Há um Ser Real, Deus Onipresente, que só pode ser percebido por Si mesmo e que, sendo onipresente, está em nós, mas só pode ser percebido a partir de onde em nós Ele está e Se percebe. Ele é, em nós, a própria Verdade, e somente a Verdade pode reconhecer a Verdade! A Verdade em nós está na essência e é ela mesma a própria essência do ser humano. Esta "essência do ser humano" precisa ser conhecida a fim de que se manifeste na vida humana.
Todos os mensageiros da divindade vieram dar testemunho da Verdade afirmando que eles são a Verdade, porque é realmente esta a verdade! Não há cisão na natureza intrínseca do ser humano que é divina. Porém, essa natureza divina do ser humano só é percebida pela real identidade do ser humano, que é a Verdade. Por isso devemos conhecer essa Verdade, como ensinou Jesus, pois, a própria Verdade é quem nos liberta de nossa falsa concepção sobre a essência, a natureza e real identidade humanas. É sobre isso que está falando este texto de "A Vida Impessoal" e que estes diálogos e comentários estão versando. Conheça a Verdade do Ser onipresente que Vive EM você e ela [Verdade do Ser] te libertará!
Outro dia, numa conversa com a divina personagem Gabi, o Eu que "apareceu como" o divino personagem Masaharu Taniguchi compartilhou o seguinte: "Eu ensinei a praticar a Meditação Shinsokan assim: 'Neste momento, deixo o mundo dos cinco sentidos e entro no mundo da Imagem Verdadeira.' Mas, muitos adeptos ainda a praticam como se Eu tivesse sido ensinado assim: 'Em instantes, deixarei o mundo dos cinco sentidos e entrarei, sem demora, no mundo da Imagem Verdadeira...'. E nós rimos bastante dessa observação inusitada e inesperada do Mestre!
Realmente, no livro "Explicações detalhadas sobre a Meditação Shinsokan" está escrito: O fato de mentalizarmos "Neste momento, deixo o mundo dos cinco sentidos e entro no mundo da Imagem Verdadeira" significa que, no instante em que meditamos "Neste momento", já nos tornamos o Eu que deixou o mundo dos cinco sentidos, ou seja, o Eu da Imagem Verdadeira. É o nosso corpo carnal que se senta e junta as palmas das mãos ao realizar a Meditação Shinsokan. Entretanto, o eu que deixa o mundo dos cinco sentidos e mentaliza "Estou no mundo da Imagem Verdadeira" é o Eu da Imagem Verdadeira." [páginas 53 e 54]
Notem bem, esse é um ensinamento da Fonte, da Essência, do Ser, da real identidade de Masaharu Taniguchi, que é o próprio Deus Sumiyoshi!
Pratiquem a Meditação Shinsokan tal como ela foi ensinada! Ou seja, com a plena consciência e convicção de que "Quem Eu Sou" [o Filho de Deus] "Neste momento" deixa o mundo dos cinco sentidos e entra no mundo da Imagem Verdadeira. Na linguagem do Núcleo fica: "Neste momento Quem Eu Sou Se percebe..."
Vocês [todos os que se identificam como corpo e mente – personagens] estão partindo do pensamento [errôneo] de que a visão da representação, visão da mente de um personagem, tem que ser anulada para se perceber a Unidade... Mas o Ser Real, o “Eu Sou”, não faz isso! E não fez e nem fará! Isto é assim porque a visão da mente dos personagens em nada interfere com a percepção da Consciência do Ser, que é atemporalmente invariável!
Estejam conscientes de que: A mente pensa , a Consciência medita.
Um exemplo elucidativo de que as visões das mentes dos personagens não interfere com a percepção da Consciência do Ser está na passagem em que Jesus pergunta aos seus discípulos: Quem dizem ser o Filho do homem? Quando Pedro responde: Tu és o Cristo, o Filho de Deus Vivo!. Jesus comenta então: "Simão, filho de Jonas! Isto Quem te revelou não foi carne e sangue [não foi a percepção de sua mente humana], mas meu Pai [a percepção de Meu Pai, da Consciência do Ser Real, Aquele que Vive EM Mim e EM ti, que é Quem Se percebe...], que está no céu [que não está na “representação”, mas em Sua própria Realidade divina – o “céu”]!
Ou seja, mesmo todos os personagens, com exceção de Pedro, não tendo percebido Quem era Jesus (ou seja, qual era a real identidade de Jesus), isso não alterou a percepção manifestada através de Pedro de que Jesus era de fato o Filho de Deus – que é também a minha e a sua real identidade!
Que parâmetro algum personagem teria para perceber que algum outro personagem é o Mestre, se a percepção do Mestre não estivesse naquele que percebe? Sem termos a percepção, como sabermos se alguém a tem? Como o divino personagem Pedro pode saber que o divino personagem Jesus tem a percepção iluminada, o “estado natural de percepção”, se ele mesmo [Pedro] não tiver a própria percepção iluminada? Ou o divino personagem Pedro percebe, ou então ele apenas acredita que o divino personagem Jesus tem a percepção iluminada!
Esse é outro dos ensinamentos essenciais compartilhados no Núcleo: É o Mestre que Vive EM nós Quem percebe a presença do Mestre no outro. Ou seja: É o “Eu Real”, é Quem Sou, que percebe que Eu apareço como...
Esta mesma revelação está contida no texto “O Mestre”, publicado no Núcleo.
Eis a íntegra do texto: O Mestre
O Mestre se percebe a si mesmo!
Só o Ser é real. O personagem é o próprio Ser representando. Quando o mestre escolhe estar se identificando com a representação então surgem os personagens. Ele percebe a si mesmo encenando. O mestre está plenamente consciente de sua personificação como cada personagem.
Quando um personagem está à procura do mestre, eis o mestre! É o mestre representando divinamente o papel de um personagem à procura do mestre! Sua representação é tão divina que o personagem acredita ser o personagem, e certamente encontrará o mestre. Sim, todos encontrarão o mestre, porque já são Quem buscam e perceberão a real identidade de si mesmos. Quando esta percepção ocorre a um personagem a representação continua no papel de muitos outros personagens. Tudo o que está sendo percebido é a divindade representando papéis.
Sempre que um personagem percebe sua real identidade ele, sabendo ser Quem é, pode escolher permanecer no cenário em silêncio ou compartilhar sua percepção com os personagens que representam papéis de buscadores espirituais ou mesmo outros papéis. É isto que estamos fazendo no Núcleo. Estamos compartilhando a percepção de Quem somos, para que outros personagens saibam que é possível ter esta percepção e que continuem suas representações, mas já não mais inconscientes de sua unidade com o Ser, com a Vida, com Deus e suas incontáveis manifestações.
Há uma unidade essencial entre personagem e Ser, que se revela por uma especial percepção que, uma vez sintonizada, revela toda a graça da criação divina! Esta é a real visão do Mestre, daquele que percebe, e que por estar percebendo, sabe Quem percebe! Daquele que está representando, e que por estar percebendo que está representando sabe Quem representa! Daquele que está vivendo o presente, e que por estar percebendo que está vivendo o presente sabe Quem está vivendo o presente! A Consciência de Quem faz é a percepção do mestre a ser compartilhada.
O “mestre” é a Consciência do Ser; é Quem nos faz perceber o que disse o mestre: “Eu de mim nada posso, o Pai em mim é Quem realiza as obras.”
Meditem sobre esta revelação. Estejam sintonizados no Ser, “in Theos” (em Deus), desfrutem esta percepção e, quando souberem que devem, compartilhem.
Namastê.
“Quando Cristo se manifestar na consciência individual, aquele Cristo se espalhará como uma tocha ardente de um para outro, até que todo mundo seja tocado por sua luz, iluminado pelo Espírito Santo, através do estudo da sabedoria espiritual ou pelo contato com um indivíduo iluminado. Como a consciência individual se acende, a chama se espalha por toda parte, de um para outro, por todo o mundo.”
ResponderExcluir[As Palavras do Mestre. Página 39]
Nossaaa, quanta honra!!!!
ResponderExcluirO próprio Joel S. Goldsmith vindo aqui no blog fazer um comentário! É realmente supreendente o que Eu é capaz de fazer!
Muito obrigado!
Namastê!
“Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em Mim fará também as obras que Eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai.”
ResponderExcluir[ Evangelho de João 14, 12 ]
Gugu e divinos personagens,
ResponderExcluirNão se surpreendam com estas “manifestações”...
De fato desejem que elas aconteçam cada vez mais!
Do ponto de vista da mente, que vê de forma dual e cinde a realidade em “passado, presente e futuro”; “eu e o outro”, pode de fato parecer que estes “seres conscienciais” [neste caso, Joel Goldsmith e Jesus] existiram apenas no passado e que não mais estão presentes... Contudo, do ponto de vista da Consciência não há dualidade, nem tempo, nem espaço, nem “outro”, mas apenas o Eu único, que pode emergir na própria Consciência de Quem este Eu É, como uma “manifestação consciente” de Si mesmo. Assim como no Oceano pode haver infinitas ondas, na Consciência única pode haver infinitas “manifestações conscientes” de Si mesmo, que são chamadas no Núcleo de “seres conscienciais”, que são seres conscientes de que são o próprio Ser e que, portanto, são seres atemporais, tal como a revelação de Jesus quando declarou: “Antes que Abraão existisse Eu Sou.”
Aquele que percebe, na Consciência, estas “manifestações conscientes” e as compartilha faz parecer que estes seres interagem com os personagens na representação!
É o que acontece aqui, não apenas em relação a Joel Goldsmith e a Jesus, mas também, a Masaharu Taniguchi, quando foi compartilhada a percepção de que:
“Outro dia, numa conversa com a divina personagem Gabi, o Eu que "apareceu como" o divino personagem Masaharu Taniguchi compartilhou o seguinte: "Eu ensinei a praticar a Meditação Shinsokan assim: 'Neste momento, deixo o mundo dos cinco sentidos e entro no mundo da Imagem Verdadeira.' Mas, muitos adeptos ainda a praticam como se Eu tivesse ensinado assim: 'Em instantes, deixarei o mundo dos cinco sentidos e entrarei, sem demora, no mundo da Imagem Verdadeira...'. E nós rimos bastante dessa observação inusitada e inesperada do Mestre!”
Ao dizer: “aquele que crê em Mim”, o “crer” não se refere a “acreditar” em palavras [ou seja, ficar apenas na visão mental, que vê Jesus como um ser separado e distante], mas sim, em “perceber” a realidade de sua condição de Filho de Deus [perceber Sua presença divina Em nós aqui e agora]; que diz: “Eu e o Pai somos Um”; E: “O Pai em mim é Quem realiza as obras.”
Por isso, aquele que percebe que Jesus é o Cristo, o “ser consciencial” que vive eternamente e que é onipresente, fará também as obras que o Eu faz, e outras maiores fará, porque aquele “eu” do divino personagem Jesus se foi para junto do Pai, contudo, é: “O Pai em Jesus Quem realiza as obras.”
ResponderExcluirA percepção compartilhada é que “o Pai EM nós é Quem realiza as obras.”
Por isso foi dito: Não se surpreendam com estas manifestações [divinas]...
De fato, percebem Quem faz, desfrutem e compartilhem essa percepção!
Namastê
kkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirGu, o Joel esteve sempre aqui, pois foi "ele" quem postou o primeiro texto até o último!! Inclusive ele considera uma honra perceber a si mesmo comentando o texto!!! ;D
Namastê
Jesus, o Cristo... Mais uma participação de um personagem divino pra lá de especial, que Eu proporcionou a todos nós neste blog. Jesus, Buda, Lao-Tsé, Krishna, Masaharu Taniguchi, Joel Goldsmith, Osho, Ramana Maharshi, Nisargadatta Maharaj, Mooji, Eckhart Tolle, Yogananda... este Templo é a casa de todos vocês (nós), que sou Eu.
ResponderExcluirGratidão a todos!
Namastê!
Ísis,
ResponderExcluirEntão com certeza o Joel se percebe aparecendo como a divina personagem Ísis, que nos presenteia com sua participação e importantes e lúcidas palavras.
Reverências a Quem aparece como Joel e Ísis.
Namastê.