quinta-feira, outubro 17, 2013

O Universo conspira a seu favor


  

 
– Quão limitado é o nosso conceito de Deus, se pensamos ter o poder de influencia-Lo a fazer para nós aquilo que Ele já não esteja fazendo; e quão finita deve ser a nossa compreensão de Deus quando nos dirigimos a Ele com nossos desejos egoicos ou quando nos aproximamos d'Ele com a pretensão de obter o que quer que seja – exceto pedir por luz, graça e sabedoria, além do entendimento acerca de Seus caminhos, Suas leis, Sua vida. Ao orarmos, devemos liberar Deus de qualquer obrigação pessoal para conosco, com a consciência de que estamos confiando na sabedoria d'Aquele que criou o Universo e tudo faz para sustenta-lo e governa-lo. Quando é assim, não mais tentamos canalizar Deus na direção de nossos desejos pessoais. Deus não irá mudar os Seus caminhos a fim de nos atender ou beneficiar – nós é que devemos nos modificar em relação à Deus. Nós não podemos fazer  Deus se adequar à nossa desobediência e ignorância, mas podemos nos tornar obedientes e espiritualmente sábios. Que possamos abrir mão de nossas tentativas de usar Deus, assim como das eventuais expectativas de que Deus fará as nossas vontades ou realizará os nossos desejos, e assumamos o seguinte: "Pai, seja feita não a minha vontade, mas que a Sua vontade se cumpra em mim. Eu não peço que Vós atenda aos meus desejos, às minhas esperanças ou às minhas ambições; e sim que eu possa realizar a Sua vontade, a Sua graça, Seus caminhos. Liberta-me, ó Pai, de todos os desejos, esperanças, vontades, e planos. Faz com que eu seja obediente aos planos que tens para mim. Mostra-me claramente o caminho que eu devo seguir, e eu prometo seguir a luz conforme ela me seja mostrada." - Joel S. Goldsmith

– Quando oramos a Deus por nós mesmos ou por nossos próximos, é certo que pensamos conhecer melhor do que Deus quais são as nossas necessidades ou as necessidades de nossos vizinhos; mais do que isso, acreditamos  ter o amor de querer que o nosso semelhante tenha suprida todas as suas necessidades, mas que Deus não tenha o conhecimento nem amor para supri-lo. Contudo, no lugar mais recôndito de nosso coração, sabemos que essa não é verdade. Deus não é servo do homem, e Deus não age de acordo com o pensamento dos homens de como as coisas deveriam ser ou funcionar. Abandonemos, pois, as nossas tentativas de dizer a Deus quais bênçãos ele deveria conceder ou quando as deveria conceder, e descansemos na confiança de que a Sua graça é a nossa suficiência. Soltemo-nos, pois, no ritmo de Deus a fim de que possamos nos tornar integrados ao ritmo deste universo. - Joel S. Goldsmith

– Não precisamos procurar Deus. Só precisamos saber que Ele está conosco e que jamais irá nos abandonar: podemos descansar nessa Palavra. Se não o fizermos, estaremos cerrando as cortinas da janela e saindo em seguida à procura de luz! O Reino de Deus está dentro de vocês. Por que procurar mais? Aceitem que "Eu e o Pai somos um só, aqui e agora, e o lugar onde me encontro é solo sagrado." Se a nossa mente estiver serena, em vez de buscar, de investigar ou de mentalizar, nós podemos ouvir o que Deus tem a dizer. E não duvidem de que Deus tem coisas infinitamente mais interessantes a dizer a nós do que nós a Ele! Pratiquem a consciência da Onipresença até que obtenham uma completa percepção dela. Em vez de procurar Deus, reconheçam: "O pai está comigo; não onde eu O procuro, mas dentro de mim. Quando? Agora, agora que O reconheço, pois é Onipresente, sempre presente. Obrigado, Pai. Tu estás aqui!". - Joel S. Goldsmith
 
 Nossa união consciente com Deus constitui a nossa unidade com cada ser e ideias espirituais. Isso significa que somos todos um e, na medida em que amarmos o nosso semelhante como a nós mesmos e agirmos para com ele do mesmo modo que gostaríamos que agissem para conosco, nesse exato grau estaremos acionando e colocando em ação a lei espiritual. É grande a responsabilidade do estudante espiritual, ninguém possui tanta responsabilidade quanto aqueles que trilham o caminho místico. Conhecer a Verdade, seguir princípios espirituais – semear no espírito, ao invés de na carne –, apenas isso é que poderá proporcionar a nossa regeneração, ressureição, renovação e, finalmente, a nossa ascensão para além de toda a materialidade. Pela palavra semear entendemos "estar conscientes de". Em tal estado elevado de consciência, até mesmo a lei cármica cessa de operar em nossas experiências; pois, em decorrência do reconhecimento de que jamais somos o agente/fazedor, mas unicamente Deus é que opera/age através de nós, a lei do carma é simplesmente nulificada. - Joel S. Goldsmith




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