Seu ser não é algo novo. Não é uma nova explosão de discernimento, clareza e revelação mística. Não há absolutamente nada de novo em relação ao seu ser. Ele é você mesmo. Não é o seu "verdadeiro eu", não é o seu "eu superior". Não é o seu "eu divino", nem o seu Eu com maiúscula. Simplesmente você mesmo. O objetivo da investigação oferecida por Ramana Maharshi é essa presença constante que é tão ubíqua, imóvel e permanente que passa despercebida pela mente, a qual é atraída pelo movimento de objetos brilhantes como pensamentos, emoções, idéias e estados emocionais (bons e ruins). Todos vão e vêm, vivem, mudam e existem em você, que é esta simples presença. A simples presença da qual não se pode escapar, a qual não se pode descartar, a qual não vai e vem, e que é precisamente isto que você chama de eu.
Ramana nos aconselha a manter a nossa atenção no eu e não nos preocuparmos com todas as histórias a respeito disso. Não nos preocuparmos com todos os sutras, mantras, Upanixades, expressões, poesia, hinos e tudo mais. Ele nos aconselha a não desperdiçar este tempo precioso prestando atenção em todos os pensamentos sobre nosso ser e, ao invés disso, manter nossa atenção somente em nosso ser. A coisa notável sobre o convite de Ramana é que o ser no qual ele sugere que mantenhamos a nossa atenção não é algo superior. O ser no qual ele nos instrui a concentrar a nossa atenção é precisamente o que chamamos de ego. Ele é a totalidade da presença que é você. É exatamente a isso que se refere a palavra "eu".
"Ego" é uma palavra latina que significa "eu". É só isso que ela significa: "eu". Esta palavra foi incutida pela fascinação peculiarmente americana pela psicanálise e psiquiatria em geral. Ela foi maculada por uma espécie de essência mística. Mas significa apenas "eu". Exatamente o que você é. É tudo que você é. E este "eu", que é você, é a presença na qual a minha voz aparece e desaparece, na qual estados de despertar, realização, êxtase e consciência oceânica vão e vêm. A presença na qual estados de confusão, depressão, remorso, melancolia, horror e terror vão e vêm. Esta presença que nunca mudou, que está sempre presente, da qual não se pode escapar. Todos os nossos esforços para manter a nossa atenção fixa neste monte de lixo que é a mente são realmente esforços para escapar dessa presença.
A sugestão de Ramana é que você mantenha a sua atenção em seu ser, em você mesmo, e esqueça tudo que sabe sobre coisas espirituais. Este é o primeiro pré-requisito. Você tem que esquecer tudo; tem que jogar tudo fora. Tudo. Em seguida, você tem que voltar a sua atenção para dentro, e provar esta sensação de "mim mesmo"que está inescapavelmente presente. O objetivo disto é romper com o transe da identificação equivocada. O objetivo disto é experimentar conscientemente o sabor que você tem. Quando você entender, quando você perceber, quando você tiver a experiência consciente, por um segundo que seja, do que é o seu ser, você saberá, final e irreversivelmente, que tudo que você vê é você mesmo.
Ramana nos aconselha a manter a nossa atenção no eu e não nos preocuparmos com todas as histórias a respeito disso. Não nos preocuparmos com todos os sutras, mantras, Upanixades, expressões, poesia, hinos e tudo mais. Ele nos aconselha a não desperdiçar este tempo precioso prestando atenção em todos os pensamentos sobre nosso ser e, ao invés disso, manter nossa atenção somente em nosso ser. A coisa notável sobre o convite de Ramana é que o ser no qual ele sugere que mantenhamos a nossa atenção não é algo superior. O ser no qual ele nos instrui a concentrar a nossa atenção é precisamente o que chamamos de ego. Ele é a totalidade da presença que é você. É exatamente a isso que se refere a palavra "eu".
"Ego" é uma palavra latina que significa "eu". É só isso que ela significa: "eu". Esta palavra foi incutida pela fascinação peculiarmente americana pela psicanálise e psiquiatria em geral. Ela foi maculada por uma espécie de essência mística. Mas significa apenas "eu". Exatamente o que você é. É tudo que você é. E este "eu", que é você, é a presença na qual a minha voz aparece e desaparece, na qual estados de despertar, realização, êxtase e consciência oceânica vão e vêm. A presença na qual estados de confusão, depressão, remorso, melancolia, horror e terror vão e vêm. Esta presença que nunca mudou, que está sempre presente, da qual não se pode escapar. Todos os nossos esforços para manter a nossa atenção fixa neste monte de lixo que é a mente são realmente esforços para escapar dessa presença.
A sugestão de Ramana é que você mantenha a sua atenção em seu ser, em você mesmo, e esqueça tudo que sabe sobre coisas espirituais. Este é o primeiro pré-requisito. Você tem que esquecer tudo; tem que jogar tudo fora. Tudo. Em seguida, você tem que voltar a sua atenção para dentro, e provar esta sensação de "mim mesmo"que está inescapavelmente presente. O objetivo disto é romper com o transe da identificação equivocada. O objetivo disto é experimentar conscientemente o sabor que você tem. Quando você entender, quando você perceber, quando você tiver a experiência consciente, por um segundo que seja, do que é o seu ser, você saberá, final e irreversivelmente, que tudo que você vê é você mesmo.
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