segunda-feira, setembro 12, 2011

A mente do "eu quero"


Dárcio Dezolt


A resposta abaixo, dada por Masaharu Taniguchi a uma suposta adepta da Seicho-no-ie, se aplica sempre que uma mentalidade “Eu quero” for erroneamente confundida com a Mente real de todo Filho de Deus, que é a própria expressão de Deus.

Há muitos anos, quando eu a li, mandei fazer dezenas de cópias e as distribuí a todos com quem tive contato. E hoje, volto a postar aqui com o mesmo objetivo: o objetivo de fazer com que cada leitor se identifique única e exclusivamente com Deus, o Ser real de todos, sem jamais se desgastar ilusoriamente com qualquer “querer” da suposta mente humana. Todo “querer” traz embutido em si mesmo a ideia de “eu não tenho”. E, pela Lei Mental, aquilo que você negar possuir - e consequentemente ficar “querendo” obstinadamente -, acabará deixando de surgir visivelmente neste mundo.

Leiam com cuidado e absorvam todos os pormenores contidos nesta resposta iluminada do Dr. Taniguchi:

"Eu li A Verdade da Vida, mas meu marido não se curou da doença. Tornei-me adepta, mas ele não se curou... Diversos tipos de infelicidade estão surgindo um após outro. Até agora eu não vi realizar-se nada do que desejo, mas pelo menos este desejo eu gostaria que fosse atendido: eu quero que transfiram meu marido do cargo que está ocupando agora...”

Esta é a carta que recebi hoje de uma senhora.

Que parte de A Verdade da Vida ela terá lido? A Imagem Verdadeira da Vida já tem todos os desejos realizados – este é o nosso ensinamento. Ainda que na face da Terra o tempo esteja nublado ou chuvoso, o Sol não está coberto de nuvens. Este é o Aspecto Verdadeiro. Da mesma maneira, ainda que este mundo se mostre adverso para nós, no Aspecto Verdadeiro temos todos os desejos já realizados. Se contemplarmos este Aspecto Verdadeiro, brotará a alegria em nossa alma. Brotando a alegria na alma, essa alegria manifestar-se-á no mundo das formas e nosso destino tornar-se-á feliz. Como essa senhora tem apenas queixas na “mente”, surgem-lhe somente motivos para queixas, de acordo com a lei “Os três mundos são a manifestação da mente”.

Justamente porque a pessoa se queixa é que sucedem “coisas que lhe causam queixa”. A felicidade não virá se a pessoa ficar descontente com Deus, quando é ela própria quem está criando motivos de queixa para si. Realmente, tudo é feito conforme se crê.

Quando eu digo "Se você não tiver queixas na sua mente, não surgirão coisas que lhe causam queixa", os queixosos me respondem: "Se desaparecerem as coisas que me causam queixa, poderei deixar de me queixar; mas, aparecendo tantas coisas desagradáveis, não é possível deixar de me queixar". E assim, queixam-se todos os dias, e esse "pensamento de queixa" é concretizado no dia seguinte em forma de "incidentes desagradáveis"; em consequência, queixam-se mais ainda. Assim, para tais pessoas, a queixa e a infelicidade giram num círculo vicioso interminável.

Isso acontece porque não conhecem a lei da mente. Como pensam ser real a infelicidade que está acontecendo agora diante de seus olhos, não conseguem alegrar-se por mais que o tentem, e suas queixas continuam interminavelmente. As queixas são como o carvão que move a locomotiva da infelicidade. Não adianta dizerem "Ó locomotiva da infelicidade, não se mova", se essas pessoas continuam atirando o fogo na fornalha da locomotiva. “Então, como poderemos deixar de nos queixar?” – perguntarão. Basta pensar: "O que está acontecendo agora diante de meus olhos é a materialização dos meus pensamentos do passado, os quais estão se apagando desta forma. Graças a Deus!" Em seguida, agradecendo, mentalizar: "Seja o que for que esteja acontecendo diante de mim, isso é apenas a projeção dos pensamentos e não existe de verdade. Na verdade, agora, eu, meu marido e meus filhos somos todos saudáveis e felizes... Graças a Deus!"


A mente é a origem de todas as coisas.


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