domingo, abril 14, 2013

O Primeiro Impulso - A origem da criação

- Meher Baba -


Todas as almas (atmas) estiveram, estão e estarão, na Sobre-Alma (Paramatma). As almas (atmas) são todas Uma. Todas as almas são infinitas e eternas. Elas são sem forma. Todas as almas são Uma, não há diferença nas almas ou em seu ser e existência como almas. Existe uma diferença na consciência das almas, existe uma diferença nos planos de consciência das almas, existe uma diferença na experiência de almas e, portanto, há uma diferença no estado das almas. A maioria das almas está conscientes do corpo grosseiro (sthul sharir); algumas almas estão conscientes do corpo sutil (pran); poucas almas estão conscientes do corpo mental (mente ou mana); e muito poucas almas estão conscientes do Ser (Self). A maioria das almas tem experiência da esfera grosseira (mundo grosseiro); algumas almas têm experiência da esfera sutil (mundo sutil); poucas almas têm experiência da esfera mental (mundo mental), e muito poucas almas têm a experiência da Sobre-Alma. A maioria das almas se encontra no plano grosseiro (anna bhumika); algumas almas estão no plano sutil (pran bhumika); algumas almas estão no plano mental (mano bhumika) e muito poucas almas estão no plano além do plano mental (vidnyan).

A maioria das almas tem grandes limitações; algumas almas têm poucas limitações; poucas almas têm muito poucas limitações e muito poucas almas têm absolutamente nenhuma limitação. Todas estas almas (atmas) de consciência diferente, de experiências diferentes, de estados diferentes estão na Sobre-Alma (Paramatma). Se, agora, todas as almas estão na Sobre-Alma e são todas uma, então por que razão há qualquer diferença na consciência, nos planos, nas experiências e nos estados? A causa dessa diferença é que as almas têm diferentes e diversas impressões (sanskaras).* A maioria das almas têm impressões grosseiras; algumas almas têm impressões sutis; poucas almas têm impressões mentais, e muito poucas almas não têm impressões alguma. Almas com impressões grosseiras, almas com impressões sutis, almas que têm impressões mentais e as almas que não têm impressões, são todas as almas na Sobre-Alma e são todas Uma. Almas com impressões grosseiras têm consciência do corpo grosseiro (sthul sharir) e têm experiência da esfera grosseira. Almas com impressões sutis têm consciência do corpo sutil (pran) e têm a experiência da esfera sutil. Almas com impressões mentais têm consciência do corpo mental (mana ou mente) e têm a experiência da esfera mental. Almas sem impressões têm consciência do Ser (alma, atma) e têm a experiência da Sobre-Alma (Paramatma).
 
Para ter consciência do Ser (Self) e ter a experiência da Sobre-Alma (Paramatma), a alma deve perder a consciência dos corpos grosseiro, sutil e mental. Mas enquanto a alma estiver impressionada por impressões grosseiras, sutis ou mentais, a alma, consistente e respectivamente tem consciência do corpo grosseiro, do corpo sutil ou do corpo mental e persistente e necessariamente passa por experiências grosseiras, sutis e mentais. A razão óbvia para isso é que, enquanto a consciência da alma estiver impressionada pelas impressões grosseiras, não há saída, exceto enfrentar essas impressões grosseiras através do corpo grosseiro. Do mesmo modo, enquanto a consciência da alma estiver impressionada com impressões sutis, não há saída, exceto a experiência dessas impressões sutis através do corpo sutil. Do mesmo modo, enquanto a consciência da alma estiver impressionada com impressões mentais, não há saída, senão experimentar essas impressões mentais através do corpo mental. Conforme as impressões grosseiras, sutis e mentais se esvaem ou desaparecem completamente, a consciência da alma é automática e obviamente direcionada e focada para si mesma, e essa alma, então, não tem outra alternativa senão absorver a experiência da Sobre-Alma.
 
Agora, os corpos grosseiro, sutil e mental não são nada além de sombras da alma. As esferas (mundos) grosseiro, sutil e mental não são nada além de sombras da Sobre-Alma. Os corpos grosseiro, sutil e mental são finitos, têm formas e são mutáveis e destrutíveis. Os mundos grosseiro, sutil e mental são falsos, são zero, imaginação e sonhos vagos. A única realidade é a Sobre-Alma (Paramatma). Portanto, quando a alma com seus corpos grosseiro, sutil e mental experimenta os mundos grosseiro, sutil e mental, a alma experimenta, na realidade, as sombras da Sobre-Alma com a ajuda das suas próprias sombras. Em outras palavras, a alma com suas formas finitas e destrutíveis experimenta falsidade, zero, imaginação e um sonho vago. Apenas quando a alma experimenta a Sobre-Alma com o seu Ser é que experimenta o Real com a realidade. Quando a alma é consciente do seu corpo grosseiro, então essa alma se identifica com o corpo grosseiro e considera-se como sendo o corpo grosseiro. Isso significa que a alma infinita, eterna, sem forma, encontra-se como finita, mortal e com forma. As impressões (sanskaras) são a causa dessa ignorância. No início a alma, que está eternamente na Sobre-Alma, primeiro adquire ignorância através de impressões, em vez de adquirir conhecimento. Quando a alma adquire uma forma particular (um corpo ou sharir), de acordo com impressões particulares, ela sente-se e experimenta-se como sendo aquela forma particular.
 
A alma na sua forma de pedra experimenta-se como pedra. Assim, no devido tempo, a alma experimenta e considera-se como sendo metal, vegetal, verme, peixe, ave, animal, homem ou mulher. Qualquer que seja o tipo de forma grosseira e qualquer que seja a configuração da forma, a alma espontaneamente associa-se com essa forma, figura e configuração, e experimenta que ela própria é aquela forma, figura e configuração. Quando a alma está consciente do corpo sutil, então essa alma experimenta que ela é o corpo sutil. Quando a alma se torna consciente do corpo mental, então essa alma experimenta que ela é o corpo mental. É apenas por causa das impressões (nuqush-e-Amal ou sanskaras) que a alma, sem forma, a Alma Infinita, experimenta que é genuinamente um corpo grosseiro (sthul sharir), ou um corpo sutil (pran) ou um corpo mental ( mana ou mente). A alma, enquanto experimenta o mundo grosseiro através das formas grosseiras, associa-se e desassocia-se de inumeráveis formas grosseiras. A associação e a dissociação com formas grosseiras denomina-se nascimento e morte, respectivamente.
 
É só por causa das impressões que a alma eterna, imortal, existindo na realidade, sem nascimentos e sem mortes, tem que experimentar nascimentos e mortes incontáveis vezes. Enquanto a alma tem de se submeter a essa experiência de inúmeros nascimentos e mortes por causa das impressões, ela não só tem de experimentar o mundo grosseiro, que é uma sombra da Sobre-Alma e que é falso, mas juntamente com isso, a alma também tem de experimentar felicidade e miséria, virtude e vício do mundo grosseiro.
 
É só por causa das impressões que a alma, que está além e é livre da felicidade e miséria, virtude e vício, tem necessariamente de se submeter a experiências de miséria e de felicidade, de vício e de virtude. Portanto, é estabelecido que as experiências de nascimentos e mortes, felicidade e miséria, virtude e vício são sentidos somente pela forma grosseira da alma, enquanto experimenta o mundo grosseiro; mas a forma grosseira da alma é uma sombra da alma e o mundo grosseiro é uma sombra da Sobre-Alma. Assim, todas as experiências de nascimentos e mortes, virtude e vício, felicidade e sofrimento vividas pela alma não são nada além de experiências da sombra. Por isso, tudo o que é assim experimentado é falso.
 
A fim de clarificar essa relação "atma-Paramatma" (alma com a Sobre-Alma) nós comparamos Paramatma com um infinito oceano, um oceano sem limites, e a atma como uma gota nesse oceano. A atma nunca está fora desse oceano ilimitado (Paramatma). A atma não pode nunca estar fora de Paramatma porque Paramatma é infinita e ilimitada. Como pode a atma sair ou ter um lugar além da ilimitação sem limites? Portanto a atma está em Paramatma.
 
Após estabelecer o fato principal de que a atma está em Paramatma vamos um passo adiante e dizer que a atma é Paramatma. Como? Por exemplo, vamos imaginar um oceano sem limites. Vamos também imaginar que separamos ou que retiramos uma parcela mínima de oceano da vastidão ilimitada desse oceano. Segue-se então que, essa porção mínima de oceano, enquanto estava dentro do oceano sem limites, antes da separação, é o próprio oceano e não está lá no oceano como uma parcela mínima do oceano, porque cada parcela do oceano, quando não está limitada pelas limitações da gota, é o oceano ilimitado.
 
É somente quando uma parcela mínima do oceano for separada do oceano ilimitado, ou retirada do oceano ilimitado como uma gota, que essa porção do oceano obterá sua existência separada como uma gota do oceano sem limites, e que essa parcela mínima de oceano começará a ser olhada como uma gota do oceano ilimitado. Em outras palavras, o próprio oceano infinito, ilimitado e sem fronteiras é agora encarado meramente como uma gota daquele oceano infinito, ilimitado e sem fronteiras. E, em comparação com aquele oceano infinito, ilimitado e sem fronteiras essa porção de oceano, ou essa gota de uma parcela mínima de oceano, é muito mais limitada e mais finita com infinitas limitações. Isto é, aquela porção infinitamente livre se encontra infinitamente aprisionada.
 
Similarmente, a atma, que temos comparado com uma gota do infinito oceano, obtém uma aparente existência separada, embora, na realidade, ela não pode nunca estar fora da ilimitação do ilimitado, infinito Paramatma, o qual temos comparado com o oceano infinito, ilimitado e sem fronteiras. Mas tal como a parcela mínima de oceano adquire sua limitação como uma gota através de estar sob a forma de uma bolha na superfície do oceano, e a bolha confere à parcela mínima de oceano uma existência aparentemente separada do infinito oceano, do mesmo modo, a atma, que está em Paramatma e é Paramatma, aparentemente experimenta existência separada da infinita Paramatma através das limitações de uma bolha (de ignorância), com o qual a atma se encobre. Assim que a bolha da ignorância estoura, a atma não só descobre-se em Paramatma mas experimenta a si mesma como Paramatma. Através dessa limitação formada pela bolha da ignorância auto-criada pela atma, a atma aparentemente herda uma existência separada de Paramatma. E por causa desta separação auto-criada da infinita Paramatma, a atma, que é em si infinita, ilimitada e sem fronteiras, aparentemente experimenta a si mesma como muito finita e com infinitas limitações.
 
No início, a alma não tinha impressões (sanskaras) e nem consciência. Portanto, nessa fase, ou, nesse estado, a alma não tinha forma ou um corpo grosseiro, corpo sutil ou corpo mental, pois apenas a existência de impressões grosseiras, sutis e mentais (sanskaras) pode dar existência aos corpos grosseiro, sutil e mental, e apenas a existência desses corpos pode tornar possível a existência dos mundos grosseiro, sutil e mental.
 
Portanto, no início, a alma não tinha consciência dos corpos grosseiro, sutil e mental e também era inconsciente de seu próprio Ser (Self), e a alma então, naturalmente, não tinha nenhuma experiência dos mundos grosseiro, sutil e mental e também não tinha nenhuma experiência da Sobre-Alma (Paramatma).
 
Esse estado infinito, sem impressões, inconsciente e tranquilo da alma reverberou com um impulso que nós chamamos O PRIMEIRO IMPULSO (de conhecer a si mesma).

O primeiro impulso estava latente em Paramatma.
 
Quando comparamos Paramatma a um oceano infinito e ilimitado e quando dizemos que Paramatma teve o primeiro impulso, também poderíamos dizer, a título de comparação, que o infinito e ilimitado oceano teve o primeiro impulso ou FANTASIA.

No infinito, tanto o finito quanto o infinito estão incluídos.

Agora, esse primeiro impulso foi infinito ou finito, e num primeiro momento foi finito e então infinito, ou vice-versa?
 
O primeiro impulso foi o mais finito, mas ele foi o primeiro impulso do Infinito. Esse primeiro impulso mais finito foi do oceano infinito – Paramatma – e a manifestação desse primeiro impulso latente mais finito do Infinito foi restrito a um ponto mais finito no infinito Oceano ilimitado.
 
Mas como este ponto mais finito de manifestação do primeiro impulso latente, que era o mais finito, também foi no infinito Oceano ilimitado, esse ponto mais finito de manifestação do primeiro impulso foi também ilimitado. Através deste ponto mais finito de manifestação do primeiro impulso (também mais finito), a sombra do Infinito (sombra, que sendo da Realidade, é infinita) gradualmente apareceu e prosseguiu em expansão. Esse ponto mais finito de manifestação do primeiro impulso latente é chamado de Ponto "Om" ou Ponto da Criação e esse ponto é ilimitado.
 
Simultaneamente com as reverberações do primeiro impulso, a primeira impressão mais grosseira surgiu, objetificando a alma como a contraparte grosseira mais absolutamente oposta e mais finita do Infinito.
 
Devido a essa primeira impressão mais grosseira do primeiro impulso, a alma infinita experimentou pela primeira vez. Essa primeira experiência da alma infinita foi que ela (a Alma) experimentou uma contrariedade na sua identidade com o seu estado infinito, sem impressões e inconsciente.
 
Essa experiência de contrariedade gerou mutabilidade na estabilidade eterna e indivisível da alma infinita e, espontaneamente, ocorreu um tipo de erupção, perturbando o equilíbrio indivisível e a tranquilidade inconsciente da alma infinita com um rechaço ou choque tremendo que impregnou a inconsciência da Alma inconsciente com a primeira consciência de sua aparente separação do estado indivisível de Paramatma. Mas a Alma, sendo infinita, a primeira consciência que foi derivada do rechaço ou choque de uma primeira impressão mais grosseira absolutamente oposta de sua aparente separação, foi naturalmente e necessariamente uma primeira consciência finita.
 
Essa primeira consciência derivada pela Alma é evidentemente a mais 'maximamente-finita' em proporção à experiência de seu próprio estado original infinito, absolutamente oposto.
 
Isso significa então que, no início, quando a infinita Alma sem impressões foi pela primeira vez impressionada, teve como sua primeira impressão uma impressão absolutamente grosseira. E a primeira consciência que ela (a alma) derivou foi a mais 'maximamente-finita'.
 
Simultaneamente, nesse instante, a inconsciência da Alma infinita experimentou, de fato, a primeira consciência mais 'maximamente-finita' de todas, vinda da primeira impressão mais finita.
 
Essa Alma infinita e eterna teve consciência, mas essa consciência através de uma impressão não foi de seu estado eterno ou de seu Ser infinito, mas foi a consciência mais-finita, através da impressão mais-grosseira.
 
Então, como será explicado mais tarde, se a Alma estiver consciente de impressões (sanskaras), então a alma deverá necessariamente experimentar essas impressões, e para experimentar as impressões, a consciência da alma deve experimentá-las através de um meio adequado.
 
Conforme forem as impressões, serão as experiências das impressões e o meio para experimentar as impressões deverá ser de acordo. Isto é, as impressões dão origem às experiências, e para experimentar as impressões o uso de um meio (veículo) adequado é preciso.

Portanto, como a Alma infinita, eterna e sem forma agora tem a primeira consciência mais 'maximamente-finita' da primeira impressão mais 'maximamente-grosseira', obvia e necessariamente essa mais 'maximamente-finita' primeira consciência da alma deve utilizar o mais 'maximamente-finito' e o mais 'maximamente-grosseiro' primeiro meio para experimentar a mais 'maximamente-grosseira' primeira impressão.
 
Nesta fase, cabe aqui mencionar para a limitada compreensão humana que a mais 'maximamente-finita' primeira consciência da alma, enquanto experimentando a mais 'maximamente-groseira' primeira impressão, centrou-se em um meio adequado mais 'maximamente-finito' e mais 'maximamente-grosseiro' imperceptivelmente, criando a tendência da Alma (sem forma) associar e identificar seu próprio Ser infinito e eterno com essa forma limitada mais grosseira e mais finita como seu primeiro meio (veículo).

A primeira consciência da Alma indivisível, experimentando a primeira impressão através do primeiro meio, cria uma tendência na alma de associar e identificar seu Ser eterno e infinito com a primeira forma, a mais-finita e mais-groseira, que foi como a semente da contrariedade espontaneamente semeada pelas reverberações do primeiro impulso, imperceptivelmente germinada e manifestada na forma de dualidade pela primeira vez. Quando acontece de ela associar-se e identificar a si mesma, através de sua consciência recém-adquirida, com a forma ou meio finito e grosseiro, a consciência da alma faz realmente a Alma infinita, eterna, indivisível e sem forma ter a experiência que ela é aquela forma finita e grosseira.
 
Assim, a consciência adquirida pela alma inconsciente, ao invés de experimentar a realidade através da unidade e identidade com a Sobre-Alma, experimenta a ilusão através da dualidade e identidade com a forma grosseira, multiplicando diversificadas e inumeráveis impressões em uma série de experiências enquanto vai se associando com a forma grosseira e gradualmente ganhando ou evoluindo mais e mais a consciência.
 
Seguidamente, eras após eras e ciclos após ciclos, essa cadeia de sucessivas associações e dissociações com variadas espécies de uma forma em particular segue adiante constante e progressivamente e produz inúmeras impressões diferentes a serem experimentadas pela alma consciente. Direta e indiretamente, estas associações e dissociações da consciência da alma são absolutamente essenciais para manter girando a roda da evolução da consciência. A evolução das formas grosseiras é apenas um subproduto da fábrica universal de evolução da consciência.
 
Para atingir o desenvolvimento completo da consciência na forma humana, o processo evolutivo teve de dar sete grandes saltos, são eles: de pedra para metal, de metal para vegetal, de vegetal para verme, de verme para peixe, de peixe para pássaro, de pássaro para animal e, finalmente, de animal para o ser humano, cada transição com características diferentes.
 
Por a Consciência da alma estar totalmente desenvolvida na forma humana, a evolução da forma também está completa, e agora, quando a alma consciente identifica a si mesma com a primeira forma humana de todas, nenhuma nova forma superior é desenvolvida. Em resumo, na forma humana a consciência da alma é plena e completa. O processo de evolução da consciência é levado a uma paralisação. A forma humana é a mais elevada e mais sublime forma desenvolvida durante a evolução da consciência. Assim, no ser humano a consciência está totalmente desenvolvida e a forma moldada e projetada após eras e ciclos é a mais perfeita forma ou meio. A consciência da alma, portanto, utiliza esse meio perfeito para experimentar e esgotar completamente todas as impressões para que a alma plenamente consciente torne-se desprovida de qualquer impressão que seja, sendo assim capaz de perceber seu próprio estado real, eterno e infinito na Sobre-Alma.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Devido aos spams que chegam constantemente, os comentários estão sujeitos à moderação.
Grato pela compreensão!