- Masaharu Taniguchi -
A MATÉRIA AUMENTA QUANTO MAIS É USADA COM ADEQUAÇÃO
A Seicho-No-Ie diz que a matéria não existe. Se utilizo aqui o título “O Caminho para manifestar a provisão infinita” depois de afirmar que a matéria não existe, pode parecer contraditório mas a verdade é que a matéria, por ser originariamente “nada”, por ser “sombra da mente”, pode se manifestar de modo infinito e inesgotável. Quando a matéria é considerada como algo que existe concretamente e que só aparece quando trazemos de algum lugar algo com forma espacial delimitada, podemos dizer que “a matéria é limitada”. Se trouxermos a matéria do ponto A para o ponto B, a matéria do ponto B aumenta, mas a do ponto A diminui; por isso, dizemos que “a matéria é limitada”. Porém, se a matéria for originariamente nada, que é extraída do mundo infinito e inesgotável (mundo de Deus) através da picareta chamada mente, teremos de dizer que ela se manifesta infinita e inesgotavelmente à medida que a extraímos.
Pelo raciocínio comum, pensa-se que a matéria diminui quanto mais é usada; mas segundo os físicos, pelo princípio da conservação da energia, a matéria jamais diminui. Essa energia indestrutível não é somente inesgotável como irredutível, tanto que pelo menos a energia que recebemos aqui na Terra, ao contrário de diminuir, está aumentando. Não obstante a hipótese dos geólogos de que a Terra esfria a cada ano, a sua temperatura está se elevando a cada ano que passa. Mesmo pelos cálculos dos astrônomos, tem-se verificado que o calor irradiado pelo Sol, que é a fonte de energia da Terra, está aumentando. Os alimentos, que pelos cálculos deveram faltar com a população aumentando em progressão geométrica, aumentarão mais do que a própria população, desde que não devastemos os recursos para a produção de alimentos. Chegaremos mesmo a “quebrar a cabeça” para encontrar um meio de diminuir a produção.
Desde que usadas em dose certa, as coisas aumentam quanto mais as usamos. Vou explicar esse princípio através do exemplo do katsuo-bushi (peixe seco, que os japoneses utilizam para tempero), o qual, acredita-se, quanto mais raspamos mais diminui. Que o katsuo-bushi em si diminui à medida que é raspado, é um fato comprovado e evidente aos olhos de qualquer pessoa. Mas isso é semelhante ao fato de retirarmos a água do poço e brotar mais água ainda. Da mesma forma, como há consumidores de katsuo-bushi, todos os anos são produzidos novos katsuo-bushi, os quais são distribuídos e grande quantidade nos mercados da região e jamais se esgotam. Se formos ao Ocidente, como não há ninguém que consome o katsuo-bushi seria de se supor, então, que lá houvesse katsuo-bushi sobrando. No entanto, no Ocidente, onde ninguém consome o katsuo-bushi, ao contrário, há menos katsuo-bushi e quase não se pode encontrá-los. Portanto, o katsuo-bushi aumenta quanto mais o consumimos, e diminui quanto menos é consumido.
Muito bem, pode ser que comendo o katsuo-bushi a quantidade desse produto na região aumente, mas a quantidade dessa espécie de peixes que habita os mares próximos não diminuiria? Não, isso de maneira alguma acontece. Como cada peixe põe milhões e milhões de ovos, desde que não ocorra pesca indiscriminada de seus filhotes, pescando-se apenas os peixes adultos para fabricar katsuo-bushi, seu número não diminuirá, mesmo que o consumo seja infinito. Além disso, se os homens valorizam tanto o katsuo-bushi, com certeza não pescarão indiscriminadamente os peixes novos, de modo que não haverá perigo de faltar essa espécie de peixes no mar. Pelo contrário, como é possível também criá-los por processo de cultura, em se tratando de peixe de grande procura, aumentará cada vez mais. Da mesma maneira que a água do poço está ligada ao inesgotável lençol de água subterrâneo, os peixes também estão ligados ao fluxo infinito e inesgotável, como acabamos de ver; portanto, o katsuo-bushi aumenta à medida que o comemos. Onde não há quem o coma, ao contrário, deixará de existir um sequer.
Com exceção dos adeptos da Seicho-No-Ie, as pessoas em geral não dão muita importância à “ação da mente”. Como a “mente” não está enclausurada dentro do nosso corpo carnal, e sim ligada à Mente onipresente, a vibração de um desejo que surge na mente de uma pessoa será sentida pela Mente do Universo inteiro: ocorre em algum ponto do Universo uma ação que facilita a concretização desse desejo; essa ação atinge a pessoa e acaba satisfazendo o desejo que ela sentiu. Bem ditas são as frases “O nosso desejo não será em vão” e “pedi e dar-se-vos-á”.
O Universo inteiro é um corpo vital comparável ao corpo humano. No caso do nosso corpo, quando ele sofre algum ferimento na pele, não ocorre dano apenas nesse local, mas o corpo todo também sente essa desordem física; todo o sangue do corpo circula enviando substâncias para curar o ferimento da pele. O mesmo acontece com os recursos econômicos de cada um: quando surge algo negativo em nossa situação econômica, infalivelmente o fluxo de provisão de todo o Universo corre para supri-lo. Por isso, se despertarmos para a Imagem Verdadeira (Jisso) de que nossa vida está ligada ao fluxo do Grande Universo, jamais poderá existir para nós a “pobreza”. O Universo é a provisão infinita. Se estamos ligados a essa provisão infinita, como poderá existir para nós algo chamado “pobreza”?
Toda riqueza já nos está dada. Nós estamos no centro da riqueza da provisão infinita do Universo. Se mesmo aquilo que não se faz necessário no momento for posto infinita e ilimitadamente ao encargo deste limitado volume de natureza física chamado “eu”, é natural que eu me veria em dificuldade na manipulação deles. Por isso, assim como as pessoas comuns, quando têm dinheiro, deixam à mão o dinheiro de que vão precisar para os gastos imediatos e depositam o restante no banco, “eu” tenho depósito no “Banco do Grande Universo” administrado por Deus – que não é um banco estabelecido pelos homens – toda a minha fortuna com exceção daquilo que eu preciso para os gastos urgentes. Disse provisoriamente “eu”, referindo-me a mim mesmo, mas isso é para exemplificar, pois o mesmo acontece com todos os senhores. A diferença talvez seja que “eu” tenho a consciência do fato de que toda a minha fortuna está depositada no “Banco do Grande Universo”, cujo diretor-presidente é Deus, enquanto que os senhores podem não estar conscientizados do fato...
Suponhamos que os senhores tenham grandes depósitos bancários e precisem neste momento do dinheiro. Se não tiverem consciência que possuem tal montante no banco, os senhores não irão sacar esse dinheiro. Da mesma maneira, embora todos possuam infinita riqueza depositada nesse “Banco do Grande Universo” fundado por Deus, quem não conscientiza isso não consegue sacá-la de acordo com a necessidade – isto é o que ocorre com o comum das pessoas. Há também pessoas que, por desconhecerem que existe esse “Banco do Grande Universo” fundado por Deus, acumulam desesperadamente os bens, deixam-nos depositados no banco dos homens, que ninguém sabe quando poderá falir, e vivem atormentadas pelo medo de perdê-los, quando deveriam depositar o desnecessário para o momento no “Banco do Grande Universo” que não corre o perigo de falir, por toda a eternidade.
Tais pessoas, mesmo que sejam bilionárias, são mais pobres do que eu, que não possuo riqueza em meu nome além do necessário para o momento. Mesmo sendo milionário ou capitalista, quem pensa que o dinheiro ou a fortuna é só o que possui “forma”, e que apenas os depósitos bancários ou títulos em seu nome são a sua fortuna não é tão rico, por maior que seja a riqueza material. Isto porque tal riqueza já está dimensionada. O verdadeiro milionário é aquele que, mesmo não tendo bem algum em seu nome, tem a consciência de que possui no “Banco do Grande Universo” riqueza sem limite e sem forma, e que é capaz de sacá-la a qualquer momento.
O diretor-presidente do “Banco do Grande Universo” é Deus, superintendente do Universo, o qual controla toda a riqueza do Universo. E ele sempre diz a nós, que somos seus correntistas: “De acordo com o grau de tua conscientização, Eu te deixarei sacar. O Meu capital soma infinitos milhões. Àqueles que se conscientizam de que depositaram mil moedas no Meu banco eu pagarei mil moedas; àqueles que se conscientizam de que depositaram um milhão de moedas eu pagarei um milhão de moedas; e àqueles que se conscientizam de que depositaram uma quantia inesgotável pagarei a quantia inesgotável”. Esta é a relação entre o “Banco do Grande Universo” e nós. Como Deus não é o caixa de um banco que possa falir, jamais ficará na caixa do “Banco Central do Universo” negando o pagamento àqueles que o exigem. O que pode ocorrer é que, como os homens vão raramente ao “Banco do Grande Universo”, e recorrem às entidades fundadas pelos homens para pedir o pagamento de pequenas contas ou agenciamento de emprego, por vezes recebem respostas negativas.
O dito antigo “não podeis servir a Deus e à riqueza” é em certo ponto verdade e em outro, não. Em que sentido ele é verdade? Se essa “riqueza” se refere à considerada como proveniente unicamente dos bancos particulares e das habilidades econômicas individuais, se os homens pretenderem ou mantiverem somente “riquezas” desse tipo, estarão correndo em direção contrária ao “Banco do Grande Universo” fundado por Deus e, assim, aproximando-se da riqueza estariam distanciando-se de Deus. Aproximando-se de Deus estariam distanciando-se da riqueza – em última análise, não se pode servir a Deus e à riqueza. Mas, para quem se conscientiza de que a “riqueza” não provém das habilidades econômicas particulares, mas sim do “Banco do Grande Universo” de Deus, quanto mais se aproxima da “riqueza” mais se aproxima de Deus.
É por isso que consta na parábola de um mendigo filho de milionário, da Sutra do Lótus, que o filho, enquanto estivesse longe do pai, sempre seria mendigo; mas, voltando à tutela do pai, pôde tornar-se sucessor do homem mais rico do país. Aquele que, dessa maneira, não vê oposição entre “riqueza” e “Deus”, e sabe que Deus é a origem de todas as coisas, que é dentro d’Ele que há a provisão infinita, sempre busca a riqueza em Deus e a consegue – isto é, ele retira de Deus a riqueza. Alcançando esse estado, reverenciar Deus e obter riqueza são, naturalmente, a mesma coisa.
A Seicho-No-Ie diz que a matéria não existe. Se utilizo aqui o título “O Caminho para manifestar a provisão infinita” depois de afirmar que a matéria não existe, pode parecer contraditório mas a verdade é que a matéria, por ser originariamente “nada”, por ser “sombra da mente”, pode se manifestar de modo infinito e inesgotável. Quando a matéria é considerada como algo que existe concretamente e que só aparece quando trazemos de algum lugar algo com forma espacial delimitada, podemos dizer que “a matéria é limitada”. Se trouxermos a matéria do ponto A para o ponto B, a matéria do ponto B aumenta, mas a do ponto A diminui; por isso, dizemos que “a matéria é limitada”. Porém, se a matéria for originariamente nada, que é extraída do mundo infinito e inesgotável (mundo de Deus) através da picareta chamada mente, teremos de dizer que ela se manifesta infinita e inesgotavelmente à medida que a extraímos.
Pelo raciocínio comum, pensa-se que a matéria diminui quanto mais é usada; mas segundo os físicos, pelo princípio da conservação da energia, a matéria jamais diminui. Essa energia indestrutível não é somente inesgotável como irredutível, tanto que pelo menos a energia que recebemos aqui na Terra, ao contrário de diminuir, está aumentando. Não obstante a hipótese dos geólogos de que a Terra esfria a cada ano, a sua temperatura está se elevando a cada ano que passa. Mesmo pelos cálculos dos astrônomos, tem-se verificado que o calor irradiado pelo Sol, que é a fonte de energia da Terra, está aumentando. Os alimentos, que pelos cálculos deveram faltar com a população aumentando em progressão geométrica, aumentarão mais do que a própria população, desde que não devastemos os recursos para a produção de alimentos. Chegaremos mesmo a “quebrar a cabeça” para encontrar um meio de diminuir a produção.
Desde que usadas em dose certa, as coisas aumentam quanto mais as usamos. Vou explicar esse princípio através do exemplo do katsuo-bushi (peixe seco, que os japoneses utilizam para tempero), o qual, acredita-se, quanto mais raspamos mais diminui. Que o katsuo-bushi em si diminui à medida que é raspado, é um fato comprovado e evidente aos olhos de qualquer pessoa. Mas isso é semelhante ao fato de retirarmos a água do poço e brotar mais água ainda. Da mesma forma, como há consumidores de katsuo-bushi, todos os anos são produzidos novos katsuo-bushi, os quais são distribuídos e grande quantidade nos mercados da região e jamais se esgotam. Se formos ao Ocidente, como não há ninguém que consome o katsuo-bushi seria de se supor, então, que lá houvesse katsuo-bushi sobrando. No entanto, no Ocidente, onde ninguém consome o katsuo-bushi, ao contrário, há menos katsuo-bushi e quase não se pode encontrá-los. Portanto, o katsuo-bushi aumenta quanto mais o consumimos, e diminui quanto menos é consumido.
Muito bem, pode ser que comendo o katsuo-bushi a quantidade desse produto na região aumente, mas a quantidade dessa espécie de peixes que habita os mares próximos não diminuiria? Não, isso de maneira alguma acontece. Como cada peixe põe milhões e milhões de ovos, desde que não ocorra pesca indiscriminada de seus filhotes, pescando-se apenas os peixes adultos para fabricar katsuo-bushi, seu número não diminuirá, mesmo que o consumo seja infinito. Além disso, se os homens valorizam tanto o katsuo-bushi, com certeza não pescarão indiscriminadamente os peixes novos, de modo que não haverá perigo de faltar essa espécie de peixes no mar. Pelo contrário, como é possível também criá-los por processo de cultura, em se tratando de peixe de grande procura, aumentará cada vez mais. Da mesma maneira que a água do poço está ligada ao inesgotável lençol de água subterrâneo, os peixes também estão ligados ao fluxo infinito e inesgotável, como acabamos de ver; portanto, o katsuo-bushi aumenta à medida que o comemos. Onde não há quem o coma, ao contrário, deixará de existir um sequer.
Com exceção dos adeptos da Seicho-No-Ie, as pessoas em geral não dão muita importância à “ação da mente”. Como a “mente” não está enclausurada dentro do nosso corpo carnal, e sim ligada à Mente onipresente, a vibração de um desejo que surge na mente de uma pessoa será sentida pela Mente do Universo inteiro: ocorre em algum ponto do Universo uma ação que facilita a concretização desse desejo; essa ação atinge a pessoa e acaba satisfazendo o desejo que ela sentiu. Bem ditas são as frases “O nosso desejo não será em vão” e “pedi e dar-se-vos-á”.
O Universo inteiro é um corpo vital comparável ao corpo humano. No caso do nosso corpo, quando ele sofre algum ferimento na pele, não ocorre dano apenas nesse local, mas o corpo todo também sente essa desordem física; todo o sangue do corpo circula enviando substâncias para curar o ferimento da pele. O mesmo acontece com os recursos econômicos de cada um: quando surge algo negativo em nossa situação econômica, infalivelmente o fluxo de provisão de todo o Universo corre para supri-lo. Por isso, se despertarmos para a Imagem Verdadeira (Jisso) de que nossa vida está ligada ao fluxo do Grande Universo, jamais poderá existir para nós a “pobreza”. O Universo é a provisão infinita. Se estamos ligados a essa provisão infinita, como poderá existir para nós algo chamado “pobreza”?
Toda riqueza já nos está dada. Nós estamos no centro da riqueza da provisão infinita do Universo. Se mesmo aquilo que não se faz necessário no momento for posto infinita e ilimitadamente ao encargo deste limitado volume de natureza física chamado “eu”, é natural que eu me veria em dificuldade na manipulação deles. Por isso, assim como as pessoas comuns, quando têm dinheiro, deixam à mão o dinheiro de que vão precisar para os gastos imediatos e depositam o restante no banco, “eu” tenho depósito no “Banco do Grande Universo” administrado por Deus – que não é um banco estabelecido pelos homens – toda a minha fortuna com exceção daquilo que eu preciso para os gastos urgentes. Disse provisoriamente “eu”, referindo-me a mim mesmo, mas isso é para exemplificar, pois o mesmo acontece com todos os senhores. A diferença talvez seja que “eu” tenho a consciência do fato de que toda a minha fortuna está depositada no “Banco do Grande Universo”, cujo diretor-presidente é Deus, enquanto que os senhores podem não estar conscientizados do fato...
Suponhamos que os senhores tenham grandes depósitos bancários e precisem neste momento do dinheiro. Se não tiverem consciência que possuem tal montante no banco, os senhores não irão sacar esse dinheiro. Da mesma maneira, embora todos possuam infinita riqueza depositada nesse “Banco do Grande Universo” fundado por Deus, quem não conscientiza isso não consegue sacá-la de acordo com a necessidade – isto é o que ocorre com o comum das pessoas. Há também pessoas que, por desconhecerem que existe esse “Banco do Grande Universo” fundado por Deus, acumulam desesperadamente os bens, deixam-nos depositados no banco dos homens, que ninguém sabe quando poderá falir, e vivem atormentadas pelo medo de perdê-los, quando deveriam depositar o desnecessário para o momento no “Banco do Grande Universo” que não corre o perigo de falir, por toda a eternidade.
Tais pessoas, mesmo que sejam bilionárias, são mais pobres do que eu, que não possuo riqueza em meu nome além do necessário para o momento. Mesmo sendo milionário ou capitalista, quem pensa que o dinheiro ou a fortuna é só o que possui “forma”, e que apenas os depósitos bancários ou títulos em seu nome são a sua fortuna não é tão rico, por maior que seja a riqueza material. Isto porque tal riqueza já está dimensionada. O verdadeiro milionário é aquele que, mesmo não tendo bem algum em seu nome, tem a consciência de que possui no “Banco do Grande Universo” riqueza sem limite e sem forma, e que é capaz de sacá-la a qualquer momento.
O diretor-presidente do “Banco do Grande Universo” é Deus, superintendente do Universo, o qual controla toda a riqueza do Universo. E ele sempre diz a nós, que somos seus correntistas: “De acordo com o grau de tua conscientização, Eu te deixarei sacar. O Meu capital soma infinitos milhões. Àqueles que se conscientizam de que depositaram mil moedas no Meu banco eu pagarei mil moedas; àqueles que se conscientizam de que depositaram um milhão de moedas eu pagarei um milhão de moedas; e àqueles que se conscientizam de que depositaram uma quantia inesgotável pagarei a quantia inesgotável”. Esta é a relação entre o “Banco do Grande Universo” e nós. Como Deus não é o caixa de um banco que possa falir, jamais ficará na caixa do “Banco Central do Universo” negando o pagamento àqueles que o exigem. O que pode ocorrer é que, como os homens vão raramente ao “Banco do Grande Universo”, e recorrem às entidades fundadas pelos homens para pedir o pagamento de pequenas contas ou agenciamento de emprego, por vezes recebem respostas negativas.
O dito antigo “não podeis servir a Deus e à riqueza” é em certo ponto verdade e em outro, não. Em que sentido ele é verdade? Se essa “riqueza” se refere à considerada como proveniente unicamente dos bancos particulares e das habilidades econômicas individuais, se os homens pretenderem ou mantiverem somente “riquezas” desse tipo, estarão correndo em direção contrária ao “Banco do Grande Universo” fundado por Deus e, assim, aproximando-se da riqueza estariam distanciando-se de Deus. Aproximando-se de Deus estariam distanciando-se da riqueza – em última análise, não se pode servir a Deus e à riqueza. Mas, para quem se conscientiza de que a “riqueza” não provém das habilidades econômicas particulares, mas sim do “Banco do Grande Universo” de Deus, quanto mais se aproxima da “riqueza” mais se aproxima de Deus.
É por isso que consta na parábola de um mendigo filho de milionário, da Sutra do Lótus, que o filho, enquanto estivesse longe do pai, sempre seria mendigo; mas, voltando à tutela do pai, pôde tornar-se sucessor do homem mais rico do país. Aquele que, dessa maneira, não vê oposição entre “riqueza” e “Deus”, e sabe que Deus é a origem de todas as coisas, que é dentro d’Ele que há a provisão infinita, sempre busca a riqueza em Deus e a consegue – isto é, ele retira de Deus a riqueza. Alcançando esse estado, reverenciar Deus e obter riqueza são, naturalmente, a mesma coisa.
(Do livro: “A Verdade da Vida, vol. 8”, pp. 127-133)
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