- Núcleo -
"Retira dos teus pés as tuas sandálias, pois o lugar em que estás é solo
santo."
(Êxodo 3:5)
"Estar no mundo e não ser do mundo": Esse é o ponto! É a percepção que se deve ter; é o que dever ser "percebido": Estamos no mundo, mas, deste mundo não somos, porque quanto ao "Eu" que realmente somos, "Meu" reino não é deste mundo. Isso é estar com a percepção de que não somos o corpo e nem a mente, ou seja, não somos a "persona", a máscara, o personagem, (a pessoa que estamos sendo), somos o Ser. A Consciência está no Ser, em nossa identidade real; a mente está no personagem. Quando nos colocamos como "observadores", ou seja, quando colocamos o foco de nossa percepção na Consciência, o mundo é claramente visto como um teatro divino onde os "divinos personagens" tem existência e atuação. A maior parte destes personagens "percebe" o mundo apenas com suas mentes, ou seja, estão "inconscientes do Ser" e assim se sentem separados do Todo; não percebem o que realmente são, não percebem sua "unidade com o Ser", sua conexão com a Fonte. O texto do Goldsmith revela o que deve ser feito para que essa "conexão com a Fonte" seja reestabelecida: Sentar-se em silêncio, aquietar-se!
Segue-se um comentário (feito entre parênteses, escrito com fonte de cor preta) sobre a carta de Goldsmith com a ênfase nos pontos sobre a mensagem que ela contém, que em síntese é a mesma verdade que temos ressaltado no Núcleo.
Eis o trecho da carta de Joel S. Goldsmith, considerado o místico do século, ao seu filho Sammy, quando este se ausentou do lar, do Hawai, para cursar a universidade na América.
Ofereço-te aqui, Sammy, uma lição importante, não só para um dia, mas suficiente para toda tua existência, se a praticares fielmente ainda que não recebesses nenhuma outra de mim ou de qualquer instrutor espiritual. Se a gravares no íntimo, ainda que ficasses só num deserto ou num barquinho, no meio do oceano, sem qualquer pessoa ou livro por perto, poderias sobreviver, encontrando salvação e segurança, alimento e vestuário, paz e tudo o mais que te fosse necessário. Quero revelar-te o segredo de minha felicidade, alegria, êxito, prosperidade e capacidade de servir a crianças e adultos ao redor do mundo inteiro, como sabes.
(Goldsmith revela "o segredo")
Desejo que conheças este segredo, para que possas agir como eu. Em primeiro lugar, quando defrontares algum problema, seja de saúde, estudos, desentendimentos com os colegas ou mestres, retira-te a um lugar tranquilo, senta-te com os pés no chão e mãos descansando nas coxas, fecha os olhos e lembra-te de que Deus está mais perto do que tua respiração: mais próximo do que teus pés e mãos. Ele está exatamente onde estiveres. Aquieta-te por um momento e Deus resolverá teu problema. Pode parecer estranho que não tenhas, pelo menos mentalmente, de expor teu caso a Deus, de não pedir-Lhe nada e nem fazeres qualquer afirmação.
No entanto, basta fechar os olhos, aquietar-te por um momento e saber que Deus está bem perto de ti: no centro de teu ser.
(A carta poderia terminar aqui! Pois "o segredo" é que Deus está no centro do teu ser, ou seja, está no "Núcleo". O Núcleo não é um lugar, mas uma dimensão, na qual devemos posicionar, quero dizer, "focar" nossa percepção, na Consciência do Ser, que realmente somos. Essa é a razão do nosso slogam: "Vá para o Núcleo" ou: "Esteja no Núcleo".)
Depois, sem ansiedade ou pressa, espera alguns minutos. O Espírito, Ele mesmo, se incumbirá de tudo. Se for um problema ou fórmula que não entendes, Ele te esclarecerá como sucedeu uma vez aqui em casa, em que pediste ajuda em matemática: sentamo-nos e meditamos e quando voltaste ao livro, encontraste a resposta plena, como se a tivessem escrito ali para ti.
(É sempre o "Eu oceânico" quem realiza as obras, não o "eu personal". Jesus disse: “eu de mim mesmo nada posso fazer, o Pai em mim é Quem realiza as obras.”)
Sempre que tiveres alguma dificuldade, para o que estavas fazendo e conscientiza Deus exatamente ali onde Ele está, em teu íntimo. Espera alguns minutos e verás que Ele é a Inteligência de teu ser e sabe porque O estás procurando. Não receies: de bom grado Ele sempre te responderá, se estiveres "ligado". Se Lhe perderes a sintonia, não poderás receber ajuda. Isto é compreensível. Digamos que estivesses aqui perto de mim, recebendo instrução espiritual. Se te distraísses, pensando em outra coisa ou saísses a passear, como poderia receber a lição que eu tinha a oferecer-te gostosamente? Como pai humano, bem gostaria de oferecer-te cada segredo espiritual que possuo, como dou dinheiro quando dele necessitas. Mas não lhos poderei dar, se não estiveres receptivo e atento.
(Essa é a razão pela qual o meu personagem humano mantém nossas reuniões do Núcleo centradas na percepção que deve ser ativada. De que adiantaria uma reunião para compartilharmos as coisas da mente dos personagens? Seria apenas uma reunião social, enquanto sabemos que pode ser "mais que isso" quando ativamos a percepção consciencial)
A mesma coisa se dá em nossa relação com Deus: temos que dar-Lhe plena atenção, amor, obediência e gratidão. Não é propriamente amar um Deus que não vês, senão amá-Lo nos colegas e professores com quem convives. Ainda que Deus esteja em teu íntimo, só Lhe podes receber a graça se tiveres amor, júbilo e respeito, em tua mente, em teu coração e em tua alma.
(Quem percebe consciencialmente percebe a onipresença, percebe Deus presente em tudo e em todos. Ainda que os personagens estejam agindo inconscientes de sua real identidade, ou seja, apenas como personagens, a vida que os anima é o próprio Deus Se manifestando; Se não julgar os personagens – ou seja, se não agires mentalmente - perceberá como a reação desses mesmos personagens mudará em relação a você. "Algo" – uma percepção ainda incipiente neles – os fará perceber "algo" em você.)
Cada pessoa é responsável por si mesma. Não há um Deus sentado no céu a olhar e julgar os que estão aqui em baixo. A Consciência divina está em nosso íntimo (enfatize-se isso) e sabe tudo o que pensamos, sentimos, falamos ou fazemos, atraindo imediatamente de fora tudo o que mandamos para lá. Portanto, o amor e respeito que exprimes aos outros, logo os recebes de volta.
Mas, tudo isto ainda é pouco. Mesmo que sejas humanamente bom em todos os sentidos, estás simplesmente cumprindo os Dez Mandamentos.
Agora te estou instruindo a cumprir o Sermão da Montanha, pois o Caminho espiritual é uma revelação mais alta.
(Notem com que clareza Goldsmith elucida este ponto – está revelando algo além de apenas vivermos como bons personagens humanos, pois estes ainda se identificam como sendo os "bons personagens" num universo de pares de opostos.)
Continuando, o texto diz que:
Não precisas de falar com Deus, senão apenas reservar pequenos períodos, durante o dia e à noite, para ouvi-Lo dentro de ti.
(Como se trata de uma "percepção" não é necessariamente um diálogo, pois nesta percepção o personagem imerge e se funde com o Ser Real. Há uma revelação: não no sentido de que algo esteja sendo revelado ao personagem, mas sim, de algo que está sendo "desvelado" – literalmente com esse significado de que os véus se esvaem – não nos identificamos como o personagem que estamos sendo, mas como o Ser que já somos. Nesse sentido dizemos que "estamos no mundo", como personagens, mas que "não somos deste mundo", porque somos o Ser Real, a Fonte da existência da vida e do cenário de onde vêm todos os personagens.)
Continuando o texto:
Mesmo que não ouças literalmente uma voz, ao abrir os ouvidos a Deus e silenciar por um minuto ou dois, permitir-me-ás encher o vácuo que formaste internamente.
Atenta bem para o que deves fazer, para formar este vazio expectante: logo ao acordar senta-te confortavelmente, pés no chão, braços apoiados relaxadamente nas coxas, olhos fechados, sintonizando o Cristo interno em silêncio, escutando o íntimo por alguns minutos. Em seguida, lembra-te de que o dia que se estende diante de ti será governado e protegido por Deus. Serás então mantido e inspirado por Ele, porque abriste, anelante e conscientemente, tua consciência à Presença e Direção de Deus. Mas se não fizeres cada manhã, fielmente, teu contato com Deus, o teu encontro com o mundo será como de um ser humano comum, sujeito a todas as surpresas e desencontros da vida, sem a assistência divina.
(Em outras palavras: Se não ativarmos, da forma acima, nossa percepção consciencial, estaremos apenas percebendo tudo mentalmente durante o dia; estaremos inconscientes da Presença, reagindo aos acontecimentos como seres humanos. Contudo, somos mais que isso: Somos Filhos de Deus!)
Em tua idade atual, com o preparo que já recebeste aqui, estás apto a quatro pequenos exercícios diários: de manhã cedo, ao meio-dia, ao anoitecer e antes de dormir. Sentado, relaxado e quieto, podes dedicar dois minutos de cada vez a Deus. Inicialmente, para facilitar, podes mentalmente dizer: "Aqui estou, Pai. Fala que teu filho escuta. Desejo fazer a Tua vontade". Em seguida, aquieta-te. Se fores fiel nesta prática, garanto que tua vida na universidade e de modo geral, será um sucesso e ainda mais do que isso: uma bênção. Estarás preparando os fundamentos para uma vida inteiramente governada por Deus. (Governada pela Consciência, desperta, de que somos Filhos de Deus).
Procure estar em harmonia com teus colegas em tudo que seja bom. Se te convidarem a cerimônias religiosas, sugiro que os acompanhes. Entra em cada templo com a mente aberta, agradecendo à oportunidade de aquietar e ouvir a "pequenina e silenciosa voz".
Não te esqueças de que a sintonia com Deus é mais importante que o ritual.
(Por isso no Núcleo não temos pauta nem rituais, é apenas um preparo, uma celebração da consciência de nossa união com Deus, para que essa conscientização se expanda em nossa relação com o mundo. Dessa conscientização seremos naturalmente "bons personagens humanos" – não porque ansiemos ser assim, nem para nos vangloriarmos e nos sentirmos pessoas melhores em relação às demais. Cientes de que todos são "personagens da divindade", não há personagem mais divino ou menos divino que qualquer outro. Há os que estão conscientes de sua real identidade e os que ainda não estão. Os que estão agem seguindo esta "consciência interna", e os que ainda não estão agem seguindo a mente do personagem que estão representando. Por isso é importante "ir para o Núcleo", transcender a percepção mental e ativar a percepção consciencial. Goldsmith expõem neste texto como fazer isso.)
A união com os colegas no que seja construtivo suscita o bem, embora o verdadeiro bem te venha porque reconheces a graça e a glória de Deus em tudo e em todos. A coisa mais importante que desejo sublinhar-te é que, em qualquer instante do dia ou da noite, Deus é instantaneamente acessível. Basta que O sintonizes e ouças. Enfatizo este ponto para que compreendas que não precisas falar, de fazer afirmações ou lembrar a Deus tuas necessidades.
(Basta nos elevarmos em consciência, nos tornando receptivos e atentos Àquele que habita o Núcleo do nosso Ser, ou, em termos bíblicos, "o esconderijo secreto do Altíssimo"...)
O segredo que recebi é que Deus, como Inteligência infinita, já conhece tuas necessidades, antes mesmo de Lhas pedires. Ele vê nosso íntimo quando Lho abrimos em atitude receptiva e confiante. Não é por nosso falar ou pensar, pois o Mestre ensinou: "não vos preocupeis por vossa vida, pelo que tendes de comer: nem por vosso corpo, pelo que tendes de vestir. Vosso Pai sabe que necessitais destas coisas. É do bom agrado dEle dar-vos todas elas". Compreendes, Sammy? É do agrado do Pai dar-te o Reino! Deus não te castiga quando te arrependes sinceramente do erro ou pecado que acaso cometas. No instante em que reconheces que não agiste bem, estás perdoado. Não carregarás a penalidade quando em teu coração vibra o reconhecimento do mal que fizeste e te arrependeres. Mas deves compreender que ao reconhecer as falhas, não deves repeti-las. (Esta é a real conscientização, que nos torna naturalmente seres humanos melhores) Caso contrário, perderás a sintonia com a graça divina. Tu mesmo é que te cortas dela. Quando isto acontecer, procura reatar com a graça, reconhecendo verdadeiramente: "Sei que errei!" Ou talvez: "Não sei se agi erradamente, mas se o fiz, ajuda-me a compreender e limpa isto de mim, Pai. Não tive má intenção. Não quero fazer o mal. Ao contrário, desejo fazer aos outros o que gostaria que me fizessem".
Dessa maneira te purificas. Tenho-me curado de diversas enfermidades, pedindo simplesmente a Deus perdão por meus pecados. É claro que meus pecados não são graves. Conheces nosso modo de viver. Mas sempre que cedemos à crítica e condenação, não estamos amando e perdoando suficientemente. Assim, é recomendável que nos voltemos de vez em quando e digamos: "Reconheço, Pai, que não estou agindo perfeitamente. Perdoa meus pecados. Limpa as minhas transgressões, para eu começar tudo de novo". Grava bem, Sammy, a mais importante lição que me foi dada: "que o lugar em que estás é solo santo", ou seja, Deus está exatamente onde estás, disponível, no instante em que paras de pensar, de falar e de te identificar com as coisas externas (ou seja, que para de agir mentalmente), e te voltas ao íntimo, reconhecendo-Lhe o Poder e a graça.
Conscientiza o Espírito de Deus em ti e, em seguida, relaxa-te por um ou dois minutos, deixando que Ele Se manifeste. Isto é tudo. (É a síntese de nossas reuniões do Núcleo – quantos milagres, quantas manifestações do Ser temos presenciado!) Todo o nosso propósito é de levar as pessoas à realização da onipresença de Deus e sua constante disponibilidade; de nos dirigir a Ele sem pensamento nem palavras: basta a humildade de sentar-nos (ou mesmo em pé ou deitado), fechar os olhos e reconhecer: "Eu, de mim mesmo, nada posso. O Pai, em mim, é Quem faz as obras. Fala Senhor, que teu filho escuta".
(Importante observar aqui que essa "consciência de Quem faz", expressada na frase: "eu, de mim mesmo, nada posso. O Pai, em mim, é Quem faz as obras", deve estar atrelada ao "estado de receptividade", expressa aqui pela frase: "Fala Senhor, que teu filho escuta". Isto porque não estamos nos sintonizando com um Deus surdo... A Consciência do Ser é viva e ativa! Deus age segundo as "nossas preces", nosso estado de sintonização e de receptividade.)
Em seguida, aguardar um ou dois minutos em silêncio expectante, antes de levantar e prosseguir as tarefas. Se aprenderes a praticar corretamente este exercício quatro vezes ao dia, como lhe estou sugerindo, não demorará muito para que o faças mais vezes ao dia, para teu inteiro benefício.
Bela carta, excelente lição para a vida!
O resumo desta lição poderia ser: “Em todo momento do dia e da noite, clama a Deus e o Senhor o ouvirá!”
Lembro por fim aqui a passagem que diz:
"Então, Me invocareis, passareis a orar a Mim, e Eu vos ouvirei. Buscar-Me-eis e Me achareis quando Me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o Senhor, e farei mudar a vossa sorte." (Jeremias 29, 12-14)
Saudações a todos.
"Eu Sou Aquele que Sou"
A mesma coisa se dá em nossa relação com Deus: temos que dar-Lhe plena atenção, amor, obediência e gratidão. Não é propriamente amar um Deus que não vês, senão amá-Lo nos colegas e professores com quem convives. Ainda que Deus esteja em teu íntimo, só Lhe podes receber a graça se tiveres amor, júbilo e respeito, em tua mente, em teu coração e em tua alma.
ResponderExcluir(Quem percebe consciencialmente percebe a onipresença, percebe Deus presente em tudo e em todos. Ainda que os personagens estejam agindo inconscientes de sua real identidade, ou seja, apenas como personagens, a vida que os anima é o próprio Deus Se manifestando; Se não julgar os personagens – ou seja, se não agires mentalmente - perceberá como a reação desses mesmos personagens mudará em relação a você. "Algo" – uma percepção ainda incipiente neles – os fará perceber "algo" em você.)
Cada pessoa é responsável por si mesma. Não há um Deus sentado no céu a olhar e julgar os que estão aqui em baixo. A Consciência divina está em nosso íntimo (enfatize-se isso) e sabe tudo o que pensamos, sentimos, falamos ou fazemos, atraindo imediatamente de fora tudo o que mandamos para lá. Portanto, o amor e respeito que exprimes aos outros, logo os recebes de volta.
Há dois ensinamentos compartilhados no Núcleo que têm estreita relação com este ensinamento de “O Caminho Infinito”, evidenciando que ambos são “ensinamentos nucleares”, ambos vêm do Núcleo, Essência ou Fonte...
O primeiro é expresso assim: “Eu apareço como. Às vezes nem eu mesmo percebo. Mas se você perceber, já é o suficiente.”
O segundo é expresso assim: “Você escolhe reagir aos personagens ou interagir com o Ser?”
Agora atentem bem ao que Goldsmith está dizendo: “Não é propriamente amar um Deus que não vês, senão amá-Lo nos colegas e professores com quem convives.” Esse é outro meio de se enfatizar que “Eu apareço como colegas e professores.” Às vezes esse “eu”, que é “quem você está sendo”, não percebe. Mas se você perceber, que estes colegas e professores sou Eu [seu próprio Ser, sua real identidade] “aparecendo como” já é o suficiente.
No momento em que percebe que “sou Eu aparecendo como” percebe que está despido das sandálias..., está despido daquilo que te liga à terra, à representação; percebe também que “o solo onde estás é solo sagrado”.
Assim, para realmente perceber que “sou Eu aparecendo como”, ou seja, para poder “interagir com o Ser” você deve retirar as suas sandálias...
ResponderExcluirPor isso está escrito: "Retira dos teus pés as tuas sandálias, pois o lugar em que estás é solo santo." (Êxodo 3:5)
A propósito, você já está em solo sagrado, mas pode não estar consciente, se estiver apenas percebendo mentalmente e reagindo aos personagens... Aqui vale citar outro “ensinamento nuclear”, que vem da “Seicho-No-Ie”, no qual é dito: “Na verdadeira Meditação Shinsokan, não contemplamos Deus por intermédio do nosso cérebro físico. É o nosso Deus interior que O contempla. É o estado mental em que um iluminado se encontra com outro iluminado, soltando faíscas.” [ Do livro Explicações detalhadas sobre a Meditação Shinsokan, 3ª edição, página 46]
Em verdade, o iluminado percebe que tudo são manifestações do próprio Ser, não no sentido de que Deus seja aquilo que está sendo, porque Deus é o Ser, é o que É, e aquilo que está aparecendo como é a representação, mas a representação, que é o mundo fenomênico, revela esta “seidade” de Deus. Deus É, sem que haja representação, mas não há representação sem que Deus Seja... Assim, há uma relação entre Deus e a representação ou mundo, que é o que Deus É, ou seja, é o próprio Ser ou Amor de Deus. Por isso é dito: “Deus amou de tal forma o mundo [que é a representação] que enviou o Seu Filho Amado...” E Jesus ainda estando no mundo orou: “Pai, glorifica a teu Filho para que teu Filho glorifique a ti”; ... e completou sua oração: “...com a glória que me deste antes que houvesse mundo.”
Estando no mundo Jesus sempre escolheu “interagir com o Ser”, por isso, revelou que “o Pai não o deixou só, porque fez tudo o que agrada ao Pai.”
Quem quer “interagir com o Ser” deve, tal como ensinou Jesus, procurar em primeiro lugar o “reino de Deus” que ele revelou estar dentro de nós... Ou seja, está no “núcleo”, não na superfície, na mente, mas sim “dentro”! Este primoroso ensinamento de Goldsmith, de “O Caminho Infinito”, bem como o ensinamento da “Seicho-No-Ie”, assim como os ensinamentos de Jesus, não vêm da mente desses “divinos personagens”, mas sim, de Deus, que é a Fonte, o Núcleo, a Essência, a Origem desses ensinamentos, que são todos, portanto, “ensinamentos nucleares”, ensinamentos divinos.
Em complemento aos ensinamentos já citados observem que o ensinamento de que "Eu apareço como..." também está na Bíblia com o título: "O Grande Julgamento", como segue:
ResponderExcluir"Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com Ele, então, se assentará no trono da Sua Glória; e todas as nações serão reunidas na Sua Presença, e Ele separará uns dos outros, como o pastor aparta os bodes das ovelhas; E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna. [ Mt 25 31-46 ]
Adoro a cartinha ao Sammy!! Sammy sou Eu!!
ResponderExcluirCaro Gustavo...Que belo poste do "Dentro"!
ResponderExcluirE que comentários!
Eh Isso!..."Subir ao Pai". "Subir ao Céu"...
Deveria ser lido e absorvido por todos !
Sou grato a Ele que aparece como 'você' e ao outro
que comentou !...
Reverências!
SERgio.
Grato pelos comentários.
ResponderExcluirE que comentários!! Todos expressam Quem sou.
Reverências...
Namastê!
Bom, pelos comentários acima, acho que só eu não entendi muito bem kkkkkkk.
ResponderExcluirNão compreendi muito bem essa história de " o Ser aparecendo como", para mim, o ser É, Eterno, Sem Forma, Imutável. E não se envolve com qualquer aparência. Isso se torna mais complicado pra mim quando diz que " o cenário também é o ser aparecendo". No meu estreito entendimento, o cenário, os corpos e as mentes nada mais são do que criações de Maya/ Iswara, e não importa o nivel de matéria do qual estamos falando, da rocha mais densa até o nivel em que vemos a luz/energia em vibração, que é una e da forma a tudo, ainda assim é ilusão, e o que é irreal não pode ter vindo do Real. Evidentemente eu compreendo que por trás de todos os véus de Maya que compõe a pedra só existe o Ser, mas chama-la de representação do Ser parece dizer que aquela foi uma forma temporária que o Ser deu a Ele mesmo, quando para mim Ele não se envolve com o Universo de maneira nenhuma. Nós que vivemos na ilusão de Universo, e o Ser não pode iludir a si mesmo. Ele não erra.
Enfim, estou confuso.. Kkkk
Olá Alexandre,
ResponderExcluirVou responder a pergunta nos mesmos termos em que você a formulou.
(Isso porque a mesma pergunta pode ser respondida de muitas formas, dependendo do contexto. Todas as explicações podem ser consideradas corretas, mas não absolutamente. E é por isso - justamente pelo fato de que cada pergunta pode ser explicada de várias maneiras - que, em ultima análise, todas as explicações são também ilusórias. Porém, quando bem colocadas, as explicações podem ajudar bastante, mas não tudo. Então, não se prenda muito à uma única explicação.)
O Ser aparece como neste mundo da mesma forma que o Alexandre consegue aparecer na sombra que ele projeta na parede. Quando você vê a sua sombra na parede, ela está lá porque você tem a intenção de projetá-la? Você não faz esforço, e nem deseja criar a sombra. Mas onde o Alexandre está, a sombra também está. Note que, mesmo o Alexandre não sendo a sombra, algo dele (uma pequena porção do Alexandre) aparece lá na sombra. Se o Alexandre tem, por exemplo, os cabelos espetados, a sombra vai apresentar as mesmas características, só que com a qualidade reduzida. A sombra comporta um pequeno aspecto do corpo original. Algo semelhante se dá com o Ser e Maya. O Ser é o corpo original e Maya é a sombra. O Ser não tem a intenção de projetar a sombra, mas essa sombra está lá. E Maya capta algo do Ser, assim como a sombra capta algo do Alexandre (os cabelos espetados).
O Ser é infinito, e Maya capta apenas um pequeno aspecto do Ser. Quanto será 10% do infinito? Ou mesmo 1%? Em termos de infinito, não há diferença pegar uma porção de 1% ou de 99%, pois o infinito não tem limites, a resposta sempre vai estar relacionada com o infinito. Assim, será possível que o Ser seja completamente captado aqui no mundo da representação? A resposta é Sim! Mesmo porque dizer que o Ser é incapaz de se manifestar aqui na representação implica em duas coisas: 1) existe algo que o Ser desconhece (ele não é onisciente); 2) E que Ele não é Onipotente (pois não consegue se manifestar na representação). Nós não devemos limitar o Ser. Se assim fizermos, cortamos o fluxo ou a abertura através do qual Ele poderia vir ao mundo pra nós. O Universo inteiro é o infinito sendo. A representação está incluída. É claro que existe um outro Universo para além deste universo dual, mas enquanto o universo da representação estive existindo, é possível incluí-lo na atividade-divina. Afinal, foi a Divindade que desejou cria-lo na forma de "palco", "cenário" e "personagens" a fim de experimentar aquilo que Ele não é: dualidade, separação.
Grato pelo comentário!
Namastê!
Obrigado pela resposta Gugu. Entendi seu ponto de vista.
ResponderExcluirAcredito que a confusão se deu por causa dos termos. Quando você diz Ser, acho q está se referindo a Atman, e eu penso em Brahman. Mas como de qualquer forma Eles são apenas UM, acredito que não faça tanta diferença.
Mais uma vez obrigado! Namastê.
Muito bem, isso mesmo!
ResponderExcluirVocê pode pensar no Ser da seguinte forma: Ele é como um oceano. No oceano há parte onde não há ondulações, tudo está parado. E, mais acima, na superfície, o Ser está movimentando-se com ondas. Essas ondas são o universo da representação. Os lugares profundos do oceano, onde não existem ondulações, são o "universo que existe fora da representação". O Oceano inteiro é um, e ele é tanto Atman como Paramatman. Então não faz muita diferença, realmente!
Grande Abraço!
Gugu, Alexandre e divinos personagens,
ResponderExcluirPermitam-me participar deste diálogo.
Os que já tiveram a experiência direta de Deus, ou seja, os que O percebem e mesmo aqueles que tenham tido um pequeno vislumbre desta percepção têm diante de si a oportunidade de compartilhar, de elucidar e de “difundir a luz”, como o fez Masaharu Taniguchi nestes termos:
“Merece especial atenção o fato de que opostos “presença/ausência”, “falsidade/realidade”, “treva/luz”, “morte/vida”, e “ilusão/sabedoria” não são opostos verdadeiros. O que faz crer que sejam opostos é o modo de pensar errôneo do homem. Embora se diga que a “presença” (o “ser”) se opõe à ausência (o “não ser”), não há como isto acontecer, pois uma delas é ausência; portanto, na verdade, a presença (o “ser”) é existência única, é existência absoluta. Da mesma maneira, “treva”, “morte“ e “ilusão” são respectivamente ausência de luz, ausência de Vida e ausência de sabedoria; nada mais são que sinônimos do nada. Portanto, tudo que tem existência neste mundo é luz, é vida, é sabedoria, e o oposto disso, por mais que aparente existir, na verdade é o nada. Por conseguinte, não é difícil afirmar a “presença” (o “ser”) diante da “ausência” (o “não ser”). À semelhança de uma “luta de um lutador só” – na qual na qual o lutador único sempre é o vencedor -, a Deus bastou dizer “exista a luz”, e a luz venceu as trevas.” { A Verdade da Vida, Volume 11 – Identidade de todas as religiões na sua essência (1), página 21, 9ª impressão}
No mesmo livro, na página 145 Masaharu Taniguchi ensina que: “Quando as pessoas mudam o modo de reconhecer e de reverenciar ao Deus da religião que professam passam a contemplá-lO corretamente, a força divina se manifesta de maneira bem mais intensa. Mesmo certas divindades que até então não revelavam nenhuma força divina passam a revelá-la. Por exemplo, até hoje acreditava-se que Buda Amida estivesse num lugar chamado Paraíso do Oeste, a uma distância incalculável deste mundo, e que salvasse os homens somente depois que morressem. Mas, quando se alcança, através dos ensinamentos da Seicho-No-Ie, a compreensão de que todos os Budas constituem na verdade um só Buda onipotente e onipresente, fatores condicionantes tais como distância (“distância incalculável”) e tempo (possibilidade de salvação somente após a morte), que impedem os homens de alcançar a salvação, deixam de existir. E os homens, transcendendo o tempo e o espaço, podem receber, neste mundo, o mesmo Buda Amida a quem, em pensamentos, haviam encerrado num mundo remotíssimo e que acreditavam poder encontrar somente após a morte. E, como filhos búdicos (filhos de Deus), todos são salvos, aqui e agora.”
Na página 147 Masaharu Taniguchi descreve numa “linguagem nuclear” este fato, assim: “Todos aqueles que despertaram para a Imagem Verdadeira da Vida podem alcançar a conscientização de que eles próprios são personificações do Deus Eterno, ou, em linguagem budista, personificações de Buda, que alcançou a iluminação há tempos imemoriais: podem alcançar um despertar espiritual tão grandioso, que os fará compreender que eles próprios estavam em Jesus Cristo quando ele pregava a Verdade na Judéia, há 2.000 anos; que estavam também em Sakyamuni quando ele pregava a Verdade na Índia, há 3.000 anos; e que estavam com o Criador quando Ele fez surgir o Universo e o colocou em movimento.”
Enfim, esse ensinamento de Masaharu Taniguchi está sendo aqui repetido e compartilhado porque contém em si uma chave de compreensão que pode não estar explícita a uma primeira leitura superficial, mas que será evidenciada com o uso de um ensinamento nuclear básico, a partir de frases sutis,mas relevantes, contidas no próprio texto. São as seguintes:
ResponderExcluir- “O que faz crer que sejam opostos é o modo de pensar errôneo do homem.”
- ““Quando as pessoas mudam o modo de reconhecer e de reverenciar ao Deus da religião que professam passam a contemplá-lO corretamente, a força divina se manifesta de maneira bem mais intensa.”
- “Por exemplo, até hoje acreditava-se que Buda Amida estivesse num lugar chamado Paraíso do Oeste, a uma distância incalculável deste mundo, e que salvasse os homens somente depois que morressem.”
- ““Todos aqueles que despertaram para a Imagem Verdadeira da Vida podem alcançar a conscientização de que eles próprios são personificações do Deus Eterno, ou, em linguagem budista, personificações de Buda, ...”
O ensinamento nuclear básico que deve ser assimilado por todos os que querem transcender a ilusão da dualidade é: Partam da PERCEPÇÃO (consciencial) e não do “pensamento”!
Por isso a relevância da primeira frase aqui enfatizada, que diz: “O que faz crer que sejam opostos é o modo de pensar errôneo do homem.”
No ensinamento compartilhado no Núcleo fazemos uma distinção ente “mente do personagem” e “Consciência do Ser”.
O pensamento é um produto da “mente do personagem”, é uma forma conceitual de conceber o mundo tal como a mente é capaz de percebê-lo. A mente percebe o mundo de forma dual e cindida, através de concepções como “eu e o outro”; “passado/presente/futuro” etc. Essa forma de perceber o mundo pela mente é chamada no Núcleo de “acreditar” ou “percepção mental”. Esta “percepção mental”, este “acreditar” não é a percepção que percebe a realidade; não é a percepção da Consciência do Ser, não é a percepção consciencial.
Assim quando estabelecemos limites para o Ser, com crenças do tipo que Ele não pode Se manifestar na representação ou de que Ele a desconhece por completo, inadvertidamente “estamos partimos do pensamento” de que conhecemos o Ser e de que há limites para a Sua onisciência, e que a mesma se restringe apenas a Sua própria realidade e não à “realidade dos personagens” a qual novamente “partimos do pensamento” de que seja somente uma ilusão, na qual os seres humanos estariam mergulhados. Partindo de pensamentos surgem paradoxos nos quais a onisciência é onisciência parcial e que o mundo criado por Deus não foi criado por Deus; então temos que criar um deus imaginário que criou algo e até damos a ele o nome de Maya ou Ishwara; ou “partimos do pensamento” de que esse mundo não é real, sendo esta, a propósito, a crença de muitos! E todos os que acreditam ou que percebem assim “tem razão”, no que sentido de que partem de um pensamento e chegam a suas conclusões encadeando raciocínios sobre raciocínios cada vez mais elaborados... Esta é a realidade percebida pela “mente dos personagens”, sobre a qual não há consenso entre os personagens. E cada um concebe a realidade que percebe mentalmente. Assim é como muitos acreditam ou pensam que conhecem o Ser a Sua realidade...
Por isso outro dos ensinamentos básicos compartilhados no Núcleo é o de que apenas Deus, que é o único Mestre, conhece a Si mesmo!
ResponderExcluirE é assim porque o Ser Se percebe EM Sua própria Consciência como sendo o Único e Real... Nessa PERCEPÇÃO de Si mesmo não há dualidade alguma e a Onisciência divina é plena. Deus sabe perfeitamente diferenciar o que é realidade do que é representação. E sabe como a “Consciência do Ser” se percebe e também sabe como a “mente do personagem” se percebe!
Como está revelado na Bíblia, Deus conhece todos os nossos pensamentos e caminhos...
Enfim, os que querem perceber devem partir da PERCEPÇÃO e não do “pensamento errôneo”!
Cabe, por fim, ressaltar que os ensinamentos do Núcleo provém de “percepções conscienciais” e se destinam a ser compartilhados. Em nenhuma hipótese eles e destinam a demover alguém de sua crença ou filosofia. Afinal esse é o jogo divino... estar na representação da forma mais realística possível, que é a visão da mente de cada “personagens”. Mas, “conheça a Verdade” conforme o “ensinamento nuclear” de Jesus, e será livre PELA PRÓPRIA VERDADE; Também, conforme o “ensinamento nuclear” de Masaharu Taniguchi,somente a IMAGEM VERDADEIRA PERCEBE A IMAGEM VERDADEIRA. No Núcleo dizemos que O MESTRE SE PERCEBE A SI MEMSO, no sentido de que A CONSCIÊNCIA DO SER É PERCEBIDA POR SI MESMA...
Agradeço a Aquele que aparece como os divinos personagens Gugu e Alexandre, que através do diálogo proporcionaram a todos essas reflexões e ensinamentos compartilhados do Mestre.
Namastê
Divinos personagens, Silvano e Alexandre.
ResponderExcluirAlexandre, percebamos de onde veio a resposta que acaba de ser dada acima pelo Silvano. A percepção mental nos induz a crer que a resposta está chegando de um personagem que existe fora, no cenário da representação. Mas em realidade sou Eu que aparece como o personagem através do qual vem a mensagem, e também sou Eu quem aparece como a própria mensagem. Eu está se revelando por todos os meios possíveis, e isso é revelado pela percepção consciencial.
Da mesma forma, parece haver um Alexandre que gosta de vir aqui nesse blog, ler os textos e interagir com outros personagens, mas em verdade o Alexandre sou "Eu aparecendo como" o personagem Alexandre. Através da percepção consciencial, o personagem enxerga que ele não é só um mero personagem, ele se vê sendo "Quem somos". E, uma vez que o personagem saiba que Eu sou sua real identidade, Eu mesmo cuido de perceber a Mim em tudo e todos. A percepção mental é da mente do personagem, isso significa que cada personagem tem sua percepção ou condicionamentos mentais próprios. Mas a percepção consciencial não é do personagem, ela provém de Quem sou, da Consciência do Ser.
Enfim, a percepção consciencial revela a identidade real de cada personagem, seja ele um homem, mulher, um pássaro, uma árvore, uma rosa, sol, estrelas, montanhas, pedras, metais... tudo sou Eu aparecendo como. Ao perceber isso, a interação deixa de ocorrer no nível da representação (ou seja, deixa de ocorrer a interação de personagem para personagem), e a interação passa a ocorrer Comigo. Basta perceber-Me para constatar que Eu me revelo a quem quer que chegue a Mim.
Namastê!
À semelhança de uma “luta de um lutador só”.....hehehe
ResponderExcluirCaros Gugu e Silvano.
ResponderExcluirÉ com grande reverencia que agradeço a Quem Sou por esses grandes esclarecimentos vindos através de vocês. Essa parte em particular "Partindo de pensamentos surgem paradoxos nos quais a onisciência é onisciência parcial e que o mundo criado por Deus não foi criado por Deus; então temos que criar um deus imaginário que criou algo e até damos a ele o nome de Maya ou Ishwara; ou “partimos do pensamento” de que esse mundo não é real, sendo esta, a propósito, a crença de muitos! E todos os que acreditam ou que percebem assim “tem razão”, no que sentido de que partem de um pensamento e chegam a suas conclusões encadeando raciocínios sobre raciocínios cada vez mais elaborados... Esta é a realidade percebida pela “mente dos personagens”, sobre a qual não há consenso entre os personagens. E cada um concebe a realidade que percebe mentalmente. Assim é como muitos acreditam ou pensam que conhecem o Ser a Sua realidade..." encontrou uma grande concordância dentro de mim. É como o Gugu já disse aqui várias vezes, as explicações intelectuais só servem para aquietar a mente, mas os Ser só pode ser conhecido por experiência!!!
Muito obrigado a todos!!!!
Namastê.
Gratidão eterna!
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