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O Eu Místico
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 7
DESPERSONALIZANDO O ERRO
A história do mundo registra centenas de místicos que se elevaram tão alto em consciência ao ponto de realizarem o Eu; no entanto, muitos deles jamais conseguiram desfrutar de uma vida feliz, saudável e bem-sucedida, e nem formaram um corpo de alunos capazes de revelar ao mundo a harmonia divina aqui disponível para todos. Por que ocorre isso? Por que tantos místicos atingiram tamanha elevação e, mesmo assim, foram atormentados pelas discórdias deste mundo? Eis o motivo: eles não captaram a importância e o significado da natureza do erro.
Sem uma compreensão da natureza do erro, este mundo não será, na próxima geração, diferente do que tem sido na atual. Todos sabemos que têm havido várias revelações do Eu, mas também sabemos que elas não salvaram o mundo. No entanto, a revelação da natureza do erro, combinada com a revelação do Eu, pode fazer isso, e irá fazê-lo.
Sem uma compreensão da natureza do erro, este mundo não será, na próxima geração, diferente do que tem sido na atual. Todos sabemos que têm havido várias revelações do Eu, mas também sabemos que elas não salvaram o mundo. No entanto, a revelação da natureza do erro, combinada com a revelação do Eu, pode fazer isso, e irá fazê-lo.
Uma Compreensão do Não-Poder do Efeito É Essencial
É verdade que a natureza do erro foi ensinada, em certa medida, nos primeiros anos de ensino e cura metafísicos, mas o real significado do princípio da nulidade e não-poder da doença não foi compreendido. Acreditava-se que a mente, que foi tornada um sinônimo de Deus, era o poder que curava a doença; em resumo, acreditava-se que Deus era o poder que a removia. No entanto, se você aceitar a verdade de que Deus é Onipotente, logicamente concluirá o seguinte: "Ora, então nada, além de Deus, é poder". Isso deve significar a impotência de toda e qualquer coisa que se apresente a você como poder, seja uma pessoa, uma circunstância, uma coisa ou condição. Então você poderá olhar para ela objetivamente, e perceber o quão impossível seria para ela ser um poder ou ter um poder, já que Deus é Onipresente e Onipotente – a única Presença e o único Poder.
Quanto mais consciente você se torna da natureza de Deus como Onisciência, Onipotência e Onipresença, mais consciente você se torna do não-poder deste mundo de efeito. Talvez você fique a imaginar o que impediu os místicos de outrora de descobrirem esse princípio, e a resposta é que suas mentes estavam condicionadas, assim como a mente de alguns dos místicos de hoje estão condicionadas. Eles acreditavam que o karma é poder, mais poderoso até do que Deus, ou acreditavam que Deus usa o mal para os Seus propósitos. Eles estavam tão condicionados que não podiam abrir mão de sua crença no poder do pecado, doença, falsos desejos, carência e limitação. Isso é o que torna difícil explicar este princípio àqueles que não foram interiormente conduzidos a um tal ensino. Mas aqueles que foram conduzidos a ele, mais prontamente puderam aceitá-lo e compreendê-lo, certamente por já terem comprovado em alguma medida o não-poder do erro, de alguma forma ou de outra. Tudo o que você experimentou, no entanto, é apenas um começo.
Os Poderes Deste Mundo Não São Poder na Presença de Deus
Como milhões de pessoas da atualidade, séculos atrás, também os hebreus oravam a Deus para destruir os males de seu mundo, mas eles nunca foram destruídos. Desde o advento do cristianismo, os cristãos têm orado a Deus para vencer os males do seu tempo, e essas preces também nunca foram bem-sucedidas. Pessoas de outras religiões e ensinamentos também oraram para superar os males de seu mundo, e ainda assim eles não foram vencidos. E isto jamais acontecerá até que cheguemos ao reconhecimento de que temos perdido tempo lutando contra o mal. Se Deus pudesse lutar contra o mal, não seria necessário orarmos a Ele para que fizesse isto. Deus faria isso sem que fosse necessário qualquer pedido.
Em suas orações, não comece a dizendo a Deus sobre algo que Ele não esteja fazendo. A sabedoria de Deus é infinita – não a sua sabedoria, mas a sabedoria de Deus. A sua sabedoria passa a ser infinita quando você "morre" o suficiente para as suas teorias, suas crenças, seus conceitos, e, em meditação, você se abre em consciência para receber a sabedoria de Deus. Só então a sua sabedoria é infinita, porque não é realmente sua sabedoria, mas de Deus.
Em suas meditações, eventualmente, você chegará a uma profunda comunhão com Deus. Essa Presença é tão real e tangível quanto qualquer coisa que você tenha conhecido, ou até mesmo muito mais real; e quando, através de suas meditações, você começa a comungar com esse Espírito dentro de você, Ele vai muito rapidamente convencê-lo de que os poderes do mundo não são poder, e, mais especialmente, de que os poderes malignos do mundo não são mal algum. De fato, nada é mal, a não ser que o pensamento o torne assim. Aceitá-lo como "tal" o torna assim; porém, em si e de si mesmo, o mal não existe.
Em qualquer medida que tenha experimentado uma cura espiritual, você já terá provado esta verdade. Em outras palavras, se você esteve com um resfriado, que seria supostamente um poder, e obteve uma cura espiritual dele, então irá saber que isto provou que o resfriado não era o poder que ele afirmava ser.
Se você teve uma doença mais séria e, através da consciência espiritual sua ou de outra pessoa, viu a dor e os sintomas desaparecem e a harmonia ser restaurada, tudo o que você realmente experimentou foi a nulidade daquilo que estava aparecendo como uma doença, porque se ela fosse realmente alguma coisa, continuaria existindo como alguma coisa. O próprio fato de ela ter desaparecido sem o uso de remédios materiais, cirurgia ou qualquer outra espécie de procedimento, significa que ela não era aquilo que alegava ser.
O Mal, um Hipnotismo Universal
Todo mal, seja qual for o seu nome ou natureza, é produto de um hipnotismo universal, ou prática errônea baseada na crença em dois poderes, que Paulo descreveu como "mente carnal". Qualquer discórdia à nossa frente nada mais é que este senso mesmérico. Não se trata de uma crença minha ou sua; trata-se de uma crença universal e impessoal, sob a qual nos colocamos, em virtude de nossa ignorância da Verdade.
Através da atividade da mente carnal, operando universalmente, ficamos sujeitos a esse hipnotismo desde o momento da concepção; e se estivermos vivendo sob a lei do bem e do mal, tudo pode acontecer. Nós estamos sujeitos ou à mente carnal universal – às suas crenças e atividades de ponta-cabeça –, ou estamos sujeitos (e respondendo cada vez mais) ao impulso espiritual.
Exemplificando, quando no outono caem as primeiras chuvas frias, provavelmente três ou quatro, a cada dez pessoas, apanharão um resfriado, não por terem sido vítimas dos próprios pensamentos errôneos, mas devido ao hipnotismo universal oriundo da crença em dois poderes. Esse hipnotismo pode e deve ser rompido, mediante a conscientização de que não precisamos estar sujeitos ao mesmerismo do mundo, e pela compreensão de que o hipnotismo, ou mente carnal, não é de Deus – não é espiritualmente ordenado, não tem lei espiritual para sustentá-lo. Portanto, não é poder.
Exemplificando, quando no outono caem as primeiras chuvas frias, provavelmente três ou quatro, a cada dez pessoas, apanharão um resfriado, não por terem sido vítimas dos próprios pensamentos errôneos, mas devido ao hipnotismo universal oriundo da crença em dois poderes. Esse hipnotismo pode e deve ser rompido, mediante a conscientização de que não precisamos estar sujeitos ao mesmerismo do mundo, e pela compreensão de que o hipnotismo, ou mente carnal, não é de Deus – não é espiritualmente ordenado, não tem lei espiritual para sustentá-lo. Portanto, não é poder.
Nós não lutamos contra o hipnotismo ou mente carnal; não discutimos com ele; nós não tentamos destruí-lo nem nos elevarmos acima dele. Para nós, o hipnotismo e a "mente carnal" são meramente nomes que identificam o bem e o mal como a essência de toda limitação, e conforme sobrepujamos a crença nos poderes do bem e do mal, começaremos a dissolver a fonte de nossas discórdias e desarmonias.
Quanto mais vivemos na percepção de que não precisamos nos sujeitar ao hipnotismo universal da crença mundial em dois poderes, mais nos libertamos dessa influência para vivermos sob a Graça, em vez de sob a lei. Quando compreendemos a Deus como Onipotência, podemos então perceber que o hipnotismo, o mesmerismo, a mente universal ou a crença universal em dois poderes, não são de fato poder; e conforme for o grau dessa realização, proporcionalmente nos tornaremos livres.
Essa crença universal da mente humana (ou carnal) pode atuar como poder apenas por causa de nossa aceitação dela como tal; mas, em si e de si mesma, inexiste qualquer poder na sugestão de uma entidade além de Deus, separada de Deus, ou de uma presença ou poder apartados de Deus. A única presença é Onipresença. Mesmo que possamos acreditar ver um fantasma – mesmo que possamos ver pecado, doença ou morte –, a única presença é Onipresença.
Deus é o único poder, a despeito das aparências, e Deus é Onisciência, é Todo-Sabedoria. Portanto, não precisamos saber nada sobre a atividade da mente ou do corpo. Tudo que nos cabe fazer é descansar na Onisciência de Deus, repousar em Sua Infinita Sabedoria. Ao permanecermos na Onisciência, Onipotência e Onipresença, poderemos convictamente afirmar: "Ah, sim! Entendo que não há presença e não há outro poder além de Deus, e isso que nós chamamos de crença em dois poderes – a mente carnal – isso não é poder. Ela não pode atuar no homem, ou através dele".
Deus é o único poder, a despeito das aparências, e Deus é Onisciência, é Todo-Sabedoria. Portanto, não precisamos saber nada sobre a atividade da mente ou do corpo. Tudo que nos cabe fazer é descansar na Onisciência de Deus, repousar em Sua Infinita Sabedoria. Ao permanecermos na Onisciência, Onipotência e Onipresença, poderemos convictamente afirmar: "Ah, sim! Entendo que não há presença e não há outro poder além de Deus, e isso que nós chamamos de crença em dois poderes – a mente carnal – isso não é poder. Ela não pode atuar no homem, ou através dele".
O Mal é Impessoal
Todo o mal é impessoal: não há pessoa em quem, sobre quem ou através de quem ele possa operar. Seja uma alegação de tempo, de carência, ou de doença – seja qual for o nome ou a natureza do mal – ele é impessoal. Não teve sua origem em mim, em você ou em qualquer pessoa, lugar, coisa ou condição. A raiz de todo mal é a mente carnal, ou a crença em dois poderes. E a crença de que há poder na doença, no pecado, na carência, é o hipnotismo causador de toda a discórdia no mundo.
À medida que percebermos mais e mais que em todo este mundo não há tal coisa como o "bem" e o "mal" existindo como uma entidade, ficaremos sem a mente carnal. Portanto, mesmo pensar ou dizer que tal pessoa, coisa ou condição sejam boas, significa permitir que a mente carnal nos controle. Há somente um Ser, uma Essência, um Poder, e este é Consciência – Deus. A Consciência não é boa nem má: ela simplesmente "É".
À medida que percebermos mais e mais que em todo este mundo não há tal coisa como o "bem" e o "mal" existindo como uma entidade, ficaremos sem a mente carnal. Portanto, mesmo pensar ou dizer que tal pessoa, coisa ou condição sejam boas, significa permitir que a mente carnal nos controle. Há somente um Ser, uma Essência, um Poder, e este é Consciência – Deus. A Consciência não é boa nem má: ela simplesmente "É".
Para que a Consciência fosse boa ou má, Ela teria que ter um oposto, e Ela teria que possuir graus. Não há opostos em Deus; não há graduações em Deus: Deus é infinito; Deus é Onipresente, Onipotente, Onisciente, o que não deixa espaço para opostos, oposição, limitação ou finitude. Ao permitirmos que limitação e finitude operem em nossa consciência, estaremos trazendo a mente carnal à nossa experiência. A mente carnal não é vencida por se lutar contra ela, mas através do reconhecimento de que ela composta pela crença no bem e no mal.
Nós Reconhecemos o Bem e o Mal na Experiência Humana
Isso não significa que deixaremos de tomar conhecimento do bem e do mal em nossa vivência cotidiana. Naturalmente, nós reconhecemos que uma condição de saúde é uma experiência melhor em nossa vida do que a de doença; e um dos frutos da vivência espiritual é um senso máximo de saúde que podemos estar agora desfrutando. Assim, enquanto é verdade que humanamente nós parecemos ser compelidos a reconhecer as limitações do bem e do mal, devemos reconhecer que a Consciência não incorpora em Si mesma quantidades ou qualidades do bem e mal, ou de limitação.
Ao nos envolvermos com a rotina das atividades diárias, internamente manteremos nossa percepção do Eu como consciência individual, e reconheceremos que tudo o que aparece em nossa experiência como pecado, doença, morte ou limitação é a mente carnal, o "braço de carne", ou seja, nenhuma mente.
Não negaremos que existam maus motoristas, motoristas alcoolizados, descuidados ou incompetentes nas estradas. No que diz respeito ao cenário humano, os trajetos estarão cheios de pessoas boas e más; mas, ao assim reconhecermos, assumiremos a nossa postura espiritual: "Sim, essa é esta é a aparência decorrente da crença no bem e no mal – mente carnal –, mas ela não é poder: não é ordenada, mantida ou sustentada por Deus. É apenas o 'braço de carne'".
Ao longo de nossa experiência humana, não podemos evitar de tomar conhecimento de pecado, de doença e pobreza no mundo, condições que estarão no mundo enquanto existir uma raça que não tenha se emancipado. Enquanto perdurar um mundo fundamentado na crença no bem e no mal, estas imagens estarão aqui para serem vistas: doença por toda parte, morte, insanidade, e todas as demais coisas componentes da mente carnal. O que irá determinar a harmonia de nossa experiência é a maneira como reagiremos a esses quadros – não por esconder nossas cabeças na areia (como faz o avestruz), reivindicando ou declarando que elas não existem –, mas reconhecendo: "sim, elas são o 'braço de carne'. Têm poder temporal. Elas são poder para um mundo que crê no bem e no mal, mas não são poder para mim. Eu sei que existe somente um Poder."
No início de nossa jornada espiritual, estamos apenas saindo do conceito mortal de mal para um conceito melhorado de vida humana, com mais saúde, mais prosperidade ou felicidade. Contudo este não é o objetivo final de vida. O sentido definitivo da vida é a realização espiritual que, no momento certo, nos erradica de ambos os conceitos de vida humana: o bom e o mau.
No início de nossa jornada espiritual, estamos apenas saindo do conceito mortal de mal para um conceito melhorado de vida humana, com mais saúde, mais prosperidade ou felicidade. Contudo este não é o objetivo final de vida. O sentido definitivo da vida é a realização espiritual que, no momento certo, nos erradica de ambos os conceitos de vida humana: o bom e o mau.
A Onipotência do Eu
Ao testemunhar os males do mundo, a medida que eles surgirem na sua vida ou na de seus familiares, vizinhos ou em sua nação, certifique-se de estar cobrindo, em sua meditação, os dois maiores princípios de O Caminho Infinito: primeiro, abra a porta de sua consciência e admita o Eu; e a seguir faça o reconhecimento:
"Não tenha medo, Eu estou contigo. Não tenha medo dos que estão por aí. Eu sou Ele. Eu estou aqui, e Eu estou lá. Não tema: Eu, no meio de ti, sou poderoso. Eu sou a vida eterna. Eu sou o Caminho. Apenas confie em Mim. Não tema o perigo, porque não há poder algum externo a ti. Eu, dentro de ti, sou o poder infinito, todo o Poder, o único Poder.
Viva pela Graça, pois Eu sou o seu alimento, seu vinho, sua água. Eu posso lhe dar a água que, ao ser bebida, fará com que jamais volte a ter sede. Eu tenho alimento que o mundo não conhece. Eu sou a Ressurreição, Eu sou o Caminho. Eu sou o Caminho para a sua paz; Eu sou o Caminho para a sua abundância; Eu sou o Caminho para a sua segurança.
Eu sou a rocha. Eu sou a fortaleza. Eu sou a torre alta. Permaneça em Mim, e permita que Eu permaneça em ti, e mal algum se aproximará da tua morada. Nenhuma arma apontada para ti te atingirá, porque são todas sombras, não são realidades, não são poder. Eu, dentro de ti, sou a Onipotência, o único Poder. Essas flechas, esses dardos envenenados, esses germes, essas balas, essas bombas: são todos sombras, são crenças em um poder que não sou Eu. São a crença universal em dois poderes. Acredite em Mim como Onipotência."
Viva pela Graça, pois Eu sou o seu alimento, seu vinho, sua água. Eu posso lhe dar a água que, ao ser bebida, fará com que jamais volte a ter sede. Eu tenho alimento que o mundo não conhece. Eu sou a Ressurreição, Eu sou o Caminho. Eu sou o Caminho para a sua paz; Eu sou o Caminho para a sua abundância; Eu sou o Caminho para a sua segurança.
Eu sou a rocha. Eu sou a fortaleza. Eu sou a torre alta. Permaneça em Mim, e permita que Eu permaneça em ti, e mal algum se aproximará da tua morada. Nenhuma arma apontada para ti te atingirá, porque são todas sombras, não são realidades, não são poder. Eu, dentro de ti, sou a Onipotência, o único Poder. Essas flechas, esses dardos envenenados, esses germes, essas balas, essas bombas: são todos sombras, são crenças em um poder que não sou Eu. São a crença universal em dois poderes. Acredite em Mim como Onipotência."
Você não estará na Mística até que tenha aberto a sua consciência e admitido a Verdade de que Eu, no meio de você, sou Ele – o Cristo vivendo em você –, e que a Anunciação significa a concepção do Cristo em você. Seu reconhecimento desta verdade é o nascimento do Cristo em você. Mas, uma vez que você O admitiu, não se esqueça de que o trabalho não estará completo até que você tenha aceitado a Onipotência do Eu, que é o primeiro princípio do Caminho Infinito, junto com o segundo, que é o "não-poder" de tudo aquilo que está aparecendo como o mundo dos efeitos.
Reconheça o Mal como a Mente Carnal
Em sua experiência, você estará lidando com pessoas de diferentes níveis de consciência, com variados graus de bem e de mal, e mesmo que elas não tenham contato pessoal com você, virá ao seu conhecimento o mal em pessoas ativas em ocupações nacionais e internacionais. Não será o suficiente – eu posso lhe garantir – você apenas testemunhar o fato de que o Cristo está presente nelas. Você deve dar o segundo passo e também reconhecer que a mente carnal não é poder. Somente assim a sua prece ou meditação estará completa. Até que você tenha reconhecido: "Eu, no meio de mim, é Deus; Eu, no meio de ti, é Deus; e a mente carnal, a crença universal em dois poderes, não é poder", então, e somente então, seu trabalho estará completo.
Não tente destruir o mal em uma pessoa. Perceba a natureza universal e impessoal da mente carnal, e depois "esvazie" isso, chegando ao "nada". Isso pode ser feito porque Deus nunca criou uma mente carnal. Deus nunca criou dois poderes. Deus nunca criou o mal. Portanto, ao realizar a "despersonalização" e a "anulação", você conduz sua oração, tratamento ou realização a uma conclusão. Então você poderá descansar e ter certeza de que você realmente lidou com a situação de forma espiritual e inteligente, por ter honrado a Deus, reconhecendo a Sua Onipotência. Você honrou a Deus ao reconhecer a Onipresença, a Presença de Deus dentro de você – o verdadeiro Eu do seu ser –, e praticamente varreu o diabo para longe, pela conscientização de que a mente carnal, a crença universal em dois poderes, não tem nenhuma lei de Deus a mantê-la.
O mal que se aproxima de sua morada sempre se personaliza. Ele vem como um pecado, como uma tentação, como um falso desejo seu, ou de alguma outra pessoa. Ele sempre se personaliza como "ele", "ela" ou "você". Observe como você jamais pensa no alcoolismo, mas pensa em alguém alcoólatra. Você nunca pensa no vício em drogas, mas pensa no viciado em drogas. Você nunca pensa na mente carnal universal: você pensa no homem mau na prisão, porque o mal sempre surge numa forma personalizada. Ele veio a Jesus na forma de diabo. O mal sempre se personaliza, mas quando Jesus encarou o diabo, não havia diabo algum ali. Foi apenas uma tentação em sua mente, e foi em sua mente que ele teve que ser encarado.
Assim, não há nenhuma pessoa má a confrontá-lo. Não existe nenhuma condição maligna a confrontá-lo. Isto é uma personalização da impessoal mente carnal – não uma crença sua ou minha, mas a crença universal em dois poderes. À medida que você reconhecê-la e despersonalizá-la, o mal se afastará da pessoa, seja na forma de pecado, doença, falso desejo, ou o que quer que seja. Sua saída é às vezes, muito rápida; em outras vezes, é lenta, dependendo do grau de receptividade de cada um.
Assim, não há nenhuma pessoa má a confrontá-lo. Não existe nenhuma condição maligna a confrontá-lo. Isto é uma personalização da impessoal mente carnal – não uma crença sua ou minha, mas a crença universal em dois poderes. À medida que você reconhecê-la e despersonalizá-la, o mal se afastará da pessoa, seja na forma de pecado, doença, falso desejo, ou o que quer que seja. Sua saída é às vezes, muito rápida; em outras vezes, é lenta, dependendo do grau de receptividade de cada um.
Nenhum Poder de Deus é Usado
Quando você aprende a despersonalizar o mal, não terá que apelar a um poder divino. Você somente será capaz de aceitar a Deus como Onipotência, se puder perceber as aparências malignas como maya ou ilusão, e, em vista disso, abandonar a pretensão de que Deus faça alguma coisa com elas. Agindo assim, você estará na sabedoria espiritual. Poderá, então, dizer ao cego: "Abra seus olhos". Contudo, no instante em que intencionar que um poder divino faça algo pelo cego, terá perdido a demonstração.
Se puder olhar para o paralítico, e dizer: “Levante-se, tome seu leito e ande”, você conseguirá dar-lhe ajuda; porém, se recorrer a Deus para que faça algo por ele, você estará participando do mesmo sonho em que o paralítico está. Os espiritualmente iluminados sabem que não há necessidade de recorrer a Deus por alguma coisa, porque Deus está sempre cuidando de Seus negócios. Ele não precisa ser lembrado, dirigido nem clamado.
Se você deseja realmente honrar a Deus, saiba que Deus está sempre sendo Deus; Deus está sempre mantendo e sustentando Seu universo espiritual. Então, colocando de lado a necessidade de recorrer a Deus, irá conscientizar: "Que poder há além de Deus? Que presença há além de Deus? Não devo ser enganado por aparências". Assim você verá a retidão se revelar. Nenhum poder divino é usado. O poder divino estava presente desde o princípio, mas o reconhecimento de Sua Onipotência e Onisciência, combinado com o reconhecimento da natureza irreal das aparências, trouxeram-no à infinita manifestação.
Quando você aprende a despersonalizar o mal, não terá que apelar a um poder divino. Você somente será capaz de aceitar a Deus como Onipotência, se puder perceber as aparências malignas como maya ou ilusão, e, em vista disso, abandonar a pretensão de que Deus faça alguma coisa com elas. Agindo assim, você estará na sabedoria espiritual. Poderá, então, dizer ao cego: "Abra seus olhos". Contudo, no instante em que intencionar que um poder divino faça algo pelo cego, terá perdido a demonstração.
Se puder olhar para o paralítico, e dizer: “Levante-se, tome seu leito e ande”, você conseguirá dar-lhe ajuda; porém, se recorrer a Deus para que faça algo por ele, você estará participando do mesmo sonho em que o paralítico está. Os espiritualmente iluminados sabem que não há necessidade de recorrer a Deus por alguma coisa, porque Deus está sempre cuidando de Seus negócios. Ele não precisa ser lembrado, dirigido nem clamado.
Se você deseja realmente honrar a Deus, saiba que Deus está sempre sendo Deus; Deus está sempre mantendo e sustentando Seu universo espiritual. Então, colocando de lado a necessidade de recorrer a Deus, irá conscientizar: "Que poder há além de Deus? Que presença há além de Deus? Não devo ser enganado por aparências". Assim você verá a retidão se revelar. Nenhum poder divino é usado. O poder divino estava presente desde o princípio, mas o reconhecimento de Sua Onipotência e Onisciência, combinado com o reconhecimento da natureza irreal das aparências, trouxeram-no à infinita manifestação.
Desperte da Inércia para o Ser
Está em nossas mãos! Dentro de nós reside o poder de determinar se valorizamos ou não nossa liberdade o suficiente para rompermos com a inércia mental que nos impede de perceber, duas, três ou mais vezes por dia, de forma consciente, a Verdade.
Cada um de nós tem um destino espiritual. Então, o que nos impede de vivenciá-lo? A crença em dois poderes – o bem e o mal –, que se cristalizou tanto na consciência humana que formou uma malversação, um hipnotismo, que nos mantém sob sua a lei, em vez de sob a Graça! Uma vez que sabemos a verdade de que toda forma de discórdia em nossa vida é uma forma de hipnotismo, e, na proporção em que pudermos aceitar que somos o Eu Divino – o Ser de Deus –, ficaremos livres dos pecados, medos e doenças deste mundo. Nossa mente não tentará alcançar Deus, não buscará o bem: estaremos completamente livres de buscar qualquer tipo de coisa. Deus É, Eu Sou; nesta verdade permanecemos repousados.
E assim conscientizamos:
"Minha vida e a vida de Deus estão unidas, constituindo a única Vida. Minha mente e a mente de Deus são a única Mente. Nada pode nos separar ou dividir. Nem a vida nem a morte podem separar-me da Vida de Deus, do Amor de Deus e da Abundância de Deus, porque Deus é isso AGORA: eu não posso criar isto – e nem mesmo Deus pode fazê-lo, pois já tem sido assim desde o princípio. O que Deus uniu, nenhum homem, circunstância ou condição podem separar, e qualquer crença ou poder que eu vinha aceitando até aqui, referentes a uma presença ou poder apartados do Eu que Eu Sou, rejeito conscientemente embasado na Onipotência e Onipresença."
Cada um de nós tem um destino espiritual. Então, o que nos impede de vivenciá-lo? A crença em dois poderes – o bem e o mal –, que se cristalizou tanto na consciência humana que formou uma malversação, um hipnotismo, que nos mantém sob sua a lei, em vez de sob a Graça! Uma vez que sabemos a verdade de que toda forma de discórdia em nossa vida é uma forma de hipnotismo, e, na proporção em que pudermos aceitar que somos o Eu Divino – o Ser de Deus –, ficaremos livres dos pecados, medos e doenças deste mundo. Nossa mente não tentará alcançar Deus, não buscará o bem: estaremos completamente livres de buscar qualquer tipo de coisa. Deus É, Eu Sou; nesta verdade permanecemos repousados.
E assim conscientizamos:
"Minha vida e a vida de Deus estão unidas, constituindo a única Vida. Minha mente e a mente de Deus são a única Mente. Nada pode nos separar ou dividir. Nem a vida nem a morte podem separar-me da Vida de Deus, do Amor de Deus e da Abundância de Deus, porque Deus é isso AGORA: eu não posso criar isto – e nem mesmo Deus pode fazê-lo, pois já tem sido assim desde o princípio. O que Deus uniu, nenhum homem, circunstância ou condição podem separar, e qualquer crença ou poder que eu vinha aceitando até aqui, referentes a uma presença ou poder apartados do Eu que Eu Sou, rejeito conscientemente embasado na Onipotência e Onipresença."
Despersonalize Deus; despersonalize o mal. Conheça a natureza do Eu como sendo Universal; Vida e Existência Universais. Não permita que o "véu" que personaliza Deus volte a ser colocado. Não construa imagens de Deus: não faça uma escultura em madeira; não faça uma estátua de marfim ou de ouro; não faça sequer uma imagem mental de Deus. Assim você não estará personalizando Deus.
No minuto exato em que você faz uma imagem de Deus em seu pensamento, você está personalizando, e você estabelece que esse conceito seja Deus – e um conceito não pode ser Deus. Só Eu posso ser Deus, e você não pode ter uma imagem mental desse Eu. Essa é a única palavra que desafia a descrição. Tente o quanto quiser, mas não conseguirá fazer uma imagem mental do Eu.
No minuto exato em que você faz uma imagem de Deus em seu pensamento, você está personalizando, e você estabelece que esse conceito seja Deus – e um conceito não pode ser Deus. Só Eu posso ser Deus, e você não pode ter uma imagem mental desse Eu. Essa é a única palavra que desafia a descrição. Tente o quanto quiser, mas não conseguirá fazer uma imagem mental do Eu.
Quando esta verdade lhe for desvelada, jamais ela voltará a ser encoberta para você. Você nunca mais será capaz de voltar a fazer conceitos de Deus, ou de esperar que Deus faça algo quanto à nulidade e impotência – não-poder – deste mundo do efeito. Sempre aquele sorriso lhe virá aos lábios, e a palavra Eu lhe surgirá; e então você estará em paz, estará repousado. E nesse estado de quietude e confiança, você se tornará um observador de Deus em ação. Não irá acioná-Lo; não irá instruí-Lo; não irá dirigi-Lo; não irá colocá-Lo em expressão: em quietude e confiança, apenas se tornará um espectador, vendo-O trabalhar.
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