quarta-feira, julho 27, 2011

"E vós, quem dizeis que eu sou?"

Eric Butterworth

Jesus uma vez perguntou a seus discípulos (Mt. 16:13-17): “Quem dizem os homens que é o Filho do homem?” Eles responderam: “Uns dizem que é João Batista, outros que é Elias, outros que é Jeremias ou algum dos profetas”. Jesus disse-lhes: "E vós, quem dizeis que eu sou?”. Pode-se imaginar o silêncio constrangido dos discípulos confusos quanto ao seu significado e buscando dentro de si uma resposta. E foi Pedro quem corajosamente respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo.” E Jesus disse-lhe: “Bem-aventurado és, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne e o sangue que to revelaram, mas meu Pai que está nos céus.”

O ponto a ser destacado aqui é que não importa quem estamos avaliando, realmente não podemos saber sobre o homem por meio do nosso conhecimento da sua origem ou pela análise intelectual do seu caráter. A única avaliação correta de qualquer homem é em termos daquilo que ele pode ser, do seu potencial. Jesus está dizendo a Pedro: “Você não chegou a essa resposta através da racionalização da minha personalidade, da minha aparência física, ou por qualquer coisa através do sentido da observação. Teve uma revelação interior da divindade dentro de mim. Você viu o Cristo não pela visão, mas pelo esclarecimento.”

Vamos ser cuidadosos neste ponto, pois podemos perder o sentido do princípio da Divindade do Homem. Isto tem sido usado com frequência para provar que Jesus era o Cristo de Deus, que Ele era Deus que veio de “lá” para viver um tempo como homem. Observando novamente esta passagem, notaremos que é Pedro e não Jesus que está sendo louvado. Jesus comprovou as Suas capacidades divinas muitas vezes vendo o coração das pessoas e revelando as suas grandezas inatas. Porém, agora é Pedro quem tem um clarão de percepção espiritual e que vê além da pessoa para o verdadeiro - para o divino em Jesus. Pedro revela a sua própria divindade somente pelo fato de ver a divindade em Jesus.

Jesus fica feliz com a evidência de esclarecimento espiritual. E diz: “Eu digo-te que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minhaIgreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu tedarei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares sobra a terraserá ligado também nos céus; e tudo o que desatares sobre a terra será desatado também nos céus” (
Mt. 16:18,19).

A confusão estabelecida quanto a esta passagem foi a responsável pelo desenvolvimento da Igreja cristã. Inequivocamente, aceitamos que Jesus está dizendo: “Pedro, estou orgulhoso de ti e por isso erguerei a minha organização eclesiástica sobre ti, tu serás o líder.” Literalmente tem sido aceito que a Igreja de São Pedro, em Roma, foi construída sobre os ossos sepultados de Pedro.

O que Jesus realmente pensava? Primeiro, devemos lembrar que o nome do homem a quem chamamos Pedro era na verdade Simão. “Pedro” foi um apelido utilizado somente após este incidente. A primeira vez em que foi usado foi quando Jesus disse: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja.” Ele não estava dando um nome ao homem, mas louvando a qualidade apresentada pelo homem. A qualidade era petros, termo semelhante a “fé”, significando a firmeza semelhante à da rocha.

Jesus está elogiando Simão (Pedro) por ser firme e perceptivo. E diz que sobre essa percepção é que a Igreja será construída. Lemos na palavra “Igreja” tudo o que isto tem significado através dos séculos desde então. Porém naquela época não havia precedente. A palavra“Igreja” significava “escolhidos”. Sabendo que Jesus sempre falava dos pensamentos mais do que dos fatos, podemos ver que Ele estava se referindo a um aglomerado de idéias nas consciência espiritual. Paulo deve ter sentido este significado, pois disse: “Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” (I Cor.3:16).

A “Igreja” que Jesus fala em construir é a vida interior do homem. Ele diz que para construir esta vida interior devemos desenvolver a percepção para nos vermos e aos outros sob o contexto da Divindade do Homem. Na verdade, parece evidente que Jesus estava dando a Simão (Pedro) algo para o qual viver. Ele tinha o caráter semelhante a uma rocha. Era o mais impetuoso e instável de todos os discípulos. Provavelmente Jesus teve problemas com ele. Porém, com este clarão de insight, “Pedro” deu evidências de seu potencial interior. Jesus ficou feliz e orou para que ele construísse a sua consciência de fé e estabilidade. Passagens posteriores mostram que esta confiança surtiu algum efeito em Pedro, mas finalmente ele demonstrou tudo o que Jesus esperara dele e mais. Visto desta forma, isso traz esperanças paravocê e para mim.


Do livro “Descobrindo seu poder interior.”

Comentário:

Esse texto lembra estas passagens bíblicas, que dizem mais ou menos assim (transcrevo apenas o sentido das passagens):

1) "Os olhos não viram, os ouvidos não ouviram, e o coração do homem jamais sentiu o que Deus tem preparado para nós, desde a fundação dos tempos".

2) "O que é espiritual só pode ser discernido espiritualmente, de Espírito para Espírito."

3) "A mente humana é a inimizade contra Deus".

4) "Temos a Mente de Cristo".


Agora, analisando o texto postado,

Quando Jesus perguntou aos discípulos quem pensavam eles que ele (Jesus) era, quase todos estavam vendo-o segundo a mente humana ou carnal, que é a "inimizade contra Deus". Exceto Pedro, que disse: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Pedro enxergou Jesus com outros olhos - olhos espirituais que revelam a visão espiritual. Jesus não foi discernido por Pedro de "mente para Espírito", mas de "Espírito para Espírito". Assim, o que permitiu a Pedro ver quem era Jesus? Foi a Mente de Cristo, que já estava nele presente "desde antes da fundação dos tempos". E a condição básica - o detalhe mais importante desta passagem que deve ser compreendido, e para o qual devemos atentar - é que Pedro teve de revelar sua própria divindade a fim de reconhecer a divindade em Jesus. Somente Deus em nós reconhece Deus no outro - o mesmo Deus em nós reconhece a Si mesmo no outro. Isso é apenas mais uma evidência que aponta para o fato de que "somos todos um só".

A Bíblia revela que "nós não recebemos o espírito do mundo que só vê as coisas do mundo, mas que foi-nos dada a Mente de Cristo para que pudéssemos dircernir tudo o que nos foi dado gratuitamente por Deus." E essa sagrada Escritura completa: "não recebemos a mente do mundo que só vê as coisas do mundo, mas temos a mente de Cristo." Nós já a temos agora mesmo, neste instante. De modo que não precisamos "desenvolvê-la" ou "despertá-la".

Enquanto os discípulos olhavam para Jesus com a "mente carnal", Jesus era o João Batista, o Jeremias, o Elias, ou algum dos profetas. Porque é assim que a mente humana vê, limitadamente, sempre com base "na carne e no sangue", ou seja, com base no mundo. Por isso é dito que a "mente carnal é a inimizade contra Deus". Por outro lado, a Mente de Cristo nos permite ver aquilo que foi "preparado para nós desde a fundação dos tempos", cujos "olhos não viram, os ouvidos não ouviram, e o coração do homem jamais sentiu". Ao perceber que Pedro teve visão, devido a sua resposta diferenciada, Jesus disse-lhe: "Bem aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não lhe revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está no céus.".

Jesus disse: "Tende olhos, mas não vedes?"... "Quem me vê a mim, vê o Pai que me enviou". Mas a visão a que Jesus se refere exige a atuação da Mente de Cristo (que já é a nossa!), e não da mente humana do personagem (esta não é a nossa, mas a do personagem, apenas). A percepção que advém da Mente de Cristo é a pedra angular a que Jesus fez menção, quando disse a Simão Barjonas: "Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre essa pedra edificarei a minha igreja". Está claro, então, que a percepção iluminada a partir da qual Pedro respondeu a pergunta feita por Jesus é a própria base, o fundamento da mensagem de Cristo. Aos olhos da Mente de Cristo, a mente carnal (que é a inimizade contra Deus) não existe. Mas prefiro deixar o aprofundamento dessa questão para uma outra oportunidade.

O personagem, de si mesmo, nada pode fazer. Não pode perceber espiritualmente/consciencialmente por si mesmo. Quem percebe é o Pai, a Consciência do Ser nele. Por isso, a Bíblia ilustrativamente diz: "Ficai na cidade, até que do Alto sejais revestidos de poder". O homem precisa ser paciente e humilde; deve buscar, cumprir com a sua parte, e esperar (esse é o "ficai na cidade"). O homem não pode, por si mesmo, adquirir tal poder, assim ele o atinge/recebe não por esforços próprios, mas pela Graça (e isso é o "até que do Alto sejai revestidos de poder"). Esse "poder" é a percepção que advém da Consciência do Ser (que habita o Alto), e que a mente humana do personagem é impotente e incapaz de perceber. A revelação vem do Alto. Quem percebe é a Consciência do Ser em nós, o Ser que realmente somos. A percepção é de Ser para Ser. Jamais se comunica com a mente dos personagens, Porque o Ser é tudo o que há.


3 comentários:

  1. Acerca dessa passagem, permita-me tecer algumas considerações:
    É certo que o principal enfoque dessa passagem bíblica refere-se às duas formas que o ser humano (personagem) dispõe para perceber o mundo que o cerca: a visão mental, que abarca apenas o que é possível captar com os cinco sentidos, e a visão conscencial, que apesar de estar diretamente ligada ao SER, também pode ser acessada por nós, já que fazemos parte do SER.
    Entretanto, as manifestações do SER possuem infinitas possibilidades e assim, infinitas mensagens dentro de uma mesma experiência. Assim, gostaria de chamar a atenção para um outro aspecto dessa passagem que, ainda que menos evidente, é de suma importância para as pessoas que buscam o despertar consciencial; esse aspecto diz respeito à atenção que se deve ter com as palavras.
    A palavra é uma das comunicações digamos assim, menos eficientes entre o SER e o personagem, e não é à toa que sempre insistimos em qu se busque a PERCEPÇÃO e não a melhor interpretação para uma determinada definição. Interpretações não são precisas, porque não podem ser separadas de nossas crenças e e de nossa forma de ver o mundo e portanto, só satisfazem a nosso ego e talvez a outras pessoas que prefiram não tomar posição sobre o assunto e nos dar razão.
    Um exemplo desse uso indiscriminado das palavras, pode ser visto no trecho em que Cristo diz a Simão que "sobre essa pedra, edificarei minha IGREJA". Note que o termo igreja foi distorcido através da história, como sendo uma construção, ou ainda, uma organização religiosa, e dai para se criar toda uma hierarquia e se reivindicar o posto de "sucessor de Pedro", foi um passo; tal interpretação criou todo o tipo de problema através da história, como
    guerras santas e outras não tão santas, onde os reis mais poderosos simplesmente dizimavam outros, apenas pelo "direito" de ser proclamado papa, o "legitimo sucessor de Pedro", na "igreja" edificada por Jesus.
    Assim, devemos tomar cuidado com os termos que utilizamos para explicar nossos pontos de vista, principalmente quando se trata de compartilhar experiências conscienciais, pois, um termo mal utilizado, leva o ouvinte a confundir caminho espiritual, com o que chamamos pejorativamente de "ascensão político-espiritual", que em última análise, não passa de jogo de palavras para subjugar as pessoas para se tirar proveito próprio: a meu ver, essa subsunção é exatamente o que distingue a religião da senda espiritual, porquanto a primeira só pretende satisfazer suas próprias necessidades materiais, enquanto a segunda pretende uma comunicação direta com a divindade que jaz dentro de nós.
    Nestes termos, não concordo com a afirmação de que "A mente humana é a inimizade contra Deus".
    Muitas doutrinas orientais também incorrem nesse equívoco, pois incitam os buscadores a meditarem a fim de "eliminar a mente" para atingirem a iluminação.
    A mente humana é um instrumento que DEUS elaborou de forma absolutamente perfeita, justamente para que possamos experienciar o mundo e escolhermos entre as duas visões; na bíblia, isso é chamado de "livre-arbítrio".
    Se analisarmos a natureza de DEUS, ou pelo menos, se partirmos da premissa de que DEUS é TUDO, não existe algi como inimizade contra DEUS. O que chamamos de ilusão, não é o mundo, mas a nossa concepção limitade de que só existe uma possibilidade, só um caminho, só uma religião certa: a ilusão se baseia em acreditar que nossa teoria sobre a espiritualidade é perfeita, acabada, e não existe outra opção no universo.
    Como se pode ler em UMA AMIZADE COM DEUS, de Neale Donald Walsh, "a ilusão é apenas nosso relógio adiantado quinze minutos".

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  2. Olá, Paulo

    No sentido que você colocou, eu também não concordo que "a mente humana é a inimizade contra Deus". Entretanto, num sentido absoluto, entendo que ela seja. Isso começa a ficar mais evidente quando nos aprofundamos na questão de que "aos olhos da mente divina, não existe mente carnal ou humana".

    Entendo que Deus seja perfeição absoluta e, como Deus é tudo, tudo tem de ser obrigatoriamente perfeito. Não temos escolha senão sermos e vivermos segundo a vontade de Deus. Nesse âmbito, não existiria o livre-arbítrio, nem desejaríamos (caso pudéssemos) que existisse, de tanta plenitude e realização que há. Livre-arbítrio e Deus não combinam, por mais chocante que isso possa parecer.

    Há no mundo inúmeras pessoas de grande compreensão espiritual, mas que humanamente sofrem em vários aspectos de sua vida. Não consigo ver perfeição nisso, não consigo ver Deus nisso. A realização da presença de Deus deve extipar obrigatoriamente (no mundo humano, do personagem) todas as desarmonias existentes. Do ponto de vista humano, isso é o que dá testemunho/prova de que há uma Força e Inteligência superior/absoluta, porquanto humanamente um personagem não pode vê-la, ouví-la, tocá-la, encontrá-la. Mas se formos fiéis a isso que chamamos de Deus, Ele não se manifestará diretamente ao personagem, mas dará prova de Sua presença mediante os efeitos visíveis que se sucederem. Isso tudo só pra dizer que o Espírito não é matéria/fenômeno, nem mesmo adentra o âmbito da matéria. As pessoas costumam pensar que a Alma se instaura num corpo a fim de obter as mais diversas experiências no plano dual, mas o Espírito não adentra a matéria nunca, Ele está sempre fora. Nesse âmbito é que são válidas as considerações de que "a mente carnal é a inimizade contra Deus".

    Há um nível de percepção no qual você se perceberá como sendo Deus, e não haverá personagem algum para coexisir ao lado desse Deus, que é você. Nesse âmbito, o personagem jamais nasceu, e jamais nascerá. Mesmo assim você existe como sendo você (da mesma forma como vc se percebe existindo como sendo o personagem Paulo). O contraditório, o paradoxo disso, é que quando você dessa forma abre mão da vida do seu personagem, a vida do seu personagem melhora em todos os sentidos, porque passa a ser governada por essa Inteligência absoluta que você reconheceu como sendo o seu "eu" (que jamais pode ser um personagem). Tal percepção põe fim às imperfeições a que o personagem está sujeito, devido às crenças coletivas que atuam no mundo. E muitas pessoas confundem "crença coletiva" com a vontade do Ser, e se conformam com os acontecimentos pelos quais estão passando.

    (continua...)

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  3. A mente humana não é instrumento que Deus elaborou, porque só existe a Mente d'Ele, que é a nossa. Isso é o "Temos a Mente de Cristo" que o Paulo diz na Bíblia. Isso é o que ele diz com "mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus para que pudéssemos discernir o que nos é dado gratuitamente por Deus". Não diz que temos as duas mentes ao mesmo tempo, a fim de que possamos experienciar o mundo e escolhermos entre duas visões. "O Caminho é estreito e poucos são os que entram por ele". Nesse "caminho estreito", nós temos escolha senão sermos o que Deus é. Mas isso é falando de um ponto de vista absolutamente profundo. Isso já está acontecendo, quer queiramos isso ou não. A diferença é que a pessoa poderá não estar percebendo isso, e continuar a pensar que ela possui o livre-arbítrio. A percepção de que DEUS É TUDO exclui por completo mente humana e tudo o que dela decorre. Não há nascimentos. E como foi dito (apesar de não ter sido o sentido de sua colocação) não existe outra opção no Universo. Não se trata de uma "teoria perfeita ou acabada", porque essa percepção não decorre de um pensamento, mas de mas de algo que, através do nosso aquietar, por Inteligência própria existe sozinho, age sozinho, atua sozinho, de modo que tudo está pronto/acabado. A nós, supostos personagens, nada cabe fazer. E paradoxalmente, o reconhecimento disto ascenciona o nível humano ilusório.

    É somente partindo da premissa de que Deus é tudo que poderemos dizer exatamente/literalmente que o mundo humano é ilusório. Em qualquer outro sentido, o mundo humano será real, e seria até insensato chamá-lo de "ilusório, apesar de parecer real para o personagem". Isso não nos levará a lugar algum. Pois p/ o personagem será sempre real, e não haverá sentido real algum em classificá-lo como ilusório.

    Esse lado da espiritualidade que estou expondo é uma das belezas do Universo, assim como o outro lado que você bucou nos apresentar em seu comentário. Pessoalmente, sou curioso a respeito dos dois, busco aprofundar a percepção dos dois lados. Pois gosto de ser peronagem, estar inserido num imenso contexto cheio de diversidades de vida das mais variadas espécies. Mas, como personagem, gosto de viver bem, que é o que todos gostam. Talvez o fato de gostarmos somente de coisas boas seja porque no fundo de nós sabemos que somos aquilo, e que aquilo é o certo a se viver. Personagem algum deseja o mal para si ou para o outro. E nesse sentido, eu abomino completamente a parte de ensinamentos que dizem que "a doença/sofrimento daquela pessoa deve ser da vontade do Ser, a fim de blá, blá, blá" (e aí vem uma série de justificativas a dizerem o porque aquele sofrimento é da vontade do Ser. Não são. Se o personagem pensar que são, isso será problema dele, ele estará dentro de seu livre-arbítrio e, portanto, fora de Deus.

    A minha intenção, portanto, é fazer uma integração do melhor de todos os ensinamentos, a fim de um dia poder propiciar ao mundo algo que realmente possa dar liberdade a todos e fazer a todos felizes, independentes do que possam estarem despertos ou não, vendo-se como Deus ou não. E essa é a razão de eu insistir tanto na naturezas desses ensinamentos, apesar de saber que existem grandes outros como os védicos, o Advaita, e também como o Núcleo.

    Obrigado pelo seu comentário!

    Grande Abraço!

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