Advaita: Não-Dualidade
Neste instante não há busca e nem o que ser encontrado.
Tudo que aqui se apresenta neste instante é abraçado, desde o palpável e o impalpável, o tangível e o intangível, o tempo e o atemporal.
E nada se contradiz porque tudo é uma só unidade indivisível.
Eu rio como ri uma criança diante de tudo isto.
Este instante é satsang, é "encontro consigo mesmo".
Não há nada além para ser encontrado, nada além a ser visto, nada a ser descoberto.
Neste encontro daquilo que não pode ser encontrado, nesta visão direta daquilo que não se pode ver, nesta descoberta daquilo que nunca esteve oculto está o Ser.
Não preciso saber coisa alguma, não preciso chegar a lugar algum ou alcançar qualquer coisa, porque eu já sou, eu sempre fui e sempre serei, eternamente aqui e agora presente, revelado, descoberto, vivenciado continuamente, constantemente, nessa bem-aventurança que é Ser.
Esta paz basta por si mesma. Este amor basta por si mesmo. Este silêncio não é tocado por palavras, mas as palavras surgem inspiradas por este silêncio.
Onde está este silêncio, está esta paz e está este amor.
Descanso nesta alegria, nesta paz, para além de todas as discussões, de todas as especulações, de todos os pensamentos.
Que alegria é ver que tudo esta presente aqui e agora neste instante, não há mais para onde ir e não há onde chegar, só há o celebrar deste eterno presente.
Gratidão Satguru por revelar isto a partir do meu coração. Porque o meu coração e o Seu são um só.
Jay Guru Deva!
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