- Joel S. Goldsmith -
Se for chamado a dar ajuda espiritual a alguém, tente abandonar a prática de fazer afirmações e negações. É uma verdade sagrada que Deus é o único agente de cura. Uma ilusão deverá ser dissipada; porém, seria tolice crermos que isso possa ser feito pela mente humana. Assuma como absoluta a frase de Jesus: “Eu, de mim mesmo, nada faço.”
Eis a atitude que devemos tomar: sentados, de olhos fechados, deixarmos que o vento se manifeste.
O trabalho será assim realizado.
A cura ocorrerá por não depender de conhecimento ou de compreensão humana da Verdade. A confiança em Deus, na própria Verdade, dissipará a ilusão da mente mortal. O Verbo divino expresso será a prece. Não há nada neste mundo que não se possa realizar mediante o recebimento do Verbo divino no pensamento. O erro ou o mal, sendo irreal – um sentido ilusório – não pode ser exteriorizado (nunca pode ser uma pessoa, lugar ou coisa).
Você não viverá harmoniosamente enquanto não entender a natureza da ilusão como sendo uma forma de hipnotismo coletiva, ou crença universal. Até então, irá temer ou odiar esta ou aquela forma de ilusão.
Mas a ilusão, independentemente da forma com que possa aparecer – se como pessoa ou condição – não é para ser temida, odiada, vencida ou destruída: é simplesmente para ser reconhecida como NADA.
Pecado, doença e morte não são problemas: são as formas sob as quais a ilusão única aparece. O mal é sempre ilusão, embora possa aparecer como pessoa, condição falta ou limitação. Quando a ilusão é tratada como hipnotismo – o "nada" querendo ser "alguma coisa" – ela desaparece em sua nulidade.
Lutar contra seria fatal. Sempre aquilo que estiver aparecendo como mal estará sendo meramente uma sugestão mental agressiva.
E você, com esta percepção irá vê-la se auto-destruindo. Assim, diante de qualquer tipo de ilusão de mal, lembre-se: ela não tem poder algum para ser além do que é: miragem, nada.
Para ilustrar essa nulidade do mal, analisemos uma parábola oriental do homem que confundiu uma corda enrolada com uma cobra:
“Por volta de 500 A.C. Foi escrito:
É Fácil acontecer de um homem, ao se banhar, pisar numa corda e imaginar que se trate de uma serpente. Ficará aterrorizado e tremerá de medo, antecipando todo o sofrimento causado pelo veneno dentro de seus pensamentos. Que alívio não irá sentir ao perceber que a corda não é uma serpente! A razão de seu susto era o seu erro, sua ignorância, sua ilusão. Se a natureza verdadeira da corda for reconhecida, ele recuperará a sua tranquilidade mental: ficará alegre e feliz. Este é o estado mental daquele que reconhece que não existe nenhum ego pessoal, e que a causa de todos os seus problemas e cuidados é uma miragem uma sombra um sonho.”
É Fácil acontecer de um homem, ao se banhar, pisar numa corda e imaginar que se trate de uma serpente. Ficará aterrorizado e tremerá de medo, antecipando todo o sofrimento causado pelo veneno dentro de seus pensamentos. Que alívio não irá sentir ao perceber que a corda não é uma serpente! A razão de seu susto era o seu erro, sua ignorância, sua ilusão. Se a natureza verdadeira da corda for reconhecida, ele recuperará a sua tranquilidade mental: ficará alegre e feliz. Este é o estado mental daquele que reconhece que não existe nenhum ego pessoal, e que a causa de todos os seus problemas e cuidados é uma miragem uma sombra um sonho.”
Ao senso material, pecado e doença aparecem como entidades reais, tendo substância, lei, causa e efeito. Ao senso material, o pecado e a doença parecem sólidos e pessoais.
Mas, para a consciência espiritual, ambos são irrealidades, existindo apenas como o produto da crença universal numa identidade separada de Deus.
Mas, para a consciência espiritual, ambos são irrealidades, existindo apenas como o produto da crença universal numa identidade separada de Deus.
Na metafísica, as curas do pecado e doença surgem à medida da conscientização da infinitude – da totalidade absoluta da eterna Vida e suas manifestações, e da irreal natureza de qualquer forma da ilusão.
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