A doença é sanada quando a consciência é purificada, e isso é verdade individual e universalmente. Quando permitimos que nossa consciência esteja em harmonia ou alinhada com o poder espiritual, a doença, o pecado, o medo e a necessidade são eliminados dela. Não podemos rogar a Deus para nos dar força espiritual a fim de afastar nosso problema enquanto a causa dele permanecer, e a causa é sempre a consciência/mente humana. Portanto, devemos elevar nossa consciência a Deus. "E Eu, quando for levantado da terra, todos atrairei até a Mim" (João 12:32), se nós elevarmos nossa consciência para a filiação divina e deixarmos a Luz espiritual tocar nossa consciência e libertar-nos do ódio, da animosidade, do temor, do ciúme, não encontraremos doença, necessidade e medo. Então, todo nosso trabalho será harmonizar nossa consciência com o divino, franqueando-nos para a realização da Onipresença, Onipotência e Onisciência, orando com o coração: "Tua vontade seja feita em mim, não a minha".
Então, devemos abandonar qualquer um dos conceitos que foram recebidos: conceitos intra-subjetivos, conceitos do mundo, conceitos de toda humanidade. Por exemplo, eu e você, como seres humanos temos recebido idéias de outras pessoas, de outras raças, de outras nações, todas falsas. Nós não sabíamos disso na ocasião, mas a maioria de nós o sabe agora. O preconceito foi desmedido antes da Primeira Guerra Mundial. Houve preconceitos de cor e preconceito religioso e de ideologias políticas que induziram as pessoas a lutar umas com as outras. Essas ideologias não eram necessariamente certas ou erradas, mas preconceito resultante dos motivos que atribuímos àqueles que os defendiam.
Devemos eliminar de nossa consciência o ódio, o medo e a desconfiança, através do conhecimento de que eles representam simplesmente nossos falsos conceitos uns dos outros. Quando nos dispusermos a renunciar a estes e reconhecer que na essência do ser de cada um de nós reside o mesmo "filho de Deus", nos afinaremos com os princípios espirituais e começarão a resultar as curas. Não temos de pedir a Deus para curar-nos. Houve milhões de pessoas que morreram, enquanto oravam pedindo a Deus curá-las. Tudo o que precisamos fazer é começar a amar o nosso semelhante como a nós mesmos e, desse modo, colocarmos nós mesmos em harmonia com as leis de Deus a fim de que elas possam começar a atuar.
As leis de Deus não podem atuar numa consciência cheia de falsos conceitos. Devemos nos harmonizar com o divino. Se olharmos para as pessoas e virmos todas as suas diferenças humanas, em breve gostaremos de algumas e não gostaremos de outras; vamos confiar em algumas e desconfiar de outras. Teremos tantas diferenças, que nossa própria cabeça ficará confusa.
Se, contudo, pudermos reconhecer que, apesar das aparências, a Divindade é a natureza do ser de cada pessoa e que Deus nos fez à Sua própria imagem e semelhança, estamos conhecendo a verdade sobre todas as pessoas. Se alguém está representando ou não aqui na terra, não é da nossa conta; e se estivermos cientes de qualquer pecado em outra pessoa, ao invés de participar do julgamento, deveríamos praticar, no íntimo, o princípio do Novo Testamento: "Não julgueis para que não sejais julgados" (Mateus 7:1).
Portanto, não julgaremos; tomaremos a atitude: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem"(Lucas 23:34). Assim, estaremos percebendo que toda pessoa é um ramo da mesma árvore, a Árvore da Vida. Nisso não há julgamento, não há crítica. Há perdão "setenta vezes sete", perdão e uma oração para que seus olhos estejam abertos. Isso é nossa própria harmonia com o Divino, tornando-nos receptivos à cura, à Graça e à proteção divinas, porque eliminamos nossos conceitos humanos das pessoas e as estamos vendo como imagem e semelhança de Deus, vendo-as espiritualmente como o verdadeiro Cristo de Deus. Nós não estamos usando nosso julgamento humano; estamos usando nossa intuição espiritual para reconhecer que Deus fez todos nós à Sua própria imagem e semelhança, considerou-nos e achou-nos bons.
Não há nada em nós de crítica, condenação, julgamento e, portanto, nossa consciência está aberta para receber a Graça de Deus. Se nós acreditamos que há duas forças, estamos levantando uma barreira em nossa própria consciência. Se, contudo, estamos compreendendo a Onipotência, a Onisciência e a Onipresença, estamos novamente em harmonia com o exercício do poder espiritual, com a sabedoria espiritual.
Na proporção em que nos identificamos com princípios revelados nos ensinamentos do Mestre, nossa consciência está imbuída de poder espiritual do Alto. Acreditamos em Jesus Cristo como sendo a alma mais iluminada que já passou pela terra, porque nunca ouvimos ou lemos sobre qualquer mau sentimento em sua natureza. Ele foi dotado lá das alturas com poder espiritual, porque tinha esse grau de consciência preparado para recebê-lo. Ele não alimentou dentro de si mesmo crítica, julgamento, antagonismo ou desejo de beneficiar-se com o poder temporal. Ele não tinha dentro de si qualquer desejo de ver alguém punido, não obstante o pecado. Em outras palavras, sua consciência era pura. Portanto, ela poderia ser a transparência para a presença e o poder de Deus.
O Mestre mandou-nos ser e agir à sua semelhança, mas não podemos ser dotados de poder espiritual enquanto nos apresentarmos a este mundo com uma disposição carnal. Apenas na medida em que podemos orar um para o outro, amigo ou inimigo; apenas na medida em que podemos compreender a Onipotência, a Onisciência e a Onipresença universalmente, é que nossos problemas serão desfeitos e nossa consciência se torna uma transparência para o poder espiritual que nos habilita a curar, regenerar, perdoar e satisfazer os outros.
Até que possamos nos transportar àquele lugar onde estamos dispostos não só a curar, mas a alimentar e vestir multidões, até que estejamos dispostos a ser usados para espalhar este suprimento de dólares ou coisa que o valha, não estaremos abrindo nossa consciência para o dom espiritual, porque o espiritualmente dotado não recebe: eles são os meios pelos quais é dada a graça divina. Enquanto estamos orando para receber, estamos obstruindo a força espiritual.
Quando estamos orando "Pai, estou desejoso de curar e alimentar multidões. Deixe apenas Sua graça fluir", nós a encontraremos fluindo. Que engano é a crença de que nós podemos orar para obter algo para nós mesmos, quando realmente podemos receber somente quando estamos orando a fim de dar, doar, compartilhar, multiplicar. O resultado dessa oração egoísta é que formamos um ego, um sentimento pessoal, e então procuramos a Deus para aumentá-lo. Deus não amplia a sua ou a minha fortuna pessoal, por mais que queiramos que Ele faça isso. Só quando começarmos a derramar até mesmo o pouco que temos, é que a nossa própria fortuna aumenta além de qualquer medida possível de nossas próprias necessidades.
Nessa idade, a força espiritual e a natureza de sua tarefa são descobertas. À medida que continuamos a aprender cada vez mais sobre a força espiritual, nos preparemos para ser instrumentos dignos de seu fluxo -- não tanto para seu bem ou o meu, mas para que o mundo inteiro possa estar envolvido pelo amor divino. Então você e eu partilharemos dele porque somos partes desse mundo.
está frase atribuida a Cristo no evangelho de lucas:
ResponderExcluirPortanto, não julgaremos; tomaremos a atitude: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem"(Lucas 23:34)
Essa frase, se realmente foi esse o sentido e literamente também, penso eu como
ser carnal, quando dizemos "Pai, perdoa-lhes..., a partir do momento que é dita estamos reconhecendo no outro (s) a presença de imperfeição ou pecado, já estamos julgado a obra da Unidade (Deus). Somos Presença Una com Deus, sendo assim não há reconhecimento nada além de Deus, "em Deus somos e nos movemos". Gostaria que alguém comentasse... obrigado
Gratidão por postar esses maravilhosos ensinamentos de Goldsmith..É como se eu estivesse sentada com o próprio em uma conversa informal..Tão atual, simples... nem sei explicar..rs
ResponderExcluirGrato, Lilian por suas palavras. Realmente, Goldsmith transmite uma consciência muito linda e pura... ele nos faz sentir como é a vida quando estamos em conexão com Cristo. Realmente, nem dá pra explicar esses ensinamentos. Mas graças a Deus que eles estão aí para nós.
ResponderExcluirNamastê!
Anônimo,
ResponderExcluirPois eu diria que o perdão é justamente a descrição que você deixou. Perdoar não é ver um erro, reconhecê-lo como existente e depois tentar corrigi-lo. Antes, o perdão é ver que o erro desde o princípio jamais existiu. Ou seja, ver o erro como realidade e depois tentar torná-lo irreal é uma forma equivocada de perdão. Por sua vez, reconhecer que o erro é ilusão desde o início, que ele nunca aconteceu... isso é o que realmente dissipa o erro e corrige as imagens de pecado, doença, e todas as formas de inconsciência. Esse foi o sentido da frase de Jesus: "Pai, perdoa-lhes pois eles não sabem o que fazem". Se Jesus estivesse julgando aquelas pessoas, pode ter certeza que ele não era o Cristo. Mas não havia julgamento nas palavras; antes, havia aquela consciência crística que jamais enxerga a presença do pecado, do mal, da ilusão.
Namastê!
Agora (que não é "momento presente") só há Deus ( a Consciência infinita atemporal) , então, tá tudo perdoado! Sonho é sonho = nada...
ResponderExcluirPerfeito, SERgio!
ResponderExcluirGostei da sua fala!
Há uma sabedoria bíblica que diz: "Eu, o Senhor Deus, por amor de Mim, apago todas as tuas transgressões e delas nunca me recordo."
Tá tudo perdoado!
Namastê!
_/\_
ResponderExcluir