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Prosseguindo e compartilhando um diálogo do Ser que aparece na representação como os divinos personagens Gustavo e Silvano:
Aquele que aparece como o divino personagem Gustavo pergunta:
1) Qual a importância da mente humana para você?
2) E qual a importância da mente divina (a mente única do Ser) para 
você? 
3) E qual a relação que existe entre ambas?
Aquele que aparece como o divino personagem Silvano responde:
A resposta e estas questões está contida na revelação manifestada por Jesus Cristo ao declarar: “Antes que Abraão existisse, Eu sou”.
Eu sou o que sou. Perceba: Sou o que sou, não o que estou 
sendo.
Você é o que é, o Ser, que existe antes que Abraão existisse, não o que 
está sendo, o Gustavo, o personagem.
Enquanto Gustavo, represente o seu papel, desfrute a vida. Mas você 
pode escolher estar  representando este papel consciente do que está fazendo, ou 
seja, de que está sendo um personagem; ou estar inconsciente de que você é o Ser 
representando um personagem. Neste caso estará totalmente identificado com o 
personagem, acreditando piamente ser o personagem!
Ou seja, estará inconsciente de quem você realmente é. Jesus Cristo 
estava consciente de que é Aquele que existe antes da criação do mundo [a 
representação divina], com seus incontáveis personagens. Esta Consciência de si 
mesmo é imortal.
A relação entre mente e Consciência é esta: A mente é o instrumento 
que o Ser usa para velar-se… É a máscara de Deus. No momento em que esta 
máscara, que cria o personagem, é retirada, revela-se o Ser. Em síntese: “A 
mente vela, a Consciência revela.” 
Você me pergunta qual a importância da mente humana e 
da Consciência: Bem, sem os personagens não existiria nenhuma 
representação…
Os pares de opostos só existem e são percebidos usando a máscara da 
personalidade. O bem e o mal existem apenas num universo onde os pares de 
opostos existem. E eles só existem porque a mente humana, a máscara da 
personalidade os concebe. A mente humana é o instrumento que conceitua algo como 
sendo bom ou mau. O mundo que o Gustavo vê é assim para ele porque o próprio 
Gustavo “escolhe” vê-lo assim. E pode nem estar consciente de que está fazendo 
isso. O que o personagem que você representa está sendo? Um crente ou um ateu? A 
representação em si não importa. O que importa é estarmos conscientes da verdade 
que Jesus Cristo expressou quando declarou: “Antes que Abraão existisse, Eu 
sou”. Essa é sua verdadeira identidade. Ter essa percepção é estar 
consciente.
Ramana Maharishi teve a mesma percepção de que ele 
não era seu corpo e nem sua mente. E se auto indagou: "Quem sou eu?". E obteve a 
resposta.
Um personagem desperto não adoece? Um personagem consciente de sua real identidade não morre? Gustavo, não julgue o que aconteceu aos personagens, com o Ramana, com 
Yogananda, com Jesus ou com Goldsmith. Para eles não importava tanto. Jesus 
Cristo, inclusive, escolheu a crucificação. Ele poderia tê-la evitado, se 
quisesse, mas a escolheu como cumprimento de sua missão na Terra. E os seus 
discípulos foram perseguidos, alguns torturados e executados.
No cenário do mundo [na representação] foi o que aconteceu. Mas para 
cada um desses personagens o que aconteceu foi algo bem diferente. Eles só 
estavam dizendo: “Isto não pode Me atingir e não retira a verdade de que Eu 
Sou.”
Eles não estavam mais identificados como personagens num 
cenário.
Os que atingiram a iluminação, os que conheceram a verdade do Ser, 
sabiam que eles não eram o que estavam sendo, sabiam que aquilo passaria…
Mas, aquilo que é sempre É.
Quando nos despertamos de um sonho nos tornamos conscientes de que 
não somos o que estávamos sonhando ser, o personagem de um sonho. De imediato 
nossa mente percebe que aquilo era apenas uma projeção de nossa própria mente, 
era um sonho.
A realidade do personagem que estamos sendo também é uma 
projeção.
Quando nos “despertarmos” consciencialmente fica evidente que a mente 
está projetando tudo, especialmente o que “estamos sendo”. Ao mesmo tempo 
percebemos que estamos livres desse “condicionamento mental”.
No caso do personagem que represento estou escolhendo “ser assim”, 
por que quero. Estou consciente de que a Fonte desse querer sou Eu.
Essa Fonte atemporal revela que: “Antes que Abraão existisse, Eu 
Sou”.
Enfim, a mente vela, a Consciência revela.

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