.
As barreiras ao nosso progresso espiritual são representadas por nossas esperanças, ambições e desejos, mesmo quando bons.
As barreiras ao nosso progresso espiritual são representadas por nossas esperanças, ambições e desejos, mesmo quando bons.
Alguns de nós não conseguem libertar-se da procura da saúde, e outros não conseguem libertar-se da busca ao rendimento, à comida, roupa ou companhia. Sempre, uma dessa necessidades ou desejos é a coisa que achamos que tem de ser resolvida em primeiro lugar.
Acreditamos que, se pudéssemos nos livrar da dor, e só então, poderíamos ir em busca de Deus; ou que, se pudéssemos ser mais bem providos, então poderíamos pensar em Deus.
Não, a coisa funciona ao contrário: se pensarmos primeiro em Deus, teremos todas essas outras coisas.
“O homem, cujo fôlego está nas narinas” tem sempre de querer coisas, condições ou pessoas, por achar que estas lhe faltam; e, portanto, ele nunca está livre para buscar o reino de Deus e sua virtude.
Podemos desejar que nos seja dado um pensamento com o qual possamos operar a obra da cura, mas isso é um efeito.
Podemos querer que nos seja dada uma verdade sobre a posse de bens ou companhia, mas isso, também, é um efeito. Até mesmo desejar bons pensamentos é desejar efeitos. Não desejamos bons pensamentos; desejamos apenas uma coisa: PAZ - QUE NADA MAIS É QUE A PERCEPÇÃO DE QUE O ESPÍRITO DE DEUS É O NOSSO!
O desejo é sempre uma barreira ao nosso progresso, e certamente, uma barreira no caminho da meditação.
Quando chegamos a um ponto em que não há nada que desejemos obter da meditação, quando não estivermos nos empenhando na meditação por um propósito qualquer, mas simplesmente devotando-nos a estar em quietude, é fácil chegar à meditação.
É só quando levamos para nossa meditação o nosso desejo por alguma coisa, e esse desejo é o desejo de um efeito, que essa PERCEPÇÃO, quietude e paz interior fogem de nós.
Trabalhar com os princípios que constituem a letra da verdade desenvolve o espírito ou Consciência da verdade.
Finalmente, estamos vivendo na consciência de Cristo, onde é muito fácil meditar, porque não temos nem ódio, nem medo, nem amor por nada que pertença ao domínio exterior.
Até o nosso amor pelos amigos e pela família adquire uma natureza espiritual, o que desencadeia neles uma mudança em relação a nós, de forma que eles passam a não se agarrar a nós como faziam antes, ou depender de nós, ou confiar cegamente em nós.
A conscientização de que Deus é a realização do nosso ser liberta-os e liberta-nos para o amor, porque estamos agora livres para dar e receber sem apego ou ligação.
Podemos amar nossas famílias sem acreditar que elas nos devam algo, e sem achar que lhes devamos algo: apenas amá-las.
Nossos familiares têm o mesmo Deus que nós temos, ou seja, o Espírito de Deus é o mesmo em todos nós, e agora estamos unidos nesse laço de amor que pode dar e receber livremente, e nunca achar que, ao dar, privamo-nos de algo, ou que, ao receber, privamos outrem de algo, isso porque sabemos que estamos sempre dando ou recebendo de NÓS MESMOS.
Chegar à percepção de nossa unicidade com Deus é a experiência mas libertadora do mundo.
Mas chegamos a ela através de muita e muita prática, e atendo-nos a esta verdade até que, a pouco e pouco, toda a nossa consciência muda.
Quando isso acontece, e este mundo aparentemente material “morre” para nós, ganhamos todo o mundo: ele é então todo nosso cada pedacinho. Era apenas o desejo do mundo que o mantinha longe de nós.
Agora não há nada a ser alcançado, nada a ser ganho, nada a ser conquistado. Tudo já o foi.
O Senhor já é nosso pastor, não porque o tenhamos ganho ou o mereçamos, nem porque façamos jus a isso, não porque vamos fazer qualquer coisa, mas simplesmente porque o Senhor é nosso pastor, o SENHOR É O NOSSO ESPÍRITO e não ficaremos em necessidade.
Adquira a percepção consciente da presença e do poder de Deus dentro do seu próprio ser.
Independentemente do nome ou da natureza do problema ou da necessidade, não tente resolvê-lo ao nível do problema.
Não tente resolver a necessidade de bens materiais como tal, nem tampouco as relações de família como relações de família.
Abandone todo e qualquer pensamento relativo a essas coisas.
Penetre em si mesmo até alcançar aquele lugar interior que lhe fornece a resposta divina.
Então, o seu problema se solucionará. Uma vez que você tenha tocado o Cristo dentro de você, dentro do seu próprio ser, terá tocado a fonte da vida em maior abundância.
A unicidade consciente com Deus!
Esta constitui a unicidade consciente com todo o ser espiritual e com cada ideia espiritual.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Devido aos spams que chegam constantemente, os comentários estão sujeitos à moderação.
Grato pela compreensão!