nossa consciência como alguma qualidade ou atividade.". Eles estão representando a nossa Consciência. Apenas representando. Aquilo que está sendo representado (a Consciência) é o que tem valor real. Por isso, a Consciência que somos - isto é, Deus - é o fator mais importante. Não olhe demasiadamente para os grandes personagens da Bíblia, da história, ou mesmo para os mestres iluminados. Eles devem desempenhar apenas o seu devido papel com relação a nós. Assim, não devemos nos apegar em demasia a eles. Que os personagens importantes como Jesus, Buda, Krishna ou Goldsmith, e todos os demais que conseguiram realizar em si mesmos a Presença de Deus, possam servir para nós como símbolos, exemplos ou ícones de inspiração, a fim de que encontremos e realizemos o Cristo da forma como eles o fizeram. Deus é onipresente, pode ser encontrado e está igualmente presente em nós como está em cada um deles.
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