Masaharu Taniguchi
"Seimei no Jisso" significa Aspecto Real da nossa vida. A Ciência da Vida pesquisa o aspecto fenomênico da vida, isto é, apreende a vida, como fenômeno. A vida, como fenômeno, manifesta-se de variadas maneiras, conforme mudem as condições. Ou seja, após nascer: cresce, envelhece, adoece e morre. Portanto, a vida fenomênica é inconstante. Uma coisa que, dessa forma se transforma, não é Realidade. O Ser Real não sofre transformações e é a coisa imutável que está por trás daquilo que se transforma. Para que seja possível a ocorrência de uma transformação, em outras palavras, para que "A" possa se transformar em "B", é necessário que haja um corpo verdadeiro imutável que, enquanto "A" se transforma em "B" seja comum tanto a "A" como a "B".
Na ausência deste corpo verdadeiro, imutável, se houver o desaparecimento de "A" e o aparecimento de "B", "A" e "B" serão coisas completamente distintas e sem relação alguma entre si. Então, não poderíamos dizer que "A" se transformou em "B". "A" se transforma em "B" tendo no FUNDO o corpo verdadeiro perene e imutável, que não se transforma. Tanto "A" como "B", que se manifestam como transformações, são fenômenos e o corpo verdadeiro, perene e imutável, que está por trás das transformações, é o Jisso.
Nós nascemos, crescemos, envelhecemos, adoecemos e morremos - em outras palavras, sofremos transformações - mas, ensinanos a Fisiologia que as células corporais com as quais nascemos estarão completamente repostas por novas células após 15 anos de vida. Ou seja, segundo a Fisiologia, uma pessoa considerada no dia de hoje e a mesma pessoa há 15 anos atrás são, do ponto de vista do corpo físico, duas pessoas totalmente distintas uma da outra. Porém, a personalidade daquelas duas pessoas é a de uma única pessoa e há continuidade; tanto que, ela é responsável, ainda hoje, passados 15 anos, por um ato que tenha praticado 15 anos antes. O fato de uma pessoa ser responsável por um ato praticado pelo seu corpo físico, que está completamente reposto decorridos 15 anos, mostra que a continuidade da personalidade não é continuidade do corpo físico. Este é o sentido da expressão: "O homem não é corpo físico" que uso na filosofia "Seimei no Jisso".
Dei o nome "Seimei no Jisso" à vida imortal que, como Realidade, é contínua no fundo do mutável corpo físico. E, isso sim, é a "coisa verdadeira do homem". Esta "coisa verdadeira do homem" não sofre transformações, como envelhecer e morrer; é, por isso, o "eu perfeito e harmonioso que não sofre". Conhecer este "eu perfeito e harmonioso que não sofre" é despertar para o fato da "natural perfeição do Jisso". Quando se desperta, verdadeiramente, para o fato da "natural perfeição do Jisso", apagam-se os temores ao envelhecer, adoecer e morrer, e os sofrimento psíquicos e físicos da doença são extintos realmente pela influência deste despertar. Esta cura não lança mão de meios materiais e se baseia em métodos transcendentes à matéria; por isso, para se referir a este tipo de cura, uso a expressão "cura metafísica" (A cura aqui referida não se restringe às doenças físicas. Quando ocorre o despertar para o "Jisso do eu que é naturalmente perfeito", espontaneamente nasce, na mente, um estado de desapego que faz desaparecer todos os sofrimentos da vida.)
A essência de todas as religiões - em outras palavras, o princípio básico da salvação que é comum a todas as religiões - se identifica com a Verdade pregada na filosofia do "Jisso". Por isso, pessoas criadas dentro das tradições religiosas as mais diversas mostram-se muito contentes, sem mudarem de religião, continuando a reverenciar o Padroeiro da religião tradicional da família, por terem apreendido o princípio da salvação que constitui a sua essência e poderem aplicá-lo na vida prática.
"A Verdade da Vida, vol. 01 -- prefácio".
Na ausência deste corpo verdadeiro, imutável, se houver o desaparecimento de "A" e o aparecimento de "B", "A" e "B" serão coisas completamente distintas e sem relação alguma entre si. Então, não poderíamos dizer que "A" se transformou em "B". "A" se transforma em "B" tendo no FUNDO o corpo verdadeiro perene e imutável, que não se transforma. Tanto "A" como "B", que se manifestam como transformações, são fenômenos e o corpo verdadeiro, perene e imutável, que está por trás das transformações, é o Jisso.
Nós nascemos, crescemos, envelhecemos, adoecemos e morremos - em outras palavras, sofremos transformações - mas, ensinanos a Fisiologia que as células corporais com as quais nascemos estarão completamente repostas por novas células após 15 anos de vida. Ou seja, segundo a Fisiologia, uma pessoa considerada no dia de hoje e a mesma pessoa há 15 anos atrás são, do ponto de vista do corpo físico, duas pessoas totalmente distintas uma da outra. Porém, a personalidade daquelas duas pessoas é a de uma única pessoa e há continuidade; tanto que, ela é responsável, ainda hoje, passados 15 anos, por um ato que tenha praticado 15 anos antes. O fato de uma pessoa ser responsável por um ato praticado pelo seu corpo físico, que está completamente reposto decorridos 15 anos, mostra que a continuidade da personalidade não é continuidade do corpo físico. Este é o sentido da expressão: "O homem não é corpo físico" que uso na filosofia "Seimei no Jisso".
Dei o nome "Seimei no Jisso" à vida imortal que, como Realidade, é contínua no fundo do mutável corpo físico. E, isso sim, é a "coisa verdadeira do homem". Esta "coisa verdadeira do homem" não sofre transformações, como envelhecer e morrer; é, por isso, o "eu perfeito e harmonioso que não sofre". Conhecer este "eu perfeito e harmonioso que não sofre" é despertar para o fato da "natural perfeição do Jisso". Quando se desperta, verdadeiramente, para o fato da "natural perfeição do Jisso", apagam-se os temores ao envelhecer, adoecer e morrer, e os sofrimento psíquicos e físicos da doença são extintos realmente pela influência deste despertar. Esta cura não lança mão de meios materiais e se baseia em métodos transcendentes à matéria; por isso, para se referir a este tipo de cura, uso a expressão "cura metafísica" (A cura aqui referida não se restringe às doenças físicas. Quando ocorre o despertar para o "Jisso do eu que é naturalmente perfeito", espontaneamente nasce, na mente, um estado de desapego que faz desaparecer todos os sofrimentos da vida.)
A essência de todas as religiões - em outras palavras, o princípio básico da salvação que é comum a todas as religiões - se identifica com a Verdade pregada na filosofia do "Jisso". Por isso, pessoas criadas dentro das tradições religiosas as mais diversas mostram-se muito contentes, sem mudarem de religião, continuando a reverenciar o Padroeiro da religião tradicional da família, por terem apreendido o princípio da salvação que constitui a sua essência e poderem aplicá-lo na vida prática.
"A Verdade da Vida, vol. 01 -- prefácio".
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