quinta-feira, agosto 28, 2014

Comentários Nucleares à série do Caminho Infinito













Divinos personagens [personificações do Ser Real],

Permitam-me comentar este iluminado comentário que fecha esta série do iluminado ensinamento do Caminho Infinito fazendo um paralelo entre ensinamentos iluminados que têm sido publicados neste Templo dos Iluminados.

Aquele que na Representação aparece como o divino personagem “Gugu” escreveu:

“O Caminho Infinito diz que, por mais que todas as qualidades e atributos de Deus estejam incorporados/presentes em nossa consciência, nenhum resultado prático iremos obter se não tivermos a "percepção consciente" dessa Verdade.”

Esclareceu que:

“Isso significa que apenas saber (ter o conhecimento intelectual) da Verdade não fará com que sejamos beneficiados por ela.”

E complementou, dizendo que:

"É necessário meditar e contemplar a Verdade, até que Sua realidade se torne uma percepção consciente para nós.”

Por sua vez, Aquele que na Representação apareceu como o divino personagem Joel Goldsmith resumiu todo o iluminado ensinamento do Caminho Infinito nestes termos:

“vai ter com Deus esperando Deus”

Isto é assim porque a Realidade é Deus!

O único Ser Real é Deus!

Se há algo a “ser conscientizado” é que é o próprio Deus Quem percebe que é Deus!

A chave de compreensão de todo o ensinamento espiritual do Caminho Infinito está condensada na expressão "percepção consciente"!

Notem que não se trata de “pensamento consciente” mas de “percepção consciente”!

Isto porque “pensamento” é a atividade da “mente do personagem” e está no âmbito da Representação, enquanto que “percepção” é a atividade da “Consciência do Ser” e está no âmbito da Realidade! Assim sendo, podemos dizer que: “A mente pensa e a Consciência percebe”.  Esta percepção como atividade da Consciência é comumente chamada de meditação. Por isso dizemos: “A mente pensa e a Consciência medita”.  

O que deve ser notado é que Quem medita ou percebe, é a própria Consciência!

No ensinamento da Seicho-No-Ie, Aquele que na Representação apareceu como o divino personagem Masaharu Taniguchi ensinou algo de extrema importância para todos os que vão meditar! A Meditação Shinsokan tem início com a percepção de que: “Neste momento deixo o mundo dos cinco sentidos e entro no mundo da Imagem Verdadeira”.

O que Masaharu Taniguchi esclareceu e que deve-se notar é que é o próprio “eu” da Imagem Verdadeira Quem deixa o mundo dos cinco sentidos... Ou seja, não é o "eu" do personagem Quem percebe ou medita, mas o Eu do Ser Real.

Assim, na verdadeira meditação há a percepção de Si mesmo por Si mesmo, ou seja, há a percepção de Quem Somos por Quem realmente Somos; de Quem “Eu Sou” por Quem “Eu Sou”; há a percepção da Realidade do Ser pelo “Eu” de nossa real identidade!  

Transcrevo algo pertinente, trecho do texto publicado no site do Núcleo (em http://nucleu.com/2013/02/26/asatoma-om-%E0%A5%90-parte-2/):

“Observem a sutileza de que na Meditação Shinsokan é o Eu da Imagem Verdadeira Quem medita, pois, como disse Masaharu Taniguchi no livro 'Explicações detalhadas sobre a Meditação Shinsokan': “A mente que mentaliza 'Sou a Imagem Verdadeira e estou no mundo da Imagem Verdadeira' é a mente da Imagem Verdadeira que veio através do poder divino da Imagem Verdadeira. Portanto, o eu que mentaliza a Imagem Verdadeira é o Eu iluminado desde o princípio (o eu da Imagem Verdadeira). A Meditação Shinsokan não é uma prática comum realizada pelo pequeno ego. É uma poderosa prática espiritual na qual a Imagem Verdadeira realiza a Imagem Verdadeira – a isso se diz tornar-se Buda ou iluminar-se.”

E em comentário a isso foi escrito que:  

“O que existe de verdade é unicamente a Grande Vida do Universo.”

Para os que acompanham estes textos e comentários, saibam que a frase acima, de Masaharu Taniguchi, quando conscientizada, se torna o elo entre o conteúdo dos textos [a verdade revelada] e as “experiências conscienciais” [a verdade vivenciada]. Em termos práticos, Masaharu Taniguchi, nas páginas 228 a 232 do livro “Despertar Espiritual”, narra um caso verídico de pessoa que vivenciou a sensação de ser um com Deus. Vivenciar a sensação de ser um com Deus é ter uma “experiência consciencial”, ou seja, é ter uma “experiência de percepção consciencial”. [Acessem neste blog http://busca-espiritual.blogspot.com.br/2014/06/ensinamentos-essenciais-da-seicho-no-ie_8.html] 

Atentem ao que está escrito na página 27 do livro “Explicações detalhadas sobre a Meditação Shinsokan": "A Meditação Shinsokan consiste em captar o Eu verdadeiro através da “percepção da Imagem Verdadeira”. Na página 28 Masaharu Taniguchi adverte que: “Enquanto não compreendermos este princípio através da “percepção da Imagem Verdadeira”, ou seja, pelo processo de reconhecimento direto de que é a Verdade dentro de nós que sintoniza com a Verdade imanente no Universo, não conseguiremos apreender o nosso Eu verdadeiro. Praticamos a Meditação Shinsokan para captar esse Eu”.

Este caso citado por Masaharu Taniguchi é exemplo do “processo de reconhecimento direto”, que no Núcleo é chamado de “experiência de percepção consciencial”.

O que será revelado a seguir tanto pode chocar alguns quanto pode despertar outros.

Normalmente a relação entre discípulo e Mestre ou é do tipo reverencial, como no caso dos adeptos que têm um profundo sentimento de reverência e agradecimento ao Mestre e seus ensinamentos; ou é uma relação do tipo devocional, como no caso dos devotos que têm um profundo sentimento de devoção pelo Mestre a quem consideram Deus manifesto.

O que pode chocar alguns ou despertar outros é a revelação de que é apenas o próprio Ser Real Quem Se percebe! Ou seja, é o Eu Verdadeiro quem percebe o Eu Verdadeiro.

A implicação desta revelação que tanto pode chocar quanto despertar é que enquanto o “adepto” se mantém apenas numa relação reverencial com seu Mestre (ou enquanto o “devoto” se mantém apenas numa relação devocional com seu Mestre), não ocorre o “processo de reconhecimento direto”, ou seja, a “experiência de percepção consciencial”. Isto porque é o próprio Mestre Quem Se percebe! É a “percepção do Mestre” que percebe a Unidade Deus-Filho de Deus! Esta “percepção” está em nós, mas não está em nossa mente, não está na representação, por isso não está na mente do personagem [adepto ou devoto] que estamos representando; esta percepção está na própria “Consciência” do Ser que somos! A Consciência do Ser que somos e a Consciência do Mestre é uma só, porque somos um único Ser! Quando Pedro respondeu a Jesus a pergunta “Quem dizem que é o Filho do homem?", dizendo: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo”, Jesus não atribuiu esta percepção à mente de Pedro; Jesus atribuiu a percepção de Pedro ao Pai, que está no Céu, ou seja, ao Ser que está na Realidade, não na representação.

Masaharu Taniguchi deu o seguinte exemplo ao Sr. Sawada, que então pode vivenciar a sensação de ser um com Deus: “Ao olhar para o rio Yodo, você pensa que está vendo as águas do rio Yodo? Ou pensa que está vendo as águas do lago Biwa? Na Verdade, as águas do rio Yodo se originam do lago Biwa. Em outras palavras, não existem realmente águas do rio Yodo. ‘Águas do rio Yodo´ é apenas uma denominação que as águas originadas do lago Biwa recebem num trecho do seu curso. O mesmo pode se dizer dos seres humanos. Não existe Vida com denominação própria, como, por exemplo, Vida de Sawada, Vida de Taniguchi etc. O que existe de verdade é unicamente a Grande Vida do Universo.”

Como uma oração o “adepto” se mantém numa relação reverencial com seu Mestre (e como uma oração o “devoto” se mantém numa relação devocional com seu Mestre); e assim convém que seja até que esta oração conduza o adepto ou devoto à meditação, à experiência de Unidade; à percepção de que existe de verdade unicamente a Grande Vida do Universo.

Eis porque os ensinamentos da Seicho-No-Ie e do Caminho Infinito se equivalem!

E se equivalem porque são ensinamentos que não provieram da “mente” dos divinos personagens que os revelaram, porque não foram ensinamentos “pensados”; foram “percepções” advindas da “Consciência do Ser”, do “Eu Verdadeiro” de Si mesmos. Enfim, foram percepções advindas da Fonte, Núcleo, Origem ou Essência do Ser Real, da Realidade e real identidade de Quem Somos.

E de forma iluminada Joel Goldsmith resumiu isso orientando assim: “vai ter com Deus esperando Deus”!

É exatamente essa a percepção iluminada: Aquele que É em mim percebe, desfruta, contempla Aquele que É em você! 

Namastê.


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