- Núcleo -
Disse Jesus:
“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições,
mas tende bom ânimo: eu venci o mundo.” (João 16:33)
O Espírito de Deus em nós é Quem “vence o mundo”!
Por isso Jesus disse: “Eu venci o mundo.”
É preciso conscientizar que o “Eu” é Quem “vence o mundo”…
Não há nesse “Eu” um sentido pessoal porque Jesus não se referiu a sua
identidade humana, mas sim, a sua real identidade, sua identidade divina, a qual
ele revelou quando lhe disseram os judeus: “Ainda não tens cinqüenta anos, e
viste Abraão? Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que
Abraão existisse, Eu Sou." (João 8:57-58)
A percepção do “eu” da nossa identidade humana, “mental”, não é a que “vence
o mundo”. A percepção do “Eu” da nossa identidade divina, “consciencial”, é a
que “vence o mundo”!
Assim, Jesus disse: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer
de novo, não pode ver o reino de Deus.”
Há aqui duas expressões a serem esclarecidas: “nascer de novo” e “ver o reino
de Deus”.
Por isso Nicodemos pergunta a Jesus: “Como pode um homem nascer, sendo velho?
Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?"
Jesus responde: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da
água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é
carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter
dito: Necessário vos é nascer de novo.” (João 3: 3-7)
“Nascer de novo” significa perceber de forma elevada; nascer do Espírito é
ter a percepção do próprio Espírito.
Para compreender o significado do nascimento espiritual e da expressão usada
por Jesus é preciso ver que “carne” tem o significado de “mundo material”, que
na simbologia antiga era representado pela combinação dos cinco elementos:
Terra, Água, Ar, Fogo e Éter.
Destes elementos o mais denso é a “terra”, que significa o próprio universo
fenomênico, a “representação” em contraposição a “céu”, que significa o universo
divino, a “Realidade”, o Jisso, o Nirvana, o Paraíso.
Na representação, o caminho de ascensão, de refinamento da percepção, vai do
elemento mais denso (Terra) ao menos denso (Éter), ou seja, vai da Terra ao
Éter, nesta sequência: Da Terra à Água, ao Ar, ao Fogo e por fim ao Éter.
Ao dizer: “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é
Espírito”, Jesus está revelando algo essencial, está nos fazendo perceber que
conforme a nossa própria visão ou percepção assim será o mundo que estaremos
vendo e vivenciando!
De forma mais explícita, este ensinamento revela nosso próprio nível de
percepção assim:
“O que é nascido da carne é carne”.
Significa que: “a percepção que nasce da mente percebe a realidade da própria
mente”;
“O que é nascido do espírito é espírito”,
Significa que: “a percepção que nasce do espírito percebe a realidade do
próprio espírito”.
Usando os termos da simbologia antiga, um filósofo poderia ter assim
expresso:
“O que é nascido da terra é terra”, significando que: “a percepção que nasce
da terra percebe a realidade da terra”;
“O que é nascido da água é água”, significando que: “a percepção de água é
água”;
“O que é nascido do ar é ar”, significando que: “a percepção de ar é ar”;
“O que é nascido do fogo é fogo”, significando que: “a percepção de fogo é
fogo”;
“O que é nascido do eter é eter”, significando que: “a percepção do eter é
eter”;
Sintetizando, em termos da linguagem do Núcleo:
“A percepção da mente vê a realidade da mente, a “representação”.
“A percepção da Consciência vê a realidade da Consciência, a “Realidade”
divina.
Vejamos agora o que nos revela a expressão de Jesus: “ver o reino de
Deus”.
Ao dizer: “aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no
reino de Deus”, Jesus revela todos os passos no caminho de ascensão espiritual,
desde a percepção mais densa (Terra) à menos densa (Éter). Partindo da percepção
de “Terra” Jesus indica que os próximos níveis de percepção são “Água” e
finalmente “Espírito”, que na simbologia antiga seriam os níveis de percepção
“Água, Ar, Fogo e Éter”. Ao dizer: “aquele que não nascer de novo, não pode ver
o reino de Deus”, Jesus está explicando que aquele que não perceber da forma mais
elevada possível, que é a percepção espiritual, não poderá ver a Realidade, a
Realidade divina, a Realidade da Consciência do Ser, que ele chama de ”reino de
Deus”.
Enfim, a percepção do Espírito de Deus é Quem “vence o mundo”, conforme está
escrito: “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória
que vence o mundo, a nossa fé (fé a percepção de Quem faz; Quem percebe em nós;
Quem revela a presença do Espírito de Deus em nós senão o próprio Espírito de
Deus que vive em nós!).
Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que
Jesus é o Filho de Deus? [Aquele que percebe, que sabe, que Jesus é o Filho de
Deus, a Porta de entrada do reino de Deus que está dentro de nós, é o
Consolador, o Espírito de Deus; o “Eu Sou”!] (1João 5:4-5)
Observação:
Disse Jesus a Tomé: "Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." João 14:6
O que foi dito sobre o Eu de “Eu venci o mundo” se aplica nesta revelação, porque não há nesse “Eu” de “Eu Sou o caminho...” um sentido pessoal, da mesma forma que não há no “Eu”, quando Jesus disse: “Eu Sou a Porta”. Em todas essas revelações Jesus não se referiu a sua identidade humana, mas sim, vale frisar, a sua real identidade, sua identidade divina, a qual ele revelou quando lhe disseram os judeus: “Ainda não tens cinqüenta anos, e viste Abraão? Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, Eu Sou." (João 8:57-58)
O “eu” da identidade humana de Jesus não é o “Eu” de “Eu Sou o caminho”; O “Eu” da real identidade de Jesus é o “Eu” de “Eu Sou”, tal como ele revelou ser; que é o mesmo “Eu” de “Eu Sou a Porta”, que é o mesmo “Eu” pelo qual se “vem ao Pai”. Este “Eu” é o “Eu” Verdadeiro de que fala Masaharu Taniguchi ao citar Sakyamuni e o ensinamento de Buda; é o “Eu” da “Consciência do Ser” a que se refere o Núcleo; não se trata do “eu” da “mente de um personagem”; É o “Eu” real; É o “Eu” da identidade verdadeira; É o “Eu” divino, atemporal, único. É o "Eu" não sujeito a nascimentos e mortes. É o “Eu” de Quem “Eu Sou”! É o “Eu” de Quem todos somos!
Observação:
Disse Jesus a Tomé: "Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." João 14:6
O que foi dito sobre o Eu de “Eu venci o mundo” se aplica nesta revelação, porque não há nesse “Eu” de “Eu Sou o caminho...” um sentido pessoal, da mesma forma que não há no “Eu”, quando Jesus disse: “Eu Sou a Porta”. Em todas essas revelações Jesus não se referiu a sua identidade humana, mas sim, vale frisar, a sua real identidade, sua identidade divina, a qual ele revelou quando lhe disseram os judeus: “Ainda não tens cinqüenta anos, e viste Abraão? Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, Eu Sou." (João 8:57-58)
O “eu” da identidade humana de Jesus não é o “Eu” de “Eu Sou o caminho”; O “Eu” da real identidade de Jesus é o “Eu” de “Eu Sou”, tal como ele revelou ser; que é o mesmo “Eu” de “Eu Sou a Porta”, que é o mesmo “Eu” pelo qual se “vem ao Pai”. Este “Eu” é o “Eu” Verdadeiro de que fala Masaharu Taniguchi ao citar Sakyamuni e o ensinamento de Buda; é o “Eu” da “Consciência do Ser” a que se refere o Núcleo; não se trata do “eu” da “mente de um personagem”; É o “Eu” real; É o “Eu” da identidade verdadeira; É o “Eu” divino, atemporal, único. É o "Eu" não sujeito a nascimentos e mortes. É o “Eu” de Quem “Eu Sou”! É o “Eu” de Quem todos somos!
Namastê!
Permita-me um comentário...
ResponderExcluirDisse Jesus a Tomé: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
João 14:6
O que foi dito sobre o “Eu” de “Eu venci o mundo” se aplica nesta revelação, porque não há nesse “Eu” de “Eu Sou o caminho...” um sentido pessoal, da mesma forma que não há no “Eu”, quando Jesus disse:“Eu Sou a Porta”, porque em todas essas revelações Jesus não se referiu a sua identidade humana, mas sim, vale frisar, a sua real identidade, sua identidade divina, a qual ele revelou quando lhe disseram os judeus: “Ainda não tens cinqüenta anos, e viste Abraão? Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, Eu Sou." (João 8:57-58)
O “eu” da identidade humana de Jesus não é o “Eu” de “Eu Sou o caminho”...;
O “Eu” da real identidade de Jesus é o “Eu” de “Eu Sou”, tal como ele revelou ser; que é o mesmo “Eu” de “Eu Sou a Porta”, que é o mesmo “Eu” pelo qual se “vem ao Pai”. Este “Eu” é o “Eu” Verdadeiro de que fala Masaharu Taniguchi ao citar Sakyamuni e o ensinamento de Buda; é o “Eu” da “Consciência do Ser” a que se refere o Núcleo; não se trata do “eu” da “mente de um personagem”; É o “Eu” real; É o “Eu” da identidade verdadeira; É o “Eu” divino, atemporal, único. É o "Eu" não sujeito a nascimentos e mortes. É o “Eu” de Quem “Eu Sou”! É o “Eu” de Quem todos somos!
Namastê.
Claro está que apenas o EU em nós, SE percebe, entretanto há um trabalho do personagem a ser feito:
ResponderExcluirTal trabalho, consiste em "orar e vigiar", ou seja: ficar atento às vicissitudes do mundo e ter a firme decisão de não se deixar levar por elas.
Quando estamos por demais presos às pré-ocupaçoes do dia a dia, e sentimos como que se DEUS estivesse indo embora e nos deixando sós, é o sinal de perigo! Nesse momento, estamos totalmente imersos em nossos personagens, e não percebemos o que EU está nos dizendo.
Esse é o momento de "ter bom ânimo"; esse é o momento de "orar"...de " vigiar"...
É aqui, que paramos, olhamos para o mundo e fazemos uma escolha consciente de abandonar essas certezas mentais e invocar a orientação divina. Se esse desejo for sincero, o EU se revela, e nos alenta com bondade e amor.
Quando esse alento vem, podemos descansar e percebermos que DEUS nunca nos abandonou na verdade: nós mesmos estávamos nos afastando de sua "casa".
Tal percepção muda nossa disposição e consequentemente, muda a representação, ou seja, muda o MUNDO.
Om Sai Ram
Silvano e Paulo,
ResponderExcluirMuito obrigado pela participação com os comentários luminosos de vocês.
Eu também tenho uma percepção a compartilhar com vocês e todos os demais.
Realmente, EU tem a característica de ser impessoal e, justamente por ser impessoal é que Ele se revela como cada ser, coisa e fato da representação.
Eu provém de "fora" da representação e, por estar ciente da ocorrência da representação, pode a qualquer momento "adentrar" a ambiência da representação, de modo a revelar sua existência à própria representação.
Para adentrar o âmbito da representação e revelar-Se aos personagens, Eu se faz valer de quaisquer dos elementos que compõem/integram a representação. Isso significa que quando Eu se revela à minha consciência, Ele utiliza a própria consciência do meu personagem como o veículo para revelar-se a mim. E, nesses instantes em que a Consciência do Ser se revela EM minha consciência, minha consciência deixa de ser simples "consciência de personagem" e se revela sendo a própria Consciência do Ser. Da mesma forma, o Ser adentra a representação utilizando a percepção do meu personagem (que é elemento da representação, assim como o corpo do personagem também é elemento da representação) como veículo para revelar a percepção do próprio Ser. E nesses momentos a percepção do personagem deixa de ser simples "percepção" de personagem e tem revelada em si mesma a percepção do próprio Ser.
Quando Eu Se revela à minha consciência individual, Ele o faz EM minha própria consciência individual (que é um elemento da representação), revelando, dessa forma, a Sua Consciência EM mim. É justamente por Eu provir de fora da representação que posso Me revelar/manifestar através de qualquer "elemento da representação". Posso decidir Me revelar aparecendo na pedra (como uma pedra), no animal (como o animal), na árvore (como a árvore), em um personagem (como um personagem)... e agora eis o ponto-chave: posso decidir Me revelar à sua consciência EM sua própria consciência (valendo-Me de sua própria consciência como um veículo para a Minha manifestação). Posso Me revelar à sua percepção EM sua própria percepção (como a sua própria percepção). E, quando isso ocorre, você percebe que Sou Eu quem percebe em você. Sua percepção de personagem cede lugar à Minha percepção. De fato, para aquele que percebe, Eu estou revelando Quem Sou (Meu Ser, Minha Consciência/Minha percepção) através do Ser (consciência/percepção) daquele que está percebendo.
Falando de maneira sucinta, é isso. Depois eu vou dar um jeito de desenvolver e aprofundar melhor a explanação dessa percepção.
Grato por compartilhar!
Namastê!
Caro Gugu,
ResponderExcluirSua intenção de explanar a percepção compartilhada em seu comentário é excelente! Convém que todos releiam o texto "Desperte! Perceba!", escrito e publicado por você neste blog em http://www.busca-espiritual.blogspot.com.br/2013/08/desperte-perceba.html
Namastê.
Olá divinos personagens,
ResponderExcluirEngraçado, tenho percebido que quase todas as minhas leituras são de certa forma complementos ou respostas a minhas reflexões e aparecem numa coincidência e sincronicidade que até me espanta. Tenho lido alguns textos de Dárcio que penso que foram escritos pra mim, agora essas participações... Quantas bençãos!
Permitam-me compartilhar um insight de alguns dias atrás:
Eu agora está aqui, na verdade
Eu nunca esteve ausente;
eu é que parece que se foi, na verdade
eu nunca esteve presente;
Eu agora faz de conta que eu está aqui,
mas o fato é que eu não está mais aqui.
Por Jaime
Namastê
Jaime,
ResponderExcluirBelo relato esse que você nos escreve!
Fica evidente que Eu está atuando, "aparecendo como" em várias situações da sua vida. E você está percebendo Ele Se evidenciando através de todas as sincronicidades. É dito que o Universo está sempre conversando conosco. Se não estamos percebendo é porque talvez não estejamos atentos o suficiente.
Também já percebi que as percepções que você compartilha estão sempre muito alinhadas com a metafísica absoluta. Todas as suas percepções são ótimos objetos para serem contemplados absolutamente.
Grato por suas palavras,
Namastê!
Silvano,
ResponderExcluirQuando eu pensei na ideia de elaborar um texto desdobrando e aprofundando a percepção (que explicitei no comentário anterior), imediatamente me ocorreu de que o texto teria de fazer menção ao texto "Desperte! perceba!", pois ele facilitaria a compreensão do que seria explanado.
Mais uma sincronicidade, meu Amigo. Assim, como não perceber que Sou Eu Quem faço?
Namastê!!
Sim, sou Eu Quem faz...
ResponderExcluirJá que vc Gugu e o Jaime Pires estão falando de coincidências e sincronicidades, vou compartilhar uma relacionada a todos estes comentários: Quando emiti o primeiro comentário e o iniciei escrevendo: "Permita-me um comentário..." me ocorreu alterar a frase para: "Um adendo" e não o "Permita-me um comentário", pois, o comentário era na realidade um adendo ou complemento ao texto. Quando pensei em mudar de imediato me veio a percepção consciencial: "deixe assim..." ou "não mude..."
Então vc publicou o comentário e ao mesmo tempo o integrou ao texto colocando a palavra: "Observação". Não pude deixar de ver que Aquele que me fez perceber que deveria "deixar assim" te fez perceber que aquilo era de fato parte do texto! Ou seja, Eu sempre me faz perceber Quem faz. Como Eu não faz acepção de personagens... [Na Bíblia está escrito que "Deus não faz acepção de pessoas"] é também Quem te faz perceber Quem faz.
E se me permite, já me adiantando ao que irão querer saber com mais detalhes... observem que escrevi: "Quando pensei em mudar de imediato me veio a percepção..." Notem que tive o pensamento de que "deveria mudar" porque aquilo não era apenas um comentário, mas sim, um complemento bastante pertinente ao texto, elucidativo e até mesmo necessário. Ou seja, o pensamento era bastante fundado, quase uma convicção. Então só não segui este "pensamento fundado" porque tive a percepção consciencial de que "não deveria mudar". Optei por seguir a "percepção" e não o "pensamento".
Optei por agir assim porque "não existe percepção sem ação". Caso eu não agisse assim teria seguido um pensamento e não teria visto o que Eu faria, não teria visto Eu "aparecer como Gugu" e publicar o comentário também como observação!
Como dizem: "É preciso crer para ver". Traduzindo para a linguagem do Núcleo, é preciso perceber Quem faz [agindo conforme a percepção] [ou seja, é preciso "crer"] para perceber [para vê-Lo em ação].
E agradeço Àquele que aparece como o Amigo e divino personagem Jaime Pires por compartilhar sua bela e profunda percepção absolutamente "nuclear"!
Este divino personagem realmente está "percebendo, desfrutando e compartilhando" e por agir assim está tendo percepções desveladas do Ser na representação, através de coincidências e sincronicidades que, como ele disse, até espantam!
De fato estes "eventos síncronos" são manifestações visíveis de uma realidade invisível... e divina!
Namastê.
Caros,
ResponderExcluirEstes comentários são preciosos!
Primeiro, através do Silvano, "flui" uma clareza transcendente sobre algo que nem intelectualmente,os "entendidos" alcançam(EU SOU subjacente,atemporal,...e,Jesus-abraão-representação...)
Depois,através do Gustavo,surge expressões que "atingem o pico", quando ele(EU)chega na parte em que diz: "e agora eis o ponto-chave...", e o que segue é passível de "compreensão-intuitiva
-consciencial"(realmente: junto com o texto "Desperte! Perceba!",
constitui "um tesouro"...sim, e aquele -além de aprofundado ainda mais-, deveria "virar",para ficar,
mais à vista, um post.
É Isto: quando Eu Se manifesta,é
esta Beleza!
E com certeza todas as participações do SERgio não estão excluídas dessas manifestações do Eu.
ResponderExcluirGostei da sugestão que Eu disse através de você, e já estou pensando em um jeito de deixar o post mais visível.
Namastê! _/\_
Meus divinos Amigos!
ResponderExcluirComo disse Aquele que “aparece como” SERgio: “Estes comentários são preciosos!”
Certamente são, pois, eles dão vida aos textos e sedimentam as percepções!
E o ato de “compartilhar um insight”, por Aquele que “aparece como” Jaime Pires, é o que dissemina a percepção!
Tudo isso contribui para realizar o que Aquele que “aparece como” Gugu pretende, tendo dito que: “já estou pensando em um jeito de deixar o post mais visível.”
A fim de contribuir para que o post fique mais visível e aprofundado sugiro a referência a dois outros textos. Um deles é o já citado “Desperte! Perceba!” publicado no Templo dos Iluminados em
http://www.busca-espiritual.blogspot.com.br/2013/08/desperte-perceba.html
e o outro texto é o “Diálogos conscienciais – Grande encontro que nos proporciona este Divino Presente” publicado no nucleu.com em
http://nucleu.com/2012/09/25/dialogos-conscienciais-grande-encontro-que-nos-proporciona-este-divino-presente/#comments
E compartilho o que segue:
Seja uma transparência!
Quando temos uma percepção e queremos compartilhá-la pensamos em uma forma de elaborá-la para transmiti-la...
Mas, para este propósito, pensamentos não são necessários!
O pensamento ocorre na mente e esta funciona como uma lente que encobre a Consciência. Isto não está acontecendo, mas, na representação parece estar... E a forma de a mente encobrir a Consciência é pensando. Os pensamentos são como as cores que a mente assume. Assim, se a cor assumida pela lente for azul a projeção da Consciência será azulada; se a cor assumida pela lente for vermelha a projeção da Consciência será avermelhada; e assim por diante. Quando pensamos estamos sobrepondo pensamentos às percepções. E a “realidade” que vemos, se boa ou má, é projeção de nossos pensamentos. Por isso, Masaharu Taniguchi advertiu dizendo que o mundo fenomênico é projetado do Jisso conforme os nossos pensamentos...
Assim sendo devemos ser [nos perceber e agir] como uma transparência para Deus!
ResponderExcluirHá uma passagem bíblica na qual Jesus se surpreende com o fato de Filipe, um de seus doze discípulos, ainda não estar percebendo consciencialmente Quem Ele É...
Jesus via-se a si mesmo como uma transparência para o Pai, por isso ele disse:
Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto.
Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.
João 14:7-10
Ao dizer: “Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto” e “As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras” Jesus evidenciou ser uma transparência para o Pai, pois, “Quem me vê a mim vê o Pai”.
Da mesma forma, considerando o Núcleo como a Essência, a Fonte ou a Realidade do Ser, meu atual personagem, sendo consciente de sua real identidade, pode dizer: “Quem vê a mim vê o Núcleo” ou “Eu e o Núcleo somos Um”.
Transpondo o diálogo para a configuração atual de personagens na representação, poderia ser dito:
“Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis ao Núcleo; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto.
Diria um personagem: Amigo, mostra-nos o Núcleo, o que nos basta.
Meu personagem diria: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, personagem? Quem me vê a mim vê o Núcleo; e como dizes tu: Mostra-nos o Núcleo?
Não crês tu que eu estou no Núcleo, e que o Núcleo está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Núcleo, que está em mim, é quem faz as obras.
Com isso não se deve inferir que meu atual personagem esteja sendo comparado a Jesus, mas sim, que aquilo que Jesus disse continua sendo perfeitamente aplicável ao presente, ainda que o Ser Real esteja “aparecendo na representação como” outro divino personagem, quer seja o meu ou o seu atual personagem.
A única comparação possível com Jesus é se nos vemos como uma transparência para “Quem Somos” ou não, ou seja, se nos identificamos como “Filhos de Deus”, como ensinou Masaharu Taniguchi, ou não.
Por se perceber como uma transparência para a divindade, Jesus revelou: “Eu Sou”; e orou para que todos tenhamos a percepção de que Ele está em nós e Ele em Deus; a fim de que todos sejamos aperfeiçoados nesta percepção Unitária divina!
Na linguagem do Núcleo o que Jesus revelou seria: “As palavras que eu (personagem) vos digo não as digo de mim mesmo (não vos digo de minha mente), mas o Pai (a Fonte, a Realidade, a Essência divina) que está em mim, é quem faz as obras.”
ResponderExcluirNotem que Jesus não quis dizer: “Pensem nas palavras que eu vos digo...” Ele quis revelar algo além dos pensamentos, quis compartilhar esta percepção: “Percebam que estou no Pai e que o Pai está em mim, e que as palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo.” “Percebam que é o Pai em mim quem realiza as obras.”
Enfim, desperte e perceba!
Perceba-se inserido neste “diálogo consciencial” com o Ser!
Nesse sentido, ao perceber, pensamentos não são necessários!
Seja uma transparência para Deus! Ser significa perceber e agir como.
Viva! A vida não espera pelo dia seguinte... enquanto você pensa, está vivendo!
Portanto, não pense tanto; não elabore tanto; dê o melhor de si e aja naturalmente.
Perceba que você está no Pai e que o Pai está em você!
E perceba que é o Pai em você Quem realiza as obras...
Veja-se como Buda, seja uma transparência para Buda!
Assim seja, pois, assim É!
Silvano,
ResponderExcluir"Transparência" é a palavra chave, nuclear, desse seu ótimo e esclarecedor comentário.
Muito obrigado por compartilhar, e saiba que estarei levando em conta tudo o que foi escrito, quando eu for fazer o post.
Namastê! _/\_