Joel S. Goldsmith
Compreender a natureza de Deus é compreender o princípio básico da terapia espiritual.
Faz parte da natureza de Deus curar doenças? Achas que sim?
Se Deus é onipresente e todo o amor, por que não curou as doenças ontem? Por que esperou até hoje? E por que não as cura nem hoje?
A maior parte dos homens pensa que Deus cura as doenças através do médico; mas, à luz das estatísticas, pelo menos até o século passado, Deus não foi muito feliz nesse processo de curar doenças pela medicina. Até um século atrás, morriam diariamente homens em conseqüência de moléstias que hoje em dia são curadas em vinte e quatro horas. Por que assim? Queria Deus que esses homens morressem, quando nós não o queríamos? Haverá em Deus acepção de pessoas?
Deus nunca se agradou do nosso morrer, nem se agradará jamais. Além disto, Deus nunca foi responsável pelo nosso morrer. Os homens morriam porque a ciência médica não estava assaz desenvolvida e os médicos não possuíam suficiente conhecimento para curar os doentes; e também no presente século muitos têm de morrer porque os curadores espirituais não sabem o bastante para curar os doentes.
Em face disto, surge inevitavelmente a pergunta: “Será que Deus tem que ver alguma coisa com a doença do homem? E que Deus tem que ver com a cura dele? Nesse processo de terapia deve estar em jogo mais outro fator. Qual é esse fator?”
Esse princípio aparece quando compreendemos a natureza de Deus e o característico assunto em apreço. Quando compreendemos que Deus é o amor inesgotável, a sabedoria ilimitada, a bondade infinita, compreendemos que Deus não pode ser autor do mal; a doença é creação do homem e ela só pode ser abolida por meio de um estado de consciência espiritual altamente desenvolvido.
Se fores capaz de compreender a verdade e a importância desta afirmação, então compreenderás também que tu és responsável pelo desenvolvimento dessa consciência espiritual. Permite, pois, que a natureza de Deus se manifeste através de oração e meditação. Descobre por ti mesmo que Deus nunca autoriza uma doença a matar alguém, que nunca deu ordem a uma moléstia a matar um homem. Em face da natureza de Deus, que é puro amor, deve a doença estar situada FORA da esfera da força creadora e conservadora de Deus; e isto quer dizer que não inere à doença nenhuma causa, nenhuma lei, nenhuma substância, nenhuma realidade intrínseca.
Existe um só poder, e esse poder único é Deus.
Entretanto, o conhecimento desse poder único não significa que Deus, como poder, seja mais poderoso que outro poder qualquer. Ele não é mais poderoso, ele é o único poder, fora do qual não existe nenhum outro.
A idéia de que Deus tenha poder sobre algo resulta da interpretação que nós damos à palavra “poder” ou “força”. Quando falamos da força da eletricidade, da força do calor, da força do vento, entendemos que estas coisas possuem um poder que podemos pôr ao serviço da nossa vida. Será que o poder de Deus pode ser entendido deste modo?
Não, Deus é o poder único, que nunca pode ser utilizado pelo homem no sentido de ser posto ao serviço dos seus fins peculiares. Deus é o poder único e exclusivo em todo o Universo, e ao lado dele não existe nenhum outro poder.
Exemplifiquemos: temos na música os sons dó, ré, mi, fá, sol, lá, si. Cada um desses sons significa uma vibração, que é sempre a mesma – mas isto não quer dizer que alguém não possa cantar erradamente esses sons certos.
Na aritmética temos os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, etc., que têm um valor certo e determinado no mundo inteiro – o que, todavia, não quer dizer que tu ou eu não possamos falhar na aplicação desses valores certos (princípios).
Há um princípio básico, vital, imutável, na constituição do Universo; esse princípio não depende de nós; ele existe independentemente de nós e de qualquer creatura. Mas a aplicação prática e concreta desse princípio universal depende de nós; podemos acertar e podemos errar na sua aplicação. A harmonia entre o finito e o Infinito é saúde – a desarmonia é doença. Mas essa harmonia ou desarmonia nada tem a ver com o princípio infinito, tem que ver com a aplicação finita.
Podes tu pôr a teu serviço o poder de Deus?
Não! Tu mesmo terás que pôr o teu Eu humano em harmonia com o poder divino. A Lei, o Poder, é eterna e imutável harmonia – tu é que podes ser harmonia ou desarmonia. Tu podes pôr tua vida a serviço desse regime e desse poder infinito – mas não poderás jamais utilizar-te dele, pô-lo a serviço dos teus desejos humanos. Não podes mudar o curso de uma só estrela no céu. Não podes mudar as marés e as vazantes, porque a hora do seu vaivém está marcada por leis eternas.
Deus não é um grande poder que entre na liça para lutar contra os poderes negativos do pecado e da doença, da penúria e da limitação, no caso que tu consigas entrar em contate com aquele poder positivo. Não. Deus é um poder somente no sentido de ser o único poder creador e mantenedor do cosmos. Deus nos deu terras e mares, montes e vales, florestas e campinas, para os usarmos – mas não nos deu o poder de pormos o próprio Deus a nosso serviço. Podemos nos utilizar dos dons de Deus – mas não do Doador divino. Deus é um poder que, por todo o sempre, mantém o seu Universo com perfeição, justiça e harmonia.
Quando o homem começa a viver do referencial do poder único então se modifica todo o conteúdo da sua vida. Neste mundo, defrontamo-nos a cada passo com pessoas, coisas e circunstâncias de caráter destruidor; sempre aparece algo ou alguém que destrói na nossa paz, a nossa saúde, a nossa harmonia, as nossas boas relações. Mas os espiritualmente iluminados de todos os tempos e países descobriam que não inere a essas coisas nenhum poder real – a não ser que o homem as reconheça como poderes reais e como tais as tema e combata.
O divino Mestre, Jesus, o Cristo, não receava nenhum poder terrestre, porque sabia que só existe um único poder. Quando um dia, os seus discípulos de gloriavam do seu poder sobre as potências do mal, o Mestre os corrigiu imediatamente, dizendo: “Não vos alegreis porque os espíritos vos estão sujeitos – alegrai-vos antes porque os vossos nomes estão escritos nos céus”. Com outras palavras, eles deveriam se alegrar porque lhes fora revelado o grande mistério: que há um só poder, Deus. Por isso, não havia nenhum poder maléfico que lhes estivesse sujeito, nem mesmo em nome do Cristo; havia um só poder, e este único poder era benéfico.
E é este o mistério que continua a ser ignorado pelo mundo materialista, pela inteligência humana, e mesmo por muitos daqueles que se dizem religiosos. Só é conhecido no mundo da mística: Deus é o único poder, e ao lado dele não existe poder algum.
Existe, por conseguinte, um poder no pecado, na doença, na penúria, na limitação, na morte, no tempo, no clima, na infecção, no contágio?
Tenhamos plena clareza sobre isto: Deus é o único poder.
Se Deus é o único poder, a única realidade, a única lei do Universo, então é evidente que não existe outra lei contra a lei de Deus. E com isto, a vida humana aqui na terra muda de caráter. Aparentemente, há no mundo leis que contradizem a lei divina; a doença parece ter sua legalidade, o seu ritmo certo, a sua regularidade. E, enquanto o homem crê nessa realidade e legalidade da doença e do mal, confere poder a essas irrealidades e ilegalidades. E o homem começa a lutar contra essas supostas realidades – que Deus não realizou, mas que o homem-ego realiza – e, pela luta, afirma a realidade dessas irrealidades.
O caminho único para evitar essa funesta ilusão e esse desperdício de forças contra irrealidades realizadas pelo ego está no seguinte: sentar-se calmamente, estabelecer em si um grande silêncio, esvaziar-se do seu ego ilusório e esperar, em paz e sossego, até que venha a certeza interna: “não há outros deuses ao meu lado. ...Eu sou o Deus único... o único poder, a única realidade... Não temas, filho meu dileto... Eu estou contigo... Eu, o único poder, o poder benéfico... Eu, o Pai. ...Eu, o Amor”...
É esta a sabedoria espiritual: nada há contra que lutar; nada há o que curar, nada há o que melhorar, nada há o que suprir, nada há o que superar. Reconhece esta verdade – e tudo está bom.
“Há um só Deus, seja no Oriente, seja no Ocidente; um só Deus, seja entre gregos ou judeus, seja entre cristãos ou pagãos, seja entre escravos ou livres. Há um só Deus, e o Eu dentro de mim é esse Deus – infinito, onipresente, onipotente, onissapiente – o poder único. Não há nenhum poder fora desse poder; que sou eu, o meu divino Eu. Esse Eu, que eu sou, é imortal, é eterno. Em virtude da minha unidade com o Pai – minha unidade com o Eu, que eu sou – estão corporificados em mim toda a inteligência, toda a sabedoria, toda a vida, toda a espiritualidade, todo o poder, toda a bondade, toda a graça de Deus.”
A fim de poder curar pelo espírito, é necessário que o homem seja capaz de encarar firmemente toda a maldade e todo o mal, em qualquer forma e dizer com absoluta confiança: “Não tenho medo de ti, nem jamais lutarei contra ti! Por que temeria eu o que um mortal me possa fazer? Por que temeria o que coisas ou circunstâncias perecíveis me possam fazer, se Deus mesmo é a única lei, a única presença, o único poder, a única causa, a única substância, a única realidade? ...Ficarei quieto e tranqüilo, aguardando a redenção da parte do Senhor”...
A nossa adoração se dirige a um Deus TÃO INFINITO que ao lado dele nada existe que deva ser removido ou aniquilado. Não há nada que possa restringir ou impedir no seu reto agir aquele que compreendeu este princípio; porquanto o Deus em nosso interior é uma inteligência onisciente, um amor divino, um poder onipotente, uma influência creadora única, o princípio fundamental do Universo.
Neste princípio está sintetizado o segredo da cura pelo espírito, como também a harmonia da própria vida. Leva o homem através da vida, ritmicamente, suavemente, como que sobre um raio de luz. Tudo o que o homem tem de fazer, Ele o faz, esse Ele no centro do próprio ser, esse Infinito Invisível, que sempre age, mesmo quando o homem dorme; que vai diante dele para lhe preparar um bom lugar, e o acompanha na jornada e sintoniza em amor todos os que o acompanham e sejam receptivos para suas amorosas irradiações...
Após a constante aplicação deste princípio, acaba o homem por se convencer da verdade absoluta de que Deus é o Ser Infinito, o Ser Uno, e que todas as coisas contra as quais a humanidade luta não são poder algum. Em momentos de iluminação superior, o homem contempla o mundo e vê que todos os seus fenômenos transitórios se diluem como as trevas se dissolvem em face da luz...
Em momentos sublimes desses, pode o homem enfrentar todos os leões e tigres da terra e envolvê-los no fulgor da sua consciência espiritual, na certeza de que esta luz dissolverá todas as aparências ilusórias que lá estão – e revelará a verdadeira natureza dos seres...
Faz parte da natureza de Deus curar doenças? Achas que sim?
Se Deus é onipresente e todo o amor, por que não curou as doenças ontem? Por que esperou até hoje? E por que não as cura nem hoje?
A maior parte dos homens pensa que Deus cura as doenças através do médico; mas, à luz das estatísticas, pelo menos até o século passado, Deus não foi muito feliz nesse processo de curar doenças pela medicina. Até um século atrás, morriam diariamente homens em conseqüência de moléstias que hoje em dia são curadas em vinte e quatro horas. Por que assim? Queria Deus que esses homens morressem, quando nós não o queríamos? Haverá em Deus acepção de pessoas?
Deus nunca se agradou do nosso morrer, nem se agradará jamais. Além disto, Deus nunca foi responsável pelo nosso morrer. Os homens morriam porque a ciência médica não estava assaz desenvolvida e os médicos não possuíam suficiente conhecimento para curar os doentes; e também no presente século muitos têm de morrer porque os curadores espirituais não sabem o bastante para curar os doentes.
Em face disto, surge inevitavelmente a pergunta: “Será que Deus tem que ver alguma coisa com a doença do homem? E que Deus tem que ver com a cura dele? Nesse processo de terapia deve estar em jogo mais outro fator. Qual é esse fator?”
Esse princípio aparece quando compreendemos a natureza de Deus e o característico assunto em apreço. Quando compreendemos que Deus é o amor inesgotável, a sabedoria ilimitada, a bondade infinita, compreendemos que Deus não pode ser autor do mal; a doença é creação do homem e ela só pode ser abolida por meio de um estado de consciência espiritual altamente desenvolvido.
Se fores capaz de compreender a verdade e a importância desta afirmação, então compreenderás também que tu és responsável pelo desenvolvimento dessa consciência espiritual. Permite, pois, que a natureza de Deus se manifeste através de oração e meditação. Descobre por ti mesmo que Deus nunca autoriza uma doença a matar alguém, que nunca deu ordem a uma moléstia a matar um homem. Em face da natureza de Deus, que é puro amor, deve a doença estar situada FORA da esfera da força creadora e conservadora de Deus; e isto quer dizer que não inere à doença nenhuma causa, nenhuma lei, nenhuma substância, nenhuma realidade intrínseca.
Existe um só poder, e esse poder único é Deus.
Entretanto, o conhecimento desse poder único não significa que Deus, como poder, seja mais poderoso que outro poder qualquer. Ele não é mais poderoso, ele é o único poder, fora do qual não existe nenhum outro.
A idéia de que Deus tenha poder sobre algo resulta da interpretação que nós damos à palavra “poder” ou “força”. Quando falamos da força da eletricidade, da força do calor, da força do vento, entendemos que estas coisas possuem um poder que podemos pôr ao serviço da nossa vida. Será que o poder de Deus pode ser entendido deste modo?
Não, Deus é o poder único, que nunca pode ser utilizado pelo homem no sentido de ser posto ao serviço dos seus fins peculiares. Deus é o poder único e exclusivo em todo o Universo, e ao lado dele não existe nenhum outro poder.
Exemplifiquemos: temos na música os sons dó, ré, mi, fá, sol, lá, si. Cada um desses sons significa uma vibração, que é sempre a mesma – mas isto não quer dizer que alguém não possa cantar erradamente esses sons certos.
Na aritmética temos os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, etc., que têm um valor certo e determinado no mundo inteiro – o que, todavia, não quer dizer que tu ou eu não possamos falhar na aplicação desses valores certos (princípios).
Há um princípio básico, vital, imutável, na constituição do Universo; esse princípio não depende de nós; ele existe independentemente de nós e de qualquer creatura. Mas a aplicação prática e concreta desse princípio universal depende de nós; podemos acertar e podemos errar na sua aplicação. A harmonia entre o finito e o Infinito é saúde – a desarmonia é doença. Mas essa harmonia ou desarmonia nada tem a ver com o princípio infinito, tem que ver com a aplicação finita.
Podes tu pôr a teu serviço o poder de Deus?
Não! Tu mesmo terás que pôr o teu Eu humano em harmonia com o poder divino. A Lei, o Poder, é eterna e imutável harmonia – tu é que podes ser harmonia ou desarmonia. Tu podes pôr tua vida a serviço desse regime e desse poder infinito – mas não poderás jamais utilizar-te dele, pô-lo a serviço dos teus desejos humanos. Não podes mudar o curso de uma só estrela no céu. Não podes mudar as marés e as vazantes, porque a hora do seu vaivém está marcada por leis eternas.
Deus não é um grande poder que entre na liça para lutar contra os poderes negativos do pecado e da doença, da penúria e da limitação, no caso que tu consigas entrar em contate com aquele poder positivo. Não. Deus é um poder somente no sentido de ser o único poder creador e mantenedor do cosmos. Deus nos deu terras e mares, montes e vales, florestas e campinas, para os usarmos – mas não nos deu o poder de pormos o próprio Deus a nosso serviço. Podemos nos utilizar dos dons de Deus – mas não do Doador divino. Deus é um poder que, por todo o sempre, mantém o seu Universo com perfeição, justiça e harmonia.
Quando o homem começa a viver do referencial do poder único então se modifica todo o conteúdo da sua vida. Neste mundo, defrontamo-nos a cada passo com pessoas, coisas e circunstâncias de caráter destruidor; sempre aparece algo ou alguém que destrói na nossa paz, a nossa saúde, a nossa harmonia, as nossas boas relações. Mas os espiritualmente iluminados de todos os tempos e países descobriam que não inere a essas coisas nenhum poder real – a não ser que o homem as reconheça como poderes reais e como tais as tema e combata.
O divino Mestre, Jesus, o Cristo, não receava nenhum poder terrestre, porque sabia que só existe um único poder. Quando um dia, os seus discípulos de gloriavam do seu poder sobre as potências do mal, o Mestre os corrigiu imediatamente, dizendo: “Não vos alegreis porque os espíritos vos estão sujeitos – alegrai-vos antes porque os vossos nomes estão escritos nos céus”. Com outras palavras, eles deveriam se alegrar porque lhes fora revelado o grande mistério: que há um só poder, Deus. Por isso, não havia nenhum poder maléfico que lhes estivesse sujeito, nem mesmo em nome do Cristo; havia um só poder, e este único poder era benéfico.
E é este o mistério que continua a ser ignorado pelo mundo materialista, pela inteligência humana, e mesmo por muitos daqueles que se dizem religiosos. Só é conhecido no mundo da mística: Deus é o único poder, e ao lado dele não existe poder algum.
Existe, por conseguinte, um poder no pecado, na doença, na penúria, na limitação, na morte, no tempo, no clima, na infecção, no contágio?
Tenhamos plena clareza sobre isto: Deus é o único poder.
Se Deus é o único poder, a única realidade, a única lei do Universo, então é evidente que não existe outra lei contra a lei de Deus. E com isto, a vida humana aqui na terra muda de caráter. Aparentemente, há no mundo leis que contradizem a lei divina; a doença parece ter sua legalidade, o seu ritmo certo, a sua regularidade. E, enquanto o homem crê nessa realidade e legalidade da doença e do mal, confere poder a essas irrealidades e ilegalidades. E o homem começa a lutar contra essas supostas realidades – que Deus não realizou, mas que o homem-ego realiza – e, pela luta, afirma a realidade dessas irrealidades.
O caminho único para evitar essa funesta ilusão e esse desperdício de forças contra irrealidades realizadas pelo ego está no seguinte: sentar-se calmamente, estabelecer em si um grande silêncio, esvaziar-se do seu ego ilusório e esperar, em paz e sossego, até que venha a certeza interna: “não há outros deuses ao meu lado. ...Eu sou o Deus único... o único poder, a única realidade... Não temas, filho meu dileto... Eu estou contigo... Eu, o único poder, o poder benéfico... Eu, o Pai. ...Eu, o Amor”...
É esta a sabedoria espiritual: nada há contra que lutar; nada há o que curar, nada há o que melhorar, nada há o que suprir, nada há o que superar. Reconhece esta verdade – e tudo está bom.
“Há um só Deus, seja no Oriente, seja no Ocidente; um só Deus, seja entre gregos ou judeus, seja entre cristãos ou pagãos, seja entre escravos ou livres. Há um só Deus, e o Eu dentro de mim é esse Deus – infinito, onipresente, onipotente, onissapiente – o poder único. Não há nenhum poder fora desse poder; que sou eu, o meu divino Eu. Esse Eu, que eu sou, é imortal, é eterno. Em virtude da minha unidade com o Pai – minha unidade com o Eu, que eu sou – estão corporificados em mim toda a inteligência, toda a sabedoria, toda a vida, toda a espiritualidade, todo o poder, toda a bondade, toda a graça de Deus.”
A fim de poder curar pelo espírito, é necessário que o homem seja capaz de encarar firmemente toda a maldade e todo o mal, em qualquer forma e dizer com absoluta confiança: “Não tenho medo de ti, nem jamais lutarei contra ti! Por que temeria eu o que um mortal me possa fazer? Por que temeria o que coisas ou circunstâncias perecíveis me possam fazer, se Deus mesmo é a única lei, a única presença, o único poder, a única causa, a única substância, a única realidade? ...Ficarei quieto e tranqüilo, aguardando a redenção da parte do Senhor”...
A nossa adoração se dirige a um Deus TÃO INFINITO que ao lado dele nada existe que deva ser removido ou aniquilado. Não há nada que possa restringir ou impedir no seu reto agir aquele que compreendeu este princípio; porquanto o Deus em nosso interior é uma inteligência onisciente, um amor divino, um poder onipotente, uma influência creadora única, o princípio fundamental do Universo.
Neste princípio está sintetizado o segredo da cura pelo espírito, como também a harmonia da própria vida. Leva o homem através da vida, ritmicamente, suavemente, como que sobre um raio de luz. Tudo o que o homem tem de fazer, Ele o faz, esse Ele no centro do próprio ser, esse Infinito Invisível, que sempre age, mesmo quando o homem dorme; que vai diante dele para lhe preparar um bom lugar, e o acompanha na jornada e sintoniza em amor todos os que o acompanham e sejam receptivos para suas amorosas irradiações...
Após a constante aplicação deste princípio, acaba o homem por se convencer da verdade absoluta de que Deus é o Ser Infinito, o Ser Uno, e que todas as coisas contra as quais a humanidade luta não são poder algum. Em momentos de iluminação superior, o homem contempla o mundo e vê que todos os seus fenômenos transitórios se diluem como as trevas se dissolvem em face da luz...
Em momentos sublimes desses, pode o homem enfrentar todos os leões e tigres da terra e envolvê-los no fulgor da sua consciência espiritual, na certeza de que esta luz dissolverá todas as aparências ilusórias que lá estão – e revelará a verdadeira natureza dos seres...
“Há um só Deus, seja no Oriente, seja no Ocidente; um só Deus, seja entre gregos ou judeus, seja entre cristãos ou pagãos, seja entre escravos ou livres. Há um só Deus, e o Eu dentro de mim é esse Deus – infinito, onipresente, onipotente, onissapiente – o poder único. Não há nenhum poder fora desse poder; que sou eu, o meu divino Eu. Esse Eu, que eu sou, é imortal, é eterno. Em virtude da minha unidade com o Pai – minha unidade com o Eu, que eu sou – estão corporificados em mim toda a inteligência, toda a sabedoria, toda a vida, toda a espiritualidade, todo o poder, toda a bondade, toda a graça de Deus.”
ResponderExcluirEis o fundamento do Espírito.
Abçs!